segunda-feira, 12 de setembro de 2016

Sete estados mineradores concentram 31,2% dos casos de violência contra a mulher

Sete estados mineradores concentram 31,2% dos casos de violência contra a mulher

Salários menores, violência doméstica e exploração sexual fazem com que as mulheres sejam mais vulneráveis

Arquivo / Amaralina Fernandes/Fórum Mulheres Vale Jequitinhonha
A cidade de Divinópolis, em Minas Gerais, vive uma situação inusitada. Trata-se do município mineiro em que muitas mulheres na faixa etária de 40 anos passaram a usar fralda geriátrica.
A problemática começou quando parte das mulheres da cidade foram empregadas nas minas com o cargo de motoristas dos caminhões fora de estrada – veículo que pesa cerca de 300 toneladas, incumbido de carregar dejetos e minério. 
Com turnos de oito a dez horas, as trabalhadoras não tinham um local apropriado para urinar, resultando em casos de incontinência urinária. 
“Se não faço minhas necessidades com certa regularidade, vou ter mais probabilidade de ter infecção urinária, problemas nos rins. Se ficar muito tempo sentada com a bexiga cheia, você vai começar a não conter mais a urina”, diz Marta Freitas, diretora da Secretaria de Saúde de Minas Gerais, que acompanhou o problema de perto. 
Carla* passou pela condição constrangedora. “É difícil falar sobre isso, mas quase sempre, quando terminávamos o turno, tinham mulheres que estavam molhadas e fedidas, ou seja, tinham mijado mesmo na calça enquanto trabalhavam”, relembra.   
Condição desigual
Com salários mais baixos que o dos homens, a atuação feminina nas minas cresceu 28% em 2013. Os cargos preenchidos pelas mulheres vão de funções operacionais a ocupações gerenciais.
Uma pesquisa do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) revela que 18% das mulheres que trabalham na mineração não tem remuneração. Conforme o estudo, essas mulheres vão para minas, principalmente de garimpo, para ajudar os maridos.
A esse trabalho, muitas vezes considerado análogo à escravidão, soma-se a presença dos filhos, geralmente crianças, que compõe a ajuda da mão de obra familiar na mineração. 
“Muitos desses casos são recorrentes em garimpos de pedra preciosas e pedreiras sem contar com nenhuma fiscalização dos órgãos responsáveis”, observa Lourival Araújo Andrade, do Instituto Brasileiro de Educação, Integração e Desenvolvimento Social (Ibeids). 

    

Mais violência 
Se as mulheres assumem o trabalho nas minas em condições mais precarizadas, também são elas que, comumente, sofrem violência dos maridos empregados nas minas.
É o que ocorre em Parauapebas, no sudeste paraense, onde está localizado o maior corpo mineral de ferro do mundo.
Pâmela* viu a morte de perto várias vezes, embora nunca tenha registrado um boletim de ocorrência contra o agressor, funcionário da Vale. 
“Era uma violência bruta, coisa de louco mesmo e sem motivo. Você via que era puro estresse de trabalhar na Vale”, desabafa.
Os turnos cansativos, poucas folgas e escasso tempo de lazer levou o ex-marido ao alcoolismo e ao colapso da convivência social. “Nas folgas, ele só bebia e era eu que mais sofria violência dele, de todos os tipos, mas no dia a dia os xingamentos, os tapas eram mais amenos. É complicado porque ele saía de casa às 3h da manhã para pegar  turno na mina e voltava às 16h da tarde, com uma raiva do mundo, que não deu mais para ficar junto”, disse.
Embora muitas mulheres não registrem boletim de ocorrência em Parauapebas contra os maridos violentos, a Delegacia de Polícia Civil da cidade estima que 80% dos casos de violência contra a mulher no município envolvem funcionários da Vale. 
Segundo o último Mapa da Violência Contra as Mulheres (2012), os sete principais estados mineradores (Pará, Minas Gerais, Bahia, Goiás, Maranhão, Piauí e São Paulo) correspondem a 31,2% dos casos de violência do país contra as mulheres.
Mercadoria
O fluxo migratório de homens para projetos de mineração em todo Brasil, seja pela extração, seja no processo de escoamento do minério, leva a uma explosão populacional.
Um dos casos mais emblemáticos no Brasil ocorre na cidade maranhense de Bom Jesus das Selvas – uma das mais miseráveis do país, conforme o último senso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – que recebeu mais de 3 mil homens para trabalhar na duplicação da Estrada de Ferro de Carajás, pertencente ao complexo minerador do Programa Grande Carajás, de responsabilidade da Vale. 
O Conselho Tutelar de Bom Jesus das Selvas constatou um aumento do número de meninas grávidas dos 13 aos 16 anos no município desde o início das obras de duplicação da via férrea no município, em meados de 2011. 
Crianças e adolescentes passaram a frequentar pontos de prostituição da cidade. Silvana* era uma dessas meninas. “Eu saia com os funcionários das empresas [construtoras] por dinheiro e, às vezes, por roupa nova, e muitas amigas minhas mais novas transavam em troca de bonecas e sandálias”, conta a adolescente. 
Para Nonato Masson, advogado que acompanhou alguns desses casos no interior do Maranhão, é uma situação de extremo abuso da vida das adolescentes diante da pobreza que vivem. “Crianças e adolescentes não se prostituem, pois ainda não tem discernimento para assumir isso como profissão, pois estão em formação psicológica e social. Portanto, o que ocorre é que são exploradas sexualmente, mesmo”, define.  
*Nomes fictícios

Análise: Por que não trabalhar com mineração?

Análise: Por que não trabalhar com mineração?

Para quem está em busca de novos ares no âmbito profissional, a área de mineração aparece como uma boa opção. No passado, a imagem que tínhamos desse segmento era a de que existiam diversas pessoas em condições precárias dentro de minas ou em barrancos perigosos e, por muitas vezes, correndo até risco de morte. Hoje, no entanto, os processos já foram modernizados e as tecnologias tornaram os trabalhos mais simples, existindo altos padrões de segurança. Se você quer um exemplo dessa transformação, basta analisar o que foi a mina de Serra Pelada, no Pará, há 20 anos e a sua nova estrutura.

O minério de ferro, especificamente, é um dos produtos que o Brasil mais exporta desde o ano de 2005. Além disso, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o setor será responsável por um aporte de aproximadamente US$ 75 bilhões entre os anos de 2012 e 2016. Outro fator favorável é a alta no preço das commodities, mais especificamente do ouro, ferro e cobre.

A junção de todos esses pontos teve como consequência um aumento importante na procura por profissionais capacitados. Aliás, se engana quem acha que o setor só oferece espaço para engenheiros ou geólogos. Por conta de sua estrutura de negócio também existe uma demanda relevante por médicos, economistas, administradores de empresas, psicólogos e para quem pensa em seguir a carreira na área de compra e venda de minérios. Ou seja, é possível atuar neste mercado mesmo sem possuir conhecimento técnico.
Imagem: Thinkstock


O mercado procura por pessoas que possuam diferentes tipos de conhecimento e estejam interessadas em contribuir com o crescimento da mineração no país. Uma prova disso são os salários oferecidos. Atualmente, pessoas que ocupam cargos técnicos, como os geólogos de exploração mineral, recebem cerca de R$ 5 mil. Os profissionais que estão em postos mais altos, engenheiros de minas especialistas na construção de projetos de extração mineral, por exemplo, chegam a ganhar até R$ 50 mil. Em outros mercados, dificilmente encontramos uma variação salarial como essa e uma oferta tão grande de vagas.

Para entender o porquê dessa escassez de profissionais basta conferir os números do levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A instituição divulgou que no Brasil a engenharia, área com a maior demanda, formou apenas 30 mil profissionais por ano, enquanto Rússia e Índia formam mais de 110 mil pessoas. Já a China, reconhecida por seus números exorbitantes, possui cerca de 300 mil novos engenheiros anualmente, ou seja, 10 vezes mais que o nosso país.

Para quem pensa que os dados são apenas resultados de um aquecimento momentâneo do mercado, vale lembrar que existem relatos de mineradores desde a pré-história. Além disso, a área tem um papel essencial no desenvolvimento da sociedade, já que é responsável pelo fornecimento de matérias-primas para diversos itens que fazem parte de nosso cotidiano como máquinas, ferramentas e veículos. O cenário mostra que as profissões que compõem o cenário da mineração estão cada vez mais fortalecidas e o aprimoramento das tecnologias contribui para uma consolidação constante do setor.

Dominic de Souza - Diretor comercial da Citra do Brasil, empresa nacional que completa 25 anos e atua na comercialização de tecnologias locais e internacionais para otimizar processos em empresas que atuam em segmentos como petróleo, portos, mineração, siderurgia, metalurgia do pó, ferroviário, agricultura e tratamento de superfície.

Fonte: administradores.com.br 

Quem é esse tal de Paládio?

Quem é esse tal de Paládio?

Liga de Paládio. Foto: Reprodução
Que a Nova Mina de Serra Palada tem paládio, todos sabem. Porém, poucos entendem a sua utilidade.

O paládio aplica-se na indústria eléctrica no fabrico de contatos em sistemas electromecânicos, como por exemplo relés.

Na indústria química e farmacêutica usa-se como catalisador (acelerador) de reações de hidrogenização e na indústria petrolífera, o paládio é importante na catálise de fracções de petróleo destilado.

O elemento também se aplica em algumas ligas usadas em medicina dentária. Em joalharia, o paládio é endurecido com uma pequena fracção de ruténio ou ródio, ou pode ser usado como descolorizante do ouro, dando origem ao chamado "ouro branco".

O Paládio tem uma cor branca. A meio caminho entre a platina e a prata. É um pouco mais difícil do que a platina e menos dúctil. Não é oxidada com ar e é o elemento do grupo da platina de menor densidade e ponto de fusão mais baixo. É macio e flexível para temperá-lo, aumentando sua dureza e resistência ao trabalho a frio.

Fontes: Aurumjo

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

Na 'Suíça do Piauí', opala rende até R$ 60 mil no mês a garimpeiros

Mas, para encontrar pedra preciosa, é preciso sorte e dedicação.
Mineral é encontrado apenas em Pedro II e na Austrália.

Anay CuryDo G1, em São Paulo
Na pequena cidade de Pedro II, no norte do Piauí, a opala extra, pedra encontrada apenas nessa região e no interior da Austrália - que faz o mineral ser considerado precioso e chega a custar três vezes mais que o ouro - é o que move a economia local. Por ano, a cidade vende perto de 400 quilos de joias feitas com a pedra para os mercados interno e externo.
Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Divulgação/Sebrae)Processo de mineração da Mina do Boi Morto, em Pedro II, no Piauí. (Foto: Marcelo Morais/Sebrae)
Tamanho é o valor do mineral que um garimpeiro chega a “achar” - com sorte e muita insistência - até R$ 60 mil em pedras em um mês. Normalmente, o ganho não atinge essa cifra com tanta frequência. No entanto, segundo José Cícero da Silva Oliveira, presidente da cooperativa dos garimpeiros de Pedro II, a atividade tem se desenvolvido, e o setor vem mantendo boas expectativas de crescimento - sustentável. Hoje, são explorados, legalmente, cerca de 700 hectares, o equivalente a 7 milhões de metros quadrados.
Na chamada Suíça piauiense, devido às temperaturas mais amenas, que não castigam a cidade, diferente de muitos municípios do Nordeste, Pedro II tem cerca de 500 famílias, entre garimpeiros, lapidários, joalheiros e lojistas que vivem da opala, de acordo com dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do Piauí. A população de Pedro II, segundo o Censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 37.500 pessoas.“A exploração não é mais desordenada. Todos os trabalhadores da cooperativa trabalham em áreas regulares, com licenciamento, com equipamento de segurança. Sempre recebemos a visita de fiscais de vários ministérios”, afirmou. No regime de cooperativa, 10% de tudo o que se ganha em vendas é dividido entre os 150 associados. “Mas se um encontra uma pedra maior, por exemplo, fica para ele. Se não fosse assim, não daria certo, né?”, ponderou.
Opala bruta (E) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)Opala bruta (esq.) e anéis feitos com a pedra, em Pedro II. (Foto: Carlos Augusto Ferreira Lima/Sebrae)

Pedro II tem se consolidado, nos últimos anos, como um polo de lapidação de joias. “Além da opala, também usamos pedras de outros estados do Sudeste, do Sul. Compramos essas pedras, lapidamos e fazemos as joias”, contou a presidente da Associação dos Joalheiros e Lapidários de Pedro II, Surlene Almeida. Esse tipo de atividade é desenvolvida há cerca de oito anos.

Em relação ao tempo em que as minas de opala são exploradas, a transformação das pedras em joias é recente, mas está evoluindo. Na cidade, já foi instalado um centro técnico de ensino de lapidação, design e joalheria, segundo Surlene. “É como se fosse um curso técnico mesmo, onde as pessoas se especializam nessa atividade.”

Apesar de o forte da economia de Pedro II ser a mineração, a cidade também vive da agricultura familiar. Durante o inverno, que tem períodos mais chuvosos, muitos garimpeiros migram para esse outro tipo de sustento.

OPALA Aprenda Sobre Este Mineral Organico Fossilizado

OPALA Aprenda Sobre Este Mineral Organico Fossilizado


Opala

mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável.
A opala varia do branco direto incolor, azul leitoso, cinza, vermelho, amarelo, verde, marrom e preto. Freqüentemente muitas destas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa com o minuto, aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, conhecido como difração de Bragg (Retículo de Bragg).
Estas aberturas são preenchidas com silicone secundário e dão forma a "lamellae" finos dentro da opala durante a solidificação. O termo opalescente é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é denominado corretamente de jogo da cor. Contrário a isto, opalescente é aplicado à leitosa aparência turva de terra comum ou opala do potchPotch não mostra um jogo da cor.
As veias da opala que indicam o jogo da cor são freqüentemente muito finas, e esta causou métodos incomuns de preparar a pedra como uma gema. Uma opala doublet é uma camada fina de material colorido, suportada por um mineral preto, como basalto ou obsidiana. O revestimento protetor mais escuro enfatiza o jogo da cor, e resultados em uma exposição mais atrativa do que um potch mais claro. Dado a textura das opalas, podem ser completamente difíceis de polir a um lustre razoável. As partes traseiras cortadas triplet, o material colorido com um revestimento protetor escuro, e têm então um tampão do espaço livre com quartzo (cristal de rocha) no alto, que faz exame de um lustrador elevado, e agem como uma camada protetora para a opala comparativamente delicada.
Além das variedades de gema que mostram um jogo da cor, há outros tipos da opala comum, tais como: opala leite (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (mel-amarelo com um lustre resinoso); opala madeira (causado pela recolocação do material orgânico na madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma opala vidro-desobstruído incolor chamado às vezes Vidro de Müller.
A opala é um mineralóide gel que é depositado em temperatura relativamente baixa para escorrer nas fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferrífero-manganesíferas, arenito, e basalto. A palavra opala vem do sânscrito upala, do Grego opallios e do latim opalus, significando "pedra preciosa."
A opala é um dos minerais que podem formar fósseis; os fósseis resultantes, embora não tenham algum interesse científico extra, atraem colecionadores.
Uma fração grande da opala do mundo vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica.
Assim como ocorrem naturalmente, as opalas de todas as variedades sintéticas estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distingüível da opala natural por sua regularidade; sob a ampliação, os remendos da cor são vistos para serem arranjados em forma de "pele de lagarto" ou "chicken wire" padrão. Os sintéticos são distinguidos mais dos naturais pela falta de reflexo fosforecente sob luz UV. As sintéticas são, também, geralmente de densidade mais baixa e freqüentemente mais porosas; algumas podem até mesmo furar à lingüeta.
Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm as substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas de Gilson vistas freqüentemente na jóia do vintage são, na realidade, um vidro laminado consistindo imitação com os bocados da folha interspersed.

 
  • 1 Reserva no Brasil
    • 1.1 Pedro II - Piauí
  • 2 Referências
  • 3 Ver também

 Reserva no Brasil

 Pedro II - Piauí

A Opala também é encontrada no Brasil, municipío de Pedro II (Piauí), localizado ao Norte do Estado.
A reserva de opala da cidade de Pedro II (Piauí), é a única de qualidade nobre no Brasil que, juntamente com as reservas australianas formam as únicas reservas de opala com importância no planeta. As reservas de opala de Pedro II estão estimadas em: 12 milhões, 469 mil, 354 gramas de reserva medida; 50 milhões, 269 mil, 416 gramas de reserva indicada e 38 milhões, 529 mil. 230 gramas de reserva inferida. 
A opala, pedra preciosa conhecida por produzir lampejos das sete cores do arco-íris, tem sua maior jazida brasileira na cidade piauiense de Pedro II
Grupo: Quartzo. 
Cor: Branco, cinzento, azul, verde, alaranjado, negro em parte opalascente. 
Sistema: Amorfo, sem forma determinada. 
Composição química: Dióxido de silício hidratado.
São extremamente sensíveis e devem ser tratadas com muito cuidado. Intensificação consciente das emoções. Aumenta a criatividade, o amor e a sabedoria. Combate o desequilíbrio emocional. Associada à paz e a conscientização. Não deve ser usada por adolescentes ou em conjunto com outras pedras. Em nível físico, aumenta a assimilação de proteínas e ajuda o combate aos problemas pulmonares. Ajuda o tratamento do autismo, da dislexia, da epilepsia e dos problemas visuais. 
Signos: Câncer (21/6 a 21/7), Libra (23/9 a 22/10), Peixes (20/2 a 20/3). 
Mês: Outubro 
 Profissões: Músico.
A Opala é uma gema com grande concentração de água (pode chegar até 20%). Por ter uma estrutura amorfa (não têm ordenação específica a nível microscópico), é uma pedra preciosa diferente das demais. Sua estrutura peculiar combinada a sua composição de esferas de sílica hidratada concede a opala uma característica única; suas cores mudam de acordo com a posição do observador em relação à pedra.
O maior produtor mundial de opalas é a Austrália. Outras fontes são Etiópia, oeste dos Estados Unidos, Honduras e no Brasil ? na cidade de Pedro II, no estado do Piauí. O fato de a opala ser tão rara se explica devido às condições muito específicas que a opala precisa para se formar e o tempo que demora para tal. Cientistas estimam que demora cerca de 5 milhões de anos para se formar 1 centímetro de opala
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A opala é um dos minerais que podem ocorrer em forma fóssil; os fósseis resultantes, embora não tenham algum interesse científico extra, é um prato cheio para colecionadores devido à beleza e raridade.
 
Topo esquerda - Vértebra de tartaruga _____________________Madeira Fossil Opalizada
Topo meio - Osso da perna de um dinossauro 
Topo Direita - Casco de um caracol Baixo Esquerda 
Pinhão Baixo Direita - Arcada dentaria de uma moréia

A opala deriva suas cores de uma maneira parecida com a do arco-íris, por difração. Normalmente uma Opala tem várias cores, pois quando a luz passa pelas esferas de sílica, dependendo do seu tamanho, chega a superfície da pedra como uma onda de diferentes cores, fazendo um lindo efeito na pedra chamado jogo-de-cores. A cor da superfície é chamada de cor da base, que pode ser: cristal, semi-cristal, negra, semi-negra e branca.

 

Opala Negra

A mais cobiçada de todas as opalas. Para ser caracterizada como "negra", a cor da base precisa ser entre preto e alguns tons de cinza. Preços podem chegar a atingir 25,000 dólares o quilate !!!

  Opala Cristal

 Possui a cor da base cristalina e sua grama pode custar até 8,250 dólares ! Os cristais são extremamente cobiçados para serem facetadas como os diamantes. Ocorrem com maior freqüência na Etiópia.  Opala Branca

Possui a cor da base Branca, o quilate pode custar até 1,000 dólares ! Muito comum no Brasil. 
Não só a cor da base determina o preço de uma Opala, existem outros fatores como o padrão do jogo de cores, a intensidade do brilho e a quantidade de cores que a pedra possui. Existem outras, mas estas são as principais características para a avaliação de uma opala.