quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Meio ambiente: Google lança o Global Forest Watch.

Meio ambiente: Google lança o Global Forest Watch. Agora, a verdade sobre a verdadeira  devastação ambiental da mineração aparece






Se você acredita que a mineração é a grande vilã, responsável pela devastação ambiental e pelo fim das florestas do planeta é bom rever os seus conceitos. A mineração praticamente não devasta quando comparada com os grandes destruidores das florestas: as fazendas e projetos agropecuários.
Quem diz isso não somos nós: são as excelentes imagens do novo projeto de monitoramento que o  Google e o World Resources Institute lançaram.
É o Global Forest Watch ,  a mais nova ferramenta que permite o monitoramento online, de todas as florestas do mundo. Com essa ferramenta qualquer um poderá ver o que está ocorrendo com as florestas e, também, onde estão sendo feitas os reflorestamentos e os novos plantios.  O Global Forest Watch mostra em vermelho a devastação e em azul as áreas onde as florestas estão sendo recuperadas. A ferramenta permite um GIS com landsat de várias épocas, imagens de satélite e mapas atualizados mostrando onde está a devastação e o novo plantio.
Não dá para mentir ou contar histórias. Agora você pode ver por si mesmo e entender a real situação sobre um determinado lugar.
Só para exemplificar eu peguei a região de Carajás onde estão algumas das maiores minas do Brasil e do mundo.
Talvez você acredite que está havendo uma imensa devastação nessas áreas e que a floresta já deve ter sido toda, irremediavelmente, cortada. O que as imagens do  Global Forest Watch nos mostram, (veja ao lado) é uma situação totalmente diferente do que nós imaginamos. Vemos em verde uma imensa floresta preservada, graças aos esforços e investimentos das mineradoras. Se não fosse pela mineração, que proibiu a entrada dos fazendeiros, essa região teria sido totalmente transformada em pasto. Cercando a zona verde, onde a floresta está mantida, existe um mar vermelho que são as áreas onde os fazendeiros desmataram e plantaram o pasto. Um verdadeiro desastre ecológico que não foi evitado pelas autoridades apesar das leis. Onde estão as áreas de preservação preconizadas pela lei, as reservas legais que deveriam ser de 80% na Amazônia? O que se vê é menos de 5% de área preservada.
No meio da floresta mal conseguimos ver as enormes minas de Carajás (ferro e a Vila com aeroporto), Salobo (cobre e ouro), Sossego (cobre e ouro) Bahia (ouro e cobre) e Azul (manganês).
Mais ao sul é possível ver uma das maiores jazidas de minério de ferro do mundo a Serra Sul, que ainda não está em operação.
Só para efeito de comparação essas jazidas produzem dezenas de bilhões de dólares por ano e produzirão mais de 1 trilhão de dólares em produtos até o final das suas vidas úteis. No final as áreas serão reabilitadas e a floresta voltará a imperar.
Se compararmos a área ocupada pelas imensas e ricas minas com as áreas em vermelho ocupadas pelas fazendas veremos que a mineração produz milhares de vezes mais do que estas por hectare utilizado e, naturalmente, devasta muitíssimo menos.
Graças ao projeto Global Forest Watch fica resgatada a imagem da mineração que, como se vê não é esse bicho papão que muitos andam propagando mundo afora.

Essa rocha é um meteorito?

Essa rocha é um meteorito?

Meteorito palasito
A motivação para escrever esse artigo veio das inúmeras consultas sobre como identificar meteoritos que tenho recebido através do site. Uma resposta para essa pergunta pode ser difícil até mesmo para os especialistas mais experientes. Não há profissão formal qualificada para essa análise. A que mais se aproxima é a de geólogo. Porém esses foram treinados para identificar rochas terrestres e a menos que um geólogo não tenha se especializado e experiência com meteoritos não irá conseguir fazer uma identificação melhor do que uma pessoa que tenha estudado e esteja habituada a fazer isso [1]. A vasta maioria de caçadores e colecionadores de meteoritos não é formada por geólogos e muitos deles adquiriram com o tempo uma grande experiência nessa área.
Recentemente no caso de Varre-Sai tenho também visto muitos astrônomos que se tornaram especialistas em meteoritos de um dia para o outro. Provavelmente sem nunca ter visto um meteorito na vida. A mídia sensacionalista do Brasil na busca de noticias de impacto publica qualquer coisa que algum astrônomo disser sem mesmo saber se o fato é verdadeiro ou não.

Para se ter idéia da raridade de uma descoberta através de material enviado para analise, uma instituição que analisa meteoritos nos EUA afirma que de cerca de mil espécimes enviadas geralmente uma é realmente um meteorito [2]. Ou seja, encontrar um meteorito não é fácil. Muitas pessoas me enviam fotos e já perguntam qual o valor mínimo que podem receber. Antes de tentar vender alguma amostra que eventualmente tenha encontrado ainda há um longo caminho a percorrer de testes e análises.

A ideia desse artigo é apresentar algumas observações e testes simples que podem dar uma primeira indicação da origem extraterrestre de um material. Às vezes é possível ter um veredicto com alguns testes simples em outros casos somente testes mais elaborados de laboratório.

Primeiramente, gostaria de separar a análise da amostra em três fases distintas: análise preliminar, análise da superfície externa e analise da região interna:

Análise Preliminar

O material que constitui o meteorito é em geral três vezes mais denso do que uma rocha terrestre. Um siderito é constituído essencialmente de ferro! Assim o que primeiramente se nota ao segurar um meteorito é seu peso relativamente maior do que uma rocha terrestre. Cerca de 99% dos meteoritos possuem o elemento ferro em sua constituição. Mesmos os condritos ainda possuem ferro, porem em muito menor quantidade que os sideritos. Assim o primeiro teste é verificar se a amostra é atraída por um ímã. Caso a atração seja fraca ou o material seja pequeno, é possível amarrar o imã a uma cordinha e aproximar o material do ímã (não o contrário!). Se houver alguma atração será possível perceber um movimento do ímã em direção ao material. Se o material não atrair o ímã a possibilidade de amostra ser um meteorito cai muito, para quase zero, mas ainda existe. Os tipos mais raros de meteoritos como acondritos tem essa característica. Esses também são os mais valiosos!

Se o material não passar no teste do ímã a chance de ainda ser um meteorito é praticamente zero!

Se o material atrair um ímã ainda não quer dizer que o mesmo já seja um meteorito. Muitos minerais terrestres têm essa propriedade. O tipo de material que é mais confundido com meteorito é a magnetita, um minério de ferro que atraí muito um ímã (daí vem o nome). Outro mineral é a hematita, que também pode ser ou não magnético. Para diferenciar esses dois tipos de materiais de meteoritos verdadeiros são possíveis fazer testes simples como riscar o material contra uma superfície áspera. Você pode utilizar um ladrilho de cerâmica para isso utilizando a superfície não acabada da mesma (a superfície onde é colada ao piso). Risque vigorosamente a amostra contra essa superfície e observe se a mesma deixa algum rastro. Se a amostra deixar um rastro preto/cinza (como um lápis), é provável que você tenha uma magnetita. Se o risco originado tiver uma cor avermelhada ou marrom é provável que a amostra seja uma hematita.
hematita
Risco vermelho - hematita
magnetita
Risco preto-magnetita
Análise da superfície externa

Geralmente a primeira coisa que conseguimos perceber ao tentar identificar um possível meteorito é o seu formato, cor e textura da superfície.

Quando o meteoróide (o material recebe o nome de meteorito somente após ter sobrevivido a reentrada e se encontra na superfície terrestre) faz a sua entrada na atmosfera terrestre a parte externa do mesmo sofre fusão e muito material se perde nesse processo. Em geral o aspecto externo de um meteorito, por ter sofrido essa ação na reentrada, não apresenta pontas agudas ou cavidades, pois essas teriam sido cobertas pelo material fundido. Formatos com ponta, por sua vez, também não iriam sobreviver a reentrada, pois são muito mais frágeis.

O formato externo às vezes pode também assumir aspectos aerodinâmicos logicamente originados no processo de reentrada. Devido a esse processo meteoritos não apresentam aspectos regulares como esferas ou sólidos de revolução.

Em alguns casos também é possível observar pequenas marcas na superfície chamadas de remagliptos. Essas marcas se assemelham a marcas de dedos deixadas em uma massa de vidraceiro. Esses remagliptos são originados porque a superfície do material possui pontos de fusão diferentes. Tanto meteoritos rochosos como ferrosos podem apresentar esses remagliptos, porém essas características são bem mais pronunciadas nos meteoritos ferrosos. Veja essas estruturas em meteoritos ferrosos como o Sikhote-Alin:
sikhote
Remagliptos em meteorito

Quanto à cor da superfície externa, pode haver muita variação. Um meteorito recém-caído, condrito ou siderito, vai apresentar uma crosta de fusão preta que vai se perdendo com o tempo.

A figura abaixo mostra um meteorito recém-coletado após uma queda onde a crosta preta é facilmente observada:
Borda fusão
Borda de fusão
Um condrito em ambiente terrestre perde a sua crosta escura que vai ficando marrom ligeiramente brilhante. Abaixo uma foto de um meteorito que já sofreu a ação do ambiente terrestre e perdeu boa parte da crosta de fusão preta. Nesses meteoritos também são observadas algumas rachaduras provenientes de dilatações e contrações contínuas ao longo do tempo.
sem borda de fusão
Sem borda de fusão

Em relação aos meteoritos ferrosos ou sideritos, a grande maioria não teve a queda presenciada e são encontrados muito tempo depois. Em geral estão enterrados e a sua superfície externa já está totalmente oxidada.


oxidado
Sem borda de fusão bastante oxidado


Com a finalidade de exibir a constituição interna de um siderito, removi toda a camada externa resultando na seguinte peça:


stripped
Meteorito sem camada externa



Análise da região interna

A análise da região interna deve ser feita somente depois que a amostra tenha passado pela análise da superfície externa.

A região interna do meteorito é muito diferente do que se pode ver externamente. Uma análise dessa região é fundamental. Muitas pessoas que tentam analisar uma amostra não percebem essa diferença. Para os dois principais grupos de meteoritos (condritos e sideritos) vou descrever o que se espera e como se faz a análise. Em todos os casos é necessário fazer uma janela polida do material. Isso pode ser feito facilmente com uma lima e algumas lixas. Uma mini-retífica tipo dremel com um disco diamantado é muito prática para fazer essa janela. Meteoritos não possuem buracos ou vesículas em seu interior.

Condrito: Em meteoritos cuja queda foi recente o interior da amostra é claro e vai escurecendo com o tempo. Nesse tipo de meteorito o que se observa em uma janela polida do material são dois tipos de estruturas:

1) Côndrulos: Os condritos são formados por estruturas chamadas côndrulos (o nome condrito vem disso). Dependendo do tipo do meteorito esses côndrulos são mais ou menos visíveis e praticamente invisíveis em alguns casos. Uma nomenclatura de classificação de meteoritos rochosos ou condritos vem justamente dessa diferenciação dos condrulos. O tipo 3 é o que apresenta os condrulos mais definidos e consequentemente mais facilmente visualizados em uma janela polida. Segue abaixo uma foto de uma fatia do meteorito Buzzard Coulee evidenciando as estruturas chamadas côndrulos:


condrito
Condrito


Veja abaixo uma ampliação da fatia com alguns côndrulos assinalados em vermelho:


condrito
Condrulos em detalhe


2) Grãos de metal: Os condritos também contém uma pequena quantidade de ferro em seu interior. É por isso que um ímã também atrai a maioria dos meteoritos rochosos. Isso é facilmente visível através de uma seção polida. Onde é possível verificar a existência de pequenos grãos de ferro. Abaixo uma fatia do meteorito Lamesa (b) da minha coleção. Observe os pontos prateados no interior da seção. Esses pontos são formados de ferro e níquel!


ferro em condrito
Disseminação de liga de ferro em condrito


Se o material em análise aparenta uma janela homogênea (sem côndrulos ou grãos metálicos) que não seja metálica, então não é um meteorito!

Siderito:

Uma janela polida de uma amostra candidata a siderito deverá apresentar um aspecto homogêneo brilhante com a cor de aço inox. Removendo a camada externa que pode ser a crosta de fusão ou uma camada oxidada o interior vai ser essencialmente ferro. Ainda é possível encontrar amostras de ferro que não são meteoritos e foram originadas em processos gerados pelo homem como em fundições (escória) ou em artefatos metálicos. Nesse caso uma análise mais profunda do material é necessária. É possível sem grandes dificuldades fazer dois tipos de análises nessa situação:

Teste de Níquel: um siderito é composto de uma liga de Ferro e Níquel. “Meteoritos” suspeitos encontrados e que possam ter origem em algum processo de origem humana dificilmente conteria níquel. Para esse teste é usado um reagente que facilmente indicará a presença de níquel. O teste de níquel pode ser feito facilmente e deveria ser obrigatório em toda analise envolvendo possíveis sideritos.

Estrutura de Widmanstätten: Também chamada de estrutura de Thomson (na verdade o descobridor), são figuras únicas de longos cristais de ferro e níquel encontrados em meteoritos ferrosos octahedritos e alguns palasitos. São constituídos pela sobreposição de bandas de tenita e kamacita (ligas com diferentes constituições de ferro e níquel). Sua formação somente pode ocorrer em ambiente extraterrestre. Para verificar se uma amostra apresenta a estrutura de Thomson, deve-se primeiramente preparar uma superfície bem polida. Após aplicar uma solução de acido nítrico e ferro chamada NITOL. A solução ácida irá atacar as ligas de ferro-niquel de maneira diferente. Parte da liga menos resistente irá ser removida com a solução ácida e alguns padrões serão formados.




widmanstatten
Estrutura de Widmanstätten



Resumo

Segue algumas perguntas que podem dar um forte indicativo para uma amostra em análise ser um meteorito:

1) A amostra é densa? Um meteorito é cerca de duas ou três vezes mais pesado do que uma rocha terrestre com tamanho similar.

2) A amostra é sólida e compacta?

3) A amostra é atraída por ímã? Cerca de 95% dos meteoritos são atraídos por ímã.

4) A amostra é preta ou marrom e apresenta uma superfície homogênea? A crosta de fusão de um meteorito recém-caído é escura. O ambiente terrestre irá fazer essa crosta preta ficar marrom.

5) A amostra apresenta partículas prateadas em uma superfície cortada e polida? Essas partículas são compostas de ferro e também participam da constituição dos meteoritos rochosos.

‘Cidade diamante’: conheça a cratera mais cara do mundo

‘Cidade diamante’: conheça a cratera mais cara do mundo

Avaliada em 15 mil milhões de euros e responsável pela produção de 23% dos diamantes do mundo, a “mina Mirny” é considerado o buraco mais caro do mundo. Atualmente já não está em funcionamento, mas o espaço aéreo por cima da cratera, situada no leste da Sibéria, na Rússia, ainda é proibido. São cerca de 525 metros de profundidade e mais de um quilómetro e meio de diâmetro, que dão vida ao que os especialistas chamam de o “buraco mais caro do mundo”. Apesar de já não ter atividade mineira, as aeronaves estão proibidas de sobrevoar a zona acima do buraco.
Isto porque há relatos de helicópteros que foram sugados para as profundidades da cratera, devido à força espiral do buraco. Por este motivo, não é permitido que objetos voadores circulem por cima da mina Mirny. Parece obra de um meteorito, mas não é. A cratera é uma mina inativa, que foi responsável por 23% da extração mundial de diamantes. Em 2004, o trabalho na cratera foi suspenso e a extração era realizada através de canais subterrâneos, que ligavam às profundidades da mina. Em 2014, através destes túneis, ainda foi possível extrair mais de seis milhões de quilates de diamantes.


Fonte: TVI24

Mineradoras buscam plano para enigma do crescimento chinês

Mineradoras buscam plano para enigma do crescimento chinês



A Rio Tinto, segunda maior mineradora do mundo, já não tem certeza quanto ao futuro do crescimento da China, sua maior cliente. E não é a única. A demanda de curto prazo da China continua difícil de compreender, disse o CEO da Glencore, Ivan Glasenberg, no mês passado, depois que as maiores mineradoras foram pegas de surpresa neste ano pelo estímulo chinês que ampliou a demanda por matérias-primas, elevando os preços após cinco declínios anuais seguidos. A Rio agora considera as metas de longo prazo inúteis e elaborou uma série de possíveis cenários de crescimento, com títulos como “Mal-estar na China” e “Aos trancos e barrancos”, segundo o CEO da empresa, Jean-Sebastien Jacques.
“Não se trata de uma tentativa de prever o futuro, e sim de se preparar para qualquer futuro — foi nesse ponto que as empresas de mineração e metais se equivocaram no passado”, disse o líder do setor global de mineração e metais da EY, Miguel Zweig, em resposta por email. “O crescimento da China, que é crucial para os preços, é difícil de antecipar”.
Com a perspectiva turva, a Rio, que recebeu cerca de 42 por cento das receitas do primeiro semestre da China, se afastou de sua projeção de que a produção de aço do país subirá até 2030 até atingir um pico de cerca de 1 bilhão de toneladas. O principal economista da BHP Billiton disse neste mês que os exportadores de minério de ferro foram apanhados pelos preços mais elevados, enquanto a Glencore contabilizou no mês passado um prejuízo de US$ 395 milhões depois de fazer hedge para a produção futura de carvão antes do rali gerado pelo aumento das importações chinesas.
Planejar-se para vários cenários de crescimento da China seria uma medida positiva para as mineradoras, assim como os sinais de que elas estão preparadas para reagirem mais à oferta, disse Tim Murray, sócio-gerente da J Capital Research, que é focada na China, por telefone, de Sidney. Devido à incerteza em relação aos preços, os produtores deverão aumentar a produtividade e continuar revisando os portfólios para se concentrarem nas commodities e nas regiões mais importantes, segundo Zweig, da EY, de São Paulo.
A Glencore está monitorando de perto a demanda da China por commodities e também os ajustes do país à produção de carvão para tomar decisões sobre sua produção, disse Glasenberg no mês passado. A equipe de marketing da BHP, incluindo profissionais que trabalham na China, “têm ordens de desafiar as visões atuais”, disse o presidente de marketing e oferta da produtora, Arnoud Balhuizen, em entrevista coletiva, em Cingapura, em 2 de setembro. “Queremos considerar uma série de cenários, por mais incômodos que às vezes eles possam ser”.
Fonte: Bloomberg

Aumento na produção de aço inoxidável chinesa pode reverter declínio recente no níquel

Aumento na produção de aço inoxidável chinesa pode reverter declínio recente no níquel

Um aumento surpresa na produção de aço inoxidável neste ano na China, maior consumidor global de níquel, pode reacender um rali nos preços do níquel, uma vez que investidores mudam o foco para a demanda por preocupações sobre o estoque das Filipinas. A produção chinesa de aço inoxidável de níquel de rolamento, que usa mais níquel do aço inoxidável, subiu a 11,2 milhões de toneladas de janeiro a julho, 10 por cento acima do mesmo período em 2015, segundo o UBS. A produção de aço inoxidável no geral nos sete primeiros meses de 2016 foi 8 por cento mais alta do que um ano antes, em 13,6 milhões de toneladas, disse o UBS.
Uma previsão divulgada em fevereiro pela consultoria britânica de aço MEPS para a produção chinesa estimava um aumento de apenas 1,7 por cento. O aumento na produção chinesa poderia desencadear um rali nos preços após eles caírem em agosto, quando uma série consistente de fechamentos de minas nas Filipinas cessou e reduziu as preocupações sobre o fornecimento das minas. “Todo mundo tem estado focado no lado do fornecimento. As pessoas também devem prestar atenção na demanda, que está parecendo mais crua”, disse o analista do UBS Dan Morgan.


Fonte: Reuters