terça-feira, 20 de setembro de 2016

Como ganhar dinheiro comprando e vendendo pedras preciosas e joias online


Como ganhar dinheiro comprando 

e vendendo pedras preciosas e joias online




Como ganhar dinheiro comprando e vendendo pedras preciosas e joias online
Tanzanita azul escuro (gemteck1, Flickr.com Creative Commons License)
Se você estiver procurando ganhar uma renda extra no seu tempo livre ou talvez tentando substituir o seu dia de trabalho com uma empreitada em tempo integral, pode considerar a compra e venda de joias e pedras preciosas. A internet tornou isso possível de uma maneira nunca antes vista pelas gerações anteriores e agora as pessoas podem ganhar dinheiro através das joias que outros não querem mais. Se você se interessou, continue lendo para aprender como pode ganhar dinheiro comprando essas peças e revendê-las com lucro.
Nível de dificuldade:
Fácil

O

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    Pesquise o preço dos metais preciosos, como ouro e prata, em uma base diária. Isso permitirá que você identifique mais facilmente as oscilações do mercado. Se você notar uma baixa, tente agarrar seu investimento antes que eles voltem a subir e também tente comprar mais pedras preciosas e joias durante este tempo. Quando as taxas subirem, venda seus investimentos para ter lucro. Você pode obter as últimas taxas de ouro e prata, junto com as taxas de outros metais preciosos, no site da Kitco (ver Recursos abaixo). Note que estas taxas de mercado normalmente são fornecidas apenas para grandes investidores institucionais que estão negociando em quantidades maiores que 5.000 onças por vez, mas ainda assim, vale como um ponto de referência para valores menores.
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    Decida quanto dinheiro você quer investir no começo. Lembre-se, comprar e vender joias e pedras preciosas pode parecer exótico (e talvez seja), mas ainda assim é um investimento, o que significa que você corre o risco de perder algum dinheiro. Decida quanto dinheiro você pode confortavelmente por em risco. Cada vez que você vender alguma de suas peças, pode usar parte dos lucros para pagar o seu investimento original ou usá-los para continuar expandido a quantidade de joias que você pode adquirir. O investimento inicial pode ser de R$100 a R$100.000. Tudo depende do quanto você pode gastar.
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    Compre suas pedras preciosas e jóias. O melhor lugar para encontrá-las é usando sitesde leilões online, como o eBay. Embora você possa comprar pedras soltas no eBay, o jeito mais rentável é ater-se a joias de ouro, como anéis, brincos, relógios e pulseiras feitos desse material. Você pode ter que gastar muito tempo procurando, mas não é impossível encontrar jóias esquecidas sendo vendidas bem abaixo do valor de derretimento dos metais preciosos. Se você encontrar um item que inclua pedras preciosas, como um anel de diamante, pode remover a pedra você mesmo ou levá-lo ao joalheiro para esse fim.
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    Vá guardando suas pedras até que você tenha uma grande quantidade. Quando tiver um grande número, você pode vendê-los a um joalheiro ou colocá-los à venda online como um monte de pedras soltas. Se você tiver um número muito grande de pedras soltas, geralmente vale a pena fazer ir a um joalheiro em um mercado mais caro, onde você pode obter um preço mais elevado para as pedras que você receberia localmente.
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    Embrulhe seus itens de ouro, depois que as pedras tiverem sido removidas, e venda-os como um monte de resto de metais preciosos para ser derretido. Mais uma vez, mantendo o controle dos preços correntes de metal, você pode querer definir uma quantidade de reservas em seu leilão. A reserva essencialmente significa que você tem o direito de desistir da venda se o preço mínimo não for cumprido. Defina sua reserva com o que você seria capaz de receber se tivesse vendido o ouro diretamente a uma refinaria. Às vezes, em leilões online você recebe um preço mais elevado, e às vezes a refinaria vai oferecer uma taxa mais elevada.
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    Venda seu ouro a um ourives se o preço mínimo não for cumprido. A refinaria vai pagar um preço justo e, em seguida, derreter seus itens de ouro para ser vendidos no atacado no mercado aberto.

    Dicas & Advertências

    • Ao comprar pedras preciosas e joias online, é recomendável evitar as operações com pessoas de outros países. A história tem mostrado que gemas vendidas a partir de países estrangeiros raramente são entregues e, em raras circunstâncias em que um item é enviado, é quase sempre uma pedra falsa. Atenha-se a itens vendidos dentro do seu próprio país, onde você pode usar recursos legais contra golpistas.

O setor de gemas coloridas, que move US$ 10 bilhões ao ano

O setor de gemas coloridas, que move US$ 10 bilhões ao ano, está envolto em mistério e irregularidades

Richard Hughes é o "Indiana Jones" moderno das pedras preciosas. Há décadas, esse americano percorre o planeta atrás das gemas mais valiosas, encarando pelo caminho aventuras dignas do cinema. Essa indústria, que movimenta US$ 10 bilhões por ano, é envolta não só em beleza, mas também em mistério.
Ao contrário do negócio mundial de diamantes, que é em grande parte controlado por empresas gigantes como a De Beers e minuciosamente monitorado por investidores e banqueiros de Wall Street, o mundo das pedras preciosas coloridas ainda é dominado por pequenos mineradores e aventureiros que vão a alguns dos lugares mais perigosos e subdesenvolvidos do mundo em busca de novos tesouros. As melhores pedras tendem a vir de países como Madagascar, Tajiquistão, Colômbia e Mianmar, onde o contrabando muitas vezes corre solto, a manutenção de registros é deficiente e os donos de minas com frequência impedem a presença de comerciantes de fora por medo de que façam seus próprios negócios com os moradores locais.
Mineiros operam manualmente polias para extrair terra numa mina rudimentar no Sri Lanka, à procura de pedras preciosasENLARGE
Mineiros operam manualmente polias para extrair terra numa mina rudimentar no Sri Lanka, à procura de pedras preciosas R.W. HUGHES
Em alguns casos, especialistas como Hughes compram pedras de garimpeiros ou intermediários e as revendem a clientes ricos. Há gemas que chegam ao público através de atacadistas que as compram em leilões ou mercados abertos na Tailândia, Índia e outros centros de processamento. Só num leilão em Mianmar, em 2011, as vendas chegaram a US$ 2,8 bilhões. De qualquer forma, os compradores de pedras preciosas raramente têm ideia de onde vieram as pedras e, mesmo se quisessem, provavelmente não teriam como descobrir sua origem. Quando se trata de rastrear os dados mais básicos sobre quais países produzem a maioria das pedras, a indústria é "muito vaga", diz Jean Claude Michelou, vice-presidente da Associação Internacional de Pedras Preciosas Coloridas, entidade que representa o setor.
Na verdade, é praticamente impossível encontrar um diretor-presidente ou grandes acionistas por trás das maiores minas de rubi ou safira do mundo. Em Mianmar, país há muito considerado a principal fonte mundial de rubis e jade, muitas minas são controladas pelos militares ou seus colaboradores mais próximos, incluindo alguns que são alvo de sanções dos Estados Unidos impostas anos atrás para punir o autoritário regime militar do país. (Embora muitas dessas sanções tenham sido relaxadas nos últimos dois anos, quando um novo governo reformista começou a reverter décadas de rígido controle militar, algumas restrições sobre as pedras preciosas de Mianmar foram mantidas.) Mas as pedras também podem vir de caçadores privados de fortunas cujas identidades são desconhecidas fora de seus países. Um dos magnatas que Hughes conheceu durante uma perigosa caçada a jade em minas da remota Hpakant, em Mianmar, era um ex-motorista de táxi que começou com uma pedra bruta que comprou por US$ 23 de um passageiro e a revendeu por US$ 5.000 para um comerciante de jade. (Quando Hughes o conheceu, em 1996, ele posou para uma fotografia sobre uma pilha de pedras de jade que ocupava uma sala inteira de sua casa.
Ao mesmo tempo em que é difícil acompanhar o crescimento da indústria, os especialistas dizem que
os preços vêm subindo significativamente nos últimos anos, em grande parte porque o fornecimento é inconstante. Robert Genis, um comerciante e caçador de pedras preciosas do Arizona que entrou paro negócio na década de 70, diz que os rubis de alta qualidade de Mianmar quadruplicaram de valor no varejo, para mais de US$ 40.000 o quilate, desde meados da década de 90, enquanto as esmeraldas colombianas praticamente dobraram de valor em relação ao início dos anos 2000. Hughes, que já viajou para mais de 30 países em busca de pedras e agora vive em Bangkok, diz que os preços do jade aumentaram em dez vezes nos últimos cinco anos, devido em grande parte ao aumento da demanda da China, embora recentemente os preços tenham caído ligeiramente.
Para quem estiver disposto a manter suas pedras por um longo período, o retorno pode ser enorme. Considere a safira de 62 quilates que John D. Rockefeller Jr. comprou de um marajá indiano em 1934 e a transformou em um broche para sua esposa. A família vendeu a pedra em 1971 a um negociante de joias por US$ 170.000. Nove anos depois, ela voltou ao mercado e foi vendida por US$ 1,5 milhão e, em 2001, foi revendida por mais de US$ 3 milhões. Outra safira famosa, comprada pelo empresário James J. Hill para sua esposa na década de 1880, por US$ 2.200, foi vendida por mais de US$ 3 milhões em um leilão em 2007. E há ainda o rubi de 8 quilates de Mianmar dado a Elizabeth Taylor pelo marido, o ator Richard Burton, em 1968, como presente de Natal. Em 2011, ele foi leiloado por US$ 4,2 milhões.
O diamante ainda continua a ser o melhor amigo de uma mulher, como disse uma vez a atriz americana Marilyn Monroe, mas as pedras coloridas continuam a ter um fascínio quase místico. Parte da atração está ligada à sua beleza luminosa e à sua raridade. Para muitas pessoas ricas, especialmente na Ásia, não há nada como ter uma coleção de pedras brilhantes que podem transportar ou esconder para vender em caso de emergência. Isso se tornou ainda mais comum com a crise financeira global.
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Encontrar novas grandes pedras para saciar a demanda mundial, porém, não é tarefa fácil. É aí que os caçadores entram em ação. Genis, o negociante do Arizona, diz que entrou nesse negócio ainda na faculdade, quando estudou mapas para ver onde estavam os recursos naturais mais cobiçados do mundo, incluindo estanho, ouro e cobre. Foi o pequeno símbolo verde na Colômbia, representando depósitos de esmeralda, que mais o atraiu. Ele vendeu um aparelho de som e um carro velho, juntando US$ 1.000 para a viagem.
Após uma viagem de ônibus até a fronteira da Califórnia com o México, alguns trens e muitas caronas, Genis desembarcou no distrito de esmeraldas de Bogotá e usou o dinheiro que lhe restava para comprar pedras preciosas. Voltou aos EUA e duplicou o investimento vendendo as pedras. "De repente, tinha US$ 1.000 a mais e pensei: 'Isso é muito melhor do que ir para a faculdade'", lembra. Após várias visitas, ele estava ganhando o suficiente para ir de avião à Colômbia, com paradas para se divertir no Caribe.
Hoje, Genis contrata outras pessoas para buscar muitas das pedras que vende, incluindo um associado de Mianmar que conheceu durante uma conferência de pedras preciosas e tem conexões com os famosos depósitos de rubi de Mogok. Apesar de não serem tão selvagens como em Hpakant, as minas de Mogok também são estritamente vigiadas por militares — e reverenciadas em todo o mundo.
O apelo é evidente quando se considera o tipo de negócio que se consegue por lá. A última descoberta de Genis: uma safira de 39 quilates que agora está à espera de ser leiloada naSotheby's. Genis diz que calcula que a pedra possa arrecadar até US$ 1 milhão na prestigiada casa de leilões. "Para muitos desses colecionadores, é quase como heroína: quando você começa, não consegue parar", diz.
À medida que a demanda por pedras preciosas coloridas continua crescendo, uma questão permanece no ar: será que essa indústria pode se autorregular? Parte da resposta pode estar a meio mundo de distância de Mianmar, em Londres, no nobre bairro de Mayfair. Lá, um grupo de veteranos da indústria de mineração está elaborando seu próprio plano para obter mais pedras coloridas.
A empresa do grupo, a Gemfields, está tentando se tornar uma potência da indústria, algo como a De Beers das pedras coloridas. Apoiada por um ex-diretor-presidente da mineradora anglo-australiana BHP Billiton, a maior mineradora do mundo, e com ações negociadas na Bolsa de Londres, a Gemfields afirma que tem a meta de assegurar os direitos sobre uma percentagem grande o suficiente da produção mundial de pedras preciosas para introduzir processos modernos de mineração e, assim, garantir um fornecimento mais previsível, ao mesmo tempo em que investe pesadamente em marketing para tornar as pedras mais conhecidas.
Ian Harebottle, o sul-africano que é diretor-presidente da empresa, diz que pedras coloridas costumavam ser tão populares quanto os diamantes até a década de 40, quando a De Beers começou a pôr em ação seu gigantesco orçamento de marketing, com slogans como "um diamante é para sempre". Hoje, as vendas de pedras coloridas são apenas uma fração dos US$ 70 bilhões do comércio internacional de diamantes, e os mineradores de pequeno porte que dominam o negócio não têm o dinheiro ou a escala necessários para fazer muita coisa, diz ele.
A Gemfields já produz 20% das esmeraldas do mundo, em uma grande mina da qual é sócia na Zâmbia. A empresa informa que é responsável por até 40% da oferta mundial de ametista e está começando a produzir rubis em um grande depósito em Moçambique. A Gemfields quer se expandir em outros lugares — inclusive Mianmar, se o governo do país mantiver o ritmo da reformas e a situação dos direitos humanos melhorar, diz Harebottle.
A Gemfields também comprou recentemente a Fabergé, famosa marca de joias que remonta à era dos czares russos. A ideia é usar a Fabergé, que tem lojas em todo o mundo, para comercializar algumas de suas pedras no segmento ultraluxo, à medida que cria uma das primeiras cadeias do mundo de fornecimento de gemas coloridas do tipo "da mina ao mercado".
As iniciativas da Gemfields ocorrem em meio a outras tentativas por parte de investidores para trazer práticas mais modernas para a indústria, incluindo disponibilizar mais amplamente as informações de preços e melhorar a classificação das pedras e o monitoramento de práticas, de modo que os consumidores possam ter um ideia melhor sobre quanto valem suas pedras e de onde elas vieram. Funcionários da Associação Internacional de Pedras Preciosas Coloridas, por exemplo, estão pressionando pela criação de um sistema para rastrear as origens das gemas coloridas. Michelou, da associação, diz que alguns países, incluindo Colômbia, Tanzânia e Sri Lanka, têm manifestado interesse.
Ao mesmo tempo, outras empresas estão criando cadeias de fornecimento "da mina ao mercado" e atualizando seus métodos de produção. Entre elas está a TanzaniteOneMining e sua controladora, a britânica Richland Resources Ltd., que têm ajudado a transformar o mercado de tanzanita ao investir em minas que antes eram artesanais na região do Monte Kilimanjaro, onde estão os únicos depósitos da rara pedra azul conhecidos no mundo. E até mesmo as minas de Hpakant, em Mianmar, estão adotando mais mecanização nos últimos anos, com máquinas de terraplenagem substituindo muitos trabalhadores, embora o local, em geral, continue fora de controle. Tudo isso poderia um dia impulsionar o valor das pedras coloridas caso consiga tornar as fontes mais confiáveis e aumentar a demanda.

"A indústria de pedras coloridas provavelmente irá nessa direção, [de] mineração mais racional e mais formal", diz Russell Shor, analista do Instituto Gemológico dos EUA, uma das maiores autoridades do mundo em pedras preciosas. "Vai ser um processo lento, mas creio que seja esse o futuro."
No entanto, muitas pessoas, incluindo vários caçadores de pedras, permanecem céticos. Os principais depósitos de pedras do mundo, afirmam, são muitas vezes pequenos demais para justificar grandes investimentos e às vezes podem ser explorados de forma mais eficiente com ferramentas manuais primitivas. As minas estão tão espalhadas e em lugares tão irregulares que poderia ser muito complicado — sem falar no custo — trazê-las para a era moderna. "Quantos trilhões você tem?", pergunta Genis. "Com exceção dos diamantes, a maioria das fontes de pedras preciosas é antiga e as melhores pedras já se foram." Tentar integrar as minas, diz ele, "seria praticamente impossível".
Hughes, o caçador de pedras que vive em Bangkok, concorda. Segundo ele, as pessoas sempre se interessaram em trazer mais ordem para o comércio de joias. Mas a Mãe Natureza protege seus tesouros muito bem, escondendo-os em locais de acesso extremamente difícil, diz ele, e as pessoas que cuidam deles têm pouco incentivo para entregar o controle a Londres, Wall Street ou qualquer outro interessado.
"As pedras preciosas são diferentes de outros tipos de mineração", diz Hughes, porque há uma alta concentração de valor em áreas muito pequenas e relativamente poucas pedras. Além disso, apenas as pessoas, e não as máquinas, podem separar espécimes valiosas das que não valem nada — e isso inclui os garimpeiros artesanais que hoje controlam grande parte dessa atividade. Se as grandes empresas tentarem impor mais ordem, diz ele, "sempre haverá pessoas encontrando formas de contorná-la".

LAPIDAÇÕES ESPECIAIS VALORIZAM AS GEMAS





LAPIDAÇÕES ESPECIAIS VALORIZAM AS GEMAS



Como tornar ainda mais belo, algo que por si já é fascinante? Esse desafio inquietou o homem desde que ele descobriu o mundo das gemas. Fascinantes e misteriosas, elas só revelam sua beleza por inteiro nas mãos de hábeis artesãos. Afinal, são eles que lhes dão mais vida, cor e brilho.

A lapidação de uma gema representa o seu aperfeiçoamento. O corte é tão importante que é capaz de valorizar uma gema de segunda linha ou depreciar uma de primeira categoria. Nas mãos de um lapidário pouco habilidoso, a melhor gema do mundo pode perder todo seu potencial. Já uma pedra inferior, quando lapidada por mãos preciosas, torna-se quase uma jóia.
Uma lapidação perfeita ressalta qualidades de uma gema que, por vezes, quem a extraiu nem imaginava que ela tivesse. Brilho, cor profunda e intensa, beleza, transparência, ausência de impurezas visíveis: tudo isso só pode ser conferido "ao vivo e em cores" se a lapidação souber explorar o potencial da gema.
Há lapidações de diversos tipos, mas elas podem ser divididas em três grupos: lapidação em facetas, lisa e mista. O primeiro tipo é utilizado normalmente em gemas transparentes, já que o fato de possuir várias e pequenas superfícies lisas acabam por conferir à gema um brilho e um jogo de cor que a realçam ainda mais.
Na maior parte dos casos, as lapidações em facetas podem ser subdivididas em três tipos: primeiro, a lapidação brilhante e em degraus, ou lapidação esmeralda. Já o segundo tipo, a lapidação lisa, pode ser plana ou convexa (tipo cabochão). A ágata e gemas opacas em geral são as mais comumente lapidadas dessa forma. O terceiro tipo, a lapidação mista, possui duas variedades: ela pode ser feita com a parte superior lisa e a inferior em facetas, ou o inverso.
As lapidações, além de vários tipos, também possuem diversas formas. Os principais modelos são: redonda, ovalada, antiga (quadrangular ou retangular com bordas arredondadas), triangular, quadrática, hexagonal, baguette (retangular ovalada), trapezoidal, french-cut (contorno e mesa quadrática), facetas triangulares, pendeloque (pêra ou gota), navette ou marquesa (elípitica apontada), pampel (em forma de gota alongada), briolete (forma de pêra com linhas de facetas que se cruzam).
Na joalheria, o tipo mais usado de lapidação é a brilhante, que equivocadamente virou sinônimo de diamante. Esse é apenas um tipo possível de lapidação aplicada ao diamante, apesar de ter sido criada especialmente para ele (daí a confusão). Possui 32 facetas e mesa na parte superior, e pelo menos 24 facetas na parte inferior. Quando dizemos brilhante, queremos dizer diamante com lapidação brilhante. Para as demais gemas, deve-se dizer seu nome seguido de brilhante, como por exemplo, topázio com lapidação brilhante.
A lapidação em oito facetas (8/8) possui, além da mesa, oito facetas na parte superior e oito na parte inferior. É utilizada em diamantes, menos naqueles em que não é possível ou não têm qualidade suficiente para a lapidação brilhante. Um de seus pontos fortes é a possibilidade de obter-se de 300 a 500 gemas por quilate. Já a lapidação rosa, ou roseta, é uma lapidação em facetas, sem mesa e sem a parte inferior. Propicia várias combinações, dependendo do número e disposição de suas facetas, mas caiu em desuso porque proporciona pouco brilho à gema.
Existem diversas lapidações em degraus, tipo de corte muito usado em gemas coloridas. Suas várias facetas de bordas paralelas possuem um declive que aumenta conforme se aproxima da rondista (cintura). Geralmente, a parte infe-rior desse corte costuma ter mais facetas. A lapidação cruzada ou em tesoura é uma variação da anterior, sendo que as facetas ficam subdivididas pela tesoura em quatro facetas.
A lapidação esmeralda também é um trabalho em degraus, porém tem contorno octogonal. Foi tão utilizada em esmeraldas e acabou ganhando o nome dessa gema, mas também pode ser empregada em outras pedras preciosas, como o diamante por exemplo. Outro tipo de lapidação em degraus é chamada de mesa ou plana. Mais simples que as demais, sua parte superior é bem plana para favorecer uma grande mesa. Já a lapidação Ceilão caracteriza-se por suas várias facetas, para aproveitar mais o peso bruto da gema, o que pode levar a um resultado assimétrico, que muitas vezes obriga a uma relapidação da pedra.
O cabochão, palavra que vem do francês caboche, cujo significado é prego de cabeça grande, é a lapidação lisa mais conhecida na joalheria e também uma das mais simples. Nele, a parte superior da gema é lapidada de forma arredondada, e a inferior é plana, levemente abobodada ou convexa. Nas gemas de tom mais escuro, a parte inferior é lapidada para dentro - o que é chamado de cabochão oco - para clarear seus tons.
Uma lapidação nova é a Millenium Cut, também conhecida como "Canaleta Sorriso". Especial, seu corte faz com que a gema pareça estar sorrindo, aumentando, assim, seu brilho. Essa lapidação proporciona muito brilho à pedra, potencializando suas cores e dando mais vida à gema. O corte pode ser aplicado em todos os tipos de gemas, mas o formato mais adequado, no entanto, é o retangular, de no mínimo nove milímetros. Quanto maior a gema, melhor o resultado final: quando a luz atravessa a pedra, parece que ela solta faíscas, valorizando e embelezando as jóias de uma maneira diferente da tradicional.

O quilate do ouro

O quilate do ouro

Quilate (Karat - K)     É a forma de dizermos a proporção de ouro que entra numa liga. O ouro puro é denominado ouro 1000 ou 24 quilates (24K). Na realidade, o ouro nunca tem uma pureza total, e a classificação mais alta cai para 999 pontos. O ouro 24K que chamamos de 100% puro equivale a 999 pontos na escala européia. O ouro 18K, que tem uma pureza de 75%, equivale a 750 pontos.
QuilatagemConteúdo de OuroPureza
24K
100%
999
18K
75%
750
14K
58,3%
583
10K
41,6%
416

Peso do Ouro     A cotação internacional do preço do ouro tem por base o ouro de 24K e a onça troy. O preço do ouro que você lê no jornal reflete o preço de uma onça troy.


Pesos Troy
24 grains (gr)= 1 pennyweight (dwt)= 1,5552 gramas
20 pennyweights= 1 ounce (oz t)= 31,1035 gramas
12 ounces (troy)(t)= 1 pound (lb t)= 373,2417 gramas
1 ounce (troy)(t)= 1,09714 ounces avoirdupois 
1pound (troy)(t)= 0,82266 ounces avoirdupois 

Para fazer a conversão:
pennyweights para gramas»pennyweights x 1,5552 = gramas
onças (t) para gramas
»
ounces (t) x 31,1035 = gramas
gramas para pennyweights»gramas x 0,6430 = pennyweights
gramas para onças (t)»gramas x 0,0322 = ounces (t)

O preço final de um diamante

O preço final de um diamante

O preço final de um diamante é baseado em duas coisas:
    O peso exato do diamante.O "preço por quilate" do diamante em questão.
    Peso em quilates:1 ct (quilate) é igual a 1/5 de um grama ou seja 0,2 gramas é igual a um quilate (1 ct). 
    Preço por quilate:É a quantia de dólares (a cotação dos diamantes será sempre em dólares convertido para R$ ao cambio do dia) que será multiplicado pelo peso em quilates, que dará seu preço total e final.

    Peso X preço por quilate = preço total
    O preço por quilate é estabelecido através de quatro fatores. Esses fatores são:
    1. Peso: o preços são divididos em grupos pelo peso, para facilitar as coisas. Os grupos são: 
     

    0.18 – 0.22 0.23 – 0.29 0.30 – 0.39 0.40 – 0.49   0.50 – 0.59 0.60 – 0.69 0.70 – 0.79 0.80 – 0.89 0.90 – 0.99 1.00 – 1.24 1.25 – 1.49 1.50 – 1.74 1.75 – 1.99 2.00 – 2.99 3.00 – 3.99 4.00 – 4.99 5.00 – 5.99 6.00 – 6.99.
    2. Cor e Pureza: quanto melhor a cor e pureza, mais alto o preço por quilate.3. Qualidade da lapidação: uma lapidação melhor resulta num preço mais alto por quilate.  
    4. Formas: Se mais sofisticadas (Navete, Coração) resultam em preços mais altos por quilate.