sexta-feira, 30 de setembro de 2016

Fatores Que Determinam o Preço das Gemas

Fatores Que Determinam o Preço das Gemas

Pércio de Moraes Branco


O termo gema designa, além de pedras preciosas, substâncias orgânicas (como pérola, âmbar, coral, madrepérola, marfim etc.), pedras sintéticas (cada vez mais numerosas) e artificiais (poucas). De todas elas, porém, as mais valiosas são as gemas minerais naturais.
O que torna um mineral valioso como adorno pessoal são basicamente duas características, a beleza e a raridade. Mas isso não significa que a gema mais rara é sempre a mais valiosa. O citrino e a ametista, por exemplo, ambos variedades de quartzo, têm preços diferentes; a ametista, embora mais comum, é mais valiosa.
Por outro lado, podem ocorrer alguns paradoxos. A andaluzita, por exemplo, é uma gema relativamente rara e, por isso, é pouco conhecida. Sendo pouco conhecida, é pouco procurada e, com pouca procura, acaba sendo relativamente barata.
Outro fator a ser considerado é a moda. Há épocas em que uma determinada gema é mais procurada, enquanto outras caem em relativo esquecimento. E há, enfim, a questão da abundância ou escassez local: a ametista e a ágata são muito mais baratas no Brasil, maior produtor mundial, do que na Europa.
O diamante, em vários aspectos a mais importante das gemas, tem seu valor muito influenciado por um fator extra: a produção e a venda dessa gema são em grande parte controladas por uma única empresa, a DeBeers Consolited Mines, que controla a oferta e dessa maneira influencia muito no preço final. Essa influência já foi maior e a tendência é diminuir ainda mais pela crescente presença dos diamantes sintéticos no mercado de gemas.

O valor de uma pedra preciosa em particular depende de quatro fatores:
Tamanho: uma gema de 1 quilate (200 mg), por exemplo, sempre valerá mais do que duas de meio quilate com mesma qualidade. Convém lembrar também que as gemas têm diferentes densidades (a opala é bem mais leve que o topázio), sendo assim gemas de mesmo tamanho podem ter pesos diferentes.
Cor: em princípio, quanto mais escura a cor, mais valiosa a gema. A turmalina verde é uma exceção; e o diamante, a menos que tenha cor bem definida, é tanto mais valioso quanto mais incolor for. É importante também que a cor seja uniforme.
Pureza: a ausência de inclusões (impurezas e fraturas) é sempre desejável. Esmeraldas, porém, só se mostram puras em gemas muito pequenas, pois é normal que sejam cheias de fraturas, preenchidas por impurezas.
Lapidação: gema de boa cor e boa pureza pode ter seu preço diminuído se não for bem lapidada. Isso é particularmente importante no caso do diamante, pois, sendo na grande maioria das vezes incolor, tem no brilho uma característica importante. E um bom brilho depende muito de uma boa lapidação.

Tudo isso torna bastante difícil elaborar uma lista das gemas mais valiosas, a menos que se considere puramente o valor de mercado. Então, basta ver a cotação atual em empresas especializadas, lembrando, porém, que os valores mudam de acordo com diversas variáveis, como as ditas acima, previsíveis em maior ou menor grau.
Levando em conta critérios técnicos e mercadológicos e usando o maior preço médio por quilate (1 quilate = 200 mg) pago no mercado internacional, as dez gemas mais valiosas hoje são as seguintes:
Esmeralda
Esmeralda
 Safira
Safira

 Rubi
Rubi
 Turmalina paraíba
Turmalina paraíba
 Diamante
Diamante

1º Diamante: até US$ 63.000 por quilate. Valor passível de influência pela presença crescente de diamantes sintéticos no mercado.
2º Turmalina paraíba: até US$ 15.000 por quilate. Descoberta inicialmente na Paraíba (daí seu nome), foi posteriormente descoberta também na África. As jazidas brasileiras, porém, já estão esgotadas e as africanas estão em vias de exaustão, o que deverá elevar esse preço (se já não elevou). Valor tão alto explica-se pela incomparável cor azul dessas gemas.
3º, 4º Rubi e safira: até US$ 12.000 por quilate. Rubi e safira são diferentes variedades de um mesmo mineral, o coríndon. O rubi é vermelho e a safira pode ter qualquer outra cor, sendo mais valiosa a azul.
5º, 6º, 7º Esmeralda, opala-negra e alexandrita: até US$ 9.000 por quilate. O preço da esmeralda varia muito em razão das impurezas que pode ter; gemas puras são sempre de pequenas dimensões. Opala-negra é aquela que tem um fundo escuro, sobre o qual ficam ressaltadas suas numerosas cores. A alexandrita, além de muito rara, destaca-se por ter cor verde em luz natural e vermelha em luz artificial.
8º Demantoide: até US$ 5.000. O demantoide é uma rara granada de cor verde.
9º Olho de gato: até US$ 3.500. Variedade de crisoberilo, assim como a alexandrita, o olho de gato recebe esse nome por exibir chatoyance, faixa luminosa que lhe dá o aspecto de um olho de felino. Embora essa característica esteja presente também em outras gemas, nenhuma delas atinge preço tão alto.
10º Topázio-imperial: até US$ 2.000. Produzido apenas no Brasil, o topázio-imperial tem cor laranja, rosa, salmão ou avermelhada. Delas, a mais valorizada é a vermelha.
 Topázio imperial
Topázio imperial
 Olho de gato
Olho de gato
 Demantoide
Demantoide

 Alexandrita
Alexandrita
  Opala negra
Opala negra


Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras

Minas Gerais é pólo de produção e venda de pedras preciosas brasileiras

O estado responde por quase a metade das exportações brasileiras e possui um dos três maiores centros mundiais de comercialização de pedras, na cidade de Teófilo Otoni. Em agosto de 2004, acontece mais uma edição da Feira Internacional de Pedras Preciosas, quando os empresários pretendem incrementar os negócios externos.


Ouro Preto - O estado de Minas Gerais não só concentra quase a metade das exportações brasileiras de gemas preciosas como também possui um dos três maiores centros mundiais de comercialização de pedras, na cidade de Teófilo Otoni. Para completar, a região ainda exibe as únicas minas de alexandrita e topázio imperial exploradas comercialmente no mundo, em Antônio Dias e Ouro Preto, respectivamente.

A procura por metais preciosos começou há mais de dois mil anos, quando os nobres ostentavam rubis, safiras e esmeraldas. Com a descoberta da América, as esmeraldas colombianas passaram a ser algumas das pedras mais cobiçadas do mundo.

No Brasil, foram os índios que encontraram as primeiras gemas preciosas, até a realização das expedições em busca da Serra das Esmeraldas (localizada na Serra do Cruzeiro, próxima à cidade mineira de Governador Valadares).  

Atualmente, as cidades mineiras de Nova Era e Itabira têm o título de maiores produtoras de esmeraldas do país, embora no mercado mundial as pedras colombianas ainda tenham total supremacia. Já a produção de alexandrita, que pode chegar a valer até US$ 30 mil o quilate, fica totalmente concentrada no município mineiro de Antônio Dias. A exploração comercial deste minério começou há 10 anos e sua maior característica é a mudança de cor.

Segundo a Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP), Minas Gerais é líder na produção de gemas preciosas no país, com 27% da produção total brasileira. Informações coletadas pela Associação de Comerciantes e Exportadores de Jóias e Gemas do Brasil (Gems Exporters Association - GEA) também indicam que, das US$ 102,1 milhões de exportações nacionais de pedras e artefatos registradas em 2001, US$ 46,9 milhões, ou seja, 46%, tiveram origem em Minas.

Capital mundial

A sede da GEA fica na cidade de Teófilo Otoni que, por ter um comércio intenso de pedras coradas (com cor), foi eleita uma das capitais mundiais de gemas preciosas, juntamente com Bancoq e a cidade alemã de Idar-Oberestein. Segundo o diretor-executivo da GEA, Guilherme Bamberg, os maiores compradores estrangeiros são os alemães, americanos e japoneses.

O comércio com os países árabes, porém, ainda é pequeno. "Alguns dos nossos associados têm negócios com os Emirados Árabes Unidos, mas o comércio é tímido. E, quando acontece, é feito por duas vias: ou por intermédio da Alemanha ou por descendentes de árabes, principalmente os libaneses, que vivem no Brasil", afirmou Bamberg.

A GEA tem 67 associados que atuam em mineração e comércio de pedras, serviços aduaneiros ou fabricação de produtos para lapidação de peças. Uma das estratégias da associação para incrementar as exportações é a Feira Internacional de Pedras Preciosas (FIPP), que ocorre anualmente em Teófilo Otoni. Em 2004, o evento está marcado para os dias 17, 18, 19 e 20 de agosto.

Teófilo Otoni está em uma região rica em mineração, que vai de Juiz de Fora (MG) até o sul da Bahia, Espírito Santo e Tocantins. "Nós soubemos capitalizar essa proximidade, e hoje a cidade é um grande centro lapidário e de comercialização de gemas", disse Bamberg. 

Topázio imperial

Em Ouro Preto, a corrida do ouro que deu origem ao nome da cidade já passou. Nos garimpos da cidade, a procura agora é por outro metal: o topázio imperial.

A mineração comercial do topázio começou no final da década de 70 e, segundo o proprietário da mineradora Topázio Imperial, Wagner Colombarolli, o mineral existe em todo o município e não em uma única jazida. "Há também jazidas de topázio imperial no Paquistão e na Rússia, mas lá não há exploração comercial", explicou.

De acordo com o executivo, a mineração de topázio imperial tem duas características: é estável e fica concentrada nas mãos de poucas empresas. "A exploração vive um momento de estabilidade, mas o movimento é pequeno, se comparado com o ouro, por exemplo", afirma Colombarolli, que foi pioneiro na exploração da gema preciosa no município.

Na mineradora Topázio Imperial, 56 funcionários trabalham no garimpo, que é totalmente mecanizado. Há ainda outras duas mineradoras industriais na cidade: a Vermelhão, que vende toda sua produção exclusivamente para os Estados Unidos, e a JVC - além de um garimpo artesanal, que funciona no distrito de Antônio Pereira, 16 quilômetros distante de Ouro Preto.

De US$ 10 a US$ 2 mil

Os empresários do setor evitam falar de números e do tamanho das jazidas da gema preciosa. Sabe-se apenas que a maior parte da produção é escoada para as joalherias locais, que contam com ourives próprios. Mas há também vendas para outras cidades mineiras e Rio de Janeiro.

Uma pedra de topázio imperial pode custar entre US$ 10 e US$ 2 mil. A dureza da gema é considerada elevada - 8. Segundo o professor de gemologia da UFOP, Júlio César Mendes, as cores do topázio imperial vão do amarelo claro, passando pelo mel, conhaque, salmão e vermelho. "O chamado topázio azul só adquire esta cor porque há o bombardeamento de elétrons", disse.

Nas lojas da cidade histórica, que é Patrimônio Cultural da Humanidade, o turista pode comprar uma peça de topázio imperial por US$ 500,00, em média. Mas o dono da joalheria Itagemas, Luís Antônio Amaral, afirma que se o produto for vendido em lotes para exportação, pode ficar em torno de US$ 350,00. "Nossa confecção é própria e fazemos um trabalho totalmente artesanal, e que pode ser sob encomenda", afirma.

Nas vitrines, também é comum encontrar pedras brutas que são normalmente apreciadas por colecionadores. Se o comprador for mais sofisticado, a loja da grife Luíza Figueiredo oferece um anel de topázio imperial por US$ 760,00, com design exclusivo.

No varejo de jóias em Ouro Preto, o topázio não é o único produto cobiçado. Também são vendidas jóias de água marinha, turmalina, ametista, esmeralda e até algumas importadas como a opala australiana, a safira e o rubi, dependendo do porte da joalheria. Um ponto em comum entre todas é que o cliente é sempre um: o turista estrangeiro.

Mineração & Brasil: o país do futuro?

Mineração & Brasil: o país do futuro?

Geologo.com




Depois de ter os cofres públicos quase que totalmente zerados por um governo corrupto até o osso, o Brasil ressurge como uma grande promessa.
Não sou só eu que afirma: é o que a maioria dos analistas acredita.
A BMI Research, uma empresa do Grupo Fitch, na sua análise macroeconômica, diz de forma objetiva, que o Brasil será a grande aposta no futuro próximo.
Trata-se de uma previsão de peso que, caso se confirme, teremos uma revolução na mineração brasileira como um todo. Afinal, estamos claudicando há vários anos, atingidos pelo profundo descaso que o Governo Dilma demonstrou com o setor.
O país aguardou, paralisado, uma aprovação de um Código Mineral capenga, por vários anos, enquanto os municípios brasileiros perdiam bilhões em arrecadações que nunca vieram.
A xenofobia e a incompetência que imperou neste último governo afugentou o capital.
Os investimentos em pesquisa mineral cessaram e as descobertas de novas minas, riquezas fundamentais necessárias à uma economia saudável, deixaram de existir.
Mas, apesar do roubo, da má gestão e dos sucessivos rebaixamentos ainda somos atrativos.
O Brasil é a segunda maior economia do hemisfério e a maior da América Latina.
Um país onde a recessão econômica já tem data para acabar. Segundo as últimas previsões do Banco Central o país terá uma inflação de 4,4% em 2017 e um crescimento do PIB entre 1,3 a 2%. Uma verdadeira reviravolta em uma das maiores economias do mundo.
Fenômenos deste tipo vêm, sempre, acompanhados de forte crescimento em vários setores.
Neste cenário a mineração será transformada, em 2017, em uma imensa janela de oportunidades.
Com menor ingerência governamental, novos investimentos em infraestrutura e logística passaremos a ser, mais uma vez, viáveis. É fácil perceber que o Brasil será o polo de atração que era em 2012.
Neste ano mais de 50 junior canadenses investiam no Brasil, em 154 projetos minerais diferentes. Era a época que o direito de prioridade, uma das bases fundamentais da pesquisa mineral, ainda não estava ameaçado pelo novo Código da Mineração. Nesta época o nosso país recebia, só das junior canadenses, mais de US$410 milhões em investimentos na pesquisa mineral.
O emprego era farto e as descobertas minerais se avolumavam. O Brasil crescia e suas riquezas também.

Foi quando tudo terminou!
Agora, finalmente, a época dos grandes investimentos pode retornar, se o novo Governo conseguir acabar com a recessão e tornar o Brasil, mais uma vez, atrativo.
É o que o mundo começa a acreditar. E quando todos acreditam a revolução passa a ser uma realidade.
Portanto, prepare-se!
Novos investimentos irrigarão a pesquisa mineral em 2017 e alavancarão as empresas de sondagem, laboratórios e prestação de serviços. Veremos a volta dos empregos e das oportunidades.
Acredite! 

Governo questionará taxa impostas pelos EUA ao aço brasileiro

Governo questionará taxa impostas pelos EUA ao aço brasileiro

O governo federal vai consultar a Organização Mundial do Comércio (OMC) para retirar taxas aplicadas pelos Estados Unidos sobre o aço brasileiro. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (28) pelo ministro das Relações Exteriores, José Serra. Desde março deste ano, os Estados Unidos aplicam taxas sobre o produto siderúrgico do país por entender que o Brasil reduz o preço do material artificialmente para vencer concorrências globais.
O Ministro Serra disse que o Brasil vai tentar reverter essa situação na OMC. Caso a consulta a OMC não dê resultado, o governo vai estudar entrar com um processo formal, esse pode durar mais de um ano. Segundo assessor de economia do Itamaraty, as taxas aplicadas estão inviabilizando o comércio de aço para os Estados Unidos.
O ministro José Serra apresentou, ainda, outras medidas discutidas no Conselho da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Esse conselho é formado por membros do governo e discute a política para o setor no Brasil. A Camex teve a primeira reunião com o novo governo nessa quarta-feira. Entre as medidas discutidas, está a retomada da alíquota do Reintegra, política de redução tributária para empresas exportadoras.
Atualmente em 0,1%, os empresários pediam que a alíquota fosse aumentada para 5%. Mas o governo anunciou que, primeiro, vai aumentar para 2% a partir de 2017 e 3% para 2018. José Serrá ainda afirmou que o governo vai discutir com os membros do Mercosul a possibilidade de reduzir barreiras tarifárias entre os países do bloco. Outras novidades da política de comércio exterior do Brasil são a criação de um operador logístico para ajudar pequenas e micro empresas a entrarem no comércio internacional e a nomeação de um ombudsman, cargo que será criado para identificar problemas no setor.
Fonte: EBC

Conheça o país que aumentou em 100 vezes o tamanho de sua riqueza


Conheça o país que aumentou em 100 vezes o tamanho de sua riqueza

Em meio a um cenário de extrema pobreza, reportado pelos mais variados tipos de noticiários por todo o mundo, o continente africano apresenta um verdadeiro oásis em termos de desenvolvimento econômico. Trata-se de Botsuana, um país que possui dimensões territoriais semelhantes às da França. Sua independência ocorreu em 1966 e desde então muita coisa mudou. Baseando-se na paisagem árida e na economia norteada pela agricultura de subsistência, o jornalista Charles King fez projeções pouco otimistas acerca do futuro do novo país, alegando poucas expectativas de estabilização da economia, reporta o vice-presidente do Banco BMG, Marcio Alaor.
O PNUD, órgão das nações unidas (ONU) responsável por avaliar o crescimento dos países, sobretudo no que se refere aos aspectos sociais, extrai, anualmente, dados que comprovam o surpreendente sucesso desta nação, destoando de vários outros que fazem fronteira com ele. Marcio Alaor destaca que, de acordo com Greg Mills, representante da Brenthurst, fundação sul-africana que estuda a economia local, há uma série de fatores que fizeram de Botsuana um exemplo a ser seguido por diversas nações ao redor do globo. Dentre as causas de tamanha prosperidade, Mills citou a prudência dos governantes, a forma acertada de se conduzir a economia e um modo de se pensar a longo prazo.
A rica fauna, com muitos animais selvagens e raros, fomentam o turismo e as enormes jazidas de diamantes, colaboram para o desenvolvimento da mineração, mas há consenso entre os especialistas de que estes não são os únicos motivos que fizeram do país uma local de destaque. Marcio Alaor, executivo do banco BMG, com ampla experiência no mercado financeiro, informa que Botsuana representa um local com enorme potencial de crescimento econômico, pois soube implantar políticas que contemplassem o que de melhor havia em sua extensão territorial, de maneira responsável, gerando bons frutos em vários aspectos da economia.
Os governantes Ketumile Masire e Seretse Khama, responsáveis pelas duas primeiras gestões, pautaram suas políticas na boa aplicação de recursos em educação e saúde, aponta Marcio Alaor. Os recursos oriundos da mineração foram fielmente destinados a estas áreas, o que pode ser comprovado ao se analisar a acentuada redução da pobreza que ocorreu a cada ano desde sua emancipação. A alfabetização também aparece como fator de destaque, já que cresce aceleradamente, aumentando o nível de escolaridade da população e proporcionando melhora da qualidade de vida dos habitantes, permitindo uma melhor percepção da realidade, que só pode ser alcançada quando se sabe ler e escrever, aponta o empresário.
Alguns especialistas, no entanto, têm mostrado certa preocupação com o futuro do país. A infecção pelo HIV é um mal que atinge cerca de 25% da população. O mercado de trabalho pouco diversificado também pode, de acordo com alguns analistas, representar um problema social para um futuro breve. Mesmo com os esforços voltados para melhorias em vários segmentos, como o da saúde, por exemplo, ainda há uma média de baixa expectativa de vida.
O executivo Marcio Alaor, apesar da apresentação de algumas perspectivas desfavoráveis, revela que Botsuana é um país que luta com muita garra por seus ideais. Website: https://marcioalaorbmg.com/


Fonte: Exame