terça-feira, 4 de outubro de 2016

A receita bilionária da CSN

A receita bilionária da CSN



Em janeiro do ano passado, o empresário Benjamin Steinbruch se reuniu com a diretoria executiva da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) para traçar um plano de ação para salvar a empresa. Seus dois principais mercados de atuação, a siderurgia e a mineração, haviam sido atingidos em cheio pela conjuntura econômica. A demanda por aço dos principais consumidores internos, como o setor automotivo, a construção civil e os fabricantes de linha branca, despencou e, em poucos meses, os negócios caíram 40%. Com o minério de ferro, a superoferta no mercado externo derrubou o preço da commodity de US$ 140 para menos de US$ 38.
A crise era preocupante porque a CSN tinha um agravante que suas principais concorrentes, como Gerdau e Vale, não tinham: um enorme endividamento, que a geração de caixa não estava sendo capaz de manter estável. Naquele período, a dívida líquida de R$ 20 bilhões era 4,8 vezes o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização). No último trimestre, bateu em R$ 25,9 bilhões, 8,3 vezes o Ebitda. Na conversa com seus diretores, Steinbruch foi direto ao ponto. “Nosso cenário é de uma profunda reestruturação interna, com alongamento de dívidas, redução dos custos de produção, renegociação de contratos e venda de ativos. Ao trabalho.”
Na estratégia pensada pelo empresário, a revisão dos processos operacionais e financeiros deveria ocorrer paralelamente à venda de ativos. O mercado tinha pressa em ver a dívida cair. Mas, com a crise econômica, o valor dos negócios foi reduzido e não valia a pena se desfazer deles por muito menos do que valiam. Os analistas do mercado financeiro começaram a cobrar uma atitude de Steinbruch nas conferências de resultados. Ele, porém, destacava os avanços internos e afirmava, vagamente, que as negociações com interessados estavam em curso.
A verdade, porém, é que até junho deste ano, o empresário ouviu muitas propostas e recusou todas. “Estamos iniciando nosso processo de desmobilização agora, que é o que o mercado nos cobra”, disse ele em agosto, na apresentação do balanço do 2º trimestre, quando a CSN reportou receita líquida de R$ 4,3 bilhões e prejuízo de R$ 43 milhões. “Temos bons ativos e estamos trabalhando em diversas frentes, incluindo a desmobilização de ativos core (principais.” A paciência de Steinbruch durou 20 meses e nas próximas semanas ele deverá comemorar sua bem-sucedida cartada.
Dono de 87,5% do capital da Congonhas Minérios, a CSN vai vender uma parcela para a chinesa CBSteel. As partes deram início à negociação há quase três meses e neste momento tentam chegar à porcentagem que ficará com os investidores da China. A tendência é que o empresário se desfaça de 20% a 25% da companhia, por um valor de até US$ 7 bilhões. Está sob análise, também, se o consórcio asiático, do qual a CBSteel faz parte, terá sua participação de 12,5% diluída ou se haverá um acerto para a manutenção. Assim que os detalhes forem acertados, o empresário não só conseguirá se manter no controle da Congonhas como poderá reduzir drasticamente o endividamento da CSN.
Segundo DINHEIRO apurou, a companhia quer enxugar sua dívida líquida para até quatro vezes a geração de caixa. Para isso, terá de utilizar, aproximadamente, R$ 13 bilhões para fazer esse ajuste. “O Benjamin não se desespera em momentos de crise, ele estuda a melhor maneira de não perder”, afirma uma pessoa próxima ao empresário, que pediu anonimato. “Toda essa operação mostra que o principal acerto do Benjamin foi a criação da Congonhas Mineração no ano passado.” União das duas mineradoras da CSN, a Casa de Pedra e a Namisa, a Congonhas Mineração é a empresa que Steinbruch evitava, a todo custo, criar.
Desde 2008, quando um consórcio asiático, formado por Itochu, JFE, Posco, Kobe, Nisshin e CBSteel, adquiriu 40% do capital da Namisa, por R$ 3,2 bilhões, o empresário teve de lidar com o descontentamento de seus sócios. Foram seis anos de brigas. Boa parte da insatisfação, é verdade, aconteceu por acordos não cumpridos de expansão das unidades e aumento de produtividade. A paz foi selada quando a CSN ofereceu juntar as companhias de mineração para a formação de uma gigante. A mina Casa de Pedra, considerada uma das principais e mais valiosas fontes de minério de ferro do Brasil, produz 10 vezes mais que a Namisa.
A nova empresa foi criada no final de novembro do ano passado, com participação minoritária dos asiáticos e valor de mercado de US$ 16 bilhões. Menos de 12 meses depois, a Congonhas Mineração passou a valer o dobro. O sucesso dessa operação está diretamente ligado ao executivo Paulo Caffarelli, contratado em março do ano passado por Steinbruch para ser o principal diretor-executivo da CSN e seu braço direito. Naquele momento, Caffarelli acumulava mais de 30 anos de experiência no setor financeiro, primeiro no Banco do Brasil (para onde retornou, em maio deste ano, como presidente) e depois no Ministério da Fazenda.
Em pouco tempo, conquistou a admiração do empresário e ganhou um status que só a presidente do BNDES, Maria Silvia Bastos Marques, que trabalhou na CSN entre o final dos anos 1990 e início de 2000, alcançou: dividir com Steinbruch, considerado um centralizador, as principais decisões. A formação da Congonhas Mineração mostrou a habilidade de Caffarelli como negociador, não só por convencer Steinbruch a destravar o negócio da união, como resolver uma extensa, conflituosa e problemática negociação com o consórcio asiático. Com experiência no setor bancário, Caffarelli também mergulhou no alongamento das dívidas da companhia, na eficiência operacional, no aumento da liquidez e numa rigorosa gestão de caixa da CSN.
Ele conseguiu, por exemplo, prorrogar o pagamento de uma dívida de curto prazo de R$ 5 bilhões com o BB e a Caixa, de um total de R$ 7,4 bilhões, para começar a pagá-la a partir de 2018. Além disso, estimulou a renegociação de contratos com fornecedores, que foram estendidos de 30 para 60 dias. Com o aval de Steinbruch, pediu um corte de custos na produção. Cerca de seis meses depois, Enéas Diniz e Daniel dos Santos Júnior, diretores-executivos da siderúrgica e da mineração, respectivamente, reduziram as despesas em cerca de 30%, seguindo a única exigência pelo empresário: evitar, ao máximo, cortar pessoas.
De um total de 22 mil trabalhadores, a companhia teve de enxugar 900. “Os funcionários vivem os momentos bons e não podem ser os primeiros descartados em situações ruins”, costuma dizer Steinbruch aos seus executivos. Formada pela união dos negócios de mineração, siderurgia, logística, cimentos e energia, a CSN continua interessada em se desfazer de seus ativos, principalmente os menos estratégicos. No final de agosto, a empresa acertou a venda da fabricante de latas de alumínio Metalic, que detém 4% do mercado nacional, para a polonesa Can-Pack, por US$ 98 milhões.
O próximo negócio a mudar de mãos é o terminal de contêineres Tecon, em Sepetiba, no Rio de Janeiro. No início de setembro, Steinbruch ouviu de um dos maiores operadores portuários do Brasil a oferta de R$ 750 milhões pelo porto. O empresário agradeceu e afirmou que pretende chegar ao dobro do valor daquela proposta. Para o mercado, o Tecon vale aproximadamente R$ 1,2 bilhão. Em meio às vendas para resolver o seu endividamento, a CSN tem encontrado espaço para explorar novos mercados e realizar novos investimentos. A siderurgia, que atendia quase que somente o mercado interno até 2013, encontrou espaço nos Estados Unidos e na Europa.
O resultado é um aumento das receitas internacionais no segmento de 2% para mais de 40%, além de uma redução dos custos com a diminuição dos estoques. Outro acerto está acontecendo na unidade de cimentos, criada em 2009, mas que passou a ter uma importância maior para a sinergia dos negócios nos últimos três anos. Antes de entrar nesse mercado, a empresa descartava ou vendia a terceiros a principal matéria-prima da indústria cimenteira, a escória, um subproduto da produção do alto forno. Primeiro, a usina de Volta Redonda foi preparada para testar a viabilidade e a aceitação.
O sucesso levou a empresa a investir, nos últimos dois anos, R$ 1,8 bilhão na usina de Arcos, em Minas Gerais, para aumentar a produção. Em outubro, a nova fábrica estará completamente pronta e a capacidade saltará de 2,4 milhões de toneladas ao ano para 3,7 milhões de toneladas. Atualmente, o cimento contribui com 2,4% das receitas do grupo, mas deve chegar a 5% nos próximos anos, principalmente com o reaquecimento da indústria de construção civil. Apesar do conturbado cenário externo, que empurrou a CSN para a beira do abismo, não se pode minimizar os sucessivos problemas de gestão da companhia.
Muito dessa crise está ligada ao perfil do seus controlador. Steinbruch é um financista e leva ao limite a alavancagem em seus negócios. Foi dessa maneira que, em 1993, financiou a aquisição da siderúrgica no processo de privatização conduzido pelo governo Itamar Franco. Para ficar com a CSN, uma das mais emblemáticas empresas do País, criada na década de 1940 pelo governo federal para ser a principal companhia do setor, elevou consideravelmente o endividamento da Vicunha Têxtil, empresa criada por seu pai, Mendel, nos anos 1960.
A compra da decadente CSN, que estava próxima do sucateamento no final dos anos 1980, apresentou Steinbruch como um arrojado e controverso homem dos negócios. Nos anos seguintes, ele arrematou e vendeu a empresa de energia Light e encarou uma disputa ferrenha com o empresário Antonio Ermírio de Moraes pelo controle da mineradora Vale do Rio Doce, negócio do qual se desfez em 2002. Em pouco tempo, ele foi do anonimato ao controlador de empresas-símbolo do Brasil. Agora, Steinbruch tenta se reequilibrar e mostrar que consegue salvar os seus negócios.
Cisão à vista na Usiminas?
A briga entre a japonesa Nippon Steel e a ítalo-argentina Ternium, sócias na Usiminas, pode estar próxima do fim, caso a sugestão de divisão da companhia brasileira de mineração seja aceita. Para acabar com uma disputa que já dura dois anos e fez o valor de mercado da empresa diminuir para R$ 8,2 bilhões, a solução mais viável seria a Ternium ficar com a usina de Cubatão, na baixada santista, paralisada desde o início deste ano, e a Nippon, com a de Ipatinga, em Minas Gerais. O maior opositor a esse acordo é Benjamin Steinbruch, detentor de 14,1% das ações ordinárias e de 20,7% das preferenciais.
Para o controlador da CSN, a Usiminas é mais valiosa junta do que separada. No entanto, japoneses e ítalo-argentinos veem Steinbruch como uma terceira força que estaria trabalhando para sangrar a companhia e comprá-la a preço de banana. A única vez que Ternium e Nippon concordaram, nos últimos anos, foi com o aumento de capital, via subscrição de ações, que obrigou Steinbruch a depositar R$ 178 milhões de um total de R$ 1 bilhão, em março deste ano. O empresário alega que defende o interesse dos minoritários. Contrariou os opositores e garantiu assento no conselho de administração.
Porém, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica, vê conflito de interesse nessa participação de Steinbruch e já teria obrigado o empresário a se desfazer de suas ações – a data final não foi divulgada. Sobre a venda dos papéis, ele falou recentemente que “o futuro a Deus pertence”. Talvez a saída pensada por Steinbruch seja a compra da Usiminas. Mas, como as coisas andam tortas na mineradora, essa oferta pode ajudar a unir os sócios controladores de vez.
Fonte: IstoÉDinheiro

Importação de minério de ferro pela China sobe em setembro, mostram dados da Reuters

Importação de minério de ferro pela China sobe em setembro, mostram dados da Reuters

As importações chinesas de minério de ferro subiram em setembro, segundo dados da Reuters, com siderúrgicas locais elevando produção em face a tensões no mercado global sobre as exportações de aço do país. O dados da Thomson Reuters Supply Chain and Commodity Forecasts mostraram que 82,5 milhões de toneladas de minério chegaram aos portos da China em setembro, alta de 2,5 por cento sobre agosto e não muito longe dos níveis recordes de julho.
As informações, baseadas em dados de rastreamento de navios e de estatísticas portuárias, não se igualam perfeitamente aos dados oficiais da alfândega chinesa, mas tipicamente não ficam mais do que 4 por cento distantes dos volumes oficiais. A China, que consome dois terços do minério negociado no mercado internacional, irá divulgar dados de importação de setembro em 8 de outubro.
O analista Carsten Menke, do Julius Baer, disse que as importações pela China podem permanecer fortes até o final do ano, mas apenas porque as usinas de aço irão substituir minério doméstico por minério estrangeiro mais barato, e não porque há um aumento na demanda por aço ou melhores preços para o produto.
“Há muito minério vindo para a China ao mesmo tempo que a demanda por aço diminui sazonalmente”, disse.
As exportações de aço da China em 2016 caminham para bater o recorde do ano passado, de 112 milhões de toneladas, apesar do aumento da competição com rivais globais, que têm acusado as vendas baratas da China de dumping, depois de uma redução do consumos doméstico.
Outro fator que estimula as importações de minério de ferro pela China é um recuo de 6 por cento nos preços do minério no mês passado, embora no curto prazo a demanda por aço deva diminuir junto com a pausa na construção civil durante o inverno e com uma desaceleração do pacote de estímulos econômico do governo chinês.


Fonte: Reuters

O Ouro é conhecido desde tempos pré-históricos

História

Ouro é conhecido desde tempos pré-históricos e foi um dos primeiros metais a ser trabalhado, principalmente porque era para ser encontrado como pepitas ou como partículas nos leitos dos córregos.
Essa foi a exigência de que, até 2000 aC, os egípcios começaram a mineração de ouro.
A máscara mortuária de Tutankamon, que morreu em 1323 aC, continha 100 kg do metal.
Os túmulos reais da antiga Ur (atual Iraque), que floresceu 3800-2000 BC, também continham objetos de ouro.
A cunhagem de moedas de ouro começou por volta de 640 aC, no reino de Lydia (situada no que é hoje a Turquia moderna), utilizando electro, uma liga natural de ouro e prata.
As primeiras moedas de ouro puras foram cunhadas no reinado do rei Creso, que governou 561-547 aC.

Símbolo: Au

Elemento metálico de transição amarelo, mole e maleável.
Número atômico: 79; 
Configuração eletrônica: [Xe]4f145d106s1;
MA = 198,967; 
d = 19,32g.cm-3; 
PF = 1064,43°C; 
PE = 2807°C. 
Número de prótons / Elétrons:
 79
Número de nêutrons:
 118
Data da descoberta: 
cerca de 3000 aC.
Usos:
 eletroeletrônicos, jóias, moedas
Obtido a partir de: crosta da Terra, minérios de cobre
É encontrado na natureza como metal livre no cascalho e em veios no quartzo.
Ocorre nos minérios de sulfetos de chumbo e cobre e também combinado com prata em minério de telúrio (Ag, Au) Te2.
É usado na joalheria, como material dentário e em dispositivos eletrônicos.
Quimicamente não é reativo, não sendo afetado pelo oxigênio.
Reage com cloro a 200° C para formar cloreto de ouro(III).
Forma vários complexos com ouro nos estados de oxidação +1 e +3.
Ouro
Pepita de ouro de 170 gramas, encontrada em 1980 na região de Carajás, no Estado do Pará, Brasil.
Ouro
Imagem de 1980 do Garimpo de Serra Pelada, no Brasil.

Estrutura atômica

Ouro
Número de níveis de energia: 6
Primeiro Nível de energia: 2 
Segundo Nível de Energia: 
Terceiro Nível de Energia: 18 
Quarto Nível de energia: 32 
Quinto Nível de Energia: 18 
Sexta Nível de Energia: 1

Usos

É também, no entanto, amplamente utilizado em joalharia, quer na sua forma pura ou como uma liga.
O termo "quilate" indica a quantidade de presente de ouro em uma liga. 24 quilates é ouro puro, mas é muito macia.
Ligas e 18- 9 quilates são vulgarmente utilizados porque são mais duráveis.
O metal também é usada para a cunhagem, e foi usado como padrão para sistemas monetários em alguns países.
O ouro pode ser convencional em folhas muito finas (folha de ouro) para ser usado na arte, para a decoração e de Ornamento arquitetônico. Galvanização pode ser utilizada para cobrir um outro metal com uma camada muito fina de ouro. Isto é usado em engrenagens para relógios, articulações dos membros artificiais, jóias barato e conectores elétricos. É ideal para proteger componentes de cobre elétrico porque ele conduz bem a eletricidade e não corrói (que quebraria o contato). Finos fios de ouro são usadas dentro de chips de computador para produzir circuitos.

Propriedades físicas

ouro é dúctil e maleável.
Dúctil significa que pode ser transformado em fios finos. Meios maleáveis, capazes de ser batido em folhas finas.
Um pedaço de ouro pesando apenas 20 gramas (um pouco menos de uma onça) podem ser martelado em uma folha que irá abranger mais de 6 metros quadrados (68 pés quadrados). A folha será de apenas 0,00025 cm (um décimo de milésimo de polegada) de espessura. Folha de ouro desta espessura é muitas vezes usado para fazer a rotulação na janela sinais.
ouro é bastante suave. Ele normalmente pode ser riscado por um centavo.
O seu ponto de fusão é de 1,064.76 ° C (1,948.57 ° M) e o seu ponto de ebulição é de cerca de 2.700 ° C (4.900 ° F).
A sua densidade é de 19,3 gramas por centímetro cúbico.
Duas outras propriedades importantes são a sua refletividade e falta de resistência elétrica.
Tanto o calor ea luz refletir fora de ouro muito bem. Mas uma corrente elétrica passa através de ouro com muita facilidade.

Propriedades quimicas

De um modo geral, o ouro não é muito reativo. Ele não se combinam com o oxigénio ou dissolver-se na maioria dos ácidos. Ele não reage com halogéneos, tais como cloro ou bromo, muito facilmente.
Estas propriedades químicas também conta para alguns usos importantes de ouro.
As moedas de ouro, por exemplo, não se corroem (ferrugem) ou mancham muito facilmente, bem como jóias ou obras de arte feitas de ouro.

OURO (Au)

O ouro é um metal de alta densidade, maleabilidade e ductibilidade, que não sofre a ação do ar atmosférico. Nenhum ácido isolado consegue atacá-lo , a não ser uma mistura de ácido clorídrico e nítrico.
Pode ser dissolvido pelo mercúrio e é atacado pelo cloro e bromo. Tem uma grande afinidade pelo enxofre, pequena pelo carbono e nitrogênio e nenhuma pelo oxigênio. Os antigos o empregavam para eliminar o prurido palmar.
No fim do século 19 foi descoberta sua capacidade de inibir in vitro a "mycobacterium tuberculosis". Em algumas doenças como o Lupus e a artrite reumatoide, tidas como de origem tuberculosa foi tentado com sucesso uma terapia à base de ouro.
ouro tem o efeito de parar a evolução da artrite reumatoide. Também em vitro os sais de ouro demonstraram a capacidade de suprimir ou prevenir , mas não curar artrite e sinovite induzida por agentes químicos.
As mais recentes pesquisas parecem demonstrar uma ação de inibição sobre a maturação e função dos fagócitos suprimindo dessa maneira a resposta imunológica. Em medicina alopática é empregado o ouro coloidal para cura particular da forma inicial e muito ativa da artrite reumatoide, artrose psoriasica, mal de Sjogren, , pênfigo.
Os sais de ouro (AuS) isoladamente paralizam a evolução da artrite e a sua difusão para outras articulações. Entretanto esses sais tem uma grande toxicidade a nível hepático, gastrointestinal, renal e medular. Em medicina natural o ouro é empregado devido ao seu efeito de estabilização da estrutura do cola´geno e ação genericamente anti-inflamatória.
O oligoelemento é um tônico geral, muito útil na astenia e nas deficiências imunológicas. A modalidade mais indicada para a administração do ouro é na forma de oligoelementos (soluções iônicas glicero-aquosas ) , isoladamente nos casos de algumas formas artro-reumaticas ou em associação com a prata e cobre nos casos de anergia ou deficiência do sistema imunológico.

O berilo gemas e esmeralda são as duas formas de berílio silicato de alumínio, Be3Al2 (SiO 3) 6.

História

berilo gemas e esmeralda são as duas formas de berílio silicato de alumínio, Be3Al2 (SiO 3) 6.
O mineralogista francês Abbé René-Just Haüy pensei que eles poderiam abrigar um novo elemento, e ele perguntou Nicholas Louis Vauquelin, analisá-las e ele percebeu que abrigava um novo metal e ele investigou-lo.
Em fevereiro 1798 Vauquelin anunciou a sua descoberta na Academia Francesa e nomeado o glaucinium elemento (glykys gregas = doce) porque seus compostos era doce.
Outros preferiram o nome de berílio, com base na pedra preciosa, e este é agora o nome oficial.
Berílio metálico foi isolado em 1828 por Friedrich Wöhler em Berlim e de forma independente por Antoine-Brutus Alexandere-Bussy em Paris, ambos os quais extraiu-lo a partir de cloreto de berílio (BeCl 2) fazendo reagir este com potássio.
Berílio Be é um metal alcalino terroso pertencente ao segundo grupo da Tabela Periódica.
O berílio ocorre nos minerais berilo (3 BeO. Al2O3.6 SiO2) e crisoberilo (BeO. Al 2O3).
A esmeralda, a água marinha e o berilo são as gemas dos silicatos de alumínio e berílio.
O metal é extraído a partir da mistura fundida de BeF2 / NaF por eletrólise ou por redução de magnésio por BeF2.
É usado na manufatura de ligas de Be – Cu que são utilizadas em reatores nucleares como refletores e moderadores devido à sua pequena seção transversal.
óxido de berílio é usado em cerâmicas e em reatores nucleares.
berílio e seus compostos são tóxicos e podem causar graves doenças pulmonares e dermatites.
O metal é resistente à oxidação pelo ar devido à formação de uma camada de óxido mas reage com os ácidos clorídrico e sulfúrico diluídos.
Os compostos de berílio apresentam forte caráter covalente.
O elemento foi isolado independentemente pelos pesquisadores F. Wohler e A. A. Bussy em 1828.
Berílio
Berilos lapidados originários dos Estados de Minas Gerais, Bahia e Rio Grande do Norte. 
A variação na cor é conseqüência de variedade na composição
Berílio
Cristal de esmeralda de 8 cm, do estado da Bahia.
A esmeralda é um aluminossilicato que adquire a cor verde devido 
à presença de impurezas de cromo
Berílio
Amostra de água marinha de 450 gramas. A água marinha também é um 
aluminossilicato e a cor azulada deve-se à presença de pequenas quantidades de ferro.

Símbolo - Be

Número atômico: 4
Massa atômica: 9.012182 amu
Ponto de fusão: 1278,0 ° C (K 1551,15, 2332,4 ° F)
Ponto de ebulição: 2970,0 ° C (3.243,15 K, 5378,0 ° F)
Número de prótons / Elétrons: 4
Número de nêutrons: 5
Classificação: Alcalinoterrosos
Densidade @ 293 K: 1,8477 g / cm3
Cor: cinza
Data da descoberta:
 1798
Descobridor: Fredrich Wohler
Nome de Origem: A partir do berilo mineral
Usos: naves espaciais, mísseis, aviões
Obtido a partir de: berilo, chrysoberyl

Estrutura atômica

Berílio
Número de níveis de energia: 2
Primeiro Nível de energia: 2 
Segundo Nível de energia: 2

Usos

Berílio é usado em ligas com cobre ou níquel para fazer giroscópios, molas, contatos elétricos, ponto-de soldagem eletrodos e ferramentas que não produzam faíscas. Misturando berílio com estes metais aumenta sua condutividade elétrica e térmica.
Outras ligas de berílio são usados ? como materiais estruturais para aeronaves de alta velocidade, mísseis, veículos espaciais e satélites de comunicação.
Berílio é relativamente transparente aos raios-X de modo folha de berílio ultra-fino está encontrando uso em litografia de raio-X.
Berílio também é usado em reatores nucleares como um refletor ou moderador de nêutrons.
O óxido tem um ponto de fusão muito elevado tornando-se útil no trabalho nuclear, bem como com aplicações cerâmicas.
Berílio é usado em engrenagens e rodas dentadas particularmente na indústria da aviação.

Propriedades físicas

Berílio é duro, um metal frágil com uma superfície branco-acinzentado.
É o denso (mais claro) do metal menos que pode ser utilizado na construção.
O seu ponto de fusão é de 1287 ° C (2349 ° F) e o ponto de ebulição é estimada ser de cerca de 2.500 ° C (4.500 ° F).
A sua densidade é de 1,8 gramas por centímetro cúbico.
O metal tem uma elevada capacidade calorífica (que pode armazenar calor) e condutividade térmica (que pode transferir o calor de forma eficiente).
Curiosamente, o berílio é transparente aos raios X. Os raios X passam através do metal sem serem absorvidos.
Por esta razão, berílio é por vezes utilizado para fazer as janelas para máquinas de raios-X.

Propriedades quimicas

Berílio reage com ácidos e com água para formar hidrogênio gás.
Ele reage rapidamente com o oxigênio no ar para formar óxido de berílio (BeO).
óxido de berílio forma uma película fina sobre a superfície do metal que impede que o metal de reagir com o oxigênio adicional.

domingo, 2 de outubro de 2016

Reservas gaúchas voltam a ser alvo de gigantes da mineração

Reservas gaúchas voltam a ser alvo de gigantes da mineração

Demanda elevou o preço dos metais preciosos após enfraquecimento do dólar


A disparada do preço do ouro na última década reacendeu o interesse pelas reservas gaúchas do metal precioso. Jazidas já conhecidas, antigos garimpos e novas áreas com potencial incrustadas na região geologicamente conhecida como Escudo Sul-Riograndense são alvo de um intenso trabalho de pesquisa para detectar pontos promissores, ampliar as reservas existentes e tornar rentável a exploração da riqueza que repousa no subsolo.

Dados do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), responsável pela concessão de alvarás para o estudo de áreas e fiscalização de empresas, atestam essa nova corrida do ouro com uma explosão de requerimentos de autorização para pesquisas nos municípios de Lavras do Sul, Caçapava do Sul, Vila Nova do Sul e São Sepé. Conforme o cadastro, chegam a 162 os processos ativos de prospecção, oito vezes mais do que apenas seis anos atrás.

Não é só ouro que reluz na região. Depósitos conhecidos de cobre e zinco voltam a despertar a atenção de uma lista de empresas que inclui gigantes do setor como Votorantim Metais e Anglo American e também podem dar um impulso para recolocar o Estado no mapa da mineração de metais básicos. A caça aos minérios se estende a outros municípios, como Encruzilhada do Sul, Santana da Boa Vista e Pinheiro Machado. Em Encruzilhada, até a Vale, por meio da discrição de uma controlada anônima, investigou a existência de minério de ferro.

Além da acelerada demanda da China, que puxou para cima a cotação dos metais, no caso do ouro, os preços tiveram forte escalada pela procura como reserva financeira depois do enfraquecimento do dólar, diz o presidente do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos (IBGM), Hecliton Santini.

Uma das pesquisas mais adiantadas é a da canadense Amarillo Mineração, em Lavras do Sul. Conforme o DNPM, uma das áreas tem reserva comprovada de 12 toneladas de ouro. O esforço é para elevar o depósito para pelo menos 20 toneladas, o que permitiria a abertura de uma mina. O gerente-geral da Amarillo, Luis Carlos Ferreira, não confirma os volumes, mas se mostra confiante nos resultados de Lavras do Sul:

– É promissor. Estamos tentando intensificar os estudos na região. O Rio Grande do Sul é um Estado que mostra potencial. Até hoje, as pesquisas estavam muito voltadas para Minas Gerais e o norte do país.

Mesmo demonstrando confiança, Ferreira ressalta que é preciso ter cautela e prefere não falar em prazos. Visão semelhante tem o geólogo Maurício Sampaio, da também canadense Iamgold, que prospecta em Lavras e Caçapava:

– Potencial, tem. Mas é preciso determinar as reservas e a viabilidade econômica.

Em gráfico, conheça a história da mineração no RS e a região que atrai a corrida do ouro no século XXI