terça-feira, 4 de outubro de 2016

Casal muda de casa e acha sacos com dinheiro escondidos em sótão

O casal americano Josh e Tara Ferrin mudou para uma nova casa em Bountiful, no estado de Utah (EUA), e acabou encontrando sacos com dinheiro e caixas de munição que estavam escondidos em um sótão em cima da garagem. Após a descoberta, o casal avisou Dennis e Bangerter Kay, filhos do ex-proprietário da residência.
Josh e Tara Ferrin mostram as sacolas de dinheiro para Dennis e Kay Bangerter. (Foto: Brian Nicholson/Deseret News/AP)Josh e Tara Ferrin mostram as sacolas de dinheiro para Dennis e Kay Bangerter. (Foto: Brian Nicholson/Deseret News/AP)
Dinheiro e caixas de munição estavam escondidos em um sótão em cima da garagem. (Foto: Brian Nicholson/Deseret News/AP)Dinheiro e caixas de munição estavam escondidos em um sótão em cima da garagem. (Foto: Brian Nicholson/Deseret News/AP)

DIAMANTE NEGRO

DIAMANTE NEGRO


Produtores chilenos querem vender trufas para o Brasil, uma iguaria que custa, em média, US$ 1 mil o quilo

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boa mesa: as trufas negras, cogumelos de uma espécie rara e nobre, podem ser um bom negócio no PaísDivulgação
Os produtos chilenos estão presentes em quantidade na mesa do brasileiro. O país andino já é o maior fornecedor de vinhos, frutos do mar e peixes, especialmente o salmão. No ano passado, por exemplo, o Brasil comprou 75,7 mil toneladas do peixe. Agora, os chilenos querem mais uma fatia do mercado, dessa vez para um produto da alta gastronomia: as trufas negras, fungos que pertencem a uma espécie rara e nobre de cogumelo. Chamada de diamante negro, a trufa, que leva cinco anos para chegar ao ponto de colheita, cresce (inclusive por indução) nas raízes de poucas árvores, como a castanheira e o carvalho. Não por acaso, um quilo da iguaria custa US$ 1 mil, em média. “Queremos colocar mais um produto na nossa corrente exportadora para o Brasil”, diz Oscar Paez Gamboa, diretor do Escritório Comercial do Chile no Brasil (Pro Chile).
A pecuarista chilena Claudia Cerda, que começou a cultivar trufas há quatro anos para diversificar os negócios da fazenda localizada na Patagônia, esteve no Brasil com outros três produtores no final de junho. Ela faz parte de um grupo de 30 chilenos que criaram a Associação de Truficultores do Chile, em 2013. O grupo é dono de 100 hectares, onde  começam a ser colhidas as primeiras trufas. O país produziu 50 quilos em 2015. Neste ano, a estimativa é de 100 quilos. Claudia realizará sua primeira colheita em 2018. “Fui chamada de louca, por apostar em uma cultura na qual eu ficaria anos sem saber os resultados”, diz. “Mas há produtores do grupo já vendendo trufas para a Suíça e o Canadá, e negociando com os Estados Unidos. Agora, só falta o Brasil”.

Para o empresário Carlos Claro, que em janeiro de 2015 criou a marca Tartuferia San Paolo, na capital paulista, as possibilidades de negócio são grandes. Além de ofertar o cogumelo em dois restaurantes próprios, Claro também vende produtos trufados, entre eles mel, requeijão e azeite.  “Vejo cada vez mais pessoas apreciando o produto.” O Brasil importa, em média, 240 quilos de trufas da Itália por ano, que juntamente com a Espanha e a França, forma o grupo dos maiores produtores mundiais: são cerca de 60 toneladas por ano. Para os chilenos, o Brasil é uma oportunidade atrativa de negócio pela proximidade entre os dois países, permitindo que o produto chegue ao consumidor rapidamente. A vida útil de uma trufa fresca é de apenas dez dias. Karin Staub, porta-voz da associação dos truficultores e também produtora, afirma que outra vantagem é o período em que a trufa está disponível. “O Brasil pode ter trufas frescas durante todo o ano”, diz ela. Isso porque a espécie cultivada em 390 hectares na metade sul do Chile é a Tuber melanosporum, a mesma da Itália.  A colheita chilena ocorre de maio a setembro, na entressafra europeia, que vai de dezembro a março.

Mundo afora: produtores como Karin Staub, colhem os cogumelos de  olho em mercados emergentes

Geologia, do grego γη- (ge-, "a terra")

Geologia, do grego γη- (ge-, "a terra") e λογος (logos, "palavra", "razão"), é a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades físicas, história e os processos que lhe dão forma. É uma das Ciências da Terra. Historicamente a geologia era praticada por cientistas conhecidos como naturalistas, como Charles Darwin, que abarcavam em seus estudos e teorias os mais variados ramos das ciências. Atualmente, a geologia está situada entre as ciências da terra e exatas, porém possui ramificações nas mais variadas ciências. O geólogo por sua ampla formação está presente nas mais variadas equipes interdisciplinares e áreas de atuação.

Georgius Agricola (1494-1555) escreveu o primeiro tratado sistemático sobre mineração e sobre trabalhos de fundição: De re metallica libri XII com um apêndice Buch von den Lebewesen unter Tage (Livro das criaturas abaixo da terra). Cobriu assuntos como a energia do vento, força hidrodinâmica, fornos de derretimento, transporte de minérios, extração da soda, enxofre e alume, e questões administrativas. O livro foi publicado em 1556.
James Hutton é visto frequentemente como o primeiro geólogo moderno. Em 1785 apresentou uma teoria intitulada Teoria da Terra (Theory of the Earth) à Sociedade Real de Edimburgo. Em sua teoria, explicou que a Terra deve ser muito mais velha do que tinha sido suposto previamente, a fim de permitir "que houvesse bastante tempo para as montanhas serem erodidas e para os sedimentos originarem novas rochas no fundo do mar, que ulteriormente foram levantadas e constituiram continentes."

Os seguidores de Hutton foram conhecidos como plutonistas porque acreditavam que as rochas tinham sido formadas pelo vulcanismo a partir da deposição da lava dos vulcões, ao contrário dos neptunitas (netunistas), que acreditavam que todas as rochas se tinham formado a partir de um grande oceano cujo nível foi descendo gradualmente ao longo do tempo.
William Smith (1769-1839) foi o autor do primeiro mapa geológico (1815 - Mapa Geral dos Estratos da Inglaterra e País de Gales) e o primeiro a ordernar as camadas de rocha determinando a sua idade relativa através dos fósseis nelas contidos.

Charles Lyell primeiramente publicou seu famoso livro, "Princípios da Geologia", em 1830 e continuou a publicar revisões novas até sua morte em 1875. Promoveu com sucesso a doutrina do uniformitarianismo (ou uniformitarismo). Esta teoria indica que os processos geológicos lentos ocorreram durante toda a historia da Terra, e ocorrem ainda hoje. O catastrofismo, ao contrário, é uma teoria que procura explicar a evolução do nosso planeta através de eventos catastróficos (como o Grande Dilúvio bíblico). Hutton acreditava no uniformitarianismo (ou uniformitarismo), mas a ideia não foi bem aceita naquele tempo.
A teoria da deriva continental foi proposta por Alfred Wegener em 1912 e por Arthur Holmes, mas somente a partir dos anos 60 foi amplamente aceita, quando a teoria de tectônica de placas foi desenvolvida, a partir das observações de expansão do assoalho marinho (fundo oceânico).

Anglo American anuncia nova mina de diamantes no Canadá

Anglo American anuncia nova mina de diamantes no Canadá

A Anglo American anunciou o comissionamento da mina de diamantes Gahcho Kué da De Beers nos territórios noroestes do Canadá. O ramp up da mina de Gahcho Kué é esperado para o primeiro trimestre de 2017. A expectativa é de uma produção média de 4,5 milhões de quilates anuais durante os 13 anos de vida útil da mina. Bruce Cleaver, CEO da De Beers disse que o ramp up da mina no prazo, orçamento e em um ambiente desafiador é um feito notável.
“A mina é um recurso excepcional em termos de volume de quilates e tem valor e potencial para criar oportunidades econômicas significativas para a comunidade envolvida”. A mina de Gahcho Kué é uma joint venture entre a De Beers (51%) e a Mountain Province Diamonds (49%).
Fonte: Brasil Mineral

Chinesa CMOC conclui negócio com a Anglo American no Brasil

Chinesa CMOC conclui negócio com a Anglo American no Brasil

A CMOC Internacional, braço internacional  da chinesa China Molybdenum (Cmoc), pode investir ainda mais no Brasil se oportunidades surgirem, aproveitando a boa situação financeira da matriz, disse um executivo nesta sexta-feira, após o fechamento de uma grande aquisição de ativos de mineração da Anglo American.
A empresa avalia que o Brasil está no caminho certo para uma retomada do crescimento econômico, estuda o aprimoramento de suas unidades no país e está atenta a novas oportunidades, afirmou em entrevista à Reuters o principal executivo da companhia no país, Marcos Stelzer. A chinesa concluiu nesta sexta-feira a aquisição das operações da britânica Anglo American de nióbio e fosfatos, em Catalão, Ouvidor (GO) e Cubatão (SP), por 1,7 bilhão de dólares, em negócio anunciado no início do ano.
Nióbio é um metal usado principalmente na produção de ligas de aço de alta resistência. Já fosfatos são uma das principais matérias-primas para a fabricação de fertilizantes. A operação marca a chegada no Brasil da Cmoc, fundada na China em 2006. Stelzer destacou que a Cmoc tem uma estratégia de crescimento por aquisição, que está sempre estudando oportunidades e que a empresa tem atualmente uma situação financeira favorável para isso.
O executivo ponderou que não participa de estratégias da empresa para aquisições, mas explicou que “o que a gente ouve deles é que eles têm apetite para continuar investindo… pode ser no Brasil”. ”Desde que seja uma commodity onde eles entendem que é um ativo que tem potencial e com uma boa estrutura, pode ser um ‘target’ para a Cmoc”, afirmou Stelzer.
O executivo, entretanto, não quis entrar em detalhes sobre quais ativos poderiam interessar à Cmoc. Questionado sobre se a empresa teria interesse em ativos da Petrobras de fertilizantes, que estão à venda, Stelzer preferiu não comentar. Para Stelzer, que trabalhou anteriormente por 27 anos na Anglo American, onde seu último cargo foi de diretor Comercial e Supply Chain na Anglo American Níquel, Nióbio e Fosfatos, o Brasil está no caminho para retomar seu crescimento.
“Estamos esperançosos, acho que estamos indo no caminho certo, não é um processo fácil, mas pelo menos as primeiras medidas que estão sendo tomadas indicam, dão um pouco de pensamento mais positivo em relação ao país”, afirmou. ”Quando olha a agricultura a gente fica mais feliz ainda, porque vai bem, mesmo nos períodos piores… o Brasil tem esse potencial de crescimento agrícola que é um diferencial em relação a outros países.”
Juntos, os dois negócios adquiridos pela Cmoc geraram receita de 543 milhões de dólares e um lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 143 milhões de dólares em 2015. Os dados de 2016 apenas serão publicados no fechamento do ano. Stelzer explicou que a nova gestão estará focada em concluir um aumento de produção em curso na unidade de nióbio e que também estuda possibilidades para crescer e agregar valor à unidade de fosfatos.
“A estratégia comercial se mantém, a ideia é conseguir melhorar ainda mais o negócio, dentro de uma base de clientes que está consolidada”, afirmou. No caso da unidade de fosfatos, a Anglo vendeu para a Cmoc mina, planta de beneficiamento, dois complexos químicos e dois depósitos minerais adicionais.
“O Brasil tem uma carência de fertilizantes, importa quase 60 por cento do fósforo que ele precisa, então a expectativa do lado de fertilizante é a melhor possível, é um negócio regional, bem posicionado, em uma área em que a demanda é muito alta”, afirmou Stelzer. Já o negócio de nióbio é composto de uma mina e três plantas de processamento, duas minas que não estão em atividade no momento, dois depósitos minerais adicionais e escritórios de vendas e marketing no Reino Unido e Cingapura.
Segundo Stelzer, seus principais clientes de nióbio estão na China, Índia e Europa. Para o executivo, apesar do momento para o nióbio estar “um pouco mais difícil hoje”, devido à desaceleração da demanda da China, a companhia acredita em uma recuperação do mercado no curto prazo.
A unidade internacional da Cmoc é focada em mineração e processamento, fundição, tecnologia de produtos, comércio, pesquisa e desenvolvimento.


Além das unidades adquiridas de nióbio e fosfatos, a empresa também produz molibdênio, tungstênio, cobre e ouro. Dentre seus ativos, a Cmoc controla 80 por cento da Northparkes Mines, a quarta maior produtora de cobre na Austrália.