domingo, 9 de outubro de 2016

Pingente de dragão para colar cravejado com ágatas-de-fogo

Pingente de dragão para colar cravejado com ágatas-de-fogo



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JOIA EXUBERANTE DE BRILHO OPALESCENTE

Pingente de dragão
Que outra pedra preciosa poderia representar tão bem a pele escamada dos dragões que não fosse a ágata-de-fogo, uma exuberante variedade de quartzo com bolhas coloridas de brilho opalescente?
Daí a feliz escolha do designer Ryszard Krukowski ao cravejar seu pingente mágico para cordões, folheado a ouro, cujo valor chega a 10 mil dólares –
Segundo a tradição de antigas culturas, em especial do Oriente, o portador de uma joia ornamentada com ágatas estaria protegido contra vários infortúnios e gozaria de uma vida longa e próspera.
A rocha também teria a capacidade de prevenir doenças, estimularia a eloquência e ainda poderia assegurar os favores dos poderosos, trazendo a vitória sobre os inimigos com a força de um dragão.
Cordão com ágata-de-fogo
Joia com ágata-de-fogo
Rascunho para projeto de joalheria
Pedra preciosa colorida
Clique nas imagens para ampliar e nos links sublinhados do texto para saber mais

Comando da máfia internacional dos diamantes troca de mãos

Comando da máfia internacional dos diamantes troca de mãos


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Diamantes Brasil
A GRANDE MUTRETA

Diamantes são formações cristalinas de carbono em estado puro, não detectáveis por aparelhos de raios X. Convenientemente, se transformaram em “commodities” de luxo — invisíveis, que circulam livremente entre fronteiras. Em estado bruto ou lapidadas, as pedras viraram ativo financeiro. Uma pequena fração termina em joias, mas a maior parte vai parar mesmo é em cofres super exclusivos.
UMA JOGADA BRILHANTE

Os Oppenheimer, a família real dos diamantes, controladores da lendária mineradora De Beers, o truste mundial dos diamantes legais, venderam suas últimas ações da empresa, correspondentes a 40% do capital, para a mineradora Anglo American, que jé detinha 45% do capital.
Os Oppenheimer receberam em dinheiro US$ 5,1 bilhões e encerram uma presença de 80 anos como os árbitros do mercado mundial dos diamantes, cujo preço determinam através de 10 leilões anuais, método que provavelmente será alterado pela Anglo American.
A demanda mundial para diamantes está aumentando de forma extraordinária, especialmente na China e na Índia. Em 2005 esses dois mercados representavam 8% da demanda mundial, hoje representam 40%.
A De Beers foi criada por Cecil Rhodes, o financista e político britânico que também criou um país, a Rodésia, hoje Zimbabwe.
O controle da De Beers foi comprado há 80 anos por Ernst Oppenheimer, também fundador da Anglo American, que agora comprou a De Beers.
Os Oppenheimer, judeus de origem anglo-holandesa, mantêm ainda pequena participação na Anglo American.
Os diamantes da De Beers são vendidos basicamente para os centros mundiais de lapidação, que são Antuérpia e Tel Aviv.
Hoje Israel ultrapassou a tradicional predominância do centro diamantífero de Bélgica.
Um diamante com certificado da De Beers tem liquidez imediata e o grande concorrente do truste são os “diamantes de sangue”, pedras que não tem certificação legal de origem, geralmente produto de contrabando, minerados ilegalmente em países africanos desorganizados.
A De Beers nos últimos anos abriu lojas em shopping centers de luxo, mas o mercado considera atrasados seus métodos de comercialização pelas “exibições” periódicas — chamadas “sights”.
Na realidade trata-se de leilões onde a De Beers fixa arbitrariamente o preço mínimo, que passa a ser o preço mundial de referência para avaliações e penhoras.
A distribuição de pedras já lapidadas também passou a ser um negócio de grandes proporções, criando dois bilionários da FORBES, um em Londres (Leonard De Graeff) e outro em Israel.
O extraordinário aumento da demanda está empurrando para as alturas o preço das pedras que, em tempos de incerteza monetária, aumentam sua atratividade como reserva de valor.
O filho de Ernst Oppenheimer, Harry, e seu neto Nicky, atual CEO da De Beers, tiveram grande atuação nos conflitos do apartheid e foram influentes personagens na política sul-africana.
A saída dos Oppenheimer da De Beers encerra um longo ciclo e daqui para frente ninguém sabe ao certo como se reorganizará o mercado.

INCLUSÃO COM A FORMA DE UM UNICÓRNIO

INCLUSÃO COM A FORMA DE UM UNICÓRNIO

Brilhante cabeça de cavalo
Da mesma forma que chamam de semipreciosas as pedras de cor usadas nas joias, desvalorizando as gemas, os leigos acham que todas as inclusões prejudicam a qualidade dos diamantes.
Ledo engano. Nem só a pureza, o tom da coloração ou o alto acabamento da lapidação são suficientes para determinar o valor de um brilhante. Há outros fatores que podem influenciar a avaliação.
Certos defeitos, quando observáveis por meio de lentes em ampliações de 10 vezes, conferem ao diamante o diferencial que especialistas e admiradores chamam de caráter ou personalidade únicos.
São casos como estes: jaças ou rachaduras com a forma de um unicórnio e de uma bailarina, assim como nuvens cristalizadas dando a sensação de máscaras venezianas e estrelas tridimensionais.
Pureza dos brilhantes
Inclusão em brilhante
Inclusão rara em brilhante
Inclusão com a forma de estrela

MÃO INVISÍVEL PINTA CENÁRIOS NAS PEDRAS

MÃO INVISÍVEL PINTA CENÁRIOS NAS PEDRAS

Ondas do mar dentro de pedra
É como a vista de dentro da caverna. A paisagem marinha, com reflexos na água e ondas batendo nas pedras, não foi pintada por mãos humanas, mas criada pela natureza no interior de uma ágata.
Da mesma maneira, a artista invísivel petrificou cenários com casinhas numa área rural, o por-de-sol por trás das árvores, montanhas, pântanos, florestas e jardins com flores e folhagens.
A ágata é um tipo de quartzo cascudo que, depois de laminado e polido, pode revelar em seu interior camadas de sílica colorida depositadas pela água que se infiltra nas rochas vulcânicas.
Cena rural petrificada
Crepúsculo petrificado
Floresta petrificada
Cenário confinado em rocha
Paisagem petrificada
Jardim dentro da rocha

INCLUSÕES ASSOCIADAS À REFRAÇÃO DA LUZ

INCLUSÕES ASSOCIADAS À REFRAÇÃO DA LUZ

Paisagem sobrenatural
À primeira vista, uma imagem dessas – clique para ampliar – levanta logo a dúvida: seria um cenário marinho repleto de corais ou uma floresta encantada numa gruta ou base de uma montanha?
Nada disso, são inclusões associadas à refração da luz numa opala australiana, captadas pelo fotógrafo Danny Sanches. A propósito, essa pedra preciosa somente ocorre na Austrália e no Piauí.
Pedra preciosa
Clique nas imagens para ampliar e nos links sublinhados do texto para ver e saber mais.