sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Americana encontra diamante de três quilates em parque estadual

Americana encontra diamante de três quilates em parque estadual

Diamante Dorie ao lado de uma moeda  (foto: Departamento de Parques e Turismo do Arkansas)
O Diamante Dorie ao lado de uma moeda do Estado do Arkansas
Autoridades do Estado americano do Arkansas informaram que uma mulher de Pittsburgh, Pensilvânia, encontrou um diamante de mais de três quilates durante uma visita a um parque estadual.
De acordo com informações do Departamento de Parques e Turismo do Arkansas, Patti Kubli achou a pedra preciosa durante uma visita ao Parque Estadual Crater of Diamonds (Cratera de Diamantes, em tradução livre), na semana passada.
Kubli disse às autoridades que, depois de chegar ao parque junto com sua irmã, as duas começaram a procurar pedras em uma área destinada aos visitantes que queiram tentar encontrar diamantes no parque. Depois de cerca de meia hora, Kubli viu a pedra de 3,17 quilates, um diamante amarelo.
"Estava faiscando. Eu vi (a pedra) brilhando em cima da terra", disse. Kubli batizou a pedra de Diamante Dorie, em homenagem à sua mãe.
A ideia da visita foi do irmão de Kubli, que estudou geologia e descobriu a respeito do parque do Arkansas em uma pesquisa pela internet. Ele, no entanto, não viajou junto com as irmãs.
"Nossa, ele vai ficar mal", disse Kubli, de acordo com a página do Departamento de Parques e Turismo do Arkansas.
De acordo com Margi Jenks, que trabalha no parque estadual, o diamante encontrado por Kubli é de um "amarelo canário intenso, extremamente brilhante", do tamanho de um confeito, "sua forma lembra vagamente uma pêra".
"É um dos diamantes mais belos que já vi. Você pode enxergá-lo de longe. Fiquei muito impressionada", disse.
Descobertas diárias
Segundo Jenks são encontrados, em média, dois diamantes por dia no parque estadual. A pedra encontrada por Kubli foi a 108ª achada no parque apenas em 2010.
Patti Kubli (dir.) e sua irmã com o Diamante Dorie (foto: Departamento de Parques e Turismo do Arkansas)
Patti Kubli (dir.) e sua irmã exibem o Diamante Dorie
Este último diamante é o maior encontrado no parque desde a descoberta de uma pedra de 3,02 quilates em novembro de 2009. Em abril de 2009, um outro diamante, de 5,75 quilates e batizado de Cavaleiro Árabe, foi encontrado no parque.
O Parque Estadual Crater of Diamonds é o único parque do mundo com uma mina de diamantes aberta ao público e os funcionários reviram a terra periodicamente para trazer os diamantes e outras pedras preciosas para a superfície.
Os diamantes mais comuns encontrados no local são os brancos, marrons e amarelos. Além de diamantes, já foram encontradas ametistas, ágatas e cristais de quartzo no local.
Os visitantes podem ficar com as pedras que encontrem na área do parque, que tem mais de 150 mil metros quadrados.
O parque fornece identificação e certificados grátis para as pedras encontradas pelos visitantes.
Mais de 75 mil diamantes foram encontrados no parque do Estado do Arkansas desde a primeira descoberta, registrada em 1906.

Garimpeiro acha diamante na porta de casa


André Fontes encontrou o diamante no dia 6 de dezembro
O garimpeiro André Martins Fontes, 70 anos, teve uma surpresa no dia 6 de dezembro do ano passado, em Estrela do Sul, a cerca de 100 quilômetros de Uberlândia. Ele estava sentado na calçada em frente à sua casa, na avenida Manoel Coelho de Resende, no bairro Mato Grosso, quando percebeu uma pequena pedra cair aos seus pés, devido ao vento formado por um caminhão que tinha acabado de passar. Como a pedra brilhou, o garimpeiro pegou-a e examinou-a. Para seu espanto, ele descobriu que se tratava de um diamante de quase quatro quilates, ainda sujo do asfalto da rua, e que vale cerca de R$ 2 mil, segundo a avaliação do próprio André Fontes.
A pedra foi lavada, pesada, e constatou-se que ela estava no cascalho da avenida Manoel Coelho de Resende, que foi retirado do rio Bagagem para fazer a base do asfaltamento da via. Satisfeito com o presente de Natal antecipado que ele tem guardado desde então, André Fontes disse que “não esperava que a sorte colocasse aos seus pés a pequena joia”, que ainda está in natura.
“No início, até desconfiei. Mas, depois, chamei meu vizinho, que também tem conhecimento sobre este tipo de pedra preciosa, e confirmei que aquela encontrada por mim era mesmo um diamante”, disse o garimpeiro, que somente agora revelou detalhes sobre a história.
André Fontes é garimpeiro em Estrela do Sul há mais de 40 anos. Ele é de uma família conhecida na cidade por fazer “viradas”, um processo de garimpagem existente há até pouco tempo, que desvia o rio de seu leito natural para a retirada e lavagem do cascalho onde são encontrados diamantes.

Avenida pode ter mais pedras

Por enquanto, o garimpeiro André Martins Fontes guarda o diamante que encontrou, por acaso, no fim do ano passado, no Picuá, um canudo de cipó imbé utilizado pelos trabalhadores para guardar os diamantes que eles pegam. Ele afirmou que não pretende vender a pedra preciosa tão cedo, apesar de já ter recebido diversas ofertas.
E, após a descoberta de André Fontes, não só ele e o diamante como também a avenida Manoel Coelho de Resende, onde foi encontrada a pedra, se tornaram populares em Estrela do Sul e na região. Afinal, o asfalto que cobre a avenida pode ter mais diamantes. É que a Cimcop, que asfaltou a via pública na década de 70, em vez de terraplenar o solo para asfaltá-lo, preferiu colocar o cascalho do rio Bagagem para servir de base, sem perceber que nele poderia ter diamantes.

Cidade já teve outra descoberta

Diamante foi achado por acaso
Estrela do Sul é uma cidade do Triângulo Mineiro reconhecida como patrimônio histórico. Ela ficou famosa mundialmente por ter sido o lugar onde foi encontrado, por uma escrava, em 1853, o famoso diamante Estrela do Sul, que dá nome à cidade, famosa também por ser onde está enterrada a personagem mineira Dona Beija.
Ele tem mais de 128 quilates e é o sexto maior do mundo. A pedra ficou desaparecida durante o século passado e foi reencontrada em 1999 nas mãos de um colecionador indiano.
O rio Bagagem, que corta o município, é o provedor de diamantes e de histórias como a do garimpeiro André Martins Fontes.

ESMERALDA DE R$ 2 BILHÕES SAI DA BAHIA E VAI PARAR NA JUSTIÇA AMERICANA

ESMERALDA DE R$ 2 BILHÕES SAI DA BAHIA E VAI PARAR NA JUSTIÇA AMERICANA

O governo brasileiro entrou na história e quer a pedra de volta. Imediatamente.


Brincos de duzentos mil reais! Uma pulseira de cento e dez mil. Um anel de Setenta e seis mil. Colares dignos de uma princesa!
Essas maravilhas são as esmeraldas que a gente conhece. Mas... E se a esmeralda for assim? Em vez de polida e brilhante, uma pedra bruta, mas gigantesca? Pode valer quanto?
Essa aqui é brasileira. Talvez a maior de todos os tempos! Quase quatrocentos quilos. O preço pode chegar a um bilhão de dólares, dois bilhões de reais!
“Essa aí é uma peça de coleção.”, diz o geólogo Marcos Donadello Moreira.
A Esmeralda foi descoberta numa mina baiana, em 2001. E teria saído de lá por mixaria, vendida por r$ 45.000,00 ( quarenta e cinco mil reais )
Na tradição do comércio de pedras preciosas, de muitos intermediários e contratos só de boca, ela foi passando de mão em mão. Até ser, discretamente, despachada pra fora do Brasil.
“Essa pedra foi extraída do território brasileiro sem a devida autorização”, informou o diretor do departamento internacional da AGU, Boni de Moraes Soares.
Pelo menos cinco pessoas brigam no tribunal americano pela esmeralda Bahia, inclusive dois ex-amigos que hoje se odeiam por causa dessa disputa. Será que essa esmeralda, que não para na mão de ninguém, é uma pedra maldita?
A esmeralda gigante, conhecida por esmeralda Bahia, é o centro de uma história de negócios mal explicados, roubos, incêndios, mentiras e traição.
A esmeralda Bahia, que tanta disputa, tanta cobiça tá provocando nos Estados Unidos, foi descoberta numa região muito simples, na Serra da Carnaíba, na Bahia.
As esmeraldas começaram a ser exploradas nos anos 60. Não precisava nem cavar. Elas brotavam do chão! Não durou muito. Hoje, as minas descem até 300 metros! Tudo ainda bem primitivo. Pra falar lá embaixo, é pelo cano-fone!
Canga, ou ganga, é essa mistura de esmeralda com rocha. A esmeralda Bahia é uma canga
Mesmo depois que as pedras são vendidas, vão para a cidade grande, é como se elas levassem consigo os mistérios do garimpo. É o caso da saga da esmeralda Bahia, cheia de versões diferentes, depende de quem conta.
Nos Estados Unidos, quem está no jogo são dois novos personagens: os comerciantes Elson Ribeiro e Ruy Saraiva Filho, de São Paulo. E hoje a pedra se encontra em poder da Justiça  americana.
Ninguém conhece mais esse caso tão complicado das esmeraldas como  Scott e  Mark. Eles são detetives da polícia da região de Los Angeles. Os dois contam que se espantaram com a quantidade de supostos donos, e suas versões mirabolantes!
“Como tem tanta fraude nesse caso e tantas histórias sobre a esmeralda Bahia, nós resolvemos guardá-la e deixar um juiz decidir quem é o dono, disse o detetive Mark.
Tony  Thomaz, que se diz proprietário da esmeralda disse à Justiça dos Estados Unidos, que foi apresentado aos brasileiros por outro americano, Ken Conetto, do qual era muito amigo. Elson e Ruy dizem que nunca venderam a esmeralda. Mas, no depoimento, Tony declarou que, encantado pela pedra, pagou por ela 60 mil dólares. Em valores de hoje, cerca de 120 mil reais.
Mas será que a esmeralda valia só isso mesmo? Ou muito mais?
O geólogo Dimitri Paraskevopulos de São Paulo foi chamado para avaliar. E ele deu um laudo, liberado pela justiça de Los Angeles na internet. Ele atribui à pedra um valor altíssimo: 925 milhões de dólares, quase dois bilhões de reais.
O Geologo Dimitri, imigrante turco de origem grega, com 90 anos de idade, 40 de Brasil e muitas histórias, trabalha em um pequeno escritório no centro paulistano. Lembra que fez um primeiro laudo com valor mais baixo.
 “São peças que não podem ser comparadas, não existem tabelas para este tipo de peças, são únicas no mundo. Como muitas coisas raras, o preço é estabelecido entre o comprador e vendedor.”, disse o geólogo.
Tony Thomaz declarou que, depois de acertar a compra da esmeralda, voltou com Ken Conetto para os Estados Unidos. A pedra seria entregue depois. Só que ela nunca chegou. E o amigo disse, segundo Tony, que ela tinha sido roubada no trajeto.
É que a esmeralda tinha, sim, sido enviada pros EUA. Saiu de Campinas, como se fosse um pacote qualquer. Segundo informações obtidas pelo  comprovante  “O envio se deu sem o devido registro de exportação dessa pedra”, informou o do departamento internacional da AGU.
O governo brasileiro entrou na história e quer a pedra de volta. Imediatamente.
“A esmeralda Bahia é parte do patrimônio nacional. Assim que retornar, deve ser colocada à disposição para a realização de estudos científicos, a exposição em museus, em estabelecimentos de ensino para que a comunidade científica brasileira e estrangeira possa realizar os estudos que tenham interesse sobre essa pedra”, disse o diretor.
Foram os brasileiros Élson Ribeiro e Ruy Saraiva Filho que despacharam a pedra aos Estados Unidos. Eles estão sendo investigados.
A Justiça da Califórnia retoma o caso agora em outubro. E o julgamento já tem data: janeiro do ano que vem.
Num único ponto, todos os interessados na esmeralda Bahia parecem concordar. O destino dela não é virar uma dessas jóias fantásticas que enchem os olhos. E sim ser admirada como um todo, em sua forma natural.e segundo o Geólogo Dimitri Paraskevopulos:  a esmeralda não serve para nada.”Nada. É uma raridade. É uma raridade, não tem uma igual”.

Bovespa fecha em alta e renova máxima desde abril de 2012


Ibovespa avançou 0,52%, aos 63.837 pontos.
Vale sobe mais de 4% após dados de produção e impulsiona índice.

Do G1, em São Paulo
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em allta nesta quinta-feira (20), anulando as o movimento de ajuste visto mais cedo, com a melhora nas ações do setor bancário e os ganhos da Vale entre os destaques.
O Ibovespa, principal índice de ações da bolsa, avançou 0,52%, aos 63.837 pontos, renovando máxima desde desde 3 de abril de 2012, quando a bolsa fechou aos 64.284 pontos. 
Mais cedo, o índice chegou a cair mais de 1%, mantendo o ajuste iniciado na véspera, após ter atingido os 64 mil pontos pela  primeira vez desde abril de 2012.
O dólar fechou em queda de 0,95%, a R$ 3,139.
Cenário local
A Bovespa vem mantendo o bom humor em meio ao otimismo do mercado com relação ao cenário político e ao avanço de medidas econômicas no Congresso Nacional. Neste cenário, o Ibovespa caiu em apenas três pregões este mês e acumula alta de 9,4% no período.
No entanto, a demora na retomada da economia ainda gera cautela e abre espaço para correções no mercado. "Isso (demora na recuperação da economia) em algum momento vai bater nos resultados das empresas", disse à Reuters o analista da Mapfre Investimentos Luis Afonso Lima.

Destaques do dia
Vale PNA subiu 4,43%, a maior alta do Ibovespa, e Vale ON avançou 2,58% após a companhia divulgar que sua produção de minério de ferro no 3º trimestre subiu 1,5% sobre um ano antes, para 92,1 milhões de toneladas.
Itaú Unibanco e Bradesco, com forte peso na composição do índice, subiam 0,30% e 1,46%, respectivamente. Banco do Brasil avançou 2,07%.
Petrobras PN subiu 0,68%, anulando as perdas vistas na maior parte do pregão, enquanto Petrobras ON recuou 0,16%, em dia de queda nos preços do petróleo . Os papéis preferenciais da petroleira acumulam alta de quase 31% no mês e quase 165% no ano.
Na outra ponta, JBS liderou as baixas, com queda de mais de 3%.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Lapidação de Diamantes

Lapidação de Diamantes 
 
Por Dr. Abraham Twerski

 Todos têm dentro de si um diamante de um milhão de dólares. Precisamos apenas lapidar as imperfeições para encontrá-lo.

A Mishná (Ética dos Pais 4:3) nos ensina: [Ben Azzai] estava acostumado a dizer: "Não zombem de pessoa alguma, e não desdenhem de alguma coisa, pois não há pessoa sem sua hora, e não há coisa sem seu lugar."

O Rebe Shalom Dov de Lubavitch demonstrava grande afeição pelas pessoas simples. Certa vez, um chassid que era mercador de diamantes perguntou ao rabino quais virtudes ele via nessas pessoas sem instrução.

O rabino perguntou ao chassid se por acaso ele tinha consigo algumas de suas mercadorias, e o negociante mostrou-lhe um pacote de diamantes. O rabino apontou para uma pedra grande e disse: "Este de fato é um belíssimo diamante."

O chassid sorriu. "Não, Rabino" – disse ele – "este está cheio de defeitos."

"Mas é mais bonito que as outras pedras" – disse o rabino.

O chassid explicou: "Por acaso é maior que os outros, mas devido aos seus defeitos, que podem ser vistos com uma lupa, vale muito menos. Veja aqui" – continuou – "esta é uma pedra menor, que pode não parecer tão brilhante quanto as grandes, mas é perfeita, e muito valiosa. Veja, Rabino, para conhecer o valor dos diamantes é preciso ser um especialista."

"Entendo" – disse Rabino Shalom Dov – "mas o mesmo é verdade sobre conhecer o valor das pessoas, onde também se deve ser um expert.’

A pedra de um milhão de dólares

Há muitos anos, pude avaliar a verdade das palavras do rabino. Eu tinha começado um projeto em Israel para reabilitar ex-condenados que tinham se afastado da lei devido a sua necessidade de sustentar seus hábitos com as drogas. Ao encontrar o primeiro grupo, tentei enfatizar que pessoas com um bom senso de auto-estima têm menor probabilidade de fazer coisas que as possam prejudicar, assim como alguém que possui um belo automóvel novo toma cuidado para não amassá-lo ou arranhá-lo.

Nesse ponto, um dos clientes me interrompeu, exclamando: "Você espera que eu tenha um senso de auto-estima? Tenho 34 anos, e passei 16 anos de minha vida na prisão, tendo sido condenado oito vezes. Quando saio da cadeia, ninguém quer contratar-me por causa de minha folha corrida, e não consigo arrumar um emprego para sustentar-me. Quando minha família é informada de que serei libertado da prisão, eles ficam preocupados. Sou um fardo e motivo de constrangimento para eles. Tenho certeza de que preferiam me ver morto! Como posso ter auto-estima quando todos no mundo me consideram um inútil, e nada além de excesso de bagagem da qual gostariam de se livrar?"

Fiquei chocado pelo desespero e pela aparente verdade contida nas suas palavras, mas disse: "Avi, você já viu uma vitrine de joalheria? Ali existem diamantes que valem milhares de dólares. Você sabe como é a aparência desses diamantes quando são extraídos da mina? Parecem pedaços de vidro sujos, feios, sem brilho e sem valor. Alguém que os julgasse pela aparência os jogaria fora sem pensar. No entanto, há um especialista que examina a rocha, e talvez apanhe uma dessas pedras "sem valor" e diz: ‘Oba! Acho que esta aqui vale um milhão de dólares!"
Um observador diria: ‘Jogue fora aquele pedaço de lixo e lave suas mãos.’ Mas o especialista diz: ‘Espere, vamos ver o que temos aqui.’ Ele então atira a pedra suja no processador da fábrica, e por fim aparece um diamante estonteante, capaz de cegar uma pessoa com seu brilho. Obviamente, não existe uma maneira de alguém colocar tamanha beleza numa pedra suja, O que o processador fez foi lapidar as camadas que ocultavam a beleza, e apenas expor o que estava escondido.

"Avi" – disse eu – "você está dizendo que não tem valor. Sou o especialista que pode ver o diamante precioso dentro de você. Se ficar conosco, nós o ajudaremos a revelá-lo."
Avi permaneceu em tratamento durante três meses, depois foi para uma "casa de transição", conseguiu um emprego e continuou a trabalhar por sua recuperação. Por fim, mudou-se para viver independente.

Um dia Anette, administradora da casa de adaptação, recebeu um chamado de uma família cuja mãe idosa tinha morrido e deixado um apartamento repleto de mobília para a qual eles não tinham utilidade. Queriam doá-la para a casa. Anette chamou Avi para ver se ele encontrava uma forma de retirar a mobília, e Avi disse que arrumaria um caminhão e cuidaria de tudo.

Dois dias depois, Avi telefonou para dizer que levara o caminhão, mas no apartamento tinha visto que a mobília estava velha e estragada, não podendo ser aproveitada. Anette disse que não podia recusar uma doação, e que ele a levasse mesmo assim.

Avi carregou o caminhão, e descarregou tudo na casa de transição. Estava subindo as escadas arrastando um sofá velho e quebrado quando caiu das almofadas um envelope com 5.000 shekels (cerca de 1800 dólares). Avi já tinha furtado bolsas e arrombado casas por menos de dez shekels. Aqui ele tinha em mãos 5.000 shekels, de cuja existência ninguém mais sabia. Não sendo muito versado em Lei Judaica, ele poderia facilmente ter pensado que a lei de "achado não é roubado" se aplicava ali, e que não teria sido crime ficar com o dinheiro.

Avi chamou a família para relatar seu achado. Eles agradeceram, e sugeriram que o dinheiro fosse doado à casa de transição.

Tempos depois, encontrei Avi e disse: "Eu não falei que havia um belo diamante escondido dentro de você? Quantas outras pessoas honestas teriam simplesmente embolsado o dinheiro sem falar uma palavra a respeito? Seu diamante realmente brilha, Avi."

Numa subseqüente viagem a Israel, Anette mostrou-me uma placa que Avi tinha afixado na porta da casa de transição: Está escrito: CENTRO DE PROCESSAMENTO DE DIAMANTES

Rebe Shalom Dov entendia bem a Mishná. Não há pessoa que deva ser menosprezada.

Você precisa apenas ser um especialista.