quinta-feira, 20 de outubro de 2016

O Diamante



O Diamante
Dentre todas as pedras preciosas, o diamante sem dúvida é o "Rei". Um diamante polido, engastado num anel ou colar, ou até numa coroa real, é uma jóia belíssima; além disso, seu preço é muito alto.

O homem conhece o diamante há milhares de anos. Uma das doze pedras preciosas que o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) usava o Choshen (Peitoral) do Efod (veste do Sumo Sacerdote), representando as doze tribos de Israel, era um diamante.

O diamante é conhecido por ser a pedra mais dura e mais resistente. A palavra "diamante" é derivada de uma palavra grega que significa "inconquistável".

Há cerca de 130 anos, o diamante era bastante raro. Em 1866, os filhos de um fazendeiro na África do Sul encontraram uma pedra tão reluzente que chegava a soltar faíscas, e brincaram com ela, guardando-a entre seus brinquedos. Quando a mãe percebeu a pedra brilhante, deu-a a um vizinho, que a vendeu para um ambulante por alguns trocados. Aquela pedra era um diamante que depois foi classificado como pesando mais de 21 quilates.

As pessoas começaram a encontrar mais diamantes na mesma área. Em 1869, um pastor vendeu um diamante com mais de 83 quilates pelo preço de 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo. A notícia do achado destes tesouros espalhou-se como fogo na mata. Logo havia milhares de "caçadores de tesouro" perto do Rio Vaal na África do Sul, onde os diamantes acima mencionados tinham sido encontrados. Alguns anos depois, começou a escavação no agora famoso campo de Kimberly. Ali também, o primeiro diamante foi encontrado por acaso.

Uns poucos "caçadores" chegaram ao local, onde mais tarde seria fundada a cidade de Kimberly. Eles estabeleceram uma fazenda. Isso foi no verão de 1871. Um dos trabalhadores fez algo de errado, e como castigo, foi mandado para cavar num campo das proximidades. Enquanto cavava, encontrou diamantes.

Houve uma corrida até o campo, e cerca de 1600 homens compraram cotas do lugar, embora tivesse apenas 10 acres de tamanho. Todos começaram a cavar em sua propriedade, e carregavam a rocha e a levavam por correntes até a mina na superfície; ai a "rocha" era lavada e filtrada, para fazer surgir os diamantes. O campo da mina foi transformado numa densa rede de correntes; fervilhava como uma colméia, todos trabalhando para si mesmos, não pensando no vizinho. Com freqüência, as finas paredes entre as minas desabavam, porque não havia um sistema de cooperação. Muitas vezes, um ou outro mineiro atingia um regato subterrâneo que inundava sua mina, e também as dos vizinhos.

Dois homens sonhavam criar um monopólio das minas de diamantes para eles próprios. Um deles era um inglês, Cecil Rhodes. Ele iniciou sua carreira alugando bombas de água para vários "escavadores", e pouco a pouco começou a adquirir pequenas cotas nos lucros. Também o outro homem, Barbey Barnatto, começou a comprar mais e mais cotas. Alguns anos depois Cecil Rhodes comprou as cotas de Barney Barnatto, e assim se tornou o único dono das famosas minas "De Beer". Este era o nome de uma família sul africana a quem os campos tinham pertencido originalmente, antes da descoberta dos diamantes.

Rhodes pagou 26 milhões de dólares para se tornar o único dono das minas de diamantes. A empresa que ele formou "Minas Consolidadas De Beer Limitada", atualmente controla a produção e o preço dos diamantes em todo o mundo.

Hoje em dia, 5 toneladas de diamantes são extraídas anualmente, e a maior parte vai para fins industriais, não para joalherias. O diamante pelo seu grau de dureza é usado para diversos propósitos: cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, etc.

O diamante industrial, embora inútil como jóia, é uma parte vital na indústria mecânica, como eletricidade ou outras formas de força. Em 1957, por exemplo, os Estados Unidos importaram 15 milhões de quilates de diamantes. Desse total, menos de 2 milhões de quilates foram para joalherias. O restante – mais de 13 milhões de quilates, ou quase 3 toneladas – eram diamantes industriais.

Como jóia, o diamante custa cerca de U$ 1000,00/quilate, ao passo que um diamante industrial custa apenas U$ 4,00/ quilate.

As minas de diamantes da África do Sul produzem a maioria dos diamantes. O Congo Belga (atual República do Congo, na África Central) tem a maior quantidade de diamantes industriais. Em 1957, 13 milhões de quilates foram extraídos, porém 95% deles eram da qualidade industrial, mais barata, que é moída até virar pó para fins de polimento. A África como um todo produz 97% de toda a produção mundial de diamantes. A produção mundial supera os 23 milhões de quilates por ano. Tanganica, Gana, África Ocidental Francesa e outras partes do Continente Negro também produzem boa quantidade de diamantes, mas todos são vendidos através da empresa De Beer.

Um dos primeiros países onde os diamantes foram descobertos foi a Índia. Ali os diamantes eram conhecidos há mais de 2000 anos. Segundo a lenda, o famoso "Koh-I-Noor" ("montanhas de luz"), que hoje faz parte dos tesouros da Coroa Britânica, foi descoberto na Índia.

Houve certa vez um diamante com uma lenda ligada a ele, chamado "o grande Mogul", e pesava 787 quilates. Há cerca de 300 anos, desapareceu, e foi cortado em pedras menores. Uma dessas partes, pesando 280 quilates foi utilizado para a coroa de um marajá indiano.

Dentre os tesouros russos, há um diamante das jóias da coroa dos antigos czares. É chamado "Orloff", e pesa 220 quilates. Um soldado francês o roubou de um templo hindu, do olho de uma estátua que ali havia. Isso ocorreu em 1700. A pedra mudou de mão muitas vezes, sempre com derramamento de sangue envolvido, até que chegou a Amsterdã em 1774. Ali, um príncipe russo, Orloff, comprou-a (por cerca de meio milhão de dólares) e deu-a de presente à rainha Catarina II. Alguns acreditam que também fazia parte do "Grande Mogul" extraviado.

Um dos diamantes mais famosos é o "Hope", uma pedra enorme, azul, rara. Está envolvido nas mortes trágicas de doze pessoas; também causou tragédias em duas famílias reais. É parte de uma pedra maior, que pertenceu ao rei francês, Luiz XIV. Foi roubado na época da Revolução Francesa. Posteriormente, apareceu na Inglaterra (44 quilates) onde um banqueiro, Henry Thomas Hope, comprou-a em 1800. Mais tarde, um sultão turco, Abdul Al Hamid, comprou-a, e a deu para sua esposa favorita usá-la ao redor do pescoço. Aparentemente o diamante também trazia má sorte, pois ele perdeu o trono. A pedra agora pertence a um mercador de diamantes em Nova York.

O maior diamante do mundo foi encontrado na Mina Premier em Transvaal, na África do Sul. Esta nova mina de diamantes foi descoberta em 1902 por um tal Thomas Cullinan. Três anos depois, o capataz, Frederick Wells, percebeu um raio de luz na lama de uma mina aberta; com seu canivete, ele desenterrou o maior diamante do mundo – 3106 quilates, ou meio quilo de peso.
O Governo de Transvaal presenteou o "gigante" ao Rei Edward VII da Inglaterra. A pedra foi chamada de "Cullinan". O rei escolheu o famoso lapidador, J. Osher de Amsterdã, para cortar a pedra. Este especialista estudou a pedra durante meses. Uma batida no lugar errado poderia partir a o diamante em pedaços.

As responsabilidade e a tensão eram indescritíveis. Algumas vezes ele desmaiou durante o trabalho. Finalmente, partiu com sucesso em nove diamantes grandes, e 100 jóias menores. A pedra maior pesava 530 quilates e foi engastada no Cetro real. A pedra leva o nome de "Primeira Estrela da África".

A "Segunda Estrela da África" do diamante Cullinan pesa cerca de 130 quilates, e enfeita a Coroa Real Britânica, que é usada na Coroação.

Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar um ano. O especialista precisa de extrema paciência, arte, e nervos de aço. Cada diamante tem suas próprias peculiaridades. O lapidador estuda os "músculos" internos, ou gramatura da pedra, faz diversas linhas demarcatórias ao redor do diamante, de modo a obter a pedra maior e o menor número possível de pedras pequenas; quanto maior a pedra, mais alto é o preço.

Às vezes ocorre que um especialista corte a pedra com uma batida do martelo no ponto exato, como fez J. Osher com o diamante Cullinan (e desmaiou na mesma hora). Ele foi informado mais tarde que o golpe tinha sido perfeito. Atualmente, os diamantes são cortados por serras especiais. São rodas, finas como papel, cobertas com pó de diamante misturado com azeite de oliva, e giram mecanicamente a grande velocidade, serrando o diamante bem lentamente, muitas vezes durante semanas. Somente um diamante pode cortar outro, porque não existe substância mais dura que o diamante.

Mas por que estamos contando sobre a história dos diamantes com tantos detalhes? Por que tudo que é criado no mundo, certamente possuí um propósito Divino.

O Báal Shem Tov, cujo aniversário é a 18 de Elul, declarou que todo judeu é um "diamante", porque possui as qualidades naturais daquela gema; é duro e determinado (um povo que não se dobra), e inconquistável na sua profunda crença interior no Todo Poderoso; os traços e qualidades inatas do judeu reluzem como raios do sol. Porém, assim como um diamante é bruto e opaco quando retirado da terra, e somente após ser lavado, raspado e polido emerge o verdadeiro "diamante", o mesmo ocorre com cada judeu. Suas boas qualidades estão ocultas no seu âmago, sob uma camada de "lama" que precisa ser lavada e limpa, até que sua centelha interior brilhe até a superfície. Aqui também, muita paciência e amor são necessários, grande Ahavat Yisrael (amor ao próximo) para fazer surgir aquilo que há de bom no outro. A pessoa precisa atingir o "ponto" certo.

Da mesma forma que é preciso um diamante para cortar e polir outro diamante, o mesmo ocorre com cada judeu. É somente num ambiente genuinamente judaico, que instila sabedoria de Torá e incentiva o cumprimento das mitsvot, que um judeu pode desenvolver suas qualidades da forma mais pura e elevada.

Lista reúne sortudos que acharam 'tesouros' por acaso


Nos EUA, casal achou moedas de ouro avaliadas em US$ 10 milhões.
Na Califórnia, alunos acharam joias e correntes de ouro ao limpar lago.

Do G1, em São Paulo

Moedas de ouro
Um casal de californianos teve uma grata surpresa enquanto passeava com seu cachorro: um tesouro de moedas de ouro, avaliado em US$ 10 milhões (R$ 23,4 milhões), estava enterrado em seu terreno 
Moedas datam da segunda metade do século XIX (Foto: Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc/AP)Moedas datam da segunda metade do século XIX (Foto: Saddle Ridge Hoard discoverers via Kagin's, Inc/AP)
Dinheiro no sótão
Em 2011, o casal americano Josh e Tara Ferrin mudou para uma nova casa em Bountiful, em Utah (EUA), e acabou encontrando sacos com dinheiro e caixas de munição que estavam escondidos em um sótão em cima da garagem
Josh e Tara Ferrin mostram as sacolas de dinheiro para Dennis e Kay Bangerter. (Foto: Brian Nicholson/Deseret News/AP)Josh e Tara Ferrin mostram as sacolas de dinheiro para Dennis e Kay Bangerter. (Foto: Brian Nicholson/Deseret News/AP)
Cofre
Durante a reforma de uma casa antiga, um americano encontrou um cofre enterrado no piso da residência. Ao abri-lo com a ajuda de uma escavadeira, ficou espantado ao encontrar um verdadeiro tesouro escondido 
Americano encontrou dinheiro, discos e outros tesouros em cofre escondido (Foto: Reprodução)Americano encontrou dinheiro, discos e outros tesouros em cofre escondido (Foto: Reprodução)

Limpeza de lago
Estudantes de uma escola em Oakland, na Califórnia, estavam retirando lixo de um lago da cidade quando se depararam com um tesouro inesperado. Eles encontraram duas sacolas com joias antigas, correntes de ouro e de prata
'Tesouro' encontrado em sacolas no Lago Merritt, em Oakland (Foto: AP/Richard Bailey/Lake Merritt Institute)'Tesouro' encontrado em sacolas no Lago Merritt, em Oakland (Foto: AP/Richard Bailey/Lake Merritt Institute)
Moedas romanas
Um caçador de tesouros achou em 2010 cerca de 52.500 moedas romanas. O tesouro, avaliado em US$ 5 milhões, inclui milhares de moedas com a imagem do imperador Marcus Aurelius Carausius (leia a matéria).
David Crisp tesouro inglaterra (Foto: AP)David Crisp encontrou tesouro na Inglaterra (Foto: AP)
Joias
O casal Josh e Kristin Buehler, dono de um hotel em Long Beach, no estado de Washington (EUA), encontrou um "tesouro" enterrado no local. Eles descobriram moedas e joias durante a reforma do estabelecimento
Casal encontrou dezenas de moedas, joias e um anel da marinha americana. (Foto: Reprodução)Casal encontrou dezenas de moedas, joias e um anel da marinha americana. (Foto: Reprodução)

Origem e formação do solo

Origem e formação do solo 
 Geologia


O solo é uma camada mais superficial da crosta terrestre, onde se desenvolvem muitas plantas e vive uma grande variedade de animais.
Esta camada, o solo, não é muito profunda; tem, em média, trinta centímetros de espessura. Ela vem se formando há milhões de anos, com o acúmulo de pequeníssimas partículas, formadas pelo desgaste das rochas, que foram se misturando com os restos de animais e plantas.
O solo é constituído de duas partes:
A primeira é uma camada geralmente escura, que fica bem em cima e é composta pela mistura de restos de animais e vegetais, formando a parte orgânica do solo ou húmus; a outra, contendo areia, calcário e argila, forma a parte mineral do solo, juntamente com a água e o ar.
Muitos solos podem ser formados pelo transporte de sedimentos levados pelo vento, chuva ou pelas águas dos rios, como as dunas e as terras de aluvião.
Quando o solo é originado da própria rocha matriz é chamado de autóctone e quando é formado através do transporte de sedimentos é chamado de alóctone.
Logo abaixo do solo, aparece uma camada mais profunda e espessa, que é o subsolo.


Composição e tipos de solo

O solo é originado de uma rocha matriz, pois inicialmente na crosta terrestre só havia rocha. Com o tempo e sob a ação do calor, do vento e da água, ela foi se desgastando e formando uma parte mineral (areia, calcário e argila) e uma outra parte orgânica (húmus = restos de animais vegetais em decomposição).
Quando um certo elemento, que compõe o solo, existe em maior quantidade que os demais, caracteriza o tipo de solo.

Solo arenoso

O solo chamado arenoso possui uma quantidade maior de areia do que de outros componentes. Este solo, por ser formado em grande parte por grãos de areia, deixa espaços entre os grãos, proporciona uma passagem maior de água e circulação de ar, sendo assim muito permeável.
Os solos arenosos, sendo bastante permeáveis, são pobres em vegetação, pois não fornecem as substâncias necessárias à maioria das plantas, como principalmente a água. É por esta razão que somente algumas plantas se adaptam a este tipo de solo, como os coqueiros, as palmeiras e certos tipos de capim, por possuírem raízes profundas.

Solo argiloso

Já os solos argilosos, onde os grãos de argila são bem menores que os grãos de areia, retêm mais água, isto é, são pouco permeáveis e bem menos arejados, porque os espaços são menores dificultando o escoamento de água e a entrada de ar.
Quando estes solos secam, racham-se e arrebentam as raízes das plantas, conseqüentemente matando-as. O solo argiloso não é bom para o cultivo de determinados vegetais, mas alguns se desenvolvem bem, como o cafeeiro.

Solo humífero

Outro tipo de solo é o humífero, que tem um aspecto escuro, o que demonstra a existência de matéria orgânica, o húmus, tornando este solo fértil. No solo humífero vivem seres vivos microscópicos, quer dizer, tão pequenos que só podem ser vistos pelo microscópio, que transformam os nutrientes, ou melhor, substâncias presentes no solo, para serem utilizadas pelos vegetais na sua nutrição. O húmus é muito bom para o cultivo de plantas em geral e para a jardinagem. Além de seres vivos microscópicos, podemos encontrar outros pequenos animais, como minhocas, tatuzinhos de jardim e outros.
O calcário é um componente fundamental no solo pois, além de um bom nutriente, corrige a acidez do solo, que é prejudicial ao desenvolvimento das plantas.

Tribunal suspende liminar em processo da Petros contra Vale

Tribunal suspende liminar em processo da Petros contra Vale

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) suspendeu liminar que obrigava a Vale Fertilizantes a permanecer como patrocinadora do fundo de pensão Petros Ultrafértil e determinou que o caso seja resolvido em processo administrativo pelo órgão fiscalizador dos fundos, a Previc. O Petros está cobrando R$ 843 milhões da empresa para equacionar o déficit do fundo.
A patrocinadora de um fundo de pensão é a empregadora dos beneficiários. A Vale havia solicitado formalmente a retirada do patrocínio do fundo e chegou a informar os funcionários e beneficiários de sua saída.
O caso gira em torno de uma alteração do regulamento do fundo de 1984, que estabeleceu que os beneficiários e aposentados do fundo da Petros teriam direito à correção de seus benefícios usando as mesmas regras da Petrobrás para revisar os salários dos funcionários da ativa. A questão foi discutida por diversos aposentados na Justiça, que ganharam a causa e foram gerando déficits na Petros. Agora, a fundação está cobrando a conta das patrocinadoras.
O Petros, além de administrar a previdência dos funcionários da Petrobrás, também administra os planos de outras empresas, que em sua maioria foram privatizadas ao longo dos anos. No caso do plano Petros Ultrafértil, a Vale passou a ser uma das patrocinadoras depois que comprou uma das unidades da Ultrafértil, em Cubatão, em São Paulo, que pertencia à Petrobrás.
Em suas alegações, a Vale Fertilizantes diz que a saída de uma patrocinadora não implica no desequilíbrio econômico-financeiro do fundo. Argumentou também que a dívida cobrada pelo Petros não existe já que o fundo não teria apresentado documentos que comprovem sua existência e que resiste a uma auditoria externa para a apuração do déficit do plano Petros Ultrafértil. Desde 2014, o plano não atinge a meta de rendimento.
Ao todo são menos de 2 mil participantes no plano, que tem três os patrocinadores, reflexo da divisão da Ultrafértil quando foi vendida.
Até o fechamento da edição, a Petros não se pronunciou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: Exame

Produção de minério de ferro da Vale aumenta 1,5% no 3º tri sobre 2015

Produção de minério de ferro da Vale aumenta 1,5% no 3º tri sobre 2015

A Vale, maior produtora global de minério de ferro, informou nesta quinta-feira que sua produção de minério de ferro no terceiro trimestre subiu 1,5 por cento sobre um ano antes, para 92,1 milhões de toneladas, com a força das operações no Sistema Norte mais do que compensando reduções em outras áreas.
Na comparação com o segundo trimestre, a produção de minério de ferro da empresa avançou 6,1 por cento.
No sistema Norte, Carajás, a maior mina da Vale, alcançou um recorde de produção de 38,7 milhões de toneladas, o que significou um aumento de 5,9 por cento em relação ao segundo trimestre e aumento de 14,1 por cento ante o mesmo período do ano passado.
“O aumento (em Carajás) deveu-se principalmente à melhor performance operacional de mina e usina, como resultado do retorno positivo de diversas iniciativas de aumento da produtividade da frota de transporte; à melhoria na disponibilidade e confiabilidade dos equipamentos…”, disse a companhia, citando ainda como fator a maior utilização de processamento a seco.
Seguindo a sua estratégia buscar melhores margens, a Vale reduziu ou paralisou algumas operações, incluindo o sistema Centro-Oeste.
No acumulado do ano, a produção de minério de ferro da Vale atingiu 256,46 milhões de toneladas, ligeira queda de 0,4 por cento na comparação com o mesmo período de 2015, a despeito do impacto da ruptura da barragem de Fundão da Samarco, no complexo de Mariana, que afetou suas operações desde o final do ano passado.
Fonte: Reuters
PRÓXIMO ANO
A mineradora Vale ainda estimou preliminarmente nesta quinta-feira que a sua produção da commodity em 2017 deverá ficar entre 360 milhões e 380 milhões de toneladas.
Esse volume projetado, acrescentou a Vale, ainda deverá ser ratificado no Valeday 2016, evento anual da companhia, após a conclusão do planejamento e aprovação pelo seu Conselho de Administração.
Já para 2016, a Vale afirmou que a estimativa é de uma oferta anual no limite inferior da faixa do guidance original de entre 340 milhões e 350 milhões de toneladas.