sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Avaliado em US$ 25mi, diamante Sky Blue é exibido em Londres

Avaliado em US$ 25mi, diamante Sky Blue é exibido em Londres

O anel que contém o diamante tem sua gema classificada na categoria "Fancy Vivid Blue", a cor mais rara para os diamantes azuis

Londres – O diamante “Sky Blue”, avaliado em um máximo de US$ 25 milhões, será exibido na casa de leilões Sotheby’s de Londres antes de ser colocado à leilão em Genebra.
O anel que contém o diamante, que foi apresentado em Londres, foi armado pela joalheria francesa Cartier e sua gema está classificada na categoria “Fancy Vivid Blue”, a cor mais rara para os diamantes azuis.
Com um peso de 8,01 quilates, esta peça foi batizada como “The Sky Blue Diamond” (o diamante azul celeste), e será leiloada pela casa em sua sede de Genebra em 16 de novembro.
“O diamante é de um maravilho azul celeste claro”, descreveu David Bennett, o presidente da Divisão Internacional de joalheria da Sotheby’s.
A joia também viajará para Nova York, onde será exposta de 4 a 6 de novembro na sede da casa britânica nos Estados Unidos.
A cor azul “Fancy Vivid” foi outorgada pelo Instituto Gemológico da América a menos de um 1% dos diamantes azuis que foram estudados por esta instituição, dedicada à pesquisa no campo da gemologia e joalheria.
No ano passado, outro diamante azul, o apelidado por seu comprador como “a lua azul de Josephine” – dedicado à filha de sete anos -, foi leiloado na Suíça por US$ 48,5 milhões, cerca de 4 milhões por quilate, estabelecendo um recorde mundial. 

Usiminas tem prejuízo de R$107 mi no 3ºtrimestre

Usiminas tem prejuízo de R$107 mi no 3ºtrimestre

Usiminas teve prejuízo líquido de 107 milhões de reais no terceiro trimestre ante resultado negativo um ano antes de cerca de 1 bilhão de reais. A siderúrgica apurou geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 307 milhões de reais entre julho e setembro após desempenho negativo nesta linha de 65 milhões no mesmo período do ano passado.


Fonte: Reuters

Cientistas revelam origem da maior cratera da Lua

Cientistas revelam origem da maior cratera da Lua

Cientistas do Instituto Tecnológico de Massachusetts (MIT, sigla em inglês) e da Universidade Brown, nos Estados Unidos, descobriram a origem de Oriental, a maior cratera da Lua formada há 3,8 mil anos e com um diâmetro de 930 quilômetros, segundo publicou na quinta-feira a revista “Science”.
A descoberta, fruto de estudos divulgados em dois artigos, foi possível graças aos dados recolhidos em 2012 pelos satélites da missão Laboratório Interior e de Recuperação de Gravidade (Grail, sigla em inglês) da Nasa.
De acordo com o estudo do geólogo Brandon Johnson, da Universidade Brown, o asteroide que criou a cratera Oriental impactou a 15 km/h contra a Lua e tinha 64 quilômetros de diâmetro.
Esse impacto criou uma cratera de dimensões (entre 320 e 460 quilômetros de diâmetro), que não correspondem com as atuais, uma vez que entrou em colapso pelas fraturas da rocha e suas temperaturas, formação de três anéis concêntricos visíveis atualmente.
“Grandes impactos como o que formou Oriental foram os maiores fatores de mudanças nas crostas planetárias do sistema solar. Graças aos dados surpreendentes fornecidos pelo Grail, compreendemos melhor como se formaram essas bacias, e podemos usar esses conhecimentos em outros planetas e luas”, disse Johnson.
Fonte: Exame

No mar da Namíbia, os diamantes... nascem do chão

No mar da Namíbia, os diamantes... nascem do chão Reuters

Uma exploração única no mundo está a encontrar algumas das pedras mais valiosas do mundo. Com custos mais baixos e mais matéria-prima disponível, a prospeção submarina mostra-se uma alternativa viável às clássicas minas.

Quando se fala em diamantes, a maior parte das pessoas pensa imediatamente em minas. Os clássicos túneis subterrâneos são uma marca inegável do progresso industrial e há muitas décadas que suportam algumas das maiores empresas do mundo. 
Mas, na costa atlântica de África, uma companhia de prospeção conseguiu convencer um dos governos mais habituados à concessão de licenças para minas a experimentar um método inovador, com um conceito único no mundo. 
Graças a um enorme aspirador avaliado em mais de 9 milhões de euros, a De Beers percorre o fundo do oceano ao largo da Namíbia, recolhendo toneladas de terra que são depois filtradas para encontrar alguns dos diamantes mais puros do mundo. De acordo com o Wall Street Journal, a pureza dos diamantes recolhidos na exploração Debmarine Namibia é em média de 95%, contra os 20% conseguidos na melhor mina terrestre da De Boer. 
A terra recolhida do fundo do oceano é filtrada a bordo de enormes navios de carga, antes de serem transferidos para salas de alta segurança. Dentro destas autênticas caixas fortes, as pedras preciosas tocam apenas nas mãos de funcionários qualificados. 
Para chegar perto dos diamantes, os trabalhadores são obrigados a passar por reconhecimentos oculares e de impressões digitais, para além de rigorosas revistas à entrada e à saída. 
Três a quatro vezes por semana, um helicóptero recolhe os diamantes selados em cofres e transporta-os para a capital da Namíbia, Windhoek, onde são separados e entram em circulação no mercado mundial. 

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

O fundo do mar esconde os diamantes mais valiosos do mundo

O fundo do mar esconde os diamantes mais valiosos do mundo


O fundo do mar esconde muitos tesouros mas talvez o maior de todos tenha sido descoberto pelo grupo De Beers, ao longo da costa da Namíbia, em África. Os diamantes mais valiosos do mundo.
Já foram extraídos cerca de 16 milhões de quilates do mar
Alexandra Wexler/ The Wall Street Journal

A maior empresa de diamantes do mundo, a De Beers, está a investir milhões de dólares na Debmarine Namibia, uma operação de mineração marinha de diamantes, ao longo da costa de África. É caso para dizer “diamonds are the De Beers best friends“.
A uma dúzia de milhas ao largo da extremidade sudoeste da costa atlântica de África, uma máquina de vácuo de 285 toneladas opera a 120 metros pés abaixo do nível do mar, para encontrar e extrair os diamantes mais valiosos do mundo do fundo do oceano.
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A máquina de 9 milhões de euros faz parte de uma operação única de mineração marinha de diamantes, designada Debmarine Namibia. Trata-se de uma aventura conjunta entre a De Beers, uma unidade da Anglo American e o governo da Namíbia. A mina marinha emergiu como um veículo raro de receitas nos mercados de matérias-primas, que estão a definhar nos dias de hoje.
A remota e ‘secreta’ operação, descoberta pelo The Wall Street Journal, só é acessível a partir de uma viagem, de 30 minutos, de helicóptero desde Oranjemund, uma cidade construída para os trabalhadores da indústria de mineração de diamantes e para as suas famílias, na zona de Sperrgebiet — “Forbidden Area” — onde uma vez se extraiu uma pá cheia de diamantes das dunas.
A Anglo American, outra empresa de mineração, está a cortar custos, descarregando a maioria dos seus ativos e despedindo mais de metade dos seus funcionários. Mas a De Beers está a investir na cada vez mais lucrativa operação marítima de mineração, que está a render alguns diamantes da melhor qualidade do mundo. Operações como a Debmarine destacam como o iminente encerramento das minas mais antigas e a iminente escassez de diamantes estão a forçar os mineiros a explorar novas tecnologias e reservas.
Não metemos o pé no acelerador de qualquer investimento”, afirma BruceCleaver, o chefe-executivo da De Beers.
Para a expansão submarina, o grupo conta ainda o navio SS Nujoma, no valor de 166 milhões de dólares, mandado fazer para a operação, que chegou à Cidade do Cabo, a partir da Noruega, em agosto. De Beers diz que o barco irá praticamente duplicar o número de pedras preciosas descobertas por dia, no fundo do mar.
Como há pouca perturbação, a De Beers diz que o impacto ambiental é pequeno comparado com a mineração em terra.
Não transformamos quilómetros e quilómetros de área no mar. Os nossos fundos marinhos recuperam — não é uma destruição total” disse Jan Nel, gerente de operações da Debmarine. “Nós não usamos químicos e devolvemos todos os materiais, exceto os diamantes”.
Mas muitos questionam a prática e os seus efeitos sobre um ecossistema relativamente inexplorado. “Não há muito conhecimento sobre o impacto destas técnicas” argumenta Emily Jeffers, advogada do Center for Biological Diversity.
Sabemos mais sobre a superfície da lua do que sobre o fundo do oceano”, diz Jeffers.
Os navios da Debmarine empregam tecnologia de muitas indústrias diferentes — desde a perfuração de petróleo até à conservação de fruta — para criar um sistema único de exploração mineira marinha de diamantes. A bordo dos navios seguem máquinas de recuperação de diamantes, que moem as rochas, do fundo do mar, com esferas de aço. Para cada 180 toneladas moídas, é quase recuperada uma mão-cheia de diamantes.
Na sala de recuperação de alta segurança — onde os diamantes e outras pedras passam por máquinas de raios X — os funcionários têm de passar um cartão e a sua impressão digital pelo leitor, para conseguirem entrar e são rigorosamente revistados à saída.
Os diamantes são finalmente colocados num recipiente selado, semelhante a uma lata de sopa, e guardados num cofre. Um helicóptero, algumas vezes por semana, leva os diamantes para Windhoek, a capital da Namíbia, para analisar a sua pureza e classificá-los.
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Até agora, as operações da De Beers na Namíbia minaram cerca de 16 milhões de quilates no mar e cerca de 6 milhões na terra. A Debmarina acredita que no mar, existe pelo menos a mesma quantidade de diamantes já extraída da terra.
Debmarine tem uma licença de mineração exclusiva para perto de 2.300 milhas quadradas de área offshore e tem explorado menos de 3% dessa área. O grupo acredita que pelo menos um quarto da área tem diamantes, o que deve levar cerca de 50 anos a extrair, disse Jan Nel.