sábado, 29 de outubro de 2016

Mais de 100 garimpos clandestinos são descobertos na Amazônia

Mais de 100 garimpos clandestinos são descobertos na Amazônia

mediaGarimpo de ouro perto de Maripasoula, na Guiana FrancesaJean-Marie Chazeau
Uma operação de sobrevoo no parque amazônico da Guiana constatou um aumento no número de garimpos ilegais na região fronteiriça. As autoridades locais criticam a falta de cooperação do Brasil e do Suriname na luta contra o minério ilegal de ouro.
Segundo as autoridades do departamento ultramarino da França, 128 garimpos clandestinos foram identificados durante a operação realizada em julho, mas que só teve seus resultados divulgados agora. O sobrevoo constatou um aumento no número de minas ilegais com relação às buscas anteriores. Pelo menos 18 novos garimpos foram localizados desde março passado.
De acordo com Bérengère Blin, diretora-adjunta do parque, apesar das operações de luta contra a atividade ilegal, os garimpeiros se adaptam. “Há um fenômeno de disseminação. Quando um setor é desmantelado pelas autoridades, os garimpeiros se instalam em outra zona próxima. Eles se escondem, se dispersam, mas não desaparecem da floresta”, relatou.
A responsável pelo parque explicou que a única maneira de conter as ações ilegais seria bloqueando os caminhos usados pelos garimpeiros. No entanto, ela critica a falta de apoio dos países vizinhos. “No Brasil, o parque Tumuc Humac é totalmente desprotegido. Há apenas seis agentes concentrados no sul e nenhum ao longo do rio Oiapoque, na fronteira com a Guiana”.
A polêmica é levantada no momento em que a Guiana recebe a visita do ministro francês do Interior, Bernard Cazeneuve. O seu roteiro conta com uma escala em Maripasoula, vilarejo isolado entre o rio e a floresta, que faz parte do território do parque e onde 61garimpos de ouro ilegais foram identificados.
Entre 500 e 700 oficiais franceses atuam na região em busca de garimpeiros clandestinos.

Paranapanema registra receita líquida de R$ 1,1 bilhão no 3T16

Paranapanema registra receita líquida de R$ 1,1 bilhão no 3T16

A Paranapanema, maior produtora brasileira de cobre, registrou Receita Líquida total de R$ 1,1 bilhão no terceiro trimestre de 2016, uma diminuição de 18% em relação ao segundo trimestre deste ano. A redução foi ocasionada principalmente pelo menor volume de produção de cobre devido à manutenção de rotina realizada em agosto na fábrica de Dias D´Ávila (BA) e consequente queda de vendas de cobre primário.
Um dos destaques da Paranapanema no trimestre foi o aumento da participação no Mercado Interno, responsável por 43% da receita líquida e equivalente a 49% do volume de vendas. O aumento da comercialização no mercado nacional sinaliza uma tendência de melhores retornos para a companhia. O mercado externo foi responsável por 57% da receita líquida e 51% do volume de vendas. A queda de vendas em 59% de cobre primário no mercado externo em relação ao 3T15, somada à desvalorização do dólar no período, também potencializou as vendas no mercado brasileiro, com foco em produtos de cobre que proporcionam melhores margens para Companhia.
“Em relação ao desempenho operacional da Companhia, tivemos um trimestre desafiador, com impactos da parada de manutenção da fábrica de Dias D´Ávila e das restrições de crédito e capital de giro”, afirma o presidente da Paranapanema, Christophe Malik Akli. “No terceiro trimestre de 2016 demos continuidade às negociações com os principais credores da Companhia, visando o reperfilamento da dívida, e aprofundamos as discussões de alternativas de injeção de liquidez de caixa e de melhoria da estrutura de capital”, acrescenta.
O volume de vendas total no trimestre atingiu 60.3 mil toneladas, redução de 22% em comparação ao 3T15 em função da retração de produção de cobre primário, parcialmente compensada pelo aumento de vendas de produtos de cobre, que apresentou aumento de 6%. Em cobre primário, foram comercializadas 16.397 mil toneladas no 3T16, enquanto em produtos de cobre, 43.868 mil toneladas. Em coprodutos, o volume de vendas atingiu 207 mil toneladas, queda de 18% comparada ao 3T15, compondo 141 mil toneladas de ácido sulfúrico, 65 mil toneladas de escória e 213 toneladas de lama anódica.
O Ebitda Ajustado da empresa no 3T16 foi de R$ 70,2 milhões, variação negativa de 56% em relação ao mesmo período de 2015. A Margem do EBITDA Ajustado foi de 6,6% versus 10,4% no 3T15, uma oscilação negativa de 3,8 p.p.
Outro indicador que beneficiou a Companhia foi o crescimento de Treatment Charge/ Refining Charge (TC/RC) em 11% em relação ao 3T15, taxa utilizada como referência para definir os descontos nas compras do concentrado de cobre.
O Resultado Líquido do 3T16 foi de R$ 58,2 milhões negativos, principalmente em função da variação cambial e do crescimento das despesas financeiras.
Reperfilamento da dívida
A Paranapanema celebrou a assinatura do Acordo Standstill em 30 de setembro, que determina que os credores a partir daquela data e pelo prazo de 30 dias suspendem as obrigações financeiras que irão vencer (vincendas), incluindo juros e principal.
“A assinatura do Standstill foi um avanço no processo de negociação do reperfilamento da dívida, que ainda depende da conclusão de outras etapas visando à celebração de um acordo final de reperfilamento com os principais credores”, avalia Akli.
Outra conquista do período foi a aprovação do novo Plano de Negócios da empresa, anunciado em 14 de setembro, que prevê a injeção de liquidez, que poderá se dar por meio de emissão pública ou privada de valores mobiliários, podendo ou não envolver um aumento de capital da Companhia.
Dois eventos pós-fechamento do trimestre foram a substituição do assessor financeiro Rothschild pela RK Partners, divulgado em 7 de outubro, e a eleição em 14 de outubro do novo CFO e diretor de Relações com Investidores, Marcos Paletta Camara. “Tanto a RK Partners quanto Marcos Camara aportam credenciais e experiências profissionais que certamente contribuirão positivamente para Companhia”, menciona Akli, que conclui dizendo que “a Administração e os principais stakeholders estão reunidos em torno de uma agenda visando o restabelecimento da normalidade operacional e financeira da Companhia”.


Fonte: Agência IN

sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Vale fecha terceiro trimestre com forte geração de caixa e desempenho operacional recorde

Vale fecha terceiro trimestre com forte geração de caixa e desempenho operacional recorde

A Vale divulgou nesta quinta-feira, 27 de outubro, seu resultado financeiro referente ao terceiro trimestre de 2016. Entre os destaques do período, está a geração de caixa da empresa, medida pelo EBITDA, que atingiu US$ 3 bilhões, representando um aumento de 20% com relação ao 2T16. “O resultado da Vale no terceiro trimestre de 2016 foi um resultado limpo. Excelente desempenho operacional, boa geração de caixa e um lucro líquido de R$ 1,8 bilhão”, afirmou o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores, Luciano Siani Pires, no vídeo ao lado sobre o desempenho da empresa.
O bom resultado seu deu por conta do progressivo esforço de redução de custos realizado ao longo dos últimos trimestres. O custo da produção de minério de ferro colocado no porto caiu de US$ 13,2 para US$ 13. “Apesar do dólar americano ter evoluído de R$ 3,51 para R$ 3,25, o custo caiu. O esperado era uma alta, mas ocorreu o contrário. Isso porque, em reais, o custo diminuiu ainda mais. Então esse foi um resultado muito expressivo”, destacou o executivo.
No desempenho operacional, batemos recordes de produção das minas do Sistema Norte, da mina de carvão de Moatize, em Moçambique, e na produção de ouro. “O resultado foi muito bom, com recordes de todos os tempos para um trimestre”, comentou Siani. Como consequência do resultado significativo, a nossa dívida líquida reduziu em mais de US$ 1,5 bilhão.
Entre os destaques está também a evolução do Projeto S11D, no Pará. O ramal ferroviário já está concluído e atingimos 95% de avanço físico na mina e usina. “Estamos aguardando ansiosamente a produção de minério no S11D, que deve acontecer até o fim do ano”, completou o diretor.


Fonte: Vale

Vale tem lucro de R$1,84 bi com alta no preço do minério de ferro

Vale tem lucro de R$1,84 bi com alta no preço do minério de ferro

A mineradora Vale, maior produtora global de minério de ferro, relatou nesta quinta-feira lucro líquido de 1,842 bilhão de reais no terceiro trimestre, com maiores volumes vendidos e preços mais altos do seu principal produto. A companhia reverteu prejuízo de 6,663 bilhões de reais registrado no mesmo período do ano passado, quando a variação cambial havia afetado os resultados.
“Foi um resultado limpo, excelente desempenho operacional e boa geração de caixa… Nenhum impacto de variação cambial, nenhum reconhecimento de provisões ou efeitos extraordinários”, disse o diretor-executivo de Finanças e Relações com Investidores da Vale, Luciano Siani, em vídeo.
O resultado líquido, no entanto, caiu 48,6 por cento na comparação com o segundo trimestre, com a mineradora atribuindo essa queda principalmente a variações cambiais, de acordo com relatório da empresa. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado da companhia brasileira somou 9,829 bilhões de reais no terceiro trimestre, ante 6,816 bilhões de reais no mesmo período do ano passado.
Segundo Siani, o crescimento do Ebitda ocorreu não somente por preços ligeiramente melhores, mas também “pela redução de custos muito expressiva”. “Para vocês terem uma ideia, apesar de o dólar cotado em reais ter evoluído na média de 3,51 (reais) para 3,25 (reais), o custo da Vale de produção de minério de ferro colocado no porto em dólares caiu de 13,2 dólares para 13 dólares”, disse ele.
“Ou seja, se esperaria uma alta, em função da apreciação do real, mas o que ocorreu foi o contrário, uma queda, porque em reais o custo diminuiu ainda mais, compensando a apreciação do real, foi o resultado muito expressivo.”
Os custos e despesas totais somaram 5,264 bilhões de dólares no terceiro trimestre, ficando praticamente estável em relação ao segundo trimestre. No mesmo período do ano passado, a mineradora registrou um valor maior nesse indicador, de 5,671 bilhões de dólares.
O esforço da empresa para reduzir custos em minério de ferro foi ressaltado pela corretora Bernstein, em relatório. “Isso ajudou a trazer outro forte Ebitda versus a estimativa do Bernstein e do consenso.”
ALTA DO MINÉRIO
Siani ressaltou ainda recordes de produção da mina de minério de ferro de Carajás, de carvão na mina de Moatize e na produção de ouro.
A receita líquida totalizou 23,772 bilhões de reais no terceiro trimestre, alta de 2 por cento ante o mesmo período do ano passado.
O volume de vendas de minério de ferro (finos) somou 74,231 milhões de toneladas no terceiro trimestre, ante 70,53 milhões de toneladas no mesmo período do ano passado.
A companhia ainda registrou aumento no preço realizado de finos de minério de ferro (CFR/FOB) para 50,95 dólares por tonelada, ante 46,48 dólares no mesmo período do ano passado, com o mercado apontando para um cenário menos pessimista do que no início de 2016 –o setor tem sido pressionado pelo aumento de capacidade de produção das grandes companhias.
Com a redução de custos e melhora no resultado operacional, a Vale afirmou que conseguiu reduzir o endividamento.
A dívida líquida caiu 1,543 bilhão de dólares na comparação com o segundo trimestre, para 25,965 bilhões de dólares, mas ainda está acima dos 24,213 bilhões de dólares registrados no mesmo período do ano passado. A alavancagem ficou em 3,6 vezes, o mesmo nível registrado no terceiro trimestre do ano passado.
A empresa informou ainda que os investimentos totalizaram 1,257 bilhão de dólares no terceiro trimestre, representando uma redução de 111 milhões de dólares em comparação com o segundo trimestre.
Os investimentos na execução de projetos totalizaram 741 milhões de dólares, dos quais 530 milhões de dólares foram relacionados ao projeto S11D, que tem a primeira venda comercial de minério de ferro planejada para o primeiro trimestre de 2017.
Fonte: Reuters

Descobrem diamante em parque dos EUA

Descobrem diamante em parque dos EUA Pai e filha procuravam tesouros no Arkansas. 0 O diamante encontrado por Lauren e Dan Frederick Foto Direitos Reservados Um casal de caçadores de tesouros, por sinal pai e filha, teve o ponto alto da sua carreira no Arkansas ao encontrar um diamante com mais de dois quilates. Dan e Lauren Frederick fizeram a descoberta no parque ‘Cratera dos Diamantes’ após uma hora de buscas.