quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Menino leva anel de diamantes para escola e pede colega em casamento

Menino leva anel de diamantes para escola e pede colega em casamento

Redação RedeTV!

(Foto: Reprodução/Facebook/The LAD Bible)
Um caso curioso tornou-se viral nas redes sociais na última semana: Tommy, de oito anos, decidiu levar um anel de diamantes, que pertence à mãe dele, para escolar e propor casamento para Millie, sua coleguinha de sala.

"Então, Tommy pediu Millie em casamento. E ela ficou dizendo para nós que tinha um anel em sua mochila, logo, como qualquer pessoa, nós estávamos esperando um anel haribo [feito de doce]", diz o pai na gravação ao lado da filha, que mostra a verdadeira joia que recebeu: um anel de noivado com três grandes diamantes. 
A situação que só poderia ter sido causada pela inocência infantil foi narrada pelo pai da menina em um vídeo que já ultrapassou 22 milhões de visualizações somente na página do "The LAD Bible", no Facebook.
Confira o vídeo:

Diamante 'Sky Blue' é vendido por US$ 17 milhões em leilão em Genebra


Anel com foi montado pela joalheria francesa Cartier.
Diamante estava avaliado entre US$ 15 e US$ 25 milhões.

Da EFE
Diamante estava avaliado entre US$ 15 e US$ 25 milhões. (Foto: Reuters)Diamante estava avaliado entre US$ 15 e US$ 25 milhões. (Foto: Reuters)
O diamante "Sky Blue", uma pedra azul excepcionalmente rara, foi vendido por US$ 17 milhões no leilão de outono da Sotheby's, informou nesta quinta-feira (17) a casa de leilões.
O anel foi montado pela joalheria francesa Cartier e sua gema está classificada na categoria Fancy Vivei Blue, a cor mais rara para os diamantes azuis.
Com um peso de 8,01 quilates, esta peça é conhecida como "The Sky Blue Diamond".
Apresentado em um linha quadrada, foi adquirido por um comprador anônimo.
O diamante estava avaliado entre US$ 15 e US$ 25 milhões.
A cor azul Fancy Vivei foi outorgada pelo Instituto Gemológico da América a menos de 1% dos diamantes azuis que foram estudados por esta instituição, dedicada à pesquisa no campo da gemologia e joalheria.
Um anel com um diamante Fancy Deep Blue (azul profundo) registrou um novo recorde mundial para as vendas de seu tipo, dado que nove pessoas impulsionaram o preço da peça de 7,74 quilates até os US$ 13,7 milhões.
Foi em novembro de 2012 em Genebra quando a Sotheby's conseguiu o anterior recorde.
Um segundo recorde mundial para uma gema azul foi obtido no leilão para um diamante Fancy Light Blue (azul claro) de 19,08 quilates, ao ser vendido por US$ 2,2 milhões.
Essa pedra superou assim o anterior preço mais elevado conhecido, o de US$ 1,45 milhão obtido em um leilão em abril em Nova York por um diamante em forma de pera.
No leilão de diamantes coloridos surpreendeu, além disso, um diamante de cor rosa intensa de 17,07 quilates, que foi vendido por US$ 20,7 milhões.
O preço estimado estava entre US$ 12 e US$ 15 milhões, por isso que o preço final de venda superou todas as expectativas.
Outra gema rosa de 13,20 quilates também alcançou o interesse, dado que foi adquirida por US$ 16,2 milhões.
Ambos lotes foram adquiridos pela Graff Diamonds.
Entre os diamantes de cor rosa também houve recordes.
Um diamante Fancy Light Pink em forma de pera de 40,30 quilates foi comprado por US$ 7,5 milhões.
Foi em julho de 1990 em um leilão em Londres de Christie's quando um similar de 32,24 quilates foi vendido por US$ 6,9 milhões, segundo os registros de Sotheby's.
No total, o leilão em Genebra de joias magníficas alcançou vendas totais de US$ 136,4 milhões.
Assim, as vendas da Sotheby's de joias em Genebra neste ano somam um recorde de US$ 311,5 milhões, superando o número de 2015 de US$ 300 milhões.

sábado, 19 de novembro de 2016

Petrobras vende Liquigás para Ultragaz por R$2,8 bi

Petrobras vende Liquigás para Ultragaz por R$2,8 bi

A Petrobras informou que seu Conselho de Administração aprovou nesta quinta-feira a venda da Liquigás para a Ultragaz, subsidiária da Ultrapar, em negócio de 2,8 bilhões de reais que depende de aval de autoridades antitrustre por elevar fortemente a concentração no mercado de gás de cozinha do país.
A aprovação da venda da Liquigás, que confirma relatos desta quinta-feira de fontes com conhecimento da transação, integra o programa de desinvestimentos da Petrobras, que prevê arrecadar 15,1 bilhões de dólares em 2015 e 2016, como forma de a estatal reduzir seu enorme endividamento.
Com a venda da Liquigás, a Petrobras atingiu desde o início de 2015 um total de 11 bilhões de dólares em desinvestimentos, mas o montante da transação com a Ultrapar só deve entrar no caixa da estatal no fim de 2017, uma vez que o negócio terá que passar por avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), disse a gerente-executiva de aquisições e desinvestimento da Petrobras, Anelise Quintão Lara.
“Vai ter um período de transição entre a assinatura de contrato e o closing de alguns meses, porque vai passar pelo Cade e imaginamos que o closing vai acontecer no fim de 2017″, afirmou a jornalistas, ressaltando que a empresa está confiante de realizar negócios até o fim do ano que atinjam a meta.
Ela disse que a venda da Liquigás ficou dentro da faixa de valor estimada pela Petrobras. A gerente afirmou ainda que eventuais operações decorrentes de concentrações de mercado serão de responsabilidade do grupo comprador da Liquigás.
A empresa, subsidiária integral da Petrobras, atua no engarrafamento, distribuição e venda de gás liquefeito de petróleo (GLP). A empresa opera em quase todos os Estados do país e conta com 23 centros operativos, 19 depósitos e uma rede de cerca de 4.800 revendedores autorizados, segundo a Petrobras.
Já a Ultragaz, primeira distribuidora de GLP do Brasil, fundada em 1937, atende aproximadamente 11 milhões de domicílios no segmento envasado e 50 mil clientes no segmento granel.
Em meio a preocupações sobre aumento da concentração de mercado, a Ultrapar afirmou que os consumidores serão beneficiados pelo negócio.
A transação permitirá que a estratégia de diferenciação e a excelência operacional da Ultragaz combinados com ativos e a qualidade da rede de revendas da Liquigás criem importantes ganhos de eficiência… gerando benefícios a consumidores, revendedores, clientes e a toda a sociedade”, afirmou.
CONCENTRAÇÃO
Analistas do BTG e do Brasil Plural, no entanto, avaliam que o acordo pode sofrer entraves no Cade. ”A aquisição elevaria a fatia de mercado da Ultrapar para 46 por cento”, disse o Brasil Plural, em nota a clientes. A Ultrapar superou dezenas de concorrentes, como a Supergasbrás, subsidiária brasileira da holandesa SHV Holdings, e a turca Argaz.
A Petrobras afirmou que o valor total da venda será corrigido pelo CDI, entre a assinatura e fechamento da operação e estará sujeito a ajustes em razão das variações de capital de giro e da posição da dívida líquida da Liquigás e no fim de 2015 e a data de fechamento da transação. A dívida bruta da Liquigás em 31 de dezembro de 2015 era de 145 milhões de reais, segundo a nota da Ultrapar.
Segundo a Ultrapar, o seu conselho aprovou também contratar carta de crédito junto ao Bradesco BBI e ao Bradesco em valor equivalente ao preço a ser pago à Petrobras. Analistas do BTG Pactual disseram mais cedo que a Petrobras está fazendo a venda “em um múltiplo muito bom, maior do que 10 vezes o Ebitda” da unidade, referindo-se ao indicador de lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização.
Fonte: Reuters

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Maiores Minas do Brasil

Maiores Minas do Brasil

As mineradoras Samarco, Vale, Mineração Caldense, Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), Kinross, Mineração Usiminas e V&M Mineração  estão entre as maiores minas do Brasil e são algumas das que estão em constante destaque sob os quesitos de avaliação de pesquisa
  



A Revista Minérios & Minerales realizou uma pesquisa em 2012 que constatou que, dos dez maiores investimentos em exploração geológica, que somaram R$ 100 milhões, três estavam em Minas Gerais, três em Goiás, dois na Bahia, um no Amapá e um no Pará. A mesma pesquisa também estimou um investimento total de R$ 400 milhões em preservação ambiental no ambiente da mineração. Dentre os dez maiores, cinco estavam em Minas Gerais, dois em Goiás, um no Amapá, um na Bahia e um em Santa Catarina.
Os minerais estão presentes em praticamente todos os nossos bens duráveis, desde as pequenas máquinas do dia a dia até nas estruturas de casas e edifícios. O que talvez não seja tão evidente é que o Brasil possui uma grande variedade de formações geológicas, o que resulta em uma grande diversidade de minérios. O país produz 72 substâncias minerais, entre minerais metálicos, não metálicos e energéticos. As maiores minas do Brasil são produtoras mundialmente reconhecidas e com capacidade muito além do que se imagina. 

Minas de Destaque

O Brasil encontra-se entre os três maiores produtores minerais do mundo, com uma produção, em 2013, por exemplo, de 390 milhões de toneladas só de minério de ferro – aquele presente em estruturas prediais, na maior parte dos eletrodomésticos e eletrônicos, já que o ferro é a matéria-prima do aço. Muito além de anéis, brincos e colares, o ouro está presente em várias aplicações críticas na indústria aeroespacial e eletrônica, e o país produz cerca de 75 toneladas por ano.
Em relação ao silício, matéria-prima na fabricação de componentes de computadores, lâmpadas especiais, celulares e painéis solares de geração elétrica, o Brasil detém bilhões de toneladas por explorar. A maior reserva de silício, com o mais alto índice de pureza do mundo, está em Cristalina, no interior de Goiás.
Ainda assim, o forte do país é outro minério. Presente como liga na produção de aços especiais, utilizado em automóveis, turbinas de avião, gasodutos, tomógrafos de ressonância magnética, na indústria aeroespacial, bélica e nuclear, em lâmpadas de alta densidade, lentes óticas e produtos eletrônicos, considerado um dos metais mais resistentes à corrosão e a altíssimas temperaturas.  Esse é o nióbio brasileiro, que representa uma parcela de 98% da produção mundial.

Com toda essa produção de minérios, Minas Gerais não tem esse nome à toa. A revista Minérios & Minerales elegeu, em 2013, as 200 maiores minas do Brasil. Dentre elas, simplesmente 57 estão localizadas no estado. Por esta razão o estado está em primeiro lugar no ranking dos maiores produtores do país.
Dentre as maiores minas do Brasil, temos:
  • a mina do Azul, pertencente à Vale Manganês, como a maior produtora de manganês;
  • a N5 (Complexo Carajás), em Parauapebas, Pará, da Vale, como maior produtora de ferro;
  • a do Aviso, em Oriximiná, Pará, pertencente à Mineração Rio do Norte (MRN), como maior mina de bauxita;
  • a mina de Candiota, da Companhia Riograndense de Mineração, como líder na produção de carvão mineral e;
  • a do Morro do Ouro, da Kinross, em Paracatu, Minas Gerais, como o destaque da produção de ouro.
maiores minas do Brasil
Mina de Carvão Mineral – CRM
O que se conclui é o que Brasil é e continuará sendo destaque e exemplo de crescimento e empenho na pesquisa e exploração da mineração, levando o país ao desenvolvimento sustentável.

Mudança de governo pode beneficiar setores de petróleo e carvão nos EUA

Mudança de governo pode beneficiar setores de petróleo e carvão nos EUA

A vitória do republicano Donald Trump nas eleições presidenciais dos Estados Unidos promete alívio para as mineradoras de carvão do país, um impulso para as empresas americanas de petróleo e mais incertezas para as petrolíferas ocidentais que planejam voltar ao Irã, tudo isso em vista das promessas de Trump de reverter oito anos de política energética do governo Obama.
Trump quase nunca detalhou sua política energética, mas seu objetivo é claro. Ele disse que iria revogar leis que pressionassem os setores de carvão e petróleo, que encerraria a participação dos EUA nos esforços globais para conter as mudanças climáticas e reavaliaria o acordo que suspendeu as sanções ao Irã.
As ideias de Trump para o setor de energia “são basicamente a antítese das do governo atual”, afirmou a consultoria JBC Energy. A vitória de Trump deve ser vista como positiva para as petrolíferas americanas, diz Alexandre Andlauer, líder de petróleo e gás da firma de pesquisa Alphavalue. O presidente eleito prometeu reduzir regulações, eliminar os limites impostos sobre a mineração e exploração de petróleo em terras federais e investir em infraestrutura, como dutos de petróleo e gás natural.
“Em termos relativos, o setor de petróleo e gás é o óbvio vencedor com o novo presidente. Empresas de dutos e prestadores de serviços, em primeiro lugar, depois as empresas de xisto, seguidas pelas tradicionais”, diz Andlauer. “As petrolíferas americanas têm um futuro melhor hoje do que ontem.”
Algumas das mudanças mais drásticas prometidas por Trump estão no setor de carvão, que ainda é a principal fonte de energia do país, juntamente com o gás, mas tem sido atingido por uma onda de pedidos de recuperação judicial, incluindo a da maior mineradora americana, a Peabody Energy Corp. Trump prometeu reverter esse declínio, anulando uma série de regulações que abalaram o setor, como a Lei de Usinas Limpas e a Lei do Ar Limpo, e foram responsáveis pelo fechamento de muitas usinas movidas a carvão, reduzindo a demanda pela commodity. “Vamos pôr nossas mineradoras e siderúrgicas de volta ao trabalho”, disse Trump a uma audiência de empresários do Detroit Economic Club, no início do ano.
Mas muitas dessas promessas podem ser difíceis de cumprir. Um novo presidente não pode facilmente extinguir leis. Além disso, muitos dos problemas do setor de carvão vão além da política americana, dependendo de tendências mundiais que devem persistir sejam quais forem as medidas adotadas por Trump.
O novo governo pode também criar subsídios para as mineradoras, diz Tom Pugh, analista da consultoria Capital Economics. “Ele prometeu reviver o setor de carvão, o que implica apoiar as mineradoras em dificuldades para impulsionar a oferta”, diz.
O apoio de Trump ao carvão pode afetar os produtores de gás natural dos EUA, cujo aumento de produção visto nos últimos anos ajudou a derrubar a indústria carvoeira.
Um estímulo à produção doméstica de carvão poderia liberar gás americano para exportação, direcionando o combustível para mercados já muito abastecidos, como a Europa, ou deprimir ainda mais os preços baixos do gás em função do excesso de oferta global. Incertezas quanto à política externa de Trump também alimentam uma grande instabilidade no setor petrolífero. Trump é um forte crítico do acordo promovido por Obama para suspender as sanções ocidentais impostas ao Irã em troca da redução do programa nuclear do país.
 Antes de tomar uma decisão sobre o Irã, as petrolíferas ocidentais vinham esperando pelo resultado das eleições porque não queriam entrar em conflito com sanções americanas ainda em vigor ligadas ao terrorismo e armas. Uma exceção foi a francesa Total SA, que na terça-feira anunciou um acordo de US$ 4,8 bilhões para desenvolver um campo marítimo de gás na parte iraniana do Golfo Pérsico.
Um executivo de outra empresa europeia que está tentando fazer uma parceria com petrolíferas do Irã disse que será difícil seguir os passos da Total depois da vitória de Trump. “Tudo vai desacelerar”, disse ele. Os mercados de mineração reagiram positivamente à vitória de Trump. Os preços das ações das mineradoras subiram nas bolsas, ajudadas por apostas dos investidores nas promessas de Trump de reviver e reabilitar o setor de manufatura do país. “O mercado está dizendo que o setor de mineração é o grande beneficiado pela vitória de Trump, especialmente os metais preciosos”, diz Jeremy Wrathall, analista sênior da Investec Securities.
Além disso, a desvalorização do dólar está permitindo que as commodities fiquem mais baratas, atraindo compradores. A oposição de Trump a acordos internacionais e o que os analistas chamam de falta de clareza de políticas, no entanto, podem desacelerar o crescimento econômico global e derrubar os preços das commodities. “A incerteza sobre quem será o presidente foi substituída pelo risco e isso afetará todas as classes de ativos, incluindo as commodities”, diz Neil Williams, economista-chefe da gestora Hermès Investment Management.
A incerteza em relação ao Irã, por exemplo, derrubou os preços das ações das petrolíferas globais durante o pregão de ontem.


Fonte: WSJ