sexta-feira, 30 de dezembro de 2016

Minas projeta atrair bilhões em investimentos, mesmo em tempos de crise

Minas projeta atrair bilhões em investimentos, mesmo em tempos de crise

A recessão econômica não foi uma barreira para as 376 empresas nacionais e internacionais que investiram em Minas neste ano. Em recursos, os empreendimentos aplicaram R$ 1,09 bilhão no Estado, de acordo com o Instituto de Desenvolvimento Integrado de Minas Gerais (Indi). Esse total pode ser triplicado em 2017, chegando a R$ 3 bilhões, caso as animadoras perspectivas se concretizem.
Hoje em Dia recebeu esses dados, com exclusividade, pela presidente do Indi, Cristiane Amaral Serpa. Segundo ela, as projeções positivas quanto aos investimentos se baseiam, principalmente, nas prospecções em curso de empresas interessadas. A instituição realizou, recentemente, 77 visitas a empresas no exterior visando a atração de unidades para o Estado.
Cristiane explica que esse processo de visita ocorre quando as negociações já estão bastante avançadas: “A empresa tem a intenção, fez contato com a gente, possui documentos, cláusula de confidencialidade, etc”, afirma.
Aposta
Dentre os aportes esperados para o ano que vem está um que deverá gerar, sozinho, R$ 1 bilhão em investimentos. As negociações estão bastante adiantadas e, pelo o que tudo indica, o anúncio se dará no primeiro semestre de 2017. No entanto, em função de uma cláusula de confidencialidade no contrato assinado pelo Indi junto à empresa, os detalhes do empreendimento não puderam ser adiantados.
É possível saber, apenas, que a viabilização do empreendimento deverá gerar mais de mil empregos em Minas. Para se ter uma ideia do quão significativo é este número, em todo o ano de 2016, os negócios viabilizados por intermédio da instituição foram responsáveis por 1.200 novos postos de trabalho.
Incertezas
Além de ser o retorno de um trabalho do Indi que está em curso, a maior atratividade de investimentos em 2017 deverá ocorrer em decorrência do momento de incertezas nos âmbitos político e econômico vivenciado pelo Brasil.
Na análise de Cristiane Serpa, existe uma “desconfiança” quanto aos rumos do Brasil que acabam empurrando a decisão de investimento por parte do empresariado. Porém, para próximo ano, ela aposta que o país deverá passar por uma recuperação.
“Uma parte dos investimentos foram amadurecidos na medida em que o cenário vinha se construindo. Mas é um fato doméstico e internacional. As empresas esperavam para ver o que aconteceria com o país”
Cristiane Serpa 
Burocracia
A crise e a desconfiança dos agentes de mercado não são os únicos empecilhos que precisam ser vencidos na busca por novos investimentos. A burocracia também torna o país menor atrativo.
“Alguns desses impedimentos de competitividade global não são limitadores apenas de Minas Gerais, mas nacionais”, afirma Serpa. Apesar disso, o Estado tem sido atraente por questões como localização privilegiada e capital humano intelectual expressivo.
Perfis
A prospecção de investimentos realizada pelo Indi abrange os mais variados perfis. A ideia é criar uma cadeia de fornecedores robusta e atrair grupos complementares entre si, reduzindo custos de produção.
Um exemplo é o recente fechamento do protocolo de intenções com a empresa Verallia, do grupo francês Saint-Gobain, em Jacutinga, no Sul de Minas. A multinacional atua no desenvolvimento e na fabricação de embalagens de vidro e deverá ajudar na competitividade de empresas de outros setores, como o de alimentos.
Além da diversificação dos setores, o governo tem buscado atrair empresas para todas as regiões do Estado. Tradicionalmente, as áreas mais procuradas são a região metropolitana de BH, o Sul de Minas e o Triângulo. A busca agora é colocar no circuito regiões como a Norte e o Vale do Jequitinhonha.
O trabalho envolve busca de condições específicas desejadas por cada empresa, como disponibilidade de água, gás, rodovias, proximidade com cadeia de fornecedores, dentre outras.
‘Minas oferece condições concretas para as empresas’, afirma Cristiane Serpa
Como avalia o ano de 2016 em se tratando de investimentos para o Estado?
Acho que apesar de o ano ter sido complexo para o país, uma série de investimentos que estavam programados e que a gente estava buscando prospectar para o Estado conseguimos concretizar. Do ponto de vista de investimentos estratégicos, a gente encerra o ano confirmando a vinda de uma indústria de vidro de porte internacional para Minas; a primeira que teremos desse perfil e que fortalece outros tipos de indústrias. Além disso, temos também uma série de investimentos nas áreas que o governo vem trabalhando como prioritárias e que também foram confirmados como energia, biotecnologia, tecnologia da informação e comunicação. Para a gente no Indi, o ano foi positivo.
Quando falamos que é um balanço positivo, o que isso significa em números?
São 376 investimentos. Estamos falando de R$ 1,09 bilhão e de uma geração de 1.200 empregos em diferentes fases. Tem alguns de implantação imediata como um centro de distribuição. Mas outros não são entradas neste ano, vão acontecer no próximo ano e subsequentemente. De um jeito ou de outro, a vinda do investimento já é positiva porque a construção de site, terraplenagem, por exemplo, geram emprego indireto.
Quais regiões recebem mais investimentos? Conseguimos mapear?
A gente consegue. Como é prioridade do governo trabalhar com diferentes territórios, a gente tem procurado investimentos que possam ir além dos territórios tradicionais como Sul de Minas, Triângulo Mineiro, a Região Metropolitana de Belo Horizonte, que têm uma tendência natural a atrair investimentos pela proximidade com os grandes centros. Mas conseguimos investimentos também para o Norte de Minas, estamos na iminência de fechar um investimento no Jequitinhonha. Houve uma capilaridade se beneficiando de incentivos da região da Sudene, por exemplo, e outros por uma questão mercadológica mesmo.
E qual o perfil das novas empresas? São de quais setores e portes?
Estamos falando de grandes empreendimentos. Os segmentos são variados pensando nos setores estratégicos que o governo tem buscado que permitam transversalidade. Temos empresas de médio e grande portes que são líderes nacionais ou globais.
No governo estadual anterior tinha uma política de não entrar em guerra fiscal. Já o Rio de Janeiro, por exemplo, sempre foi mais agressivo. Qual a postura adotada por Minas?
O Rio de Janeiro é agressivo e a situação está se provando não ser suficiente. O Rio teve que suspender incentivos que deu a uma série de empresas e várias dessas indústrias estão nos procurando. O que foi oferecido pelas empresas em Minas no governo anterior e nesse são condições concretas de realização e execução. São distintas as necessidades das empresas. A de vidro que assinou o protocolo tem necessidade de gás. Têm outras que é de localização. Outras, água. As necessidades são inúmeras.
Até que ponto que o estado de calamidade financeira trava o desenvolvimento de Minas?
A declaração é muito recente. A gente não teve ainda nenhum investidor ou empresa que questionou a capacidade do Estado de continuar desenvolvendo os negócios. Mas posso dizer que, dentre as várias ações que fizemos internacionalmente, visitamos 77 empresas estrangeiras. Há uma preocupação sobre o Brasil e não sobre estados. Mas como o Brasil está e como vai conseguir superar o momento. A gente enfrenta muito mais uma desconfiança ou discordância do país do que com relação a Minas.
E o que faz com que as empresas continuem a buscar o país?
O que é um diferencial concreto que temos em Minas Gerais, e acho que é um ponto que faz com que as empresas continuem investindo no país apesar do momento complexo que a gente vive, é o fato de o Brasil ter um mercado formidável, uma localização central e ter um capital intelectual muito expressivo.
Com a crise, aumenta a busca de vocês pelo mercado estrangeiro? Quais mercados vocês mais tem focado?
Temos atuação de fortalecimento da empresa já instalada em Minas seja brasileira ou estrangeira. Temos buscado dar competitividade para essas empresas com formação de uma cadeia de fornecedores e capacidade de internacionalizar e ter parceiros externos, diversificar o mercado e aumentar a capacidade de competição global. A segunda linha é de atração de investimento que se dá junto a empresas brasileiras que não estão instaladas em Minas, mas principalmente de empresa internacionais que queiram vir. Em 2015 fizemos atuação forte na Itália, em virtude do volume de empresas italianas instaladas aqui e pensando nos setores que a gente chama de transversais. Esse ano fizemos ação concreta na China, Reino Unido e Holanda.
Por causa da crise vocês estão mais agressivos na prospecção? E quais os desafios que esse cenário impõe?
O desafio é realmente o de buscar consolidar os investimentos de forma mais direta e concreta possível. Não podemos ter investimentos que não se realizem. Estamos buscando investimentos com maior probabilidade de manutenção do cronograma e instalação concreta. Um segundo ponto de desafio é a diversificação dos investimentos. Que eles não sejam pura e simplesmente com os tradicionais como mineração, alimentos, mas que possam ser também de tecnologia ou em áreas meio, como embalagens.
Em quanto tempo é possível reverter o quadro de desindustrialização do Estado?
Todos os setores neste ano sofreram queda. Do ponto de vista da desindustrialização, o que buscamos trabalhar é a requalificação da indústria. Dentro da própria estrutura de uma indústria como a mineração, o Indi tem discutido alternativas de melhorias. A tecnologia e inovação dentro da indústria. A gente aposta muito no conhecimento produzido aqui. Temos universidades importantes e uma área de tecnologia da inovação com startups e empresas.
Fonte: EM

Mineradoras aproveitam bonança para repetir ganhos em 2017

Mineradoras aproveitam bonança para repetir ganhos em 2017

Mineradoras haviam explorado uma das minas de carvão mais antigas da Austrália por quase um século quando as operações foram paralisadas há um ano, sob o impacto da queda global dos preços das commodities. Agora, a controladora Glencore está retomando a produção na mina de Queensland, o sinal mais recente de um período de bonança que está ajudando as maiores produtoras de metais e de energia a sair da corda bamba.
Os preços de praticamente todas as commodities, do minério de ferro ao zinco, dispararam em 2016, em um movimento de recuperação dos níveis mais baixos em muitos anos, puxado por cortes na produção e demanda mais forte que reduziram os excedentes. As maiores empresas do setor –BHP Billiton Ltd., Rio Tinto Group, Vale SA e Glencore– devem obter lucro combinado de US$ 26 bilhões nos seis meses encerrados em dezembro, o maior valor em dois anos, e 40% superior ao resultado do primeiro semestre, segundo estimativas compiladas pela Bloomberg.
A expectativa é que a temporada de ganhos continue. Analistas projetam lucros maiores em 2017, que reforçariam o balanço das mineradoras e favoreceria a busca por aquisições, aumentaria dividendos e reduziria dívidas. Se o setor de construção na China, maior consumidor de metais, permanecer aquecido, a recuperação da demanda deve persistir, segundo análise do Macquarie Group Ltd. Bancos como o Morgan Stanley elevaram suas estimativas para os preços dos metais e lucros de produtores.

Cenário de ganhos

Em fevereiro, a BHP, maior mineradora do mundo com sede em Melbourne, deve divulgar lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização de US$ 8,5 bilhões nos seis meses encerrados em 31 de dezembro, cerca de 35% acima do período entre janeiro e junho, de acordo com a média das estimativas de três analistas compiladas pela Bloomberg.
No caso da Glencore, com sede em Baar, na Suíça, o avanço seria de 24%, para US$ 4,9 bilhões, enquanto a estimativa para a londrina Rio Tinto é de aumento de 20%, para US$ 6,4 bilhões. Segundo previsões de analistas, as quatro maiores mineradoras do mundo devem apresentar lucro combinado de US$ 27 bilhões no primeiro semestre de 2017. Embora as minas estejam gerando mais caixa, “a questão é olhar além”, disse Michelle Lopez, gestora de investimento da Aberdeen Asset Management Ltd, de Sydney, que administra US$ 403 bilhões em ativos, entre eles ações da BHP e da Rio Tinto. Ela questiona a sustentabilidade da valorização dos preços, já que a China pode reverter sua política de usar menos carvão e porque as minas de minério de ferro estão expandindo a capacidade.


Fonte: Bloomberg

CVM quer que Eike se manifeste sobre depoimentos no caso OSX

CVM quer que Eike se manifeste sobre depoimentos no caso OSX

Após adiar o julgamento do empresário Eike Batista por uso de informação privilegiada na negociação de ações da OSX, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) deu 15 dias para que o empresário se manifeste sobre os depoimentos das testemunhas de acusação Aurélio Valporto e Ivo Dworschak, realizados no dia 13 de dezembro na ação penal que tramita na 3ª Vara Federal Criminal do Rio.
Eike é réu sob acusação de ter cometido os crimes de uso de informação privilegiada e manipulação de mercado, delitos contra o sistema financeiro. Marcado para o último dia 16, o julgamento administrativo na CVM foi postergado devido aopedido formulado pelo Ministério Público Federal (MPF) no Rio para a inclusão dos depoimentos colhidos na ação penal contra o empresário no processo administrativo da autarquia.
Ainda não há uma nova data para a análise do caso pelo órgão regulador do mercado de capitais. O despacho do diretor da CVM, Henrique Machado, relator do caso, determinando a manifestação de Eike sobre os testemunhos foi assinado em 19 de dezembro. Em depoimento à Justiça Federal, o ex-executivo da OSX, Ivo Dworschak, relatou uma série de práticas que considerou “inaceitáveis” na empresa, ocorridas principalmente em 2013.
O ex-funcionário contou uma suposta tentativa sigilosa de venda do navio plataforma FPSO OSX-2 para a Maersk em janeiro de 2013. A unidade estava em desenvolvimento pela OSX e seria usada por outra empresa do grupo, a OGX, mas no início daquele ano já havia rumores dentro da empresa que a petroleira não precisaria mais da plataforma. O cancelamento do contrato entre as duas empresas do grupo, entretanto, só ocorreu no segundo semestre.Segundo Dworschak, a plataforma deixou de ser necessária, mas isso não foi comunicado ao mercado.
A OSX teria buscado uma alternativa para o problema. A informação de que a plataforma não seria usada pela OGX seria um indício para os investidores de que o desenvolvimento dos campos de petróleo da empresa não ia tão bem quanto parecia. A petroleira declarou a inviabilidade econômica dos campos de Tubarão Azul, Tubarão Tigre, Tubarão Gato e Tubarão Areia, em 1º de julho de 2013, dando início à derrocada da empresa.
Na audiência judicial, o economista José Aurélio Valporto, representante da Associação dos Investidores Minoritários (Aidmin), defendeu que os investidores foram prejudicados com a divulgação de informações pela OSX. O juiz Vitor Barbosa Valpuesta, da 3ª Vara Federal Criminal do Rio, marcou para 21 de fevereiro de 2017 uma nova audiência do processo criminal contra Eike Batista.


Fonte: Exame

Brasil deve crescer 10 vezes na produção de diamantes, diz MME

Brasil deve crescer 10 vezes na produção de diamantes, diz MME

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, a exploração da primeira jazida de diamantes primários no país iniciada no Brasil este ano (município de Nordestina -Bahia), tem capacidade para dobrar a produção e a exportação dos diamantes brasileiros neste ano e elevar os valores atuais entre 5 e 10 vezes nos próximos anos. As jazidas de diamantes primários são aquelas onde se extrai o diamante bruto diretamente da rocha geradora.
A maioria da produção brasileira de diamantes é exportada, principalmente para os Emirados Árabes Unidos, Estados Unidos e Israel. Apesar disso, antes da descoberta e exploração da jazida de diamantes primários, a produção desse mineral no Brasil ainda era pouco expressiva e se colocava nos últimos lugares no âmbito internacional.
Além de Nordestina, o Projeto Diamantes do Brasil, em execução pelo Serviço Geológico do Brasil (CPRM), tem revelado várias áreas kimberlíticas com grandes possibilidades de se encontrar diamantes primários. Enquanto essas áreas não forem totalmente estudadas, os diamantes secundários continuam a ser encontrados por garimpeiros e por pequenos mineradores, principalmente nas regiões de Coromandel e Diamantina, em Minas Gerais, além de algumas áreas nos estados de Goiás, Pará e Roraima. O projeto tem demonstrado que a grande maioria dos estados brasileiros possuem ocorrências prospectivas para diamantes.
Em 2015, a produção brasileira foi em torno de 31,8 mil quilates, ao valor total na ordem de US$ 1,5 milhões e a produção mundial de diamantes em 2015, de acordo com os dados estatísticos do Sistema de Certificação do Processo de Kimberley (que controla mundialmente os dados estatísticos de produção, importação e exportação de todos os países membros) foi de aproximadamente de 127,3,4 milhões de quilates, ao valor de US$ 13,7 bilhões.
Em termos de exportações, no mesmo ano, o Brasil exportou cerca de 34,7 mil quilates ao valor total de aproximadamente US$ 5,7 milhões, ao passo que a exportação mundial foi de 351,4 milhões de quilates ao valor de US$ 42,4 bilhões aproximadamente (a diferença entre a produção e a exportação ocorre porque na produção anual não são considerados os estoques remanescentes de anos anteriores).
O processo de extração de diamantes da rocha primária
A rocha primária de diamantes chama-se kimberlito, em homenagem à cidade de Kimberley (África do Sul), onde foram encontrados diamantes pela primeira vez em 1870, resultantes de estudos geológicos, de pesquisa e exploração mineral (e não por garimpos em rios).
Antes disso, o Brasil era o maior produtor de diamantes no mundo, sendo o local onde primeiramente se comercializou a pedra preciosa. De 1725 a 1866, o Brasil foi o maior produtor mundial desta gema. Em 1860, foi descoberto o diamante Estrela do Sul, considerado um dos maiores do mundo com 128 quilates.
Conheça outros diamantes brasileiros famosos, de acordo com Luiz Antonio Gomes da Silveira:
Goiás: descoberto em Catalão em 1906, considerado o 3º maior diamante de qualidade gemológica.
Presidente Vargas: descoberto em 1938 em Coromandel (Minas Gerais), com 726,60 quilates, considerado o 8º maior do mundo.
Darcy Vargas: descoberto em 1939, Coromandel (Minas Gerais), com 460 quilates
Coromandel IV: descoberto em 1940, Coromandel (Minas Gerais), com 400,65 quilates.
Presidente Dutra – descoberto em 1949, Coromandel (Minas Gerais), com 407,68 quilates
Diamantes:
Os primeiros diamantes foram formados há 2,5 bilhões de anos, no manto da terra, durante a era arqueozoica, e os mais recentes há 45 milhões de anos atrás.
São formados sob alta temperatura (1.150-1.200º C) e alta pressão, em profundidade de aproximadamente 160km, sob um processo de resfriamento do magma. Após formados, durante erupção vulcânica, foram ejetados em grandes velocidades, mantendo a sua forma. Os diamantes são constituídos de um único elemento químico, o Carbono.
Fonte: Último Instante

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Os diamantes


Pedra do grande curador, remove bloqueios e traumas. Ajuda no tratamento de problemas sexuais, aumenta a função cerebral ampliando o poder mental e abrindo o chacra da coroa o que aumenta o poder de comunicação com o mundo espiritual elevado. Junto com outras pedras intensifica a função delas. Pertence ao planeta Sol e serve para todos os signos. 

Como nasce um diamante

Os diamantes têm muitos milhões de anos de idade. A formação dos diamantes começou há milhões de anos atrás nas profundidades da terra quando o carbono foi cristalizado por intenso calor e pressão. Os diamantes ascenderam à superfície através de erupções vulcânicas. Mais tarde, quando as atividades vulcânicas diminuíram e a era glacial tomou lugar, os diamantes permaneceram encaixados em um magma solidificado conhecido como "blue ground" ou "kimberlite". Há tipos diferentes de minas - incluindo tubos do kimberlite e depósitos aluviais.

Os diamantes encontrados em depósitos aluviais foram às vezes formados em um lugar muito distante de onde estão alojados. Através dos séculos eles têm erudido dos tubos de 'kimberlite' e então carregados, primeiramente pelas águas das chuvas e depois pelos rios.



Origem do nome
Diamante, do grego 'adamas', significa invencível e 'diaphanes', que significa transparente. Durante a Idade Média, acreditava-se que um diamante podia reatar um casamento desfeito. Era usado em batalhas como símbolo de coragem.
Os antigos o chamavam de pedra do sol, devido ao seu brilho faiscante e os gregos acreditavam que o fogo de um diamante refletia a chama do amor.
Sugere, portanto, a força e a eternidade do amor.



O DIAMANTE COMO JÓIA: Só a partir do século XV, o diamante foi caracterizado como a jóia da noiva. Sendo Mary de Burgundy a primeira mulher a receber um colar de diamantes como um símbolo de noivado com o Arqueduque Maximilian da Austria em Agosto de 1477. Dos séculos XVII a XIX, usavam-se argolões como anéis de noivado. No século XX, ficou em moda o estilo "chuveiro", mais tarde o anel fieira. Depois o solitário, o estilo mais usado atualmente.



EXPLORAÇÃO: A exploração das minas de diamante começou na Índia, entre os anos 800 e 600 A.C. Durante 2.000 anos, o Oriente produziu todos os diamantes conhecidos, incluindo o "Koh-i-Noor", o russo "Orloff", o "Esperança" e outros diamantes célebres. O seu uso era reservado às cortes reais e aos dignitários da igreja. As espadas, os colares das ordens, os cetros e as coroas usadas nas cerimônias eram ornadas de diamantes.


Vale quanto pesa
O valor de um diamante não pode jamais ser considerado apenas em função do peso da pedra. Embora seja uma característica muito importante, é preciso levar em conta também a cor, pureza e o corte da gema para classificar o seu valor no mercado. Dois diamantes com o mesmo peso podem ter valores bem diferentes em função da qualidade dessas outras características. Um diamante menor pode ser considerado mais valioso do que outro maior que tenha cor, pureza e lapidação inferiores. O peso da gema é medido em quilates, e cada quilate equivale a 0,20 gramas. O quilate métrico, padrão internacional para peso de gemas, equivale a um quinto do grama.

1 ct = 1/5 do grama = 0,2 g
5 ct = 1 grama


Um diamante de um quilate é considerado no mercado de bom tamanho. Para medir o peso das gemas menores, convencionou-se dividir o quilate em pontos: um quilate equivale a cem pontos.

1 ct = 100 pt
0,50 ct = 50
0,25 ct = 25 pt
0,05 ct =5 pt


Uma gema com 50 pontos é um diamante de meio quilate, ou seja, com peso de 0,1 grama.

1 ct = 0,2 g
10 ct = 2g
100 ct = 20 g
1.000 ct = 200 g


Diamantes do espaço


Diamantes não são exclusivos da Terra. Cientistas acreditam que estas pedras poderão um dia ser encontradas na Lua. Amostras de rochas trazidas da Lua indicam que o carbono é 10 vezes mais abundante na crosta da Terra do que na lunar, de acordo com o Projeto Artêmis (site em inglês), um grupo cujo objetivo é estabelecer uma comunidade permanente na Lua. Mas este grupo acredita que podem existir diamantes embaixo da superfície da Lua que os astronautas da Apollo não conseguiram detectar.
Existem também evidências científicas de que diamantes possam ser encontrados em maior abundância em Netuno e Urano. Netuno e Urano contêm uma grande quantidade do gás hidrocarboneto metano. Pesquisadores da Universidade da Califórnia mostraram que, ao concentrar um raio laser em metano líquido pressurizado, pode-se produzir pó de diamante. Netuno e Urano contêm cerca de 10 a 15% de metano embaixo de uma atmosfera externa de hidrogênio e hélio. Cientistas acreditam que este metano poderia se transformar em diamante em profundidades bem superficiais. Clique aqui (site em inglês) para aprender mais a respeito do experimento Berkeley.

O nome diamante vem do grego e significa "inconquistável, indomável" devido a sua dureza. Há, na história, diamantes famosos, principalmente por seu tamanho ou por sua cor. No Brasil, os primeiros diamantes foram encontrados em 1725, em Diamantina-MG. Durante os séculos XVIII e XIX, o Brasil liderou a produção mundial de diamantes, superado depois pela África do Sul.
Apenas 20% dos diamantes são utilizados para joalheria, todo o resto é aproveitado na área industrial.



O diamante é uma forma alotrópica do carbono, de fórmula química C.

Cristaliza no sistema cúbico, geralmente em cristais com forma octaédrica (8 faces) ou hexaquisoctaédrica (48 faces), frequentemente com superfícies curvas, arredondadas, incolores ou coradas. Os diamantes de cor escura são pouco conhecidos e o seu valor como gema é menor devido ao seu aspecto pouco atrativo. Diferente do que se pensou durante anos, os diamantes não são eternos pois o carbono definha com o tempo, mas os diamantes duram mais que qualquer ser humano. 


Como cortar e polir um diamante?
Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar um ano. O especialista precisa de extrema paciência, arte, e nervos de aço. Cada diamante tem suas próprias peculiaridades. O lapidador estuda os "músculos" internos, ou gramatura da pedra, faz diversas linhas demarcatórias ao redor do diamante, de modo a obter a pedra maior e o menor número possível de pedras pequenas; quanto maior a pedra, mais alto é o preço. 

Dentre todas as pedras preciosas, o diamante sem dúvida é o "Rei". Um diamante polido, engastado num anel ou colar, ou até numa coroa real, é uma jóia belíssima; além disso, seu preço é muito alto.

O homem conhece o diamante há milhares de anos. Uma das doze pedras preciosas que o Cohen Gadol (Sumo Sacerdote) usava o Choshen (Peitoral) do Efod (veste do Sumo Sacerdote), representando as doze tribos de Israel, era um diamante.

O diamante é conhecido por ser a pedra mais dura e mais resistente. A palavra "diamante" é derivada de uma palavra grega que significa "inconquistável".

Há cerca de 130 anos, o diamante era bastante raro. Em 1866, os filhos de um fazendeiro na África do Sul encontraram uma pedra tão reluzente que chegava a soltar faíscas, e brincaram com ela, guardando-a entre seus brinquedos. Quando a mãe percebeu a pedra brilhante, deu-a a um vizinho, que a vendeu para um ambulante por alguns trocados. Aquela pedra era um diamante que depois foi classificado como pesando mais de 21 quilates.

As pessoas começaram a encontrar mais diamantes na mesma área. Em 1869, um pastor vendeu um diamante com mais de 83 quilates pelo preço de 500 ovelhas, dez vacas e um cavalo. A notícia do achado destes tesouros espalhou-se como fogo na mata. Logo havia milhares de "caçadores de tesouro" perto do Rio Vaal na África do Sul, onde os diamantes acima mencionados tinham sido encontrados. Alguns anos depois, começou a escavação no agora famoso campo de Kimberly. Ali também, o primeiro diamante foi encontrado por acaso.

Uns poucos "caçadores" chegaram ao local, onde mais tarde seria fundada a cidade de Kimberly. Eles estabeleceram uma fazenda. Isso foi no verão de 1871. Um dos trabalhadores fez algo de errado, e como castigo, foi mandado para cavar num campo das proximidades. Enquanto cavava, encontrou diamantes.

Houve uma corrida até o campo, e cerca de 1600 homens compraram cotas do lugar, embora tivesse apenas 10 acres de tamanho. Todos começaram a cavar em sua propriedade, e carregavam a rocha e a levavam por correntes até a mina na superfície; ai a "rocha" era lavada e filtrada, para fazer surgir os diamantes. O campo da mina foi transformado numa densa rede de correntes; fervilhava como uma colméia, todos trabalhando para si mesmos, não pensando no vizinho. Com freqüência, as finas paredes entre as minas desabavam, porque não havia um sistema de cooperação. Muitas vezes, um ou outro mineiro atingia um regato subterrâneo que inundava sua mina, e também as dos vizinhos.

Dois homens sonhavam criar um monopólio das minas de diamantes para eles próprios. Um deles era um inglês, Cecil Rhodes. Ele iniciou sua carreira alugando bombas de água para vários "escavadores", e pouco a pouco começou a adquirir pequenas cotas nos lucros. Também o outro homem, Barbey Barnatto, começou a comprar mais e mais cotas. Alguns anos depois Cecil Rhodes comprou as cotas de Barney Barnatto, e assim se tornou o único dono das famosas minas "De Beer". Este era o nome de uma família sul africana a quem os campos tinham pertencido originalmente, antes da descoberta dos diamantes.

Rhodes pagou 26 milhões de dólares para se tornar o único dono das minas de diamantes. A empresa que ele formou "Minas Consolidadas De Beer Limitada", atualmente controla a produção e o preço dos diamantes em todo o mundo.

Hoje em dia, 5 toneladas de diamantes são extraídas anualmente, e a maior parte vai para fins industriais, não para joalherias. O diamante pelo seu grau de dureza é usado para diversos propósitos: cortar ferro e aço, serrar pedras, polir, moer e raspar diversos tipos de instrumentos, etc.

O diamante industrial, embora inútil como jóia, é uma parte vital na indústria mecânica, como eletricidade ou outras formas de força. Em 1957, por exemplo, os Estados Unidos importaram 15 milhões de quilates de diamantes. Desse total, menos de 2 milhões de quilates foram para joalherias. O restante – mais de 13 milhões de quilates, ou quase 3 toneladas – eram diamantes industriais.

Como jóia, o diamante custa cerca de U$ 1000,00/quilate, ao passo que um diamante industrial custa apenas U$ 4,00/ quilate.

As minas de diamantes da África do Sul produzem a maioria dos diamantes. O Congo Belga (atual República do Congo, na África Central) tem a maior quantidade de diamantes industriais. Em 1957, 13 milhões de quilates foram extraídos, porém 95% deles eram da qualidade industrial, mais barata, que é moída até virar pó para fins de polimento. A África como um todo produz 97% de toda a produção mundial de diamantes. A produção mundial supera os 23 milhões de quilates por ano. Tanganica, Gana, África Ocidental Francesa e outras partes do Continente Negro também produzem boa quantidade de diamantes, mas todos são vendidos através da empresa De Beer.

Um dos primeiros países onde os diamantes foram descobertos foi a Índia. Ali os diamantes eram conhecidos há mais de 2000 anos. Segundo a lenda, o famoso "Koh-I-Noor" ("montanhas de luz"), que hoje faz parte dos tesouros da Coroa Britânica, foi descoberto na Índia.

Houve certa vez um diamante com uma lenda ligada a ele, chamado "o grande Mogul", e pesava 787 quilates. Há cerca de 300 anos, desapareceu, e foi cortado em pedras menores. Uma dessas partes, pesando 280 quilates foi utilizado para a coroa de um marajá indiano.

Dentre os tesouros russos, há um diamante das jóias da coroa dos antigos czares. É chamado "Orloff", e pesa 220 quilates. Um soldado francês o roubou de um templo hindu, do olho de uma estátua que ali havia. Isso ocorreu em 1700. A pedra mudou de mão muitas vezes, sempre com derramamento de sangue envolvido, até que chegou a Amsterdã em 1774. Ali, um príncipe russo, Orloff, comprou-a (por cerca de meio milhão de dólares) e deu-a de presente à rainha Catarina II. Alguns acreditam que também fazia parte do "Grande Mogul" extraviado.

Um dos diamantes mais famosos é o "Hope", uma pedra enorme, azul, rara. Está envolvido nas mortes trágicas de doze pessoas; também causou tragédias em duas famílias reais. É parte de uma pedra maior, que pertenceu ao rei francês, Luiz XIV. Foi roubado na época da Revolução Francesa. Posteriormente, apareceu na Inglaterra (44 quilates) onde um banqueiro, Henry Thomas Hope, comprou-a em 1800. Mais tarde, um sultão turco, Abdul Al Hamid, comprou-a, e a deu para sua esposa favorita usá-la ao redor do pescoço. Aparentemente o diamante também trazia má sorte, pois ele perdeu o trono. A pedra agora pertence a um mercador de diamantes em Nova York.

O maior diamante do mundo foi encontrado na Mina Premier em Transvaal, na África do Sul. Esta nova mina de diamantes foi descoberta em 1902 por um tal Thomas Cullinan. Três anos depois, o capataz, Frederick Wells, percebeu um raio de luz na lama de uma mina aberta; com seu canivete, ele desenterrou o maior diamante do mundo – 3106 quilates, ou meio quilo de peso.
O Governo de Transvaal presenteou o "gigante" ao Rei Edward VII da Inglaterra. A pedra foi chamada de "Cullinan". O rei escolheu o famoso lapidador, J. Osher de Amsterdã, para cortar a pedra. Este especialista estudou a pedra durante meses. Uma batida no lugar errado poderia partir a o diamante em pedaços.

As responsabilidade e a tensão eram indescritíveis. Algumas vezes ele desmaiou durante o trabalho. Finalmente, partiu com sucesso em nove diamantes grandes, e 100 jóias menores. A pedra maior pesava 530 quilates e foi engastada no Cetro real. A pedra leva o nome de "Primeira Estrela da África".

A "Segunda Estrela da África" do diamante Cullinan pesa cerca de 130 quilates, e enfeita a Coroa Real Britânica, que é usada na Coroação.

Cortar e polir um diamante bruto de tamanho grande pode levar um ano. O especialista precisa de extrema paciência, arte, e nervos de aço. Cada diamante tem suas próprias peculiaridades. O lapidador estuda os "músculos" internos, ou gramatura da pedra, faz diversas linhas demarcatórias ao redor do diamante, de modo a obter a pedra maior e o menor número possível de pedras pequenas; quanto maior a pedra, mais alto é o preço.

Às vezes ocorre que um especialista corte a pedra com uma batida do martelo no ponto exato, como fez J. Osher com o diamante Cullinan (e desmaiou na mesma hora). Ele foi informado mais tarde que o golpe tinha sido perfeito. Atualmente, os diamantes são cortados por serras especiais. São rodas, finas como papel, cobertas com pó de diamante misturado com azeite de oliva, e giram mecanicamente a grande velocidade, serrando o diamante bem lentamente, muitas vezes durante semanas. Somente um diamante pode cortar outro, porque não existe substância mais dura que o diamante.

Mas por que estamos contando sobre a história dos diamantes com tantos detalhes? Por que tudo que é criado no mundo, certamente possuí um propósito Divino.

O Báal Shem Tov, cujo aniversário é a 18 de Elul, declarou que todo judeu é um "diamante", porque possui as qualidades naturais daquela gema; é duro e determinado (um povo que não se dobra), e inconquistável na sua profunda crença interior no Todo Poderoso; os traços e qualidades inatas do judeu reluzem como raios do sol. Porém, assim como um diamante é bruto e opaco quando retirado da terra, e somente após ser lavado, raspado e polido emerge o verdadeiro "diamante", o mesmo ocorre com cada judeu. Suas boas qualidades estão ocultas no seu âmago, sob uma camada de "lama" que precisa ser lavada e limpa, até que sua centelha interior brilhe até a superfície. Aqui também, muita paciência e amor são necessários, grande Ahavat Yisrael (amor ao próximo) para fazer surgir aquilo que há de bom no outro. A pessoa precisa atingir o "ponto" certo.

Da mesma forma que é preciso um diamante para cortar e polir outro diamante, o mesmo ocorre com cada judeu. É somente num ambiente genuinamente judaico, que instila sabedoria de Torá e incentiva o cumprimento das mitsvot, que um judeu pode desenvolver suas qualidades da forma mais pura e elevada. 



Já pensou em transformar sua tequila em um diamante?

Tequila é ardida, quente e leva as pessoas a fazerem coisas ridículas.
Mas estudos de cientistas Mexicanos, indicam que a Tequila por ser usada para fazer diamante
Isso mesmo! Acontece que o vapor da tequila gera a proporção exata de Carbono, Hidrogênio e Oxigênio.
Nunca foi feito, mas se imaginem com diamantes feitos desta tequila que você tem aí na sua casa!
O problema é que diamantes sintéticos raramente ficam grandes o suficientes para serem vendidos, além de que, a produção de um diamante artificial para substituir um natural é quase nula.
Outra forma de fazer diamantes sintéticos, é submetendo grafite a pressões elevadas, mas desta forma as dimensões também ficam reduzidas, e não servem para serem vendidos como gema.


O maior diamante do mundo

O diamante era chamado de Pedra Vênus na antiguidade. Seu nome se deve ao brilho da pedra, que rivalizava com o brilho de Vênus. Como Vênus era a deusa do amor, o diamante acabou virando a pedra dos apaixonados.

O nome diamante provém de uma origem grega -adamas – que quer dizer eterno, imutável. Como rocha, os geólogos sabem que o diamante é a parte mais jovem da rocha vulcânica. Como jóia os joalheiros sabem que o diamante tem seu valor de mercado determinado pela sua lapidação. Ela pode ser redonda, oval, em forma de coração, navete, gota, corte esmeralda, princess e radiante. Qualquer que seja a lapidação, os ângulos precisam ser exatos, simétricos e perfeitos em termos de polimento. Assim o diamante reflete melhor a luz. As pedras que tem o melhor aproveitamento depois de lapidadas são as que custam mais caro. Mas não é só isso que determina o valor final de um diamante. O preço é definido também em função do peso exato da pedra e o numero de facetas lapidadas. Isso sem falar na cor. Os profissionais catalogam as pedras em uma escala que começa em D (incolor) e vai até Z(diamante amarelo). Em geral, quanto mais claro um diamante, mais ele vale. Já as cores nas letras X,Y e Z são bastante raras e chamadas de Fancy Colors. São os tons azul, vermelho, verde e rosa. Esses, não raro atingem preços exorbitantes no mercado mundial de jóias.

Um dos diamantes mais famosos que se conhece é o Hope.


Ele tem 44 quilates e se resume a uma pedra azul enorme que a despeito do seu nome, causou desgraças em sua extração e também desgraçou a família real francesa. O diamante Hope foi roubado na revolução francesa e logo depois encontrado. Um sultão turco obteve o diamante, deu para sua esposa e logo depois ambos perderam o trono. Muitos acreditam que o diamante Hope seja amaldiçoado.

Um outro diamante super famoso é o Amsterdã.


Trata-se de um diamante negro que foi encontrado num lugar secreto na África do Sul. O Amsterdã pesava 55,58 quilates em, estado bruto. Após sua lapidação, ficou com 145 faces e 33,74 quilates.Este diamante foi a leilão na Christies em 2001 pelo preço de 351.000 dolares.

Mas o maior diamante do mundo ( após a lapidação), segundo alguns jornais, é esta pedra enorme encontrada na mina Letseng, na cidade de Lesothoa, na África do Sul.


Tem 478 quilates e é considerado um dos 20 maiores diamantes já descobertos. O diamante não foi batizado ainda e nem lapidado.

Seu valor após a lapidação pode atingir cifras incalculáveis. Especialistas que examinaram a pedra garantiram que ele gerará um brilhante de alta qualidade por sua perfeita transparência interna. A mina de onde provém o diamante é propriedade da companhia De Beers, e durante muitos anos já produziu três dos maiores diamantes do mundo, incluindo o Promessa de Lesoto, com 603 quilates e o Leteng Legacy, com 493 quilates.

Seja como for, o diamante sem nome será uma jóia de grande beleza. Mas será menor que o Globo Cullinan, o maior diamante do mundo. (na mão do próprio Thomas Cullinan, o dono da mina, do qual o diamante herdou o nome)

Este preciosíssimo diamante foi descoberto no dia 20 de janeiro de 1905 nos arredores de Pretória Transvaal,(União Sul-Africana). O Globo Cullinan pesava 805 gramas (3.025,75 quilates), e foi considerado pelos peritos joalheiros, como o mais puro de todas as gemas que se conhecem no mundo.
O Cullinan, era de uma beleza inigualável. Foi a jóia mais rara conhecida. Infelizmente, este diamante não existe mais. Segundo alguns autores, o Cullinan foi dividido em nove pedras.


A lapidagem se fez em Amsterdã. Uma delas é parte das jóias da Coroa Inglesa e está incrustada no cetro real inglês(o oval), e outras são usadas como broches.

O Cullinan I (a primeira pedra e maior das 9 partes do Cullinan original) ficou assim:


Já o Cullinan II foi parar num local de destaque. Na coroa da Rainha:


OS MAIS FAMOSOS DIAMANTES DO MUNDO:

O CULLINAN, o maior dos diamantes já encontrados, pesava 3.106 quilates quando bruto e originalmente um pouco menos de 1 libra e meia. Ele foi cortado em 9 pedras principais e 96 pedras menores.

 O Estrela da África é a maior das pedras cortadas do Cullinan. é um dos doze mais famosos diamantes do mundo e pertence à COROA INGLESA. Ele pesava 530,20 quilates, tem 74 facetas e ainda é considerado como o maior diamante lapidado do mundo.

KOH-I-NOOR ("Montanha de Luz") Foi mencionado pela primeira vez em 1304, pesando 186 quilates. Uma pedra de corte oval. Acredita-se ter estado, certa vez, engastado no famoso trono de pavão do Xá Jehan como um dos olhos do pavão. Relapidado no reinado da Rainha Vitória, encontra-se hoje em dia entre AS JÓIAS DA COROA INGLESA e pesa atualmente 108,93 quilates.

O Olho do Ídolo Uma pedra no formato de pêra achatada e do tamanho de um ovo de galinha. O seu tamanho lapidado é de 70,20 quilates. Um outro diamante famoso que uma vez foi colocado no olho de um ídolo antes de ter sido roubado. A lenda também diz que ele foi dado como resgate da Princesa Rasheetah pelo "Sheik" da Kashmir ao Sultão da Turquia qua a tinha raptado.

O Excelsior A segunda maior pedra já encontrada é o Excelsior, que era de 995,2 quilates quando bruto. Alguns dizem que o Braganza é a segunda maior pedra já encontrada, mas não há registros de sua existência e muitos acreditam ser mitológico ou nem mesmo um diamante.

O Regente Um diamante verdadeiramente histórico descoberto em 1701 por um escravo índio perto de Golconda, pesava 410 quilates quando bruto. Quando pertencente a William Pitt, primeiro-ministro inglês, foi cortado em um brilhante no formato de uma almofada de 140,5 quilates e, até ter sido vendido para o Duque de Orleans, Regente da França, quando Luís XV ainda era uma criança em 1717, era chamado de "O Pitt". Foi então rebatizado como "O Regente" e colocado na coroa de Luís XV para a sua coroação. Após a Revolução Francesa, foi possuído por Napoleão Bonaparte que o colocou no cabo de sua espada. Atualmente está exposto no Louvre.


O Blue Hope (Esperança Azul) Mais famoso do que qualquer outro diamante, o Hope foi uma vez possuído por Luís XV, sendo oficialmente designado de "o diamante azul da coroa". Roubado durante a Revolução Francesa, tornou a aparecer em Londres, em 1830 e foi comprado por Henry Philip Hope, razão pela qual atualmente tem esse nome. Foi em poder da família Hope que este diamante adquiriu a reputação horrível de trazer azar. Toda a família morreu na pobreza. Uma infelicidade similar ocorreu com um proprietário posterior, Sr. Edward McLean. Atualmente, encontra-se na Instituição Smithsonian em Washington.


O Grande Mogul foi descoberto no século XVII. A pedra tem esse nome em homenagem ao Xá Jehan, que construiu o Taj Mahal. Quando bruto, diz-se ter pesado 793 quilates. Atualmente encontra-se desaparecido.

O "Sancy" pesava 55 quilates e foi cortado no formato de uma pêra. Primeiramente pertenceu a Charles, o Corajoso, Duque de Burgundy, que o perdeu na batalha em 1477. A pedra de fato tem esse nome devido a um dono posterior, Senhor de Sancy, um embaixador francês na Turquia no final do século XVI. Ele o emprestou ao rei francês Henry III que o usou no gorro com o qual escondia sua calvície. Henrique VI da França, também pegou emprestado a pedra de Sancy, mas ela foi vendida em 1664 a James I da Inglaterra. Em 1688, James II, último dos reis Stuart da Inglaterra, fugiu com ele para Paris. O "Sancy" desapareceu durante a Revolução Francesa.

Taylor - Burton Com 69,42 quilates, este diamante no formato de uma pêra foi vendido em leilão em 1969 com a pressuposição de que ele poderia ser nomeado pelo comprador. Cartier, de Nova York, com sucesso, fez um lance para ele e imediatamente o batizou de "Cartier". Entretanto, no dia seguinte, Richard Burton comprou a pedra para Elizabeth Taylor por uma soma não revelada, rebatizando-o de "Taylor-Burton". Ele fez seu debut em um baile de caridade em Mônaco, em meados de novembro, onde Miss Taylor o usou como um pendente. Em 1978, Elizabeth Taylor anunciou que o estava colocando à venda e que planejava usar parte da renda para construir um hospital em Botswana. Somente para inspecionar, os possíveis compradores tiveram que pagar $ 2.500 para cobrir os custos de mostrá-lo. Em junho de 1979, ele foi vendido por quase $ 3 milhões e a última notícia que temos dele é que se encontra na Arábia Saudita.

O Orloff Acredita-se que tenha pesado cerca de 300 quilates quando foi encontrado. Uma vez foi confundido com o Grande Mogul, e atualmente faz parte do Tesouro Público de Diamantes da União Soviética em Moscou. Uma das lendas diz que "O Orloff" foi colocado como olho de Deus no templo de Sri Rangen e foi roubado por um soldado francês disfarçado de hindu.

Hortensia Esta pedra cor de pêssego, de 20 quilates, tem esse nome em honra de Hortense de Beauharnais, Rainha da Holanda, que era filha de Josephine e a enteada de Napoleão Bonaparte. O Hortensia fez parte das Jóias da Coroa Francesa desde que Luís XIV o comprou. Junto com o Regente, atualmente está em exposição no Louvre, em Paris.

Entre os mais novos diamantes famosos está o "Amsterdã", uma das pedras preciosas mais raras do mundo, um diamante totalmente negro. Proveniente de uma parte do Sul da África, cujo local se mantém em segredo, tem peso bruto de 55.58 quilates. A belíssima pedra negra tem um formato de uma pêra e possui 145 faces e pesa 33.74 quilates


Diamante é o mais recente aliado da beleza
Já dizia Marilyn Monroe “Os diamantes são os melhores amigos das mulheres’’. É claro que a musa hollywoodiana se referia às jóias e nem imaginava que décadas depois a pedra preciosa seria utilizada em tratamento de beleza. Atualmente, a célebre frase se aplica ao peeling de diamantes, técnica que está fazendo sucesso nos centros de estética e que virou a maior aliada da pele feminina. O tratamento promove renovação celular, devolve a elasticidade, clareia as manchas, diminui a oleosidade e a acne e ainda é mais barato e menos agressivo que o peeling químico.

Segundo a dermatologista Christiana Blattner, que oferece o pelling de diamantes em sua Clínica Dermatolaser, em Campinas (SP), o procedimento é feito com uma caneta com ponta de lixa diamantada que desliza sobre a pele promovendo uma exfoliação. O principal objetivo desse peeling é refazer a superfície da pele, reduzindo as rugas finas e diminuindo os poros que estão dilatados. A abrasão e exfoliação são controladas e estimulam a formação de colágeno – proteína natural da pele - que vem a ser a chave da elasticidade e do tônus facial. É um peeling leve e retira somente uma parte da epiderme, diferentemente do peeling químico, que pode resultar em uma reação inflamatória ou até em queimadura.

Segundo Christiana Blattner, o peeling de diamantes é menos agressivo do que o químico, e pode ser feito, por exemplo, na hora do almoço, já que não marca a pele nas primeiras horas. “Em relação ao pelling de cristal, as vantagens também são inúmeras, pois esse procedimento é incômodo e libera várias partículas que entram nos olhos, cabelo e sujam o consultório todo’’, explica.

“As mulheres morenas devem optar pelo peeling de diamantes, pois correm menos riscos de aparecimento de manchas”, recomenda a dermatologista.

Ao contrário das jóias de diamantes, o pelling não custa caro. Na Dermatolaser, uma sessão custa em torno de R$100,00, mas o procedimento deve ser feito mais vezes, já que é menos agressivo. O tratamento age de maneira suave e progressiva, pode ser usado em todos os tipos de pele e tem ação bactericida. 


Fontes: famousdiamonds.tripod.com, www.rakelpossi.com, blog.hipertacular.com, www.juliookubo.com.br, minasdeouroeoutros.blogspot.com, www.dailymail.co.uk, pt.wikipedia.org