terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Menor rádio do mundo é construído dentro de um diamante



Nanotecnologia

Menor rádio do mundo é construído dentro de um diamante


Menor rádio do mundo
O nanorrádio foi montado em um chip (em primeiro plano). Apesar de ser microscópico, ele produz som audível (ondas representadas no equalizador ao fundo). [Imagem: Eliza Grinnell/Harvard SEAS]
Menor rádio do mundo
Se os rádios, aqueles aparelhinhos que se usava para sintonizar estações e ouvir música, parecem ser algo meio fora de moda, é bom lembrar que toda a tecnologia que envolve Wi-Fi, Bluetooth, telefones celulares e etc, se baseia nas ondas de rádio - e, portanto, precisa de aparelhos de rádio para fazer o serviço.
Acrescente a isso o ímpeto pela miniaturização, e então você terá uma ideia da verdadeira importância de um nanoaparelho construído por Linbo Shao e seus colegas da Universidade de Harvard, nos EUA.
Shao construiu o menor aparelho de rádio do mundo, cuja peça fundamental tem o tamanho de dois átomos, e demonstrou que ele pode funcionar em condições extremas, mesmo nos ambientes mais inóspitos.
E é um rádio óptico, que funciona usando luz, e não eletricidade.
A peça fundamental do nanorrádio é um pequeno defeito encontrado no interior dos diamantes. São as chamadas vacâncias de nitrogênio - ou centros de cor -, as mesmas que vêm sendo usadas há tempos como qubits para computadores quânticos.
  • Tecnologias Quânticas: Qubits construídos dentro do diamante
Rádio de diamante
Nas vacâncias de nitrogênio, um átomo de carbono da estrutura cúbica do diamante é substituído por um átomo de nitrogênio. O átomo de nitrogênio expulsa outro átomo de carbono vizinho, criando um sistema que é formado essencialmente por um átomo de nitrogênio mais uma carga positiva - uma lacuna, ou ausência de elétron.
Essa estrutura pode ser usada para detectar campos magnéticos muito tênues ou para emitir fótons individuais - é assim que ele funciona como qubit, já que essa propriedade fotoluminescente permite converter informação em luz. Essa capacidade de conversão também foi explorada para viabilizar o nanorrádio.
Um aparelho de rádio tem cinco componentes básicos: uma fonte de energia, um receptor, um transdutor, para converter os sinais eletromagnéticos de alta frequência em uma corrente de baixa frequência, e um alto-falante ou fone de ouvido, para converter os sinais de baixa frequência em sons.
No nanorrádio, um laser verde é usado para fornecer energia para os elétrons na vacância de nitrogênio. Esses elétrons são sensíveis a campos eletromagnéticos, incluindo as ondas de rádio FM, por exemplo. Quando o centro de nitrogênio recebe uma onda de rádio, ele emite um sinal na forma de uma luz vermelha que corresponde ao sinal de áudio, que é então convertido em som por meio de um alto-falante comum.
Para sintonizar as estações é usado um eletroímã externo, que cria um campo magnético ao redor do nanodiamante. Esse campo magnético pode ser ajustado para alterar a frequência à qual o centro de nitrogênio é sensível, permitindo alterar a estação que o nanorrádio sintoniza.
Menor rádio do mundo
Ilustração do esquema de funcionamento do menor rádio do mundo. [Imagem: Linbo Shao et al. - 10.1103/PhysRevApplied.6.064008]
No espaço e no corpo humano
Cada vacância de nitrogênio emite um único fóton de cada vez, o que é muito bom para qubits, mas fraco demais para um rádio. Para gerar um feixe de luz forte o suficiente para ser enviado para o alto-falante, Shao usou bilhões de centros de nitrogênio para reforçar o sinal.
Por outro lado, o fato de poder teoricamente operar com um único fóton mostra a sensibilidade que se pode alcançar com esse conceito.
Graças à resistência natural do diamante, o nanorrádio é extremamente forte e durável - a equipe sintonizou uma estação e ouviu música de boa qualidade com o nanorrádio colocado dentro de um forno a 350º C.
"Este rádio poderá ser capaz de funcionar no espaço, em ambientes agressivos ou mesmo dentro do corpo humano, já que os diamantes são biocompatíveis," disse o professor Marko Loncar, coordenador da equipe.

Mineração & Brasil: o país do futuro?

Mineração & Brasil: o país do futuro?





Depois de ter os cofres públicos quase que totalmente zerados por um governo corrupto até o osso, o Brasil ressurge como uma grande promessa.
Não sou só eu que afirma: é o que a maioria dos analistas acredita.
A BMI Research, uma empresa do Grupo Fitch, na sua análise macroeconômica, diz de forma objetiva, que o Brasil será a grande aposta no futuro próximo.
Trata-se de uma previsão de peso que, caso se confirme, teremos uma revolução na mineração brasileira como um todo. Afinal, estamos claudicando há vários anos, atingidos pelo profundo descaso que o Governo Dilma demonstrou com o setor.
O país aguardou, paralisado, uma aprovação de um Código Mineral capenga, por vários anos, enquanto os municípios brasileiros perdiam bilhões em arrecadações que nunca vieram.
A xenofobia e a incompetência que imperou neste último governo afugentou o capital.
Os investimentos em pesquisa mineral cessaram e as descobertas de novas minas, riquezas fundamentais necessárias à uma economia saudável, deixaram de existir.
Mas, apesar do roubo, da má gestão e dos sucessivos rebaixamentos ainda somos atrativos.
O Brasil é a segunda maior economia do hemisfério e a maior da América Latina.
Um país onde a recessão econômica já tem data para acabar. Segundo as últimas previsões do Banco Central o país terá uma inflação de 4,4% em 2017 e um crescimento do PIB entre 1,3 a 2%. Uma verdadeira reviravolta em uma das maiores economias do mundo.
Fenômenos deste tipo vêm, sempre, acompanhados de forte crescimento em vários setores.
Neste cenário a mineração será transformada, em 2017, em uma imensa janela de oportunidades.
Com menor ingerência governamental, novos investimentos em infraestrutura e logística passaremos a ser, mais uma vez, viáveis. É fácil perceber que o Brasil será o polo de atração que era em 2012.
Neste ano mais de 50 junior canadenses investiam no Brasil, em 154 projetos minerais diferentes. Era a época que o direito de prioridade, uma das bases fundamentais da pesquisa mineral, ainda não estava ameaçado pelo novo Código da Mineração. Nesta época o nosso país recebia, só das junior canadenses, mais de US$410 milhões em investimentos na pesquisa mineral.
O emprego era farto e as descobertas minerais se avolumavam. O Brasil crescia e suas riquezas também.

Foi quando tudo terminou!
Agora, finalmente, a época dos grandes investimentos pode retornar, se o novo Governo conseguir acabar com a recessão e tornar o Brasil, mais uma vez, atrativo.
É o que o mundo começa a acreditar. E quando todos acreditam a revolução passa a ser uma realidade.
Portanto, prepare-se!
Novos investimentos irrigarão a pesquisa mineral em 2017 e alavancarão as empresas de sondagem, laboratórios e prestação de serviços. Veremos a volta dos empregos e das oportunidades.
Acredite!

Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

Junior companies ultrapassam as grandes em número de descobertas e em capital investido na pesquisa mineral

Junior companies ultrapassam as grandes em número de descobertas e em capital investido na pesquisa mineral






Há muito se fala que as junior companies da mineração são as principais descobridoras de jazidas em todo o mundo.

É uma verdade que vem ocorrendo há mais de uma década como comprovada pela pesquisa feita pela canadense Minex Consulting.

As junior companies são, na realidade, uma benção aos países onde elas operam.

Além de empregar milhares e de introduzir métodos de prospecção ultramodernos elas, frequentemente, rejuvenescem a economia do país onde atuam, através de novas e importantes descobertas minerais. Elas criam riquezas em uma proporção sem igual: e tudo isso é feito com capital próprio sem corrupção ou negócios escusos...

No Canadá, segundo a Minex Consulting, na década de 70, as junior companies eram responsáveis por apenas 5% das descobertas minerais.

Em 2007 elas já investiam 65% de tudo o que era investido no país. Hoje, apesar de toda a crise e falta de financiamentos as junior companies são responsáveis por 54% de todos os investimentos na pesquisa mineral canadense.

Elas são bem mais eficientes do que as majors e na última década acharam 75% de todas as jazidas descobertas no país.

Um feito que não tem nada de junior...

No Canadá as grandes mineradoras não fazem nenhuma descoberta mineral desde 2009.

Aqui no Brasil não é diferente.

As juniors fizeram praticamente 100% das descobertas minerais do país na última década. Esse cenário só modificou quando o MME, numa canetada do Ministro, acabou com a pesquisa mineral no Brasil em 2012. Desde então o Brasil mergulhou na pior fase de sua história mineral onde nenhuma descoberta importante foi feita e os investimentos das junior companies, que estavam próximos de US$700 milhões ao ano, minguaram para zero.

Hoje o Brasil virou, tristemente, um país onde a pesquisa mineral se restringe a cascalho, areia, saibro...

Até quando?

Ficar rico ou bem de vida não é fácil.

Ficar rico ou bem de vida não é fácil.
No caso do Brasil, a maioria das pessoas é acomodada, ou seja estudam, formam e ao invés de meter a cara e fundar uma empresa, e ser dono do próprio nariz, mas não, preferem fazer concursos públicos, e aquela vidinha de funcionário público: final de semana churrasco com os amigos, e enchem a cara de bebida e bebida não funciona com negócios. Ficam reclamando da vida e não fazem nada para melhorar, não aproveitam o potencial geológico do Brasil,(preferem ficar no conforto da cidade) então ficam P da vida quando os espertos e batalhadores gringos, chegam aqui no Brasil, e requerem minas de ouro,cassiterita,níquel,Ferro, diamantes etc..e ficam ricos, enquanto a maioria dos brasileiros ficam naquela vidinha triste, sonhando com o pobre aposentadoria, e quando aposentam mau dá para o sustento, adoecem e morrem de tédio, (não son
ham alto como a maioria dos empresários bem-sucedidos.
Os americanos/europeus fazem o pé de meia cedo:quando um filho nasce, já compram um pouco de ações de boas empresas e todo mês, compram lotes pequenos de ações e quando o filho/a completa 18 anos, já está com o pé de meia feito, geralmente milhares ou muito comum com milhões de dólares, pois além dos dividendos, as ações dão bonificação tipo Cemig pn  5 ações por cada ação possuída, no curto prazo, o preço cai, por 5. mas o número de ações aumenta 5 vezes, e com o tempo o valor unitário chega ao normal, sendo que o patrimônio dele aumentou 5 vezes, mas isso é só 1 % das vantagens, pois com o tempo as ações valorizam,além dos dividendos, vem subscriçaõ etc.. mas a vantagem é que o preço pode cair ou subir, e não influência nada, pois a meta é longo prazo.
Além disso, são incentivados pelos pais a enfrentarem o mundo cão, procurar os melhores negócios, enfim tudo para ficarem ricos, ou pelo menos tentarem tudo para serem donos do próprio nariz, sem patrão.
Se a maioria dos pais brasileiros fizessem isso, ou como é comum no Brasil, a maioria das pessoas desconhecem o mercado acionário, então para os mais conservadores, assim que o filho nascer, abra uma poupança e deposite uma pequena quantia, tipo R$100,00(cem reais) todo mês,e em um ano terá R$1.200,00, fora os juros(12x r$100,00= R$1.200,00. Em 10 anos sem juros=R$12.000,00.Sempre que possível, faça depósito com valores maiores, e quando o filho completar 18 anos, terá uma boa quantia para ajudar na faculdade etc..
A outra vantagem de morar no Brasil é que você pode requerer alvarás do DNPM de vários minérios, ouro, diamante, ferro, etc.. e explorá-los, ou arrumar um sócio capitalista para entrar como sócio, e se for numa região promissora, o seu alvará pode valer uma fortuna.Mas tem que pesquisar bem, com a ajuda de um geólogo, uma boa região para determinado mineral.
Enfim, as possibilidades são grandes, como montar uma empresa de exportação e exportar para os EUA, Ásia, Europa, etc..pedras brutas ou lapidadas, e ganhar muita grana.
Arregace as mangas e monte um bom negócio, só depende de você, sucessos...

Gemas de Cor

Gemas de Cor

As mais belas gemas de cor encontradas no Brasil, compõem as jóias criadas pela berylo.
A Água-marinha foi descoberta em Madagascar num passado remoto. Hoje, o maior produtor de Águas-marinhas no mundo é o Brasil, com jazidas em Minas Gerais, Paraíba, Espirito Santo, Rio Grande do Norte e Bahia. De tamanhos variados em sua forma natural, a maior de todas as Águas-marinhas pesava 109 quilos quando foi descoberta em 1920, no Brasil.
Águas-marinhas são cortadas sobretudo em lapidação “esmeralda”, ou retangular para melhor deixar transparecer o brilho de sua cor. No entanto, há muitas pedras de grande
valor e imensa beleza lapidadas em “pêra” ou em ovais de diversos tipos. As Águas-marinhas mais lindas e valiosas são as de intenso azul celeste totalmente translúcidas, com pouca ou nenhuma sombra de verde.
Utilizada desde tempos imemoriais por reis e bispos, a Ametista transmite a quem a traz consigo poderes psíquicos e contemplativos. O alto clero hebreu usava ametistas em seus paramentos e, mais recentemente, podem-se ver essas preciosas pedras púrpuras entre as jóias da coroa da Inglaterra e na Fleur de Lys da realeza da França.
A ametista é um quartzo com ferro. Os melhores espécimes são encontrados no Brasil, principalmente no Rio Grande do Sul e no Pará. O Uruguai, o Japão e a Rússia também são grandes produtores. Ao ser aquecida, esta pedra pode mudar de cor e adquirir tonalidades do amarelo e do marrom, sendo que uma variedade – encontrada unicamente no Brasil – torna-se verde sob a ação do calor.
A ametista pode ser lapidada em diversas formas. As prediletas são o cabochão – lapidação semi-esférica, de acabamento não facetado, que pode ser utilizada em anéis e abotoaduras – e as gotas que, em brincos e pingentes, dão especial realce ao brilho desta gema. A ametista é também muito utilizada como peça ornamental na sua forma de geodo ou capela.
O quartzo chamado Citrino varia do amarelo pálido ao dourado profundo e deve sua cor a traços de ferro em sua composição química.
Uma das mais importantes fontes brasileiras dessa gema preciosa e acessível é a Mina da Serra, localizada no Rio Grande do Sul, que hoje produz cerca de trezentos quilos de Citrino por mês. Outros estados produtores são Goiás, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo.
É umas das Gemas mais antigas utilizadas na ourivesaria mundial,
Sendo encontrada em jóias que remontam as civilizações antigas como os impérios grego e romano.
Uma das mais valiosas e desejadas pedras preciosas de toda a história. No antigo Egito, Cleópatra (cujas minas ficaram famosas) adornava-se com belas esmeraldas, pois então se acreditava que nelas residiam a beleza eterna e a clareza de raciocínio. Incas e Astecas empregavam as esmeraldas em rituais e jóias talismânicas por acreditarem que eram pedras sagradas. Os Gregos chamavam-na de Deusa Verde e entre os antigos Romanos era cultuada como a pedra do amor. Em quase todas as coroas reais a esmeralda está presente, pois acredita-se que ela aumente a capacidade de raciocínio e a intuição.
No Brasil as primeiras jazidas de esmeraldas de boa qualidade somente foram encontradas em 1963, em uma localidade chamada Salininha, na Bahia.
Nomes utilizados pelo mercado
  • esmeralda colombiana – denominação do mercado para esmeraldas de alta qualidade
  • esmeralda russa ou siberiana – denominação da menos azulada com mais inclusões e cor mais clara que as gemas colombianas
  • esmeralda brasileira – termo usado algumas vezes para as gemas verde claro
  • esmeralda sandawana – termo usado para gemas de verde profundo, normalmente de tamanho pequeno e com muitas inclusões
  • esmeralda da Zâmbia – termo usado para as gemas ligeiramente acinzentadas
A Turmalina é certamente uma das gemas mais fascinantes na natureza, pois pode ser encontrada em virtualmente todas as cores do arco-íris Muito comum também é existir mais de uma cor num mesmo cristal, originando o que chamamos de Turmalina bicolor, tricolor ou até mesmo multicolorida.
A Verdelita, de cor verde como o nome indica, é a variedade que é lembrada quando se menciona a pedra preciosa Turmalina. Existem, porém, muitas outras “turmalinas”. Uma das variedades mais valiosas é a Rubelita, nome comercial daquela que varia do rosa ao vermelho, confundia até o século XVIII com o Rubi.
A Turmalina-melancia é outra variedade famosa, especialidade do Brasil, que, como o nome diz, tem o núcleo rosa ou vermelho, rodeado da cor verde se cortada perpendicularmente ao eixo do cristal.
Hoje em dia, a maior fonte de Turmalina, suprindo o mercado mundial com seus belíssimos espécimens, é o Brasil, principalmente os estados de Minas Gerais e Bahia. Outros países produtores são o Sri Lanka, o Afeganistão, os Estados Unidos e Burma.
Além das variedades Rubelita e Melancia já mencionadas, temos também a Indicolita, ou Indigolita, variando do verde-azulado ao azul. A siberita, de cor violeta, e a Acroíta, incolor. Schorl é o nome dado à Turmalina negra e Dravita às de cor variando do amarelo ao marrom.
A mais cara das variedades de Turmalina, chama-se Paraíba em homenagem ao estado onde foi descoberta, em 1989. Sua beleza deixa comerciantes e clientes de pedras preciosas sem adjetivos para descrevê-la. Néon, fluorescente, elétrico são palavras comumente associadas ao azul e ao verde dessa novíssima gema.