O ESPODUMÊNIOE SUAS VARIEDADES
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A atraente e rara hiddenita, igualmente transparente, possui uma coloração verde-esmeralda intensa, devida a impurezas de cromo, sendo sua designação uma homenagem a William E. Hidden (1853 – 1918), seu descobridor e um eminente colecionador de minerais em seu tempo. A trifana, amarela pálida, cuja cor se atribui a impurezas de ferro, foi a primeira variedade gemológica de espodumênio a ser descoberta, em Minas Gerais, por volta de 1870, nove anos antes que a hiddenita fosse identificada na Carolina do Norte (EUA). A designação trifana não é consensual no meio gemológico, de modo que a tendência atual é designar as variedades com o nome do mineral, seguido pelo sufixo correspondente a sua cor, tal como espodumênio amarelo ou amarelo esverdeado. As variedades kunzita (rosa) e hiddenita (verde produzido pelo cromo) são exceções, pois tratam-se de termos consagrados. Ainda assim, na prática comercial diária, é difícil determinar se um espécime contém ou não cromo, de forma a designá-lo como hiddenita ou simplesmente espodumênio verde. O espodumênio é um silicato de lítio e alumínio, incolor em seu estado puro. Cristaliza-se no sistema monoclínico e ocorre em característicos cristais prismáticos alongados, com terminações achatadas, muitas vezes de tamanhos consideráveis; possui seção freqüentemente quadrada ou retangular e faces longitudinais estriadas, com numerosas figuras de corrosão na forma de triângulos escalenos. Sua dureza varia de 6½ a 7, apresenta clivagem perfeita em duas direções paralelas às faces prismáticas e quase perpendiculares entre si, o que faz com que seja uma pedra de difícil lapidação. Apresenta brilho vítreo (nacarado nas superfícies de clivagem), sendo que a kunzita geralmente exibe fluorescência de cor alaranjada a rosa dourada à luz ultravioleta, muito mais intensa sob comprimentos de onda longos e, adicionalmente, pode apresentar fosforescência. A kunzita e a hiddenita possuem pleocroísmo intenso, perceptível até mesmo à vista desarmada, pela simples rotação dos exemplares, principalmente os mais saturados. A cor mais intensa corresponde a direção paralela à do comprimento do cristal e, para melhor aproveitar o efeito ao lapidar-se a gema, deve-se orientar a faceta principal (mesa) perpendicularmente a esta direção. Por apresentar-se sempre em tonalidades claras, o espodumênio costuma ser lapidado com a maior profundidade possível para obter-se a máxima retenção da cor, procurando-se, contudo, resguardar as proporções esteticamente corretas, o que resulta em gemas de rara beleza. Ao contrário de muitas gemas coradas, que são lavradas principalmente em depósitos secundários, o espodumênio é mais comumente extraído de suas fontes primárias, os pegmatitos graníticos. Os principais países produtores de kunzita e hiddenita são, atualmente, Afeganistão, Brasil, Madagascar, Myanmar, Sri Lanka e EUA. A produção brasileira de espodumênio tem se mostrado irregular nos últimos anos, sendo que os principais depósitos estão localizados no estado de Minas Gerais, nos municípios de Galiléia, Conselheiro Pena, Resplendor, Água Boa e Barra do Cuité. As principais inclusões observadas nos espodumênios são as fásicas, os finos tubos de crescimento com aspecto de agulhas, os planos de geminação e de clivagem, além das inclusões que comprovam sua origem pegmatítica, tais como muscovita, feldspato e minerais de argila. O fascinante matiz lavanda das kunzitas deve-se a traços de manganês, mas esta variedade pode empalidecer se exposta à luz por longos períodos de tempo. A cor pode ser restaurada por irradiação, que deve ser seguida de tratamento térmico a temperaturas entre 200oC e 250oC ou por exposição à luz, com o objetivo de remover os componentes verdes e marrons que simultaneamente se formam. Como a autêntica hiddenita é muito rara, espodumênios de cor verde intensa devem ser vistos com extrema reserva, pois não é raro nos depararmos com material com esta coloração obtido por irradiação, de praticamente qualquer natureza, a partir de espécimes originalmente rosas. A coloração verde-esmeralda resultante deste tratamento é instável e o empalidecimento extremamente rápido, ocorrendo, às vezes, em menos de uma hora. Não há qualquer centro de cor envolvido nesta mudança, mas sim uma alteração no estado de valência do manganês, que passa de Mn3+ a Mn4+. | |
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quarta-feira, 11 de janeiro de 2017
O Espodumênio
Aquecimento ou resfriamento? Afinal o que está ocorrendo com a nossa Terra?
Aquecimento ou resfriamento? Afinal o que está ocorrendo com a nossa Terra?
As histórias que invadiram a mídia mundial sobre o aquecimento global se tornaram dogmas de fé e são repetidas incontáveis vezes por pessoas que pouco ou nenhum conhecimento tem sobre o assunto.
O aquecimento global virou fashion e um assunto discutido em bares e salas de aula. Muito dinheiro foi gerado e distribuído, um prêmio Oscar foi dado para um desconhecido vice-presidente, que alavancou o assunto ao máximo.
Foi semeado o ódio às indústrias e ao desenvolvimento. Hollywood lucrou como nunca.
Falar que o Homem não é o principal agente ou que a sua contribuição para o aquecimento global é pequena é considerado um pecado mortal.
Poucos têm coragem para expor as suas idéias com medo do patrulhamento e das perseguições.
Aqui no Portal do Geólogo, quase 6 anos atrás, já havíamos publicado, que discutia sobre a pequena influência que o Homem tem no processo de aquecimento global.
Somente em 2010 um grupo de 18 cientistas brasileiros encabeçados pelo Geólogo Kenitiro Suguiu enviou uma carta aberta à Presidenta Dilma onde explicam que a influência do Homem no processo de aquecimento global é, na realidade" um desserviço à ciência". Na carta é focada, com propriedade, a evolução do clima nas últimas dezenas de milhares de anos.
Como geólogos sabemos o clima vem mudando, ciclicamente, alternando períodos de aquecimento global com períodos de resfriamento global.
Em todos esses ciclos não houve nenhuma influência humana.
Afinal, a 100.000 anos atrás estávamos longe da revolução industrial que causa as emissões de gases. No gráfico abaixo fica evidente que a Terra vem passando por ciclos de aquecimento e resfriamento por pelo menos, 500.000 anos, conforme estudos feitos por cientistas em amostras de gelo da Antártida.
Esses ciclos são causados por macro variações na órbita terrestre e chamados de Ciclos de Milankovitch, o cientista Yugoslavo que os definiu.
| Ciclos de aquecimento e resfriamento se repetem por, pelo menos, há 500.000 anos |
O clima e a Geologia
Os estudos geológicos mostra que essas variações de temperatura em grande escala são inegáveis e continuam existindo ainda hoje, independente da influência do ser humano.
Estudos mais recentes sobre as mudanças de temperatura mostram que a Terra está esfriando desde 1997. Alguns cientistas acreditam que podemos estar entrando em um período de resfriamento global e que talvez estejamos no início de mais uma era do gelo.
Observa-se que entre 1940 e 1977 houve um decréscimo na temperatura que voltou a subir até 1996.
Até as medidas recentes feitas pela NASA mostram que a estratosfera já começou a esfriar desde 1985, o que bate com a hipótese de estarmos em um período de resfriamento ou de arrefecimento.
| O gráfico acima mostra que desde 1984 a temperatura da estratosfera caiu 0,6 graus C abaixo da média histórica |
Recentemente o Meteorological Office Inglês lançou um documento dizendo, em todas as letras, que o aquecimento global havia parado em 1997.
O que os Inglêses afirmam é, hoje, seguido por um grande número de cientistas. Muitos já haviam observado que o aquecimento havia parado nos últimos 30 anos o que bate de frente com aqueles que querem culpar o Homem e suas emissões de gases como o grande culpado, afinal, queimamos muito mais combustíveis fósseis exatamente nestas décadas que o aquecimento parou.
No gráfico abaixo, feito pelo Meteorological Office e compilado por mais de 3.000 estações, observa-se que desde 1997 a temperatura da Terra não está aumentando.
| Gráfico mostrando as variações de temperatura coletadas por mais de 3000 sensores expalhados no globo por 15 anos. A temperatura global está estável. |
Como explicar esse decréscimo na temperatura se esses últimos anos foi o período que a humanidade lançou mais gases e CO2 na atmosfera?
Afinal somos, mesmo, os responsáveis pelo Aquecimento Global?
Como explicar esse fenômeno se nesses anos foi o período que a humanidade lançou mais gases e CO2 na atmosfera?
Tudo leva a crer que os arautos do fim do mundo estão supervalorizando a influência do homem no clima.
Por mais antagônicos que possamos ser e por mais que condenemos a poluição indubitavel causada pelo Homem temos que estudar o assunto com isenção.
A explicação mais provável é a que relaciona um período de baixa atividade solar com o nosso clima. Existe uma excelente correlação entre os eventos solares e o clima e isso não pode ser desconsiderado.
Em maio de 2012 houve a International Climate Change Conference onde foi tratado o assunto do "aquecimento global. Lá foi feita a conferência Are Forecasts of a 20-Year Cooling Trend Credible? .
O autor, Don Easterbrook, mostra que as previsões feitas em 2000 sobre o clima de 2010 estavam erradas por mais de 1 grau e que o erro estava aumentando. Ou seja Easterbrook provou que as previsãoe para 100 anos ou mais feitas em 2000 estavam absolutamente erradas e que, ao contrário do que se espera, vai haver um período de resfriamento global que pode se extender por mais de 30 anos.
Os seus estudos, dos últimos 500 anos, mostram que existem ciclos menores onde se alternam períodos de aquecimento, e de resfriamento. Tudo sem relação nenhuma com as atividades do Homem é óbvio.
Um destes períodos ocorreu recentemente na Idade Média e foi chamado de "pequena idade do gelo" que ocorreu na idade média e muito pouco se sabe sobre as suas causas...(veja abaixo).
Os trabalhos e pesquisas recentes mudaram o campo de batalha onde se digladiam os que acreditam que o Homem tem grande responsabilidade no aquecimento global e o grupo, que não para de crescer, que acredita que o resfriamento global pode estar acabando e que a influência humana não é determinante nem para aumentar ou reduzir a temperatura global.
E você? No que acredita?
Estamos realmente aquecendo o planeta de forma irremediável com as nossas emissões de gases de efeito estufa?
Acredito que o foco esteja um pouco errado. Não adianta bater no aquecimento global pois esse vai ocorrer com ou sem a nossa presença.
No entanto temos que culpar e punir as empresas, as pessoas, entidades, países e principalmente os políticos que permitem que o ser humano polua o planeta, aos poucos transformando a Terra em uma lixeira.
A poluição do ar, das águas e da terra é um crime contra a humanidade e como tal deve ser tratado.
terça-feira, 10 de janeiro de 2017
Diamantes de Angola com o preço por quilate mais elevado do mundo em 2016
Os diamantes extraídos na concessão de Lulo, em Angola, alcançaram o mais elevado preço por quilate de toda a produção diamantífera mundial em 2016, afirmou o presidente executivo da empresa australiana Lucapa Diamond Company. Stephen Wetherall escreveu numa comunicação ao mercado que os parceiros da concessão de Lulo obtiveram uma receita bruta de mais de 51 milhões de dólares com a venda de diamantes em bruto e salientou o preço por quilate de 2983 dólares “o mais elevado do mundo em 2016.”
Em 2016, a concessão produziu 269 diamantes qualificados de “especiais”, com 10,8 quilates ou mais cada um, número que compara com 86 um ano antes, tendo a produção total de diamantes atingido 19 833 quilates, conta 8394 quilates em 2015. No quarto trimestre de 2016 a concessão produziu 5313 quilates, mais do dobro dos 2151 quilates registados no período homólogo de 2015, tendo o número de diamantes especiais sido de 79.
A Lucapa Diamond Company tem como parceiros angolanos neste projecto a estatal Empresa Nacional de Diamantes de Angola (Endiama) e o grupo privado Rosas & Pétalas.A concessão do Lulo dista 150 quilómetros da mina de diamantes de Catoca, que tem o maior quimberlito de Angola e o quarto maior do mundo, estando ambas localizadas na mesma área geológica.
Fonte: Macauhub
Austrália prevê queda nos preços do minério de ferro em 2017 e 2018
A tendência de alta vista nos preços do minério de ferro em 2016 não vai durar, segundo o governo australiano. Em relatório trimestral divulgado hoje, o Departamento de Indústria, Inovação e Ciências da Austrália prevê que o preço médio do minério de ferro será de US$ 51,60 por tonelada este ano e de US$ 46,70 em 2018, ante os atuais preços à vista em torno de US$ 80,00.
Embora a bolsa australiana tenha encerrado os negócios desta segunda-feira em alta de quase 1%, as ações de produtoras de minério de ferro caíram após o relatório. Foi o caso da Fortescue Metals (-3,8%), da Rio Tinto (-1,3%) e da BHP Billiton (-0,1%). Com informações da Dow Jones Newswires.
Fonte: IstoÉDinheiro
Araxá poderá sediar 1ª fábrica de ímãs de terras-raras do Brasil
Araxá poderá sediar 1ª fábrica de ímãs de terras-raras do Brasil
Araxá, no Alto Paranaíba, poderá ter o primeiro laboratório-fábrica de ímãs de terras-raras, do Brasil. Segundo o Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), foi dado mais um passo para a criação de uma cadeia produtiva de superímãs no país. O objetivo é que seja instalada na região de Araxá, que fornece as terras-raras exploradas pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM).
O projeto que integra diversas instituições públicas e privadas quer capacitar o país para a produção desses ímãs. Os superímas são utilizados em turbinas eólicas, carros elétricos e motores de alto desempenho. O mercado movimenta U$ 4 bilhões por ano e é dominado atualmente pelos chineses.
Fonte: G1
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