quinta-feira, 19 de janeiro de 2017

Amazônia Legal

Amazônia Legal

O que é, criação, objetivo, estados que fazem parte e dados importantes, mapa, localização, desmatamento


Mapa indicando os estados da Amazônia Legal (fonte: site da Câmara dos Deputados)
Mapa indicando os estados da Amazônia Legal (fonte: site da Câmara dos Deputados)

O que é

A Amazônia Legal é uma área na região da floresta amazônica, que envolveu nove estados brasileiros: Acre, Amapá, Pará, Amazonas, Rondônia, Roraima e parte dos estados do Mato Grosso, Tocantins e Maranhão.

Criação e objetivo 

O conceito da Amazônia Legal foi criado pela lei 1.806 de 06 de janeiro de 1953. 

O objetivo da criação da Amazônia Legal foi promover e planejar o desenvolvimento da região. O desenvolvimento da região é de responsabilidade de uma autarquia federal chamada de SUDAM (Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia).

Dados da Amazônia Legal:

- Território: 5.217.423 km² (aproximadamente) - corresponde a cerca de 60% do território brasileiro.

- Principal tipo de vegetação: Floresta Amazônica.

- População indígena habitante: cerca de 55% de todos os índios brasileiros.

- Principais atividades econômicas: extrativismo vegetal e mineral, agricultura, pesca, atividade industrial (principalmente na Zona Franca de Manaus), comércio e serviços (nas cidades de porte médio e capitais dos estados).

- Bacia Hidrográfica: Bacia Amazônica.

Principais rios da regiãoRio Amazonas, Rio Negro, Rio Solimões, Rio Xingu, Rio Madeira, Rio Tocantins, Rio Japurá, Rio Juruá.

Desmatamento: dados preocupantes

- De acordo com dados do SAD (Sistema de Alerta do Desmatamento), divulgados em junho de 2015, foram desmatados cerca de 2.286 km² de floresta da Amazônia Legal entre os meses de agosto de 2014 e maio de 2015. Os dados apontam que houve um aumento de cerca de 170% em comparação ao período anterior do ano anterior.

Você sabia?

- 5 de setembro é o Dia Mundial da Amazônia.

Diamante pode virar o novo ouro

Diamante pode virar o novo ouro

O diamante é semelhante ao ouro em durabilidade, autenticidade e fascínio

Exame.com
São Paulo – Não, você não leu errado. Um pequeno grupo de investidores mundo afora quer transformar o diamante em uma commodity, substituindo uma das características mais importantes do ouro – aquela que desde tempos imemoriais faz dele sinônimo de segurança em períodos de crise financeira.
A ideia partiu de bancos de investimento situados em Nova York, Londres, Suíça e Israel, que, de acordo com o New York Times, planejam disponibilizar aos investidores de Wall Street fundos lastreados em diamante, como já acontece com o ouro.  A SEC, órgão regulador norte-americano, já analisa uma proposta, embora as transações financeiras com diamantes sejam limitadas apenas às joalherias nos Estados Unidos.
A sugestão mais consistente não vem de Wall Street, onde os produtos financeiros são criados em passe de mágica. Segundo o jornal norte-americano, ela partiu da Suíça. País famoso pelos seus alpes, design e jóias. A Harry Winston, uma das maiores empresas na venda de diamantes, associou-se a uma gestora de ativos do país para criar um fundo de 250 milhões de dólares. Eles, inclusive, já andam nos bastidores a arrecadar o montante com fundos de hedge e pensão.  
Como já se sabe, o diamante é semelhante ao ouro em durabilidade, autenticidade e fascínio.  O seu preço estável, no entanto, difere do petróleo, por exemplo, porque ainda não é negociado especulativamente.  Ainda.  O mercado financeiro, segundo o New York Times, torcia o nariz para a ideia, pois a produção de diamantes era dominada pela De Beer, que chegou a ter uma participação de 90% do setor. Hoje, a empresa tem ‘só’ 40% do market share.
É bom lembrar, contudo, que essa não é a primeira vez que investidores tentam substituir a segurança do valor do ouro pelo diamante. No famoso choque do petróleo, na década de 70, investidores procuravam pôr o dinheiro em empresas que vendiam a jóia.

Sócios querem capital disperso na Vale em 6 anos, dizem fontes

Sócios querem capital disperso na Vale em 6 anos, dizem fontes

Negociações em andamento para renovar acordo entre Bradespar, Mitsui e fundos de pensão pode ser concluída até o fim de fevereiro ou início de março

São Paulo – Os principais sócios da Vale estão perto de aprovar um plano para transformar a mineradora numa empresa de capital disperso em seis anos, quando o acordo de acionistas deixar de existir, disseram duas fontes familiarizadas com o plano.
A mineradora confirmou nesta quinta-feira que seus acionistas estão “em tratativas” para elaborar um novo acordo de acionistas, que poderia envolver uma “possível proposta de reestruturação societária e de aperfeiçoamento da estrutura de governança” da companhia.
Segundo com as fontes, que pediram anonimato, as negociações em andamento para renovar o acordo entre Bradespar, Mitsui e fundos de pensão do país pode ser concluída até o fim de fevereiro ou início de março.
O atual acordo de acionistas de 20 anos termina em abril. Bradespar e a Previ propuseram que todo o capital da Vale seja composto por ações ordinárias, um primeiro passo para a mineradora se transformar numa empresa com capital disperso, disse a primeira fonte.
Se o acordo for renovado, o plano seria apresentado aoconselho por volta de março e aos acionistas logo depois, disseram as fontes.
O plano previne Bradespar e Mitsui de pagar um prêmio maior à Previ, maior acionista da Vale, para manter a partilha de poderes de decisão, disseram as fontes.
Até agora, não há discussões entre os maiores sócios para substituir o presidente-executivo Murilo Ferreira, cujo mandato expira no meio do segundo trimestre, disseram as fontes. Uma das pessoas disse que Ferreira poderia ficar mais um ano pelo menos.
As assessorias de imprensa da Bradespar, braço do Bradesco, e da Previ não comentaram de imediato. Esforços para falar a assessoria de imprensa da Mitsui fora do horário comercial no Japão não tiveram sucesso.
A melhora da estrutura de governança decorrente de um novo acordo de acionistas poderia alavancar as ações da Vale, tirando a diferença em relação às empresas globais de mineração, disse o analista BTG Pactual Leonardo Correa. A medida pode liberar até 18 bilhões de dólares em valor para os acionistas, disse ele.
As ações preferenciais da Vale subiram 3,3 por cento na quarta-feira, enquanto as ações ordinárias ganharam 5 por cento.
O prêmio das ações ordinárias sobre as preferenciais caiu para o piso em meses após o jornal Valor Econômico publicar sobre o acordo na quarta-feira.
Outros membros do bloco que controla a companhia via holding Valepar incluem os fundos Fundação Petros, Funcef e Funcesp, além do BNDES. A estratégia seria replicar o movimento para tirar a Embraer das mãos do governo em 2006, disseram as fontes.
No caso da Embraer, a conversão de ações foi feita junto com o fim do acordo de acionistas da companhia, mas o governo manteve a “golden share”, que veta qualquer tentativa de aquisição hostil. O governo brasileiro tem uma golden share na Vale.

Dona da MMartan dispara quase 100% na Bolsa em menos de um mês

Dona da MMartan dispara quase 100% na Bolsa em menos de um mês

Investidores acreditam que o corte na taxa de juros irá melhorar os resultados da empresa, que tem boa parte da dívida atrelada ao CD

São Paulo — A Springs Global, fabricante e varejista de artigos para casa, mesa e banho, começou o ano em disparada na Bolsa. Só nos primeiros 18 dias de 2017, a small cap acumulou ganhos de quase 100%. No mesmo período, o Ibovespa teve alta de 6,5%. Atualmente, as ações da empresa são negociadas na casa dos 9 reais.
A alta no preço dos papéis chamou a atenção da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que pediu explicações à companhia. No começo desta semana, a Springs Global disse que o comportamento dos investidores pode estar relacionado à redução da taxa básica de juros, anunciada na última semana pelo Banco Central (BC).
Para Adeodato Netto, especialista em Mercado de Capitais da Eleven Financial, a tese é válida. Em um cenário de juros mais baixos, diz ele, se beneficiam as companhias que tem boa parte das dívidas atreladas ao CDI, que acompanha a taxa básica de juros.
“É justamente o caso da Springs Global, que tem trabalhado na combinação da estrutura da dívida com a operação, mas que ainda é penalizada com o alto custo de suas obrigações”, explica Netto.
No terceiro trimestre de 2016, a empresa tinha endividamento de 845,1 milhões de reais, sendo que 81,5% da dívida bruta estava atrelada ao CDI.

Consumo

Além da questão da dívida, a decisão do Banco Central também pode influenciar as vendas da Springs Global. Isso porque, com a queda nas taxas, o acesso ao crédito aumenta, assim como o consumo da população.
A companhia é dona das marcas Casa Moysés, Artex e Santista e da rede de lojas MMartan.

Justiça absolve acusados de roubarem 176 kg de ouro de mineradora de Silval Barbosa e Mauro Mendes

Justiça absolve acusados de roubarem 176 kg de ouro de mineradora de Silval Barbosa e Mauro Mendes

“Sem prova plena, verdadeira, completa e convicente da participação dos acusados no fato criminoso, impossível uma condenação”. Assim entendeu o juiz Lídio Modesto, da Quinta Vara Criminal de Cuiabá, ao proferir a absolvição de dois acusados de roubarem 176 kg de ouro da “Mineradora Maney Casa de Pedra”, de propriedade do ex-governador Silval Barbosa e do ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes. A decisão foi proferida no último dia 09.  De acordo com os autos, o processo criminal foi instaurado em face de Luiz Benedito Pereira Marinho, que se apresentou espontaneamente à delegacia de polícia, confessando o roubo de 176 quilos de ouro que teria cometido com Valdinei Mauro de Souza (um dos sócios da empresa). Segundo Luiz Benedito, seria Valdinei o responsável por arquitetar e ordenar que a execução do roubo.
De acordo com o réu confesso, ele roubava 2kg de ouro por dia à mando de Valdinei e deixava o fruto do crime em sua residência, para que este buscasse. O declarante ainda revelou que foi por conta dos roubos foi demitido por justa causa, após ser flagrado pelas câmeras de monitoramento do garimpo.
Valdinei Mauro, por sua vez, declarou que a suposta confissão de Luiz Benedito não passa de denúncia infundada “com intenção de prejudicar a mim e meus sócios (…) acredito que Luiz Benedito tenha sido influenciado a fazer tais denuncias por um ex-sócio meu”, declarou às autoridades.
Assim, para o magistrado, “tais relatos não conduzem a nenhuma certeza da autoria do delito imputado aos acusados, logo, não há prova da existência do fato”. Sendo assim, orientou-se pela jurisprudência do assunto que diz: “O processo penal é orientado pela busca da verdade real, que deve ser plena, razão pela qual os indícios e conjecturas não bastam para a condenação’ e ‘não havendo prova de ter o réu concorrido para o crime de resistência, impositiva a sua absolvição’”.
Os dois acusados foram absolvidos.


Fonte: Olhar Direto