quarta-feira, 1 de fevereiro de 2017

Ibovespa sobe em recuperação puxada por Petrobras e Vale

Ibovespa sobe em recuperação puxada por Petrobras e Vale

O principal índice da Bovespa operava em alta nesta terça-feira, em recuperação puxada principalmente por ações atreladas a commodities, incluindo Vale e Petrobras, após ter encerrado na véspera com a maior queda percentual diária em dois meses. Às 12:02, o Ibovespa subia 0,45 por cento, a 64.593 pontos. O giro financeiro somava 1,06 bilhões de reais. Na segunda-feira, o índice caiu 2,6 por cento, depois que investidores aproveitaram o sentimento global de aversão ao risco para embolsar lucros recentes.
Apesar da melhora do humor no mercado acionário doméstico, operadores veem espaço para volatilidade nesta terça-feira por causa dos ajustes de posições típicos do fim de mês. Além disso, os sinais são mistos no exterior, com as bolsas europeias sustentadas por indicadores econômicos, enquanto persiste o clima de cautela em Wall Street em meio aos protestos contra as restrições impostas pelo novo presidente norte-americano, Donald Trump, a imigrantes.
“O noticiário tem poucos gatilhos positivos neste momento, em nossa opinião. E vale lembrar: é o último dia do mês, o que pode aumentar a volatilidade em alguns mercados”, comentou a Guide Investimentos em relatório. Para o analista Vitor Suzaki, da Lerosa Investimentos, o cenário político brasileiro volta ao centro das atenções, com destaque para a eleição da presidência no Senado e na Câmara dos Deputados e para os desdobramentos da Operação Lava Jato com a retomada dos trabalhos no Judiciário.

Destaques

– Petrobras PN avançava 2,63 por cento, e Petrobras ON tinha alta de 2,60 por cento, acompanhando as cotações internacionais do petróleo, um dia após terminar com o pior desempenho do índice.
– Vale PNA ganhava 1,08por cento, e Vale ON subia 1,21 por cento, recuperando-se das perdas da véspera, quando foi alvo de fortes realizações de lucros. A mineradora opera sem a referência dos preços do minério de ferro na China, cujos mercados estão fechados nesta semana em razão do feriado do Ano Novo Lunar.


Fonte: Exame

Fortescue vê alta na demanda por minério de ferro com busca por eficiência na China

A aplicação de duras medidas da China contra a produção de aço ineficiente sustentará a demanda por importações de minério de ferro, avaliou a australiana Fortescue Metals Groups nesta terça-feira, mantendo sua projeção para embarques recordes neste ano em meio a uma recuperação nos preços.
As exportações para a China pela quarta maior mineradora de ferro do mundo caíram levemente no trimestre encerrado em 31 de dezembro, mostraram dados trimestrais de produção, mas ainda estão no caminho para se igualar ou até superar o ponto mais alto de seu guidance para 2016/17, de 165 milhões a 170 milhões de toneladas.
O minério de ferro foi uma das commodities com melhor performance em 2016, desafiando projeções de analistas para uma correção devido à oferta abundante e a uma esperada queda na demanda da China, maior comprador do mundo. Um esforço de Pequim para acabar com usinas de aço altamente poluentes e de baixa eficiência, que utilizam sucata de aço ao invés de minério de ferro, irá ajudar mineradores, disse o presidente da Fortescue, Nev Power.
“Isso significa de 40 a 50 milhões de toneladas de minério de ferro”, disse Power. “Estamos muito confiante que números substanciais serão substituídos por usinas integradas de aço.” Segundo algumas estimativas da indústria, a produção de mini usinas de aço poderia alcançar até 100 milhões de toneladas por ano, quase 10 por cento da capacidade total da China.


Fonte: Reuters

Sistema Solar

Sistema Solar

O Sistema Solar é formado por um conjunto de oito planetas e uma grande quantidade de outros corpos celestes orbitando ao redor do Sol.

Sistema Solar 
O nosso Sistema Solar
Além do sol, existem no Sistema Solar um total de oitoplanetas, cinco planetas anões, 179 luas e uma grande quantidade de corpos celestes, como asteroides, cometas e outros, incluindo aqueles presentes no Cinturão de Kuiper. A idade estimada para a formação desse Cinturão de Kuiper é de pouco mais que 4,6 bilhões de anos.
Os oito planetas do Sistema Solar, em ordem de proximidade ao sol, são: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. Os planetas anões são: Ceres, Plutão, Haumea, Makemake e Éris, com a possibilidade de inclusão do objeto celeste Sedna e dezenas de outros nessa categoria nos próximos anos. Vale lembrar que Plutão já foi considerado como um planeta, mas, a partir de 2006, foi “rebaixado” à categoria de planeta anão.
Entre os planetas citados, os quatro primeiros são planetas rochosos, ou seja, apresentam uma superfície composta por uma litosfera rochosa. Esses planetas, por se encontrarem mais próximos ao sol, apresentam uma atmosfera gasosa com diferentes composições. Os quatro últimos planetas são chamados de planetas gasosos por não possuírem uma superfície rochosa e serem compostos por uma densa atmosfera, sendo muito maiores em razão das baixas temperaturas e do afastamento em relação ao sol.
A seguir é possível visualizar o tamanho comparativo dos planetas solares em escala proporcional de tamanho.
Esquema com o tamanho proporcional dos planetas
Esquema com o tamanho proporcional dos planetas
É possível, dessa forma, dividir o Sistema Solar em três partes ou etapas. A primeira, mais quente, é composta pelos planetas rochosos, onde se encontra a Terra. A segunda, mais fria, é formada pelos planetas gigantes gasosos. E a terceira, ainda mais remota e congelada, é formada pelos objetos transnetunianos, ou seja, que estão além da órbita do Netuno, o que inclui quase todos os planetas anões, o Cinturão de Kuiper e alguns outros corpos celestes recentemente descobertos.
O maior planeta do Sistema Solar é Júpiter, sendo responsável por cerca de 70% da massa que orbita ao redor do sol. No entanto, se considerarmos a massa solar, os planetas somados correspondem a apenas 0,135%, contra 0,01% dos planetas anões e outros corpos celestes e 99,85% do sol, o que demonstra a magnitude da nossa estrela quando em comparação aos seus planetas.
Em nossa galáxia, existe uma grande quantidade de sistemas solares, alguns muito semelhantes e outros muito diferentes do nosso. Além disso, vale lembrar que existem muitas outras galáxias além da Via Láctea onde nos encontramos, todas elas com vários sistemas solares, o que nos leva a concluir que há milhares e milhares de planetas lá fora, alguns possivelmente muito semelhantes à Terra.

Escala de Mohs

Escala de Mohs

Escala de Mohs


Escala de mohs.png
Escala de Mohs quantifica a dureza dos minerais, isto é, a resistência que um determinado mineral oferece ao risco, ou seja, à retirada de partículas da sua superfície.
O diamante risca o vidro, portanto, é mais duro que o vidro. Esta escala foi criada em 1812 pelo mineralogista alemão Friedrich Vilar Mohs com dez minerais de diferentes durezas existentes na crosta terrestre.
Atribuiu valores de 1 a 10. O valor de dureza 1 foi dado ao material menos duro da escala, que é o talco, e o valor 10 dado ao diamante que é a substância mais dura conhecida na natureza.
Esta escala não corresponde à dureza absoluta de um material. Por exemplo, o diamante tem dureza absoluta 1.500 vezes superior à do talco. Entre 1 e 9, a dureza aumenta de modo mais ou menos uniforme, mas de 9 para 10 há uma diferenças muito acentuada, pois o diamante é muito mais duro que o coríndon (ou seja, que o rubi e a safira)
DurezaMineralFórmula químicaDureza absolutaImagem
1Talco (pode ser arranhado facilmente com a unha)Mg3Si4O10(OH)21Talc block.jpg
2Gipsita (ou gesso) (pode ser arranhado com unha com um pouco mais de dificuldade)CaSO4·2H2O3Gypse Arignac.jpg
3Calcita (pode ser arranhado com uma moeda de cobre)CaCO39Calcite-sample2.jpg
4Fluorita (pode ser arranhada com uma faca de cozinha)CaF221Fluorite with Iron Pyrite.jpg
5Apatita (pode ser arranhada dificilmente com uma faca de cozinha)Ca5(PO4)3(OH-,Cl-,F-)48Apatite crystals.jpg
6Feldspato / ortoclásio (pode ser arranhado com uma liga de aço)KAlSi3O872OrthoclaseBresil.jpg
7Quartzo (capaz de arranhar o vidro. Ex.: ametista)SiO2100Quartz Brésil.jpg
8Topázio (capaz de arranhar o quartzo)Al2SiO4(OH-,F-)2200Topaz cut.jpg
9Corindon (capaz de arranhar o topázio. Exs.: safira e rubi)Al2O3400Cut Ruby.jpg
10Diamante (mineral mais duro que existe, pode arranhar qualquer outro e é arranhado apenas por outro diamante)C1600Rough diamond.jpg

Opala

Opala

images (3)
  Você cava o buraco e dá uma olhada lá pra dentro. O que você vê parece saído de um filme de sci-fi (malfeito) dos anos 50:
485343 474086139319102 1136965089 n Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
Será o cocô fossilizado de um unicórnio?
Não. Trata-se da Opala. Curiosamente, esse mineralóide, como é chamado, só é encontrado com qualidade em dois lugares do mundo: Austrália e… Piauí! Isso mesmo, aqui no Brasil, na cidade de Pedro II está uma das maiores e mais importantes jazidas de Opala (claro que existem outras jazidas e Opala no mundo, sobretudo na África) da Terra.
Segundo a wikipedia:
O mineralóide Opala é sílica amorfa hidratada. Neste material, o percentual de água pode chegar a 20%. Por ser amorfo, ele não tem formato de cristal, ocorrendo em veios irregulares, massas, e nódulos. Tem a fratura conchoidal, brilho vítreo, dureza na escala de Mohs de 5,5-6,6, gravidade específica 2,1-2,3, e uma cor altamente variável. A opala pode ser branca, incolor, azul-leitosa, cinza, vermelha, amarela, verde, marrom e preta. Frequentemente muitas dessas cores podem ser vistas simultaneamente, em decorrência de interferência e difração da luz que passa por aberturas regularmente arranjadas dentro do microestructura do opala, fenômeno conhecido como jogo de cores ou difração de Bragg. A estrutura da opala é formada por esferas de cristobalita ou de sílica amorfa, regularmente dispostas, entre as quais há água, ar ou geis de sílica. Quando as esferas têm o mesmo tamanho e um diâmetro semelhante ao comprimento de onda das radiações da luz visível, ocorre difração da luz e surge o jogo de cores da opala nobre. Se as esferas variam de tamanho, não há difração e tem-se a opala comum. O termo opalescência é usado geral e erroneamente para descrever este fenômeno original e bonito, que é o jogo da cores. Na verdade, opalescência é o que mostra opala leitosa, de aparência turva ou opala do potch, sem jogo de cores. As veias de opala que mostram jogo de cores são frequentemente muito finas, e isso leva à necessidade de lapidar a pedra de modos incomuns. Um doublet de opala é uma camada fina de opala colorida sobre um material escuro como basalto ou obsidiana. A base mais escura ressalta o jogo de cores, resultando numa aparência mais atraente do que um potch mais claro. O triplet de opala é obtido com uma base escura e com um revestimento protetor de quartzo incolor (cristal de rocha), útil por ser a opala relativamente delicada. Dada a textura das opalas, pode ser difícil obter um brilho razoável. As variedades de opala que mostram jogo de cores, as opalas preciosas, recebem diversos nomes; do mesmo modo, há vários tipos de opala comum, tais como: opala leitosa (um azulado leitoso a esverdeado); opala resina (amarelo-mel com um bilho resinoso); opala madeira (formada pela substituição da madeira com opala); Menilite (marrom ou cinza) e hialite, uma rara opala incolor chamada às vezes Vidro de Müller. A opala é um gel que é depositado em temperatura relativamente baixa em fissuras de quase todo tipo de rocha, geralmente sendo encontrado nas formações ferro-manganesíferas, arenito, e basalto. Pode se formar também em outros tipos de materiais, como nós de bambus. A palavra opala vem do sânscrito upala, do grego opallos e do latim opalus, significando “pedra preciosa.” A opala é um dos minerais que podem formar fósseis, por substituição. Os fósseis resultantes, embora possam não ser especialmente valiosos do ponto de vista científico, atraem colecionadores por sua beleza. A maior parte da opala produzida no mundo (98%) vem da Austrália. A cidade de Coober Pedy, em particular, é uma das principais fontes. As variedades terra comum, água, geléia, e opala de fogo são encontradas na maior parte no México e Mesoamérica. Existem opalas sintéticas, que estão disponíveis experimental e comercialmente. O material resultante é distinguível da opala natural por sua regularidade; sob ampliação, as áreas com diferentes cores são arranjadas em forma de “pele de lagarto” ou padrão “chicken wire”. As opalas sintéticas são distinguidas das naturais mais pela falta de fluorescência sob luz UV. São também geralmente de densidade mais baixa e frequentemente mais porosas. Dois notáveis produtores do opala sintética são as companhias Kyocera e Inamori do Japão. A maioria das opalas chamadas sintéticas, entretanto, são denominadas mais corretamente de imitações, porque contêm substâncias não encontradas na opala natural (por exemplo, estabilizadores plásticos). As opalas Gilson vistas frequentemente em jóias vintage são, na realidade, um vidro laminado. fonte
Dá uma olhada na beleza desse material sensacional:
web30 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

Esta é uma amostra de opala assim que é escavada numa jazida Australiana.
web27 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

Então as amostras são ensacadas em estado bruto e enviadas para lavagem e posterior lapidação. É aqui que a verdadeira  ”mágica” acontece. 

KGrHqVHJEYFEMZeqqIBRDVeJqjw60 12 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

É após a lapidação que o material passa a ser vendido para os artistas que farão jóias com ele.
OpalCharisPendant Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

Algumas opalas 


web1 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
opal2 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
web8 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

best crystal opal l Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
images 6 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
images 5 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
images 4 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

images 3 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
images 2 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades

Os aborígines da Austrália têm uma lenda. Eles dizem que o Criador veio para a Terra em um arco-íris para dar uma mensagem de paz para toda a humanidade. O lugar onde o pé do Criador tocou a terra era repleto de rochas e tornou-se vivo, começou a brilhar em todas as cores do arco-íris. E é assim que Opalas foram criadas.
Talvez isso explique porque o nome Opala é derivado da palavra sânscrita “upala”, que significa “pedra preciosa”. Esta provavelmente é a raiz da palavra para o termo grego “opallios”, que se traduz como “mudança de cor”. Até 1920 as Opalas eram bastante incomuns. Antes da descoberta da jazida da Austrália de 1849, as únicas fontes de opala eram o Brasil e a Hungria. Quando as Opalas australianas surgiram, elas eram tão espetaculares e sua diferença foi tão marcante que os donos das minas na Hungria espalharam o boato que opalas australianas não eram opalas reais.
Opal Andamooka Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
Graças ao boato, a opala australiana não apareceu no mercado mundial até 1890. Ninguém comprava porque acreditaram nos boatos.
Por muito tempo ninguém sabia porque as opalas da Austrália eram tão lindas. Na década de 1960 uma equipe de cientistas australianos analisaram as amostras de Opalas com um microscópio eletrônico. Eles descobriram que pequenas esferas de gel de sílica produziam interferência na passagem da luz, causando as incríveis refrações, que são responsáveis ??pelo jogo fantástico de cores dentro do material.
Em outras palavras, como a opala é formada de sílica, ela deixa a luz atravessar, e é essa entrada de luz e consequente divisão dela em micro-prismas, que dá às Opalas sua cor.
Entre as diversas formas de opala existente, (há as mais transparentes, as leitosas, as esverdeadas, é uma quantidade enorme de variações) estão as Opalas negras.
web13 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
web12 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
web18 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades


A opala negra é a mais rara e valiosa de todas as opalas. Estas gemas sempre tem a cor de fundo escura, que contrasta lindamente com os brilhos multicoloridos naturais da Opala.
Quanto mais brilhante e mais nítidas as cores contrastantes, o mais valiosa a amostra de Opala negra.
A opala negra é rara, ao ponto de algumas pessoas colecionadoras de gemas a considerarem como “o Santo Graal da Opalas”.
Por sua inacreditável variação visual e beleza, as opalas são muito usadas para a produção de jóias. Algumas opalas de jazidas no México, chamadas Opalas de fogo,  são tão sensacionais que lembram até rubis:
trills5s Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades
Há também a opala azul peruana, que é a pedra nacional do Peru. Eles dizem que ela tem a cor do mar do Caribe.
Blue4 Opala, o mineral que não é um cristal.    Curiosidades