quarta-feira, 1 de março de 2017

Por que as montanhas ficam azuis quando olhamos de longe?

Por que as montanhas ficam azuis quando olhamos de longe?

Descubra o motivo dessa misteriosa coloração azulada ao olharmos para o horizonte

O azul que vemos é causado pela dispersão da luz do Sol ao atingir as minúsculas partículas de água
Essa é uma daquelas perguntas bobas, que apesar de parecer insignificante, ela é importantíssima para que o pensamento cientifico ganhe fôlego e continue em busca de respostas para todas as nossas dúvidas.
Sempre que olhamos uma montanha no horizonte, notamos que ela esta envolvida misteriosamente por uma cor azul, e ao chegarmos perto, notamos uma vegetação totalmente verde. Mas, por que isso acontece?
Basicamente, o que se passa é que o azul que vemos é na verdade causado pela dispersão da luz do Sol ao atingir as minúsculas partículas de água que compõem a névoa. Se você parar para observar, sempre em volta de uma montanha existe uma fina névoa que dissipa quando estamos muito perto, não permitindo que a enxerguemos.
De maneira similar, em cidades muito poluídas como Los Angeles e São Paulo, ao olharmos do topo de um prédio, teremos a sensação de que toda a cidade está envolvida por uma massa cinzenta, porém o que vemos são partículas de sujeira que se uniram às partículas de água iluminadas pelos raios solares.

Bovespa sobe 0,49% com bom humor externo; Petrobras é destaque de alta

Bovespa sobe 0,49% com bom humor externo; Petrobras é destaque de alta

quarta-feira, 1 de março de 2017 19:06 BRT
 
I]
Por Flavia Bohone
SÃO PAULO (Reuters) - A bolsa paulista fechou em alta nesta Quarta-feira de Cinzas, acompanhando o tom otimista de Wall Street, em sessão com volume reduzido que teve as ações da Petrobras como as principais influências positivas.
O Ibovespa subiu 0,49 por cento, a 66.988 pontos. O giro financeiro somou 6,17 bilhões de reais, abaixo da média diária vista em fevereiro, de 9,179 bilhões de reais e da média para o ano, de 7,94 bilhões de reais.
No exterior, ajudou a guiar o bom humor o discurso na noite de terça-feira do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, adotando tom mais ameno e destacando planos de amplos cortes de impostos e acréscimo de um trilhão de dólares em iniciativas público-privadas para reconstruir pontes e rodovias.
Além disso, o impulso adicional em Wall Street veio com investidores vendo de forma positiva o aumento nas chances de alta de juros nos EUA este mês, após declarações de autoridades do Federal Reserve.
O presidente do Fed de Nova York, William Dudley, disse que o momento para apertar a política monetária ficou muito mais premente desde a eleição de Trump. E John Williams, do Fed de San Francisco, disse que, com a economia em pleno emprego, a inflação subindo e riscos dos potenciais cortes de impostos, não há necessidade de adiar a alta dos juros.
Ainda ajudando o tom positivo no exterior estavam os dados mais fortes da atividade industrial na China em fevereiro, sinalizando o aquecimento da economia global.
No Brasil, analistas destacaram que a cautela com o cenário político seguiu no radar e ajudou a limitar os ganhos.
"O mundo está numa fase boa, com perspectiva de retomada da economia, o que é positivo para o Brasil também... mas com esse monte de fato político rondando, o investidor prefere alguma cautela", disse o analista de uma corretora nacional, destacando as preocupações com delações no âmbito da operação Lava Jato.
DESTAQUES
- PETROBRAS PN subiu 2,24 por cento e PETROBRAS ON avançou 2,94 por cento. Investidores reagiram ao anúncio de acordo com a Total, com previsão de entrada de 2,2 bilhões de dólares no caixa da empresa brasileira, que também anunciou sexta-feira redução média de 4,8 por cento do preço do diesel e de 5,4 por cento no preço da gasolina nas refinarias. O movimento nos preços do combustíveis foi bem recebido por analistas, que veem indicação de independência da diretoria da companhia.
- GERDAU PN ganhou 2,7 por cento, com o BTG Pactual vendo o discurso da véspera de Trump como positivo para as operações norte-americanas da siderúrgica e reforçando a recomendação de compra para as ações.
- VALE PNA avançou 1,14 por cento e VALE ON subiu 1,38 por cento, após fechar o pregão volátil de sexta-feira em baixa com o anúncio de que o presidente da empresa, Murilo Ferreira, deixará o posto em maio.
- ECORODOVIAS ON ganhou 4,79 por cento, entre as maiores altas do Ibovespa, enquanto CCR ON teve alta de 2,99 por cento. Ações de concessionárias de infraestrutura se beneficiaram da expectativa de queda da Selic, com a pesquisa Focus mostrando perspectiva para a taxa básica de juros em 9,25 por cento no fim do ano.
- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA caiu 2,9 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa, e FIBRIA ON perdeu 1,84 por cento, com operadores citando a queda do dólar como pressão para os papéis das empresas.

Petrobras e Total assinam aliança de US$2,2 bi

Petrobras e Total assinam aliança de US$2,2 bi

quarta-feira, 1 de março de 2017 09:19 BRT
 
I]
Logo da Petrobras é visto na sede da companhia em Vitória, no Espírito Santo
10/02/2017
REUTERS/Paulo Whitaker
1 de 1Versão na íntegra
SÃO PAULO (Reuters) - A Petrobras e a francesa Total assinaram na terça-feira contratos relacionados à Aliança Estratégica firmada em dezembro do ano passado, que envolvem 2,2 bilhões de dólares, de acordo com comunicados desta quarta-feira.
"Com as transações firmadas ontem, a Total pagará à Petrobras o valor global de 2,225 bilhões de dólares, composto de 1,675 bilhão de dólares à vista, pelos ativos e serviços...", disse a estatal.
O acordo também prevê uma linha de crédito que pode ser acionada pela Petrobras no valor de 400 milhões de dólares, representando parte dos investimentos da Petrobras nos campos da área de Iara, além de pagamentos contingentes no valor de 150 milhões de dólares, segundo a nota.
Entre os contratos firmados na véspera está a cessão de direitos de 22,5 por cento da Petrobras para a Total na área da concessão denominada Iara (pré-sal), no Bloco BM-S-11.
O acordo também inclui cessão de direitos de 35 por cento da Petrobras para a Total, assim como a operação, na área da concessão do campo de Lapa, no Bloco BM-S-9, ficando a Petrobras com 10 por cento. O campo de Lapa, também no pré-sal, encontra-se em fase de produção.
Além da venda de direitos nessas áreas do pré-sal, o acordo envolve compartilhamento de terminal de regaseificação, transferência de fatias em térmicas, entre outros negócios.
Os contratos assinados selam a Aliança Estratégica entre as duas companhias, criando ainda novas parcerias nos segmentos de upstream (produção) e downstream (distribuição), juntamente com o fortalecimento da cooperação tecnológica que abrange as áreas de operação, pesquisa e tecnologia.
(Por Roberto Samora)

Marcelo Odebrecht diz ao TSE que pagou caixa 2 a campanha de Dilma e que Temer

Marcelo Odebrecht diz ao TSE que pagou caixa 2 a campanha de Dilma e que Temer não tratou de valores para doação

quarta-feira, 1 de março de 2017 19:55 BRT
]

Marcelo Odebrecht é escoltado por policiais federais em Curitiba
20/06/2015 REUTERS/Rodolfo Burher
1 de 1Versão na íntegra
Por Lisandra Paraguassu
BRASÍLIA (Reuters) - O empresário Marcelo Odebrecht confirmou nesta quarta-feira à Justiça Eleitoral o pagamento do publicitário João Santana, responsável pela campanha de Dilma Rousseff à presidência em 2014, com recursos de caixa dois acertados com o então ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou à Reuters uma fonte que teve acesso à trechos das declarações dadas nesta quarta-feira.
Ao final de seu depoimento, Marcelo Odebrecht afirmou que não tinha como dizer "com certeza" se Dilma e Temer sabiam das negociações e de "qualquer ilicitude nas doações".
As declarações foram prestadas em Curitiba à Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral no processo em que o PSDB pede a cassação da chapa Dilma-Temer na eleição presidencial de 2014.
O ex-presidente da Odebrecht, que firmou acordo de delação premiada com a Lava Jato, afirmou, segundo trechos do depoimento repassados à Reuters, que o governo petista, ainda na gestão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, teria negociado com a empresa duas "contrapartidas" por uma medida provisória negociada por Mantega ainda em 2009 e que beneficiaria a empresa.
Os recursos não teriam sido usados na campanha de 2010 e teriam ficado como um crédito para uso posterior no valor de 50 milhões de reais.
Em 2013, Mantega teria negociado um apoio "espontâneo" à campanha de 2014 e que os valores totais, somados todos os créditos, seriam de 300 milhões de reais, para serem usados em caixa dois. Marcelo Odebrecht negou que os recursos fossem propina para que a empreiteira conseguisse negócios ou obras com o governo.
Ainda no depoimento, Mantega pediu a Odebrecht que pagasse uma dívida com João Santana, sem especificar se eram dívidas de campanha, o que foi feito. O empresário alega não lembrar o valor exato, mas afirmou que se tratava de algo entre 20 e 40 milhões de reais em pagamentos "não oficiais", ou seja, caixa dois.
TEMER
No mesmo depoimento, Marcelo Odebrecht --que está preso em Curitiba, condenado por corrupção ativa e lavagem de dinheiro na operação Lava Jato-- confirmou um jantar com Temer, no Palácio do Jaburu, onde foi tratado de contribuições para a campanha do então vice-presidente, mas garantiu que o tema foi tratado "de forma genérica" e não houve um pedido de doação direto feito por Temer.
O jantar e o pedido de doações foram relatados pelo ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht Claudio Melo Filho em delação premiada dentro da operação Lava Jato.
Na semana passada, em nota oficial, Temer afirmou que como presidente do PMDB, "pediu auxílio formal e oficial à Construtora Norberto Odebrecht" e não autorizou que "nada fosse feito sem amparo nas regras da lei eleitoral".
A nota foi motivada por entrevistas do advogado José Yunes, amigo pessoal de Temer, que confirmou ter recebido um pacote do doleiro Lucio Funaro em seu escritório a pedido do agora ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.
A história da entrega foi revelada pelo ex-diretor da Odebrecht, que alegou ter mandado entregar 1 milhão no escritório de Yunes. O advogado nega que soubesse se tratar de dinheiro.

Governo Trump bloqueia mudanças em royalties de mineração de carvão nos EUA

Governo Trump bloqueia mudanças em royalties de mineração de carvão nos EUA

O Departamento do Interior dos Estados Unidos suspendeu temporariamente mudanças na forma como o governo federal avalia os enormes volumes de carvão extraídos de terras públicas, principalmente no oeste dos Estados Unidos, depois que empresas de mineração contestaram as alterações em um tribunal federal. A decisão do governo Trump significa que as regras atuais para a indústria permanecerão até que saiam as decisões dos tribunais sobre o assunto, conforme uma notificação do departamento que deve ser publicada na segunda-feira no Registro Federal.
As mudanças, elaboradas sob a administração do presidente Barack Obama, buscavam garantir que as empresas não paguem menos do que deveriam aos contribuintes pelas vendas de carvão para a Ásia e outros mercados. As exportações de carvão aumentaram na última década, enquanto as vendas domésticas diminuíram. Legisladores federais e grupos de vigilância há muito se queixam de que os contribuintes vinham perdendo milhões de dólares anualmente porque os royalties sobre o carvão obtido em terras públicas estavam sendo calculados de forma incorreta.
Em 2016, as empresas venderam 316 milhões de toneladas de carvão obtido em terras federais e indígenas avaliadas em US$ 5,4 bilhões. Essas vendas geraram quase US$ 600 milhões em royalties, de acordo com dados do Departamento do Interior. A maior parte do carvão das terras públicas é extraído em Wyoming. Minas nos Estados de Montana, Colorado, Utah e Novo México também têm um papel significativo na extração. O combustível é usado para produzir cerca de um terço da eletricidade do país, proporção que caiu acentuadamente nos últimos anos à medida que o gás natural barato ganhou uma participação maior do mercado de energia.
As regras em vigor desde a década de 1980 permitiram que as empresas vendessem o produto às suas filiais, pagassem royalties ao governo sobre esse preço de venda e depois vendessem esse carvão a preços mais altos, muitas vezes para o exterior. Sob a mudança de regra, agora suspensa, a taxa de royalties seria determinada no momento em que o carvão é contratado, e as receitas teriam como base o preço pago por uma entidade externa, em vez de uma venda intermediária a uma empresa afiliada.
Conservacionistas criticaram o movimento do governo, dizendo que se trata de um tratamento suave para a indústria e privará os Estados de receitas necessárias. Cerca de metade dos royalties de carvão coletados pelo governo federal é enviada para os Estados. “Este anúncio é um presente para as companhias de carvão que tentam evitar pagar sua parcela justa”, disse Steve Charter, fazendeiro de Montana que vive próximo à mina de carvão Bull Mountain, perto de Roundup, que vendeu combustível para clientes na Ásia. Empresas como a Cloud Peak Energy argumentam que o preço mais elevado para o exterior inclui despesas de transporte e outros custos logísticos que não devem ser tidos em conta nos pagamentos de royalties.
A decisão de Trump foi bem-recebida pelos legisladores dos Estados do oeste norte-americano. O senador de Montana Steve Daines, do Partido Republicano, disse que a mudança na regra teria “efeitos prejudiciais imediatos” sobre a indústria de mineração. O deputado Rob Bishop, também do Partido Republicano e presidente do Comitê de Recursos Naturais da Câmara dos Representantes, afirmou que a mudança na regra ameaçava aumentar as tarifas de eletricidade para as comunidades rurais por, segundo ele, elevar o custo pago por serviços públicos pelo carvão. “O governo Trump tomou a decisão certa de suspender essa regra ilógica e legalmente duvidosa”, disse Bishop.
Fonte: Associated Press