quinta-feira, 2 de março de 2017

Ação da Snap estreia com forte alta na bolsa de Nova York

Ação da Snap estreia com forte alta na bolsa de Nova York

quinta-feira, 2 de março de 2017 13:58 BRT
 
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NOVA YORK (Reuters) - As ações da Snap estrearam na Bolsa de Valores de Nova York nesta quinta-feira cotadas a 24 dólares cada, após a oferta pública ter sido precificada na véspera a 17 dólares por ação.
A empresa proprietária do popular aplicativo de mensagens Snapchat levantou 3,4 bilhões de dólares em sua oferta pública inicial, precificando 200 milhões de ações na noite de quarta-feira acima de sua faixa declarada de 14 a 16 dólares por ação.
A oferta pública inicial da Snap teve demanda mais de 10 vezes superior à oferta, indicando grande procura pelas ações que se esperava registrassem um pico no primeiro dia de negócios.
Às 13h55 (horário de Brasília), a ação tinha alta de 47 por cento, a 25 dólares.
(Reportagem de Rodrigo Campos)

Dilma nega que tenha pedido doações ou autorizado caixa 2 em sua campanha

Dilma nega que tenha pedido doações ou autorizado caixa 2 em sua campanha

quinta-feira, 2 de março de 2017 12:32 BRT
 
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Ex-presidente Dilma Rousseff durante evento no Uruguai.    04/11/2016   REUTERS/Andres Stapff
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BRASÍLIA (Reuters) - A ex-presidente Dilma Rousseff negou, em nota, que tenha pedido doações de campanha ou autorizado o uso de caixa 2, como afirmou em seu depoimento à Corregedoria da Justiça Eleitoral, na quarta-feira, o empresário Marcelo Odebrecht.
No texto, distribuído por sua assessoria nesta quinta-feira, Dilma afirma que "a insistência em impor à ex-presidenta uma conduta suspeita ou lesiva à democracia ou ao processo eleitoral é um insulto à sua honestidade e um despropósito a quem quer conhecer a verdade sobre os fatos".
No depoimento, feito por Odebrecht no processo que pode levar à cassação da chapa Dilma Rousseff/Michel Temer, eleita em 2014, o empresário afirma que negociou primeiro com o ex-ministro Antonio Palocci --preso pela operação Lava Jato-- e depois com o ex-ministro Guido Mantega uma contrapartida pela aprovação de uma medida provisória em 2009 que beneficiaria o grupo.
O empresário disse ainda que, a pedido do ex-ministro, teria organizado doações de outros empresários à campanha.
Os recursos não foram usados na campanha de 2010, segundo Odebrecht, e ficaram como crédito. Depois disso, o empresário ainda negociou uma "doação espontânea" por caixa 2 que, somados aos recursos anteriores, chegaria a 300 milhões de reais. Odebrecht afirmou ainda que, por conta desse crédito, Mantega teria pedido que ele então pagasse uma dívida de campanha com o publicitário João Santana, em um valor entre 20 e 40 milhões de reais.
Na nota, Dilma afirma que é "mentirosa" a afirmação de que teria pedido recursos a Odebrecht ou a outros empresários ou que tenha "autorizado pagamentos a prestadores de serviços fora do país, ou por meio de caixa dois, durante as campanhas presidenciais de 2010 e 2014".
Dilma nega, também, que tenha indicado Mantega como seu representante para arrecadação financeira e que as campanhas tinham tesoureiros registrados.
"Por fim, cabe reiterar que todas as doações às campanhas de Dilma Rousseff foram feitas de acordo com a legislação, tendo as duas prestações de contas sido aprovadas pelo Tribunal Superior Eleitoral", diz o texto.
Também por conta do depoimento de quarta-feira, um dos advogados de Temer no processo afirmou que as declarações de Odebrecht são "basicamente o que estava na delação" premiada do executivo e que é cedo para ter um posicionamento da estratégia de defesa.
No Palácio do Planalto, as declarações de Odebrecht foram vistas com alívio, já que o empresário confirmou o jantar com Temer 

Cientistas criam primeiro ‘embrião’ artificial de camundongo com células-tronco

Cientistas criam primeiro ‘embrião’ artificial de camundongo com células-tronco

quinta-feira, 2 de março de 2017 19:32 BRT
 
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Por Kate Kelland
LONDRES (Reuters) - Cientistas no Reino Unido criaram pela primeira vez uma estrutura que se assemelha com um embrião de um camundongo, usando uma plataforma 3D e dois tipos de células-tronco, numa pesquisa que aprofunda a compreensão dos estágios iniciais do desenvolvimento mamífero.
Ao publicarem os seus resultados no periódico Science nesta quinta-feira, a equipe da Universidade de Cambridge disse que, ao mesmo tempo que o embrião artificial se assemelha muito com o real, ele dificilmente se desenvolveria num feto saudável de camundongo.
Para os propósitos da pesquisa, contudo, os cientistas foram capazes de mostrar como o embrião artificial seguia o mesmo padrão de desenvolvimento do embrião normal, com as células-tronco se organizando da mesma maneira.
Magdalena Zernicka-Goetz, professora do Departamento de Fisiologia, Desenvolvimento e Neurociência da Universidade de Cambridge, afirmou que o sucesso com as células de camundongo deve abrir caminho para trabalhos similares com células humanas, ajudando cientistas a superarem uma grande barreira na pesquisa com embriões humanos: a falta deles.
Atualmente, embriões humanos para pesquisa são desenvolvidos de ovos excedentes doados por clínicas de fertilidade, mas a professora Magdalena Zernicka-Goetz disse que no futuro deve ser possível usar as células-tronco para fazer embriões artificiais para estudo.
"Isso vai nos permitir estudar eventos chaves desse estágio crítico do desenvolvimento humano sem ter que de fato trabalhar com embriões”, declarou ela. “Saber como o desenvolvimento normalmente ocorre vai nos permitir entender por que ele de forma tão frequente dá errado.”
Tentativas anteriores de desenvolver estruturas semelhantes a embriões não tiveram muito êxito. A equipe de Cambridge disse que agora eles acham que isso se dava porque esses experimentos usavam somente um tipo de célula-tronco, a embriônica, e não se davam conta do fato de que o desenvolvimento inicial de embriões exige tipos diferentes de células para que haja uma coordenação próxima entre elas.
 

Prejuízos à indústria da soja por atoleiros na BR-163 somam R$350 mi

Prejuízos à indústria da soja por atoleiros na BR-163 somam R$350 mi

quinta-feira, 2 de março de 2017 17:43 BRT
 
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BRASÍLIA (Reuters) - O setor exportador de soja do Brasil teve prejuízo de 350 milhões de reais devido aos atoleiros e congestionamentos na BR-163, atingida por fortes chuvas nas últimas semanas em um trecho não pavimentado no Pará, estimou o presidente da associação de exportadores e indústrias (Abiove), Carlo Lovatelli.
Com os congestionamentos formados por milhares de caminhões transportando soja, o setor exportador teve que renegociar contratos, desviar cargas para portos do Sul/Sudeste e pagar multas por atrasos nos navios que aguardam o produto nos portos do Norte.
"Uma estrada de 100 quilômetros custa 200 milhões de reais para fazer. Isso se paga em menos de uma safra e o prejuízo é de 350 milhões de reais... Nós já desativamos 11 contratos. Isso implica em multas, desvios de rotas, tem de pagar o custo adicional, há o prejuízo de imagem", afirmou Lovatelli, em entrevista a jornalistas em Brasília, após fala dos ministros dos Transporte e Agricultura.
"Isso é dólar jogado pela janela", completou Lovatelli.
(Por Leonardo Goy)

Brasil tem melhor superávit comercial para fevereiro, de US$4,56 bi, diz Ministério

Brasil tem melhor superávit comercial para fevereiro, de US$4,56 bi, diz Ministério

quinta-feira, 2 de março de 2017 16:04 BRT
 
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BRASÍLIA (Reuters) - O Brasil registrou superávit comercial de 4,56 bilhões de dólares em fevereiro, melhor resultado histórico para o mês, em mais um desempenho decorrente do aumento das exportações superior ao observado nas importações.
O resultado foi melhor que a estimativa de um saldo positivo em 3,27 bilhões de dólares, segundo pesquisa Reuters.
Em fevereiro, as exportações tiveram alta de 22,4 por cento ante igual mês de 2016, pela média diária, a 15,472 bilhões de dólares, divulgou o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) nesta quinta-feira.
Já as importações cresceram 11,8 por cento ante fevereiro do ano passado, também pela média diária, a 10,912 bilhões de dólares.
No acumulado do ano, o saldo comercial do Brasil chegou de 7,285 bilhões de dólares, acima dos 3,958 bilhões de dólares observados no primeiro bimestre de 2016.
As exportações em janeiro e fevereiro somaram 30,383 bilhões de dólares, crescimento de 20,5 por cento, pela média diária, ante o mesmo período do ano passado, enquanto as importações subiram 9,2 por cento no bimestre, para 23,099 bilhões de dólares.
O movimento dos primeiros meses de 2017 destoa daquele verificado nos dois últimos anos, quando o superávit na balança comercial se deu pela queda maior nas importações que nas exportações, em meio à recessão econômica. Desta vez, o valor mais alto das commodities, que exercem importante peso na pauta de trocas comerciais, vem ajudando o país.
Para 2017, o MDIC projeta um superávit semelhante ao de 2016, da ordem de 47,7 bilhões de dólares, mas com aumento de exportações e importações na esteira da recuperação da economia. [nL1N1ES0J2]
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Em fevereiro, as exportações foram puxadas pelo desempenho dos produtos básicos, cuja alta foi de 48,3 por cento ante o mesmo mês do ano passado.
As exportações de manufaturados e semimanufaturados tiveram aumento mais modesto, de 5,7 por cento e 2 por cento, respectivamente, na mesma base de comparação.
No lado das importações, em fevereiro, houve forte crescimento na compra de combustíveis e lubrificantes, com alta de 34,9 por cento na comparação com fevereiro do ano anterior, e e 16,3 por cento em bens intermediários.
Já as compras de bens de capital --um termômetro para o investimento-- e de bens de consumo recuaram 9,8 por cento e 4,4 por cento, respectivamente.
(Por Cesar Raizer)