sábado, 4 de março de 2017

Aquamarine Dom Pedro

Aquamarine Dom Pedro

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
O maior pedaço de pedra aquamarine (ou água-marinha) encontrado no mundo foi aqui no Brasil. A preciosidade foi batizada com o nome do antigo imperador do Brasil, Dom Pedro, encontrada em 1980. Atualmente, ela está em exposição permanente em um museu em Washington, nos Estados Unidos.
Essa joia foi polida pelo alemão Bernd Munsteiner, que esculpiu o material no formato que ele possui hoje. A principal beleza da Aquamarine Dom Pedro está no brilho, por ser translúcida e de um azul-claro profundo.

Maior pérola do mundo

Maior pérola do mundo

Fonte da imagem: Reprodução/Oddee
Essa é a maior pérola do mundo, pesando seis toneladas e medindo 1.6 metros de diâmetro. Ela foi descoberta na China e vale, aproximadamente, US$ 300 milhões – na China as pérolas são mais valorizadas do que diamantes. A pedra é formada, basicamente, de minerais fluoritas, compostos de fluoretos de cálcio.
Apesar de o material em si não ser algo raro, a magnitude da formação é que chama a atenção do público. As pessoas que poliram essa raridade levaram mais de três anos para deixá-la nesse formato arredondado perfeito. Além disso, ela é capaz de brilhar no escuro quando é exposta por tempo demais a luz.

Algumas lições de Tio Patinhas para quem quer ficar milionário


Algumas lições de Tio Patinhas para quem quer ficar milionário




  • Reprodução
SÃO PAULO - Se você é um investidor, provavelmente já ouviu falar do Tio Patinhas. Aliás, independente da sua situação financeira atual, você provavelmente já ouviu falar dele. Afinal, quem não sonha em ter um cofre gigante cheio de dinheiro?
No entanto, o Tio Patinhas é muito mais que seu dinheiro dentro do cofre. Desde que apareceu pela primeira vez, em uma cena de um quadrinho do Pato Donald, em 1947, Patinhas se tornou o pato de destaque da Disney, o que deu aos autores das histórias uma grande oportunidade de expor melhor o caráter do personagem.
Alex Planes, colunista do The Motley Fool, recentemente procurou aprender um pouco mais sobre o rico cidadão de Patópolis e resolveu compartilhar algumas das lições que ele aprendeu com o personagem.
Trabalhe mais duro que todos os outros (mas de forma inteligente), e fique de olho nos vigaristas
Em uma das histórias, Patinhas, ainda com 10 anos, é um engraxate sem sucesso que fica nas ruas de Glasgow, na Escócia, até que seu pai consegue para ele seu primeiro cliente, que paga com uma moeda de dez centavos americanos. Patinhas se sentiu traído pela moeda estrangeira inútil, mas ele também aprendeu a vida está cheia de trabalhos difíceis, no entanto, você tem que ser resistente para fazer o seu dinheiro crescer.
O valor da perseverança e do trabalho honesto e difícil (mas inteligente) - combinado com uma vigília constante contra vigaristas, trapaceiros e ladrões - é a base da personalidade de Patinhas. O personagem mantém a moeda como amuleto para lembrar-se de onde ele veio, e, eventualmente, o inspira a viajar aos Estados Unidos para ganhar a sua fortuna.
Não ignore o valor das boas conexões, seja com a família ou amigos
O jovem Patinhas chega à América com pouco mais que a roupa do corpo, mas uma das primeiras coisas que ele faz é procurar seu tio, capitão de um navio. A única conexão de Patinhas em seu novo país faz com que ele se torne em poucos anos o capitão do navio. Depois dessa aventura, Patinhas entrou no negócio de gado de condução e conheceu Teddy Roosevelt, que acabaria salvando-o de ladrões anos depois como presidente.
Patinhas é frequentemente retratado como um homem de família um pouco relutante, disposto a delegar responsabilidades de gestão significativas sobre seus negócios para o resto do clã Patinhas e sua prole. Apesar de sua cautela, Patinhas confia naqueles que provam ser dignos de confiança.
Eventualmente, a persistência compensa
O negócio de Patinhas acabou fracassando, porque as ferrovias se tornaram uma opção melhor. Depois disso, ele vai para o oeste para se tornar um cowboy, mas também fracassa. A oportunidade de prospecção de cobre quase faz Patinhas ficar rico, mas problemas fiscais na família o forçam de volta à pobreza. No entanto, ele continua otimista e persistente ao longo de suas viagens, com esforços na área de mineração de ouro. A história de Patinhas é familiar para muitos empresários, que muitas vezes passam por várias tentativas fracassadas antes de encontrar uma que realmente funciona.
Às vezes, o que você precisa é de um golpe de sorte
Patinhas passou anos ao redor do mundo tentando ficar rico e falhando, até que finalmente ele encontrou um depósito de ouro em Yukon. O valor do trabalho duro e um conhecimento especializado de prospecção certamente o ajudaram a descobrir o ouro. No entanto, na história original de Patinhas, muito do seu sucesso vem antes de ele ter chegado no Yukon, bem antes da corrida do ouro começar, até que chegou o momento em que ele conseguiu um golpe de sorte e teve a sua chance em um local completamente isolado do Canadá (Yukon).
Por que algumas pessoas brilhantes têm sucesso e outras, igualmente brilhantes, falham? Às vezes é a estratégia. Às vezes são as conexões. Às vezes é apenas uma questão de estar no lugar certo na hora certa.
Coloque seu dinheiro para trabalhar para você
Dois anos depois que Patinhas encontrou ouro no Yukon, ele tirou da terra metal suficiente para se tornar um milionário. Depois disso, ele decidiu se tornar um empresário - a empresa, naturalmente, era propriedade do banco. Patinhas se tornou um bilionário dentro de cinco anos, o que é uma taxa de crescimento bastante incrível de quase 300% ao ano. Nós, seres humanos, provavelmente não vamos chegar perto de igualar essa taxa anual do Tio Patinhas, mas a lição é clara: investir seu dinheiro em bons negócios é mais inteligente do que simplesmente jogá-lo em um cofre. Patinhas deixa claro que o dinheiro que fica no cofre é apenas uma parte de sua fortuna total, pois a maioria está em bancos e propriedades ao redor do mundo.

Pedras preciosas do Brasil


Baseado na experiência própria e alheia, mais do que apresentar fórmulas, autor de um livro sobre "como ficar rico" destrói alguns mitos sobre a fortuna imediata – e muitas esperanças.

TURMALINA PARAÍBA

TURMALINA PARAÍBA




As turmalinas conhecidas sob a designação ”Paraíba”, em alusão ao Estado onde foram primeiramente encontradas, causaram furor ao serem introduzidas no mercado internacional de gemas, em 1989, por suas surpreendentes cores até então jamais vistas.
A descoberta dos primeiros indícios desta ocorrência deu-se sete anos antes, no município de São José da Batalha, onde estas turmalinas, da espécie elbaíta, ocorrem na forma de pequenos cristais irregulares em diques de pegmatitos decompostos, encaixados em quartzitos da Formação Equador, de Idade Proterozóica, associadas com quartzo, feldspato alterado, lepidolita, schorlo (turmalina preta) e óxidos de nióbio e tântalo, ou bem em depósitos secundários relacionados.
Estas turmalinas ocorrem em vívidos matizes azuis claros, azuis turquesas, azuis “neon”(ou fluorescentes), azuis esverdeados, azuis-safira, azuis violáceos, verdes azulados e verdes-esmeralda, devidos principalmente aos teores de cobre e manganês presentes, sendo que o primeiro destes elementos jamais havia sido detectado como cromóforo em turmalinas de quaisquer procedências.
A singularidade destas turmalinas cupríferas pode ser atribuída a três fatores: matiz mais atraente, tom mais claro e saturação mais forte que os usualmente observados em turmalinas azuis e verdes de outras procedências.
Estes matizes azuis e verdes estão intimamente relacionados à presença do elemento cobre, presente em teores de até 2,38 % CuO, bem como a vários processos complexos envolvendo íons Fe2+ e Fe3+ e às transferências de carga de Fe2+ para Ti4+ e Mn2+ para Ti4+. Os matizes violetas avermelhados e violetas, por sua vez, devem-se aos teores anômalos de manganês. Uma considerável parte dos exemplares apresenta zoneamento de cor, conseqüência da mudança na composição química à medida que a turmalina se cristalizou.
Em fevereiro de 1990, durante a tradicional feira de Tucson, nos EUA, teve início a escalada de preços desta variedade de turmalina, que passaram de umas poucas centenas de dólares por quilate a mais de US$2.000/ct, em questão de apenas 4 dias. A mística em torno da turmalina da Paraíba havia começado e cresceu extraordinariamente ao longo dos anos 90, convertendo-a na mais valiosa variedade deste grupo de minerais. A máxima produção da Mina da Batalha ocorreu entre os anos de 1989 e 1991 e, a partir de 1992, passou a ser esporádica e limitada, agravada pela disputa por sua propriedade legal e por seus direitos minerários.
A elevada demanda por turmalinas da Paraíba, aliada à escassez de sua produção, estimulou a busca de material de aspecto similar em outros pegmatitos da região, resultando na descoberta das minas Mulungu e Alto dos Quintos, situadas próximas à cidade de Parelhas, no vizinho estado do Rio Grande do Norte.
Estas minas passaram a produzir turmalinas cupríferas (Mina Mulungu com até 0,78 % CuO e Mina Alto dos Quinhos com até 0,69 % CuO) de qualidade média inferior às da Mina da Batalha, mas igualmente denominadas “Paraíba” no mercado internacional, principalmente por terem sido oferecidas muitas vezes misturadas à produção da Mina da Batalha. A valorização desta variedade de turmalina tem sido tão grande que, nos últimos anos, exemplares azuis a azuis esverdeados de excelente qualidade, com mais de 3 ct, chegam a alcançar cotações que superam os US$20.000/ct, no Japão.
Embora as surpreendentes cores das turmalinas da Paraíba ocorram naturalmente, estima-se que aproximadamente 80% das gemas só as adquiram após tratamento térmico, a temperaturas entre 350 oC e 550 oC. O procedimento consiste, inicialmente, em selecionar os espécimes a serem tratados cuidadosamente, para evitar que a exposição ao calor danifique-os, especialmente aqueles com inclusões líquidas e fraturas pré-existentes. Em seguida, as gemas são colocadas sob pó de alumínio ou areia, no interior de uma estufa, em atmosfera oxidante. A temperatura ideal é alcançada, geralmente, após 2 horas e meia de aquecimento gradativo e, então, mantida por um período de cerca de 4 horas, sendo as gemas depois resfriadas a uma taxa de aproximadamente 50 oC por hora. As cores resultantes são a cobiçada azul-neon, a partir da azul esverdeada ou da azul violeta, e a verde esmeralda, a partir da púrpura avermelhada. Além do tratamento térmico, parte das turmalinas da Paraíba é submetida ao preenchimento de fissuras com óleo para minimizar a visibilidade das que alcancem a superfície.
Até 2001, as turmalinas cupríferas da Paraíba e do Rio Grande do Norte eram facilmente distinguíveis das turmalinas oriundas de quaisquer outras procedências mediante detecção da presença de cobre com teores anômalos através de análise química por fluorescência de raios X de energia dispersiva (EDXRF), um ensaio analítico não disponível em laboratórios gemológicos standard. No entanto, as recentes descobertas de turmalinas cupríferas na Nigéria e em Moçambique acenderam um acalorado debate envolvendo o mercado e os principais laboratórios gemológicos do mundo em torno da definição do termo “Turmalina da Paraíba".