domingo, 5 de março de 2017

Rei dos diamantes relembra os tempos do garimpo

Rei dos diamantes relembra os tempos do garimpo

Mineiro volta ao lugar onde se tornou um milionário. Júlio Bento descobriu mina no Vale do Jequitinhonha. Pedras eram escondidas dentro de uma panela no acampamento.

No coração de Minas Gerais fica um lugar que já foi procurado por bandeirantes, aventureiros, e cobiçado por impérios. A história está nas ruas, nas casas, na alma da cidade, que tem no nome a riqueza e o destino de pedra: Diamantina. Ninguém sabe ao certo, mas calcula-se que da região tenham saído mais de 600 quilos de diamantes. E também de lá saíram outras pedras que se transformaram em joias belíssimas que ainda hoje brilham pelo mundo inteiro.

Quase três séculos de mineração deixaram marcas e mitos.

"Júlio Bento foi quem tirou mais diamantes. Ele até achou que era castigo tanto diamante", conta o empresário Fábio Nunes.

"Na região, o rei do diamante é Júlio Bento", confirma o taxista Sandoval Ribeiro, o Juca.

Júlio Bento, o rei do diamante, não gosta de revelar a idade, mas dizem que ele já passou dos 80. Fala menos ainda quando se trata de fortuna. Afinal, ele continua rico ou não? Seu Júlio voltou à Diamantina para mostrar o garimpo onde achou a primeira de muitas e muitas pedras valiosíssimas. Um tesouro encontrado justamente na região de Minas Gerais famosa pela pobreza, o Vale do Jequitinhonha.

A estrada é de terra, mas, naquele tempo, nem ela existia. Seu Júlio abriu as primeiras picadas e passou com uma tropa de mulas. De um trecho em diante, só com tração nas quatro rodas. Depois de uma hora de solavancos, chega-se ao local. Foi em um trecho do Rio Pinheiro que seu Júlio passou os primeiros cinco anos no garimpo.

Depois da investida dos bandeirantes, no Período Colonial, Diamantina viveu, na época de seu Júlio, uma segunda febre do garimpo. No começo dos anos 80, Diamantina chegou a ter mais de 30 mil garimpeiros. Só em uma mina trabalhavam 250 homens. Os diamantes que saíam da região espalhavam riquezas pelo Brasil inteiro e por outros países do mundo. Mas tudo isso tem um custo para a natureza: onde o garimpo chega, a paisagem muda. Areia que foi parar no meio do rio saiu de outro garimpo que ficava um pouco acima.

O leito do rio também foi desviado. Os muros construídos pelos garimpeiros ainda estão de pé. Seu Júlio volta a explorar o lugar, desta vez, para garimpar a própria história. Dois quilômetros adiante, um reencontro com o passado. O velho garimpeiro descobre o acampamento onde ele e os colegas passavam as noites.

"Ficou tudo do jeito que era porque a pedra protege. A comida era carne, arroz, feijão, verdura", lembra seu Júlio.

O homem que cozinhava para os garimpeiros hoje é chefe de cozinha em um restaurante de Diamantina. Mas, naquele tempo, Luiz Lobo – o Vandeca, como ainda é conhecido – tinha outra função, da maior importância: esconder os diamantes que seu Júlio tirava do rio.

"Seu Júlio confiava tanto em mim que eu tinha na cozinha uma panela que se chamava panela do segredo. Nem os cunhados dele sabiam onde eu guardava os diamantes. Eu guardava dentro de uma panela. Eu colocava as garrafas de diamantes e os pacotes de macarrão e de sal em cima, para que ninguém desconfiasse do que estava ali dentro. Ninguém nunca descobriu", afirma Vandeca.

Hoje seu Júlio vive em São Paulo. Além de não falar se ficou rico, ele não revela, nem mesmo, a quantidade de diamantes que extraiu. Mas, de repente, tira do bolso uma recordação dos velhos tempos: um diamante de quase cinco quilates. "Há mais de 20 anos eu guardo", conta.

Tantas lembranças deixam os olhos do velho garimpeiro brilhando como as pedrinhas que ele tanto procurou. "Dá vontade de chorar", diz seu Júlio, emocionado.

Série do Discovery mostra expedições de um especialista em pedras raras

Série do Discovery mostra expedições de um especialista em pedras raras

Atração apresenta aventuras de Don Kogen, um caçador de pedras preciosas


Rio - Rubis, safiras, turmalinas e esmeraldas. As pedras preciosas são o negócio do americano Don Kogen, um especialista em gemas raras que viaja ao redor do mundo em busca desses tesouros. Com estreia hoje, no Discovery, a série ‘O Caçador de Pedras Preciosas’ acompanha as expedições promovidas por esse aventureiro moderno, uma mistura real de Indiana Jones (Harrison Ford), da saga cinematográfica, com José Alfredo Medeiros (Alexandre Nero), o rei dos diamantes da novela ‘Império’.
O americano Don Kogen viaja pelo mundo em busca de pedras preciosas
Foto:  Divulgação

Don Kogen abandonou a escola antes da adolescência para acompanhar o pai em uma viagem à Tailândia. Para sobreviver, vendeu pedras nas ruas de um povoado tailandês, onde o comércio de gemas raras era a principal atividade. Foi aí que escolheu seu meio de vida.
Após voltar para os Estados Unidos, ele lançou-se em uma viagem por 50 países à procura das pedras mais raras do mundo. Para isso, montou uma equipe com especialistas, até se tornar o senhor deste mercado. A série mostra as expedições com sua equipe, os riscos que enfrentam ao explorar lugares de difícil acesso e a preocupação com seus competidores.

O tesouro imperial dos Romanov


O tesouro imperial
dos Romanov


Imperatriz Aleksandra RomanovaAs jóias imperiais russas têm mais de mil anos de história. Muitas das primeiras peças da joalheria russa são similares em estilo às jóias usadas nas cortes do império bizantino. Durante vários séculos, o estilo pouco se modificou. Foi somente com o imperador Pedro I, conhecido como "O Grande", que a Rússia iniciou com o ocidente trocas de cultura e experiência nos mais variados campos. Por causa disto o estilo da joalheria russa modificou-se para sempre. A grande influência dos estilos de joalheiros estrangeiros, combinada à criatividade dos joalheiros russos, terminou por estabelecer uma grande e importante indústria joalheira na Rússia. Entre os mais famosos joalheiros desta nova indústria de jóias russa está a casa Fabergé.Foi o imperador Pedro I que criou a primeira versão do que hoje é conhecido como o "fundo estatal do diamante da federação russa". O objetivo da criação deste fundo permanente foi abrigar coleções de jóias que passariam a pertencer não à família Romanov, mas ao estado russo. Pedro I declarou, quando da instalação deste fundo, que as peças deste fundo eram invioláveis, não poderiam ser alteradas, vendidas ou dadas e o imperador também decretou que o imperador ou imperatriz subsequente deveria deixar para o fundo uma certa quantidade de peças adquiridas ou confeccionadas durante seu reinado, para maior glória do império russo.
Broche - RomanovEm 1914, com a ameaça de uma possível invasão alemã devida à 1ª guerra mundial, toda a coleção de jóias da família imperial russa foi cuidadosamente empacotada e enviada de São Peterburgo para Moscou, onde foi enterrada em criptas existentes debaixo do palácio do Kremlin.
Mas os conflitos políticos na Rússia, incluindo a revolução de 1917 e a conseqüente guerra civil fizeram o destino das jóias imperiais um mistério até 1926, quando foram encontradas no Kremlin, catalogadas e fotografadas. Uma enorme seleção de peças, que compreendia aproximadamente 70% do total das coleções originais, foi vendida a um consórcio americano e, posteriormente, estas jóias foram a leilão na casa londrina Christie’s em 1927. As jóias vendidas foram dispersas por todas as partes do mundo e muitas têm até hoje paradeiro desconhecido.
Tiara - RomanovAs jóias remanescentes, de alto valor histórico e artístico, incluem a coroa e peças-símbolo da coroação dos Romanov, e uma espetacular coleção de peças dos séculos XVIII e XIX. Estas jóias foram expostas, pela primeira vez, apenas a altos dignatários estrangeiros e aos mais altos comandantes e governantes russos em 1967, nas comemorações dos 50 anos da revolução comunista. Desde a queda do comunismo russo, as jóias estão expostas nas criptas do museu do Kremlin, mas agora acessíveis a todos os que visitem o palácio.

Os alimentos e hábitos que o ajudam a controlar a ansiedade

Os alimentos e hábitos que o ajudam a controlar a ansiedade

Se sofre de ansiedade, saiba que há alimentos que podem ajudá-lo a controlar o humor.

© iStock
LIFESTYLE
Lyndi Cohen é nutricionista. Decorria o ano 2010 quando foi diagnosticada com ansiedade. Havia-se tornado obcecada com a quantidade de calorias que ingeria..Foi então que decidiu focar-se menos nas calorias em si e mais numa alimentação que ajudasse a controlar a sua condição. As conclusões foram partilhadas com o Daily Mail.
Ao jornal britânico, a nutricionista explicou que se alimenta de “gorduras de alta qualidade” – como o salmão, as nozes e iogurte grego – todos os dias e que aposta em probióticos saudáveis e uma alimentação rica em legumes. Em contrapartida, Lyndi Cohen aconselha os mais ansiosos a reduzir o consumo de café e álcool.
Um dos conselhos fundamentais passa por deixar de estar obcecado com aquilo que não se pode comer e passar a focar as atenções no que se deve comer.
Mas, como não só na alimentação está a receita para reduzir a ansiedade, é importante também praticar uma hora de exercício físico diariamente, diminuir o tempo que se passa nas redes sociais e dormir com o telemóvel fora do quarto.

Quer comprar o famoso rancho de Michael Jackson? Agora já pode

Quer comprar o famoso rancho de Michael Jackson? Agora já pode

Correm rumores de que ‘Neverland’, o famoso rancho de Michael Jackson, tem agora outro nome: Sycamore Valley Ranch.


ECONOMIA PROPRIEDADE
Quer comprar o famoso rancho de Michael Jackson? É possível  -
Quer comprar o famoso rancho de Michael Jackson? É possível - Correm rumores de que ‘Neverland’ tem agora outro nome: Sycamore Valley Ranch © All Rights Reserved - Trulia

Se tiver milhões para gastar, é possível comprar o conhecido rancho ‘Neverland’ de Michael Jackson. Alegadamente a propriedade irá novamente para o mercado imobiliário, mas com um novo nome: ‘Sycamore Valley Ranch’.
A propriedade foi concebida pelo premiado arquiteto Robert Altever em 1982 e custava perto de 100 milhões de dólares (95 milhões de euros). Atuamente, o seu valor ronda os 67 milhões (56,8 milhões de euros).
O rancho foi agora transformado num local mais ‘normalizado’ após anos de decorações inspiradas em 'Peter Pan'. As diversões que faziam parte do parque temático do cantor, como a roda gigante e outros aparatos, já foram retiradas do rancho.
A mansão da propriedade tem cinco quartos, oito casas de banho e conta ainda com uma sala de cinema com capacidade para mais de 40 convidados e um estúdio de dança. Além disso, existe ainda outra casa anexada à estrutura principal que tem mais três quartos.
O lendário cantor e dançarino adquiriu a propriedade em 1987 pela módica quantia de 19,5 milhões de dólares (18,5 milhões de euros). Se quer conhecer parte da mansão e de tudo o que está à volta de ‘Neverland’, veja as imagens na galeria.