domingo, 5 de março de 2017

COM A LEGALIZAÇÃO DOS GARIMPOS, O PIB DO OURO PODE PRODUZIR UMA NOVA CARA À ECONOMIA RONDONIENSE

COM A LEGALIZAÇÃO DOS GARIMPOS, O PIB DO OURO PODE PRODUZIR UMA NOVA CARA À ECONOMIA RONDONIENSE

Liderava as incursões sobre a Calha do Rio Madeira a construtora Andrade Gutierrez sobre o ex-Território Federal de Rondônia, em áreas situadas na sua porção Norte, cujo projeto era circundado por ao menos 60,1 quilômetros Km 2 de águas e subsolo rico em ouro, cassiterita, paládio, manganês, wolframita e outros minerais de maior valor econômico.

BELMONT/Porto Velho – Não são apenas as montanhas do entorno da Hidrelétrica de Belo Monte, no Estado do Pará, que apresentam ocorrências de ouro. Na Amazônia, ainda há áreas consideradas continentais compostas de aluviões e sequeiros abarrotados de minérios, especificamente de ouro, cassiterita e diamantes.
Neste Estado, a legalização dos garimpos e, notadamente, à montante e à jusante das usinas de Jirau e Santo Antônio não parou desde os anos 80. Segundo dados do Departamento Nacional de Produção Mineração [DNPM], à época, ‘deu publicidade ao Projeto Noroeste de Rondônia, integrado por um pool de empresas para pesquisar a região’.
Liderava as incursões sobre a Calha do Rio Madeira a construtora Andrade Gutierrez sobre o ex-Território Federal de Rondônia, em áreas situadas na sua porção Norte, cujo projeto era circundado por ao menos 60,1 quilômetros Km 2 de águas e subsolo rico em ouro, cassiterita, paládio, manganês, wolframita e outros minerais de maior valor econômico.
Desde os anos 1952, o então Território Federal foi à maior Província Estanífera do Brasil, quando a cassiterita foi encontrada por grupos de garimpeiros ao longo do Rio Machado, onde se pretende construir uma nova usina hidrelétrica. À época, um familiar do clã do ex-Conselheiro do Tribunal de Contas [TCE] e ex-Chefe da Casa Civil no Governo Jorge Teixeira, Rochilmer Melo Rocha, fizera a descoberta.
De lá pra cá, toda a economia rondoniense girou em torno da extração de minérios. Em 2000, no final do século, a desocupação das áreas auríferas fez sucumbir parte do centro financeiro, na inicial das crises, a Capital Porto Velho passava a dar os primeiros sinais de ‘brefe’ no setor e dar lugar ao agronegócio bovino e da madeira – áreas incentivas nos governos José Bianco de Abreu e Ivo Narciso Cassol.
Com esses dois novos ciclos econômicos, a Capital, ainda assim, pôde sobreviver com as receitas produzidas pela produção, venda e comercialização dos minérios. O boom dessa época ficou por conta da cassiterita, com a região do garimpo Bom Futuro respondendo pela maior produção vendida às siderúrgicas cariocas e paulistas.
Segundo ex-diretores do Departamento Nacional da Produção Mineral [DNPM] e do Serviço Geológico Brasileiro [antiga Companhia Nacional de Pesquisa Mineral, CPRM] e servidores da Companhia de Mineração de Rondônia [CMR], na condição de anonimato, ‘o ouro do Rio Madeira ainda pode soerguer a economia regional, se explorado de forma sustentável’.
Para eles, ‘isso não ocorreu até aqui, porque há fortes interesses de grupos econômicos e de parte da bancada federal no Congresso’ em face ao advento do advento do porto graneleiro, mesmo que implantado em áreas habitadas por população tradicional entre o município de Porto Velho e, no futuro, até ao limite da cidade de Humaitá, no Sul do Amazonas.
Buscando a história da mineração rondoniense, as ocorrências de ouro aluvionar nesta parte da Amazônia Nacional são relatadas desde os anos 1826 em estudos e pesquisas atribuídas a estrangeiros. Inicialmente, sob o titulo ‘Cascalho de Ouro Muito Rico do Rio Madeira’. Após, o Governo Imperial teria decidido mapear todo o potencial minerário, não só nesta região, mas em todas as unidades do Governo do Grão-Pará.
De acordo com as fontes deste site de noticias junto ao DNPM, CPRM e CMR, só sob o solo do vizinho estado do Amazonas, ‘os minérios estão avaliados em cerca de 4,5 trilhões de reais’. Em Rondônia não souberam precisar o montante, mas declaram que, ‘ao menos, 200 quilos de ouro são extraídos em média do Rio Madeira’,
Do auge do ciclo do ouro à suposta bancarrota da economia do município de Porto Velho, as fontes disseram, contudo, que, ‘essa história de que o Rio Madeira não tem mais ouro, foi inventa pelas usinas’. De lá pra cá, ‘a atividade foi posta na quase clandestinidade, apenas no Governo Confúcio Moura, do PMDB’.
Elas apontaram, ainda, que, o Produto Interno Bruto [PIB] na esfera estadual, municipal e federal, caso os garimpos retomem sua extração normal, como ocorria nos governos Cassol e João Cahulla, ‘com a soma das riquezas paralelas, teria um novo desenho na construção de uma Nova Rondônia’.
- O ouro saído do Rio Madeira, uma vez tributado, acabaria de vez com o pires passado à mão pelos nossos governantes que peregrinam pelos ministérios, em Brasília, atestaram.
Da mesma forma, o mercado municipal e estadual, após um profundo levantamento do potencial aurífero de toda a Calha do Rio Madeira, reaqueceria a economia, uma vez que gera emprego e renda em vários setores. Inclusive, nos segmentos de compra e venda de máquinas e equipamentos, alimentos, vestuário, imóveis, telefonia, educação, saúde, entre outros.
- Além de atrair novos investimentos no âmbito do mercado internacional em bens minerais, uma das maiores fontes de riquezas do Estado com menos de 10% do potencial explorado, afirma conhecido economista da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia [FIERO].

Há mais descobridores do que descobertas de ouro

Há mais descobridores do que descobertas de ouro

                                                   
O garimpeiro nunca se considera como descobridor, pois ele ficou seguindo o ouro e só pegou um rabinho da cauda da jazida. Mas os auto declarados descobridores vão aparecer a partir daí:
Uma equipe de pesquisa é formada de um Exploration Manager que fica no Canada, mas faz visitas ao projeto, um geólogo chefe que fica no Brasil, no Rio, BH ou Brasília, o chefe local que fica no acampamento, geólogos de campo que estes últimos anos mais devem ser chamados de geólogos de computadores e técnicos de mineração que amostram além de trabalhadores braçais.
O exploration manager não entra nos detalhes da pesquisa, o chefe nacional da as suas orientações, o chefe local aplica e da também as suas, os geólogos locais são curiosos e observam e o resto aplica as instruções técnicas que mudam dia a dia em função das observações e resultados, pois quem manda mesmo na equipe é a própria jazida mineral, pois é o que ainda não se conhece dela que acaba orientando o trabalho de todos. Essa singela constatação deveria arrefecer os arroubos de ego dos pretensos descobridores.
Mas voltamos a nossa jazida: de repente, aparece uma forte anomalia e todo mundo se entusiasma, tanto os presentes no acampamento do projeto como os ausentes no Brasil e fora deste.
A anomalia se confirma com a abertura de trincheiras, ouro visível, amostras reluzentes de ouro e a diretoria é informada e começam as visitas de fora, é a dança dos aviões e  helicópteros. Os que estavam longe, no Canada ou numa capital brasileira, aguardando resultados do campo já estão perto no acampamento e no pé da nova jazida. Melhora a comida, o conforto e aparecem os descobridores, muitos descobridores, uns mais discretos, outros declarando em alto e bom tom, EU DESCOBRI.

Após vem as sondas e começam as dúvidas: será que é tão grande assim, será que os teores são econômicos? E os descobridores começam a escassear, uns porque são demitidos, outros porque encontram outras oportunidades; Só ficam o que menos participaram.

Mas ainda aparecem os “professores” que baseados em alguns minerais que são conhecidos por sua característica físico-químico especial observada em amostras enviadas pelo correio, tiram conclusões precipitadas e publicam em revistas internacionais dados taticamente verdadeiros, misturados com dados estrategicamente inverídicos e tirando conclusões errôneas mas interessantes do ponto de visto intelectual, pois encaixam se perfeitamente em teorias alienígenas  e que vão transformar esses novos estudiosos em novos descobridores sem nunca ter ido ao local.

O projeto para por falta de capital e...

Depois vem o garimpeiro de novo e acaba descobrindo baseado nas pesquisas e resultados da empresa, e nos conhecimentos que ele sempre pressentiu um filé em ouro, e fica rico e rindo da empáfia de todos os “descobridores”. Ele não descobriu nada e ficou milionário.

REVISTA MANCHETE NO GARIMPO JURUENA

REVISTA MANCHETE NO GARIMPO JURUENA








CABEÇA, O DONO DO MAIOR GARIMPO DE ALTA FLORESTA

CABEÇA, O DONO DO MAIOR GARIMPO DE ALTA FLORESTA

Mais de 20 mil garimpeiros extraíram 66 toneladas (t) de ouro na Pista do Cabeça, entre 1982 e 85. Quem controlava essa área de 19 mil hectares era o paraibano Eliézio Lopes de Carvalho, o Cabeça, que recebeu 12 t de ouro em pagamento por remédios, gasolina, bebidas, mulheres, alimentos e transporte em seus aviões que fornecia aos garimpeiros. Os donos das pistas de garimpo na Amazônia Legal faziam chover e acontecer. Cabeça foi um deles e tinha sob seu poder a segurança, saúde, as regras sociais e a economia dos milhares de garimpeiros de todos os cantos do Brasil que viviam a aventura do ouro na sua pista localizada na calha do rio Teles Pires, em Alta Floresta. A agora desativada Pista do Cabeça ficava a 75 km de Alta Floresta. À época não havia estrada e o meio de acesso era o avião. Cabeça promoveu 36 shows nacionais para animar as noitadas dos garimpeiros. Amado Batista, Waldick Soriano, Donizete e Suzamar foram algumas dessas atrações. Dona Maria Odete Brito de Miranda fez show por lá e na madrugada rebolou Conga la Conga para o anfitrião. Essa senhora é Gretchen, a rainha da preferência nacional. Fonte: Geologo

O ouro junta no fundo da cuia?

O ouro junta no fundo da cuia?


O segredo do garimpeiro para evitar aventura e prejuízo: Uma análise empírica do ouro com a cuia:
Se, da amostra colhida pelo garimpeiro no cascalho, ou no filão, o ouro formar uma tocha amarela no fundo da cuia, após a bateação, é que o teor é econômico para ele.
Se não formar, se não juntar as pintas de ouro numa tocha unida, não adianta tentar, vai dar prejuízo.
Uma analise por laboratório pode ate acertar, mas a chance de fracasso é enorme:
Um certo dia do ano de 2007, o geólogo gaúcho José Alirio Lenzi detectou uma área rica no Tapajós, detalhando um antigo trabalho da Rio Tinto de 1995; fez uma malha de solo com resultados positivos e desceu trados no centro destas anomalias. Enviados para laboratório no sul do pais, as amostras destes trados confirmaram altos teores de ouro: a jazida estava achada.....!
Ele passou a negociar com empresas estrangeiras, mas logo iniciou a famosa crise das bolsas de 2008 e nenhum interessado sério apareceu.
Condenado a pagar as taxas de TAH ao DNPM, ele procurou uma alternativa mais caseira: tirar o ouro e enriquecer. Na prática, retirando ouro e não com papeis.
Mas sem capital para passar para essa fase de lavra, compra de equipamentos, guia de utilização no DNPM, ele se associou com uma empresa brasileira experiente em operações no Tapajós que passou a continuar os trabalhos para preparar a extração do ouro já achado.
Contratado por essa empresa em 2012, eu fui com o geólogo do Lenzi ate o local; reencontramos os piquetes e os locais dos trados, apesar dos seis anos decorridos. Tufo feito com zelo e técnica conforme a Lei canadense 43101.
Mas uma coisa atraiu a minha atenção. No local dos melhores trados analisados, havia poços de garimpeiros iniciados e não concluídos, sem produção, abandonados antes mesmo de iniciar a produção. Se tivessem esse teor informado pelo laboratório, os garimpeiros estariam trabalhando e fazendo muito dinheiro.
Como não se podia duvidar da capacidade do garimpeiro, nem da idoneidade da equipe do Lenzi e nem do laboratório com certificação internacional, infiltrou-se a duvida: é que o ouro não juntou na cuia, ou seja, o ouro testado pelos garimpeiros mostrou se fraco para eles apesar do teor do laboratório ser altíssimo.
O laboratório analisa o ouro contido na amostra, tanto o ouro livre como o ouro preso na pirita. Mas o garimpeiro só consegue retirar o ouro livre
Abrimos outro poço bem em cima de uma anomalia e DITO E FEITO, uma amostra de arenito piritoso rico em ouro, mas impossível de ser lavrado de maneira artesanal por causa da pirita;
A Dúvida foi confirmada e o Resultado, um Fracasso, mas um fracasso muito menor do que iniciar uma lavra com pesado investimento sem o ouro estar livre e poder ser retirado.
Agora, o projeto só poderá ser utilizado pelas Junior Companys, quando o mercado voltar a funcionar.
É por isto, que, se tiver o intuito de lavrar ouro, não adianta analisar em laboratório. Basta fazer o teste da cuia. Se tiver o intuito de vender para uma empresa estrangeira que vai usar esses dados para inflar as ações, envie as amostras para o laboratório, pois os canadenses não acreditam em teste empírico como este, só no laboratório.