segunda-feira, 6 de março de 2017

A importância de Ler

A importância de Ler

REFLITA

A prática da leitura se faz presente em nossas vidas desde aquele momento em que começamos a "compreender" o mundo à nossa volta.

A leitura deve começar logo na infância
Quem já se sentiu triste ou feliz ao fim de um livro sabe o poder que um bom livro tem…
Como incentivar uma pessoa a leitura, aprenda dicas para que seu filho tenha prazer em mergulhar em leituras, quadrinhos, revistas, e até jornais, pesquisas mostram que uma criança que tenha hábitos de leitura desde cedo é beneficiada em diversos aspectos.
Aprenda então a incentivar seu filho a leitura todos os dias e assim ter amor pelos livros.
Crianças que se dedicam a leitura pronunciam melhor as palavras se comunicando de forma melhor, desenvolve sua criatividade, adquire cultura e inova a imaginação.
Aprimorando conhecimentos e valores, a criança cresce já vendo o mundo com seus próprios olhos o que é bastante interessante.
Quem possui o habito de ler torna sua escrita ainda melhor, além de tornar-se preparado para os estudos para o mercado de trabalho e para a vida.
Curiosidade – “Nos Estados Unidos, a Fundação Nacional de Leitura Infantil garante que, para a criança de 0 a 5 anos, cada ano ouvindo historinhas e folheando livros equivalem a 50 mil dólares a mais na sua futura renda”.
Por que devo ler?
Aquele desejo constante de decifrar e interpretar o sentido das coisas e das pessoas que nos cercam, vontade de perceber o mundo sob diversas perspectivas, de relacionar o ficcional com a realidade é neste momento que nasce a vontade de ler um livro e descobrir respostas para nossas perguntas.
Quem lê se desenvolve pessoal e profissionalmente, é uma forma de ter acesso a informações buscar conhecimentos para si e para o mundo em que vive desenvolvendo seu próprio repertorio.
Estudos revelam que livros nos ajudam a entender o mundo e a nós mesmos, além de envolvente a leitura expande nossa capacidade de comunicação.
Graças a livros, revistas, jornais, internet etc., descobrimos novas palavras e seus significados. Ler é fundamental para soltar a imaginação e aguçar a criatividade por meio de lugares, histórias e personagens que conhecemos, e criamos.
Enfim ler é fundamental ter o habito desde cedo é imprescindível para que se hajam bons relacionamentos interpessoais, ler é um habito que reflete no domínio da escrita, quem Lê mais escreve melhor.
Outro fato sobre a leitura é que toda pessoa alfabetizada já leu alguma vez em sua vida, jornais, propagandas, placas de sinalização, enfim, em todos estes casos estamos de certa forma, lendo embora, muitas vezes, não nos demos conta. Desta forma o melhor a fazer e incentivar a leitura nas crianças desde cedo, e para você que não gosta muito de ler comece a praticar isto escolha algo interessante um bom livro, uma revista de seu gosto e viaje na leitura você não irá se arrepender.

O ESPODUMÊNIO E SUAS VARIEDADES

O ESPODUMÊNIOE SUAS VARIEDADES



O espodumênio é uma espécie mineral cujo nome é menos popular entre os consumidores de gemas e jóias que os de suas variedades kunzita, hiddenita e trifana, sobretudo a primeira delas.
A kunzita apresenta exuberantes matizes rosas, lilases e violetas, que se assemelham aos da alfazema, perfeitamente transparentes e de tonalidades claras, às vezes ligeiramente azulados. Ela foi descoberta em Pala, Califórnia, no início do século 20 e deve seu nome a George Frederick Kunz (1856 – 1932), o mineralogista que primeiro a descreveu.
A atraente e rara hiddenita, igualmente transparente, possui uma coloração verde-esmeralda intensa, devida a impurezas de cromo, sendo sua designação uma homenagem a William E. Hidden (1853 – 1918), seu descobridor e um eminente colecionador de minerais em seu tempo.
A trifana, amarela pálida, cuja cor se atribui a impurezas de ferro, foi a primeira variedade gemológica de espodumênio a ser descoberta, em Minas Gerais, por volta de 1870, nove anos antes que a hiddenita fosse identificada na Carolina do Norte (EUA). A designação trifana não é consensual no meio gemológico, de modo que a tendência atual é designar as variedades com o nome do mineral, seguido pelo sufixo correspondente a sua cor, tal como espodumênio amarelo ou amarelo esverdeado. As variedades kunzita (rosa) e hiddenita (verde produzido pelo cromo) são exceções, pois tratam-se de termos consagrados. Ainda assim, na prática comercial diária, é difícil determinar se um espécime contém ou não cromo, de forma a designá-lo como hiddenita ou simplesmente espodumênio verde.
O espodumênio é um silicato de lítio e alumínio, incolor em seu estado puro. Cristaliza-se no sistema monoclínico e ocorre em característicos cristais prismáticos alongados, com terminações achatadas, muitas vezes de tamanhos consideráveis; possui seção freqüentemente quadrada ou retangular e faces longitudinais estriadas, com numerosas figuras de corrosão na forma de triângulos escalenos.
Sua dureza varia de 6½ a 7, apresenta clivagem perfeita em duas direções paralelas às faces prismáticas e quase perpendiculares entre si, o que faz com que seja uma pedra de difícil lapidação. Apresenta brilho vítreo (nacarado nas superfícies de clivagem), sendo que a kunzita geralmente exibe fluorescência de cor alaranjada a rosa dourada à luz ultravioleta, muito mais intensa sob comprimentos de onda longos e, adicionalmente, pode apresentar fosforescência.
A kunzita e a hiddenita possuem pleocroísmo intenso, perceptível até mesmo à vista desarmada, pela simples rotação dos exemplares, principalmente os mais saturados. A cor mais intensa corresponde a direção paralela à do comprimento do cristal e, para melhor aproveitar o efeito ao lapidar-se a gema, deve-se orientar a faceta principal (mesa) perpendicularmente a esta direção. Por apresentar-se sempre em tonalidades claras, o espodumênio costuma ser lapidado com a maior profundidade possível para obter-se a máxima retenção da cor, procurando-se, contudo, resguardar as proporções esteticamente corretas, o que resulta em gemas de rara beleza.
Ao contrário de muitas gemas coradas, que são lavradas principalmente em depósitos secundários, o espodumênio é mais comumente extraído de suas fontes primárias, os pegmatitos graníticos. Os principais países produtores de kunzita e hiddenita são, atualmente, Afeganistão, Brasil, Madagascar, Myanmar, Sri Lanka e EUA.
A produção brasileira de espodumênio tem se mostrado irregular nos últimos anos, sendo que os principais depósitos estão localizados no estado de Minas Gerais, nos municípios de Galiléia, Conselheiro Pena, Resplendor, Água Boa e Barra do Cuité.
As principais inclusões observadas nos espodumênios são as fásicas, os finos tubos de crescimento com aspecto de agulhas, os planos de geminação e de clivagem, além das inclusões que comprovam sua origem pegmatítica, tais como muscovita, feldspato e minerais de argila.
O fascinante matiz lavanda das kunzitas deve-se a traços de manganês, mas esta variedade pode empalidecer se exposta à luz por longos períodos de tempo. A cor pode ser restaurada por irradiação, que deve ser seguida de tratamento térmico a temperaturas entre 200oC e 250oC ou por exposição à luz, com o objetivo de remover os componentes verdes e marrons que simultaneamente se formam.
Como a autêntica hiddenita é muito rara, espodumênios de cor verde intensa devem ser vistos com extrema reserva, pois não é raro nos depararmos com material com esta coloração obtido por irradiação, de praticamente qualquer natureza, a partir de espécimes originalmente rosas. A coloração verde-esmeralda resultante deste tratamento é instável e o empalidecimento extremamente rápido, ocorrendo, às vezes, em menos de uma hora. Não há qualquer centro de cor envolvido nesta mudança, mas sim uma alteração no estado de valência do manganês, que passa de Mn3+ a Mn4+.

Eike Batista

Eike Batista

Empresário brasileiro

Biografia de Eike Batista
Eike Batista (1956) é um empresário brasileiro. Foi o homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo, segundo a Forbes. Em 2013 viu seu patrimônio ruir com a queda do seu conglomerado de empresas, a EBX.
Eike Fuhrken Batista (1956) nasceu em Governador Valadares, em Minas Gerais, no dia 03 de novembro de 1956. Filho de Eliezer Batista da Silva, ex-ministro de Minas e Energia no governo de João Goulart e ex-presidente da Vale, e da alemã Jutta Fuhrken. Durante dez anos morou com os pais, na Suíça, Bélgica e Alemanha, onde iniciou o curso de Engenharia Metalúrgica, na Universidade de Aachen, mas não chegou a concluí-lo. Com 18 anos trabalhava vendendo apólice de seguro.
De volta ao Brasil, com 24 anos, começou sua carreira de empresário. Com planos de explorar ouro na Amazônia, associou-se a um garimpeiro e logo comprou a mina. Com 25 anos já tinha um patrimônio de 6 milhões de dólares. Com a aquisição de outras minas, reuniu ativos que atraíram o interesse de uma mineradora canadense, no início dos anos 90. Em troca dos ativos no Brasil, seus sócios lhe deram participação na empresa. Eike tornou-se então seu principal acionista, com 11% de participação, e presidente. A companhia foi rebatizada de TVX. Era o início de uma série de empresas batizadas com a letra X no fim, segundo ele, "símbolo de multiplicação de riqueza".
Em 1998, saiu do negócio, por se desentender com os sócios, com mais de 1 bilhão de dólares para investir. Os anos seguintes, Eike acumulou alguns fracassos empresariais. AJPX, fábrica de jipes, construída na cidade de Pouso Alegre, em Minas Gerais, encerrou suas atividades em 2002, depois de 10 anos em operação. Depois disso, Eike montou uma empresa de entregas expressas, a EBX Express. A companhia chegou a ser líder no mercado, mas depois de três anos a empresa faliu. Outro empreendimento que não deu certo foi uma franquia de cosméticos que levava o nome de sua mulher na época, a atriz e modelo Luma de Oliveira. O empreendimento nunca chegou a decolar, acabou vendido a um grupo português, em 2002.
Eike Batista deu início então a projetos em infraestrutura do grupo X. Criou a MMX - na área da mineração. Em 2007 criou a OGX , empresa de petróleo e gás. Criou a MPX, uma empresa de geração de energia, a LLX – naval, OSX - naval, a CCX – mineração, SIX – tecnologia, REX – imóveis, IMX - esportes, entre outras.
Em janeiro de 2008, Eike Batista fechou um de seus maiores negócios, a venda de parte da mineradora MMX para multinacional Anglo American, por 5,5 bilhões de dólares. Do montante, aproximadamente 3 bilhões de dólares foram diretamente para sua conta. Somando-se a esse montante sua participação nas outras empresas do conglomerado EBX, fundado em 1983, Eike chegou a acumular um patrimônio de 16,6 bilhões de dólares. Em 2010, a Forbes o colocou como o homem mais rico do Brasil e o oitavo do mundo.
Em 2013 começou a queda do império X. Em junho Eike renunciou ao conselho da MPX. Em outubro a OGX deu calote de cerca de 45 milhões de dólares em juros para credores. A OGX anunciou que a usina de Campos deverá parar de produzir e as ações despencaram. Eike vê aos poucos seu patrimônio se evaporar. Declarou que o maior erro foi ter entrado para o mercado de ações. Em 2015, vê sua empresa OSX (em recuperação judicial), investigada na CPI da Petrobras, por suposto envolvimento em contrato milionário com a estatal.

Antônio Ermírio de Moraes

Antônio Ermírio de Moraes

Empresário brasileiro

Biografia de Antônio Ermírio de Moraes

Antônio Ermírio de Moraes (1928-2014) foi um empresário, industrial e engenheiro brasileiro. Foi Presidente e Membro do Conselho de Administração do Grupo Votorantim, um dos maiores grupos empresariais do país.
Antônio Ermírio de Moraes (1928-2014) nasceu em São Paulo, no dia 4 de junho de 1928. Filho dos pernambucanos José Ermírio de Morais e Helena de Morais e neto do imigrante português Antônio Pereira Inácio. Estudou no colégio Rio Branco e no Colorado School of Mines, nos Estados Unidos, onde formou-se Engenheiro Metalúrgico, em 1949. Foi casado com Maria Regina com quem teve nove filhos.
Antônio Ermírio de Moraes foi membro de diversas organizações beneficentes, entre elas, a Associação Cruz Verde de São Paulo, a Fundação Antônio Prudente e a Beneficência Portuguesa de São Paulo, da qual foi presidente, em caráter filantrópico, de 1971 a 2008. Foi também presidente do Hospital São José do Paraíso.
A Votorantim, fundada em 1918, por seu avô materno, originalmente uma indústria têxtil, cresceu e se diversificou na gestão de seu pai, o engenheiro pernambucano José Ermírio de Morais. Sob o comando de Antônio Ermírio e seu irmão mais velho José Ermírio, o Grupo Votorantim tornou-se um dos maiores conglomerados do mundo. O marco da expansão foi a fundação da Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), em 1955, a primeira processadora desse metal no país.
A presidência do grupo foi assumida por Antônio Ermírio em 1973, depois da morte do pai. Além do alumínio, o grupo atua nas áreas de cimento, celulose, zinco, aço e suco de laranja. Antônio Ermírio possuía também o Banco Votorantim e a BV Financeira, que já recebeu por três anos consecutivos o prêmio de melhor financeira do país, pela revista Exame.
Em 1986, Antônio Ermírio candidatou-se ao governo do Estado de São Paulo mas, ficou em segundo lugar, perdendo para Orestes Quércia. Em 1974 recebeu o Prêmio Engenheiro do Ano.
Antônio Ermírio de Moraes escreveu artigos que foram publicados em jornais e revistas nacionais. Foi membro da Academia Paulista de Letras. Escreveu três peças teatrais, focalizando problemas brasileiros, "Brasil S.A.", que tratava do mundo empresarial, a SOS Brasil, sobre a saúde pública e Acorda Brasil, sobre educação, encenadas em várias cidades. Trabalhava de segunda a sexta em seu escritório em São Paulo e era conhecido por ser uma pessoa simples que não gostava de ostentação.
Em 2008, Antônio Ermírio afastou-se do dia a dia da Votorantim, por questões de saúde. Em 2006, havia sido diagnosticado com Alzheimer e hidrocefalia.
Antônio Ermírio de Moraes faleceu em São Paulo, de insuficiência cardíaca, no dia 24 de agosto de 2014.

domingo, 5 de março de 2017

Os sobrinhos do kimberlito ou os diamantes vindo de conglomerados

Os sobrinhos do kimberlito ou os diamantes vindo de conglomerados


Poderia se falar fonte secundária, mas o conglomerado é uma rocha e como rocha é fonte primária, apesar dessa fonte primária ter sido transportada há muitos milhões de ano de uma outra fonte: o kimberlito ou lamproito, ou seja, imageando, os filhos gemas do conglomerado são sobrinhos dos filhos boarts e gemas do kimberlito.

Afinal, se passarmos a discutir a respeito de fontes, o kimberlito também é secundário do magma.

De fato um conglomerado é tão somente um cascalho de rio muito antigo e esse antigo cascalho se for aflorante esta sendo erodido para formar um novo cascalho recente e se esse conglomerado estiver com diamante ou ouro, ele vai liberar esses minérios para os novos cascalhos.

Neste conglomerado, o diamante já esta selecionado deixando a maioria como diamantes gemas. Ou seja, o conglomerado é um intermediário entre a verdadeira fonte primária e a secundária final que é a aluvião.



Um conglomerado é muito mais fácil de encontrar que um kimberlito, pois tem dimensões de muitos kms e é relativamente horizontal. A questão é saber se o seu teor é suficiente para ser lavrado. Só há uma única mina de conglomerado diamantífero no mundo que esta sendo lavrada. Esta na África, no Zimbawe, em Marange, muito rica e em Minas Gerais, reconhece se o conglomerado Sopa diamantífera de Diamantina que esta sendo garimpado (foto inicial).

“The Marange diamond fields are an area of widespread small-scale diamond production in Chiadzwa, Mutare WestZimbabwe. 'Although estimates of the reserves contained in this area vary wildly, some have suggested that it could be home to one of the world's richest diamond deposits'.[1] The hugely prolific fields are regarded by some experts as the world's biggest diamond find in more than a century.[2] Production from Marange is controversial due to ongoing legal wrangles and government crackdowns on illegal miners and allegations of forced labour. In terms of carats produced, the Marange field is the largest diamond producing project in the world, estimated to have produce 16.9 million carats in 2013, or 13% of global rough diamond supply. Marange is estimated to have produced 12.0 million carats in 2012, 8.7 million carats in 2011, and 8.2 million carats in 2010.”


No Tapajós apesar de não provado, pode se observar conglomerados à proximidade das aluviões mineralizadas (vide foto abaixo)