segunda-feira, 6 de março de 2017

OURO Avanco atualiza projeto CentroGold


OURO

Avanco atualiza projeto CentroGold

A Avanco Resources Limited anunciou uma atualização significativa nas pesquisas minerais do projeto CentroGold. O recurso mineral inferido para a Contact Zone de acordo com o Código JORC 2012 é de 8 milhões de toneladas de ouro, com gramatura de 2.3 g/t de ouro, contendo 592,300 onças de ouro.
A Contact Zone é a segunda de duas áreas no Depósito Cipoeiro, que juntamente com o Depósito Chega Tudo compõem estimativa inicial de 88,5 milhões de toneladas, com 1.14 g/t de ouro. A adição do recurso inferido na Contact Zone previamente anunciados nos recursos inferidos da Blanket Zone para Cipoeiro aumentou os recurso minerais totais do projeto para 20,2 milhões de toneladas, com 2 g/t de ouro, contendo 1,286,300 onças de ouro.

Cobalto, cobre e zinco puxam projeções de preços

05/03/2017
MERCADO

Cobalto, cobre e zinco puxam projeções de preços

Crescimento da demanda para algumas commodities minerais e aumentos moderados de preços em 2017. Esta é a previsão de Paul Robinson, especialista da CRU, feita em apresentação na convenção PDAC 2017, durante a tarde do dia 5 de março.
Segundo ele, a demanda por níquel aumentará 2,5%, a de minério de ferro mais 1,1%, a de alumínio mais 4,5%, a de zinco +6% e a de cobre +7%.
Quanto aos preços, as projeções mais otimistas são para o cobalto (+60%), cobre (+7%), zinco (+6%) e alumínio (+2%). Em contrapartida, ele prevê que os preços do níquel cairão 10%, em 2017, enquanto os do minério de ferro terão um recuo de 9%.
O analista fez recomendações para os interessados em investir nas junior companies, indicando com melhores perspectivas aquelas direcionadas á exploração de ouro, cobre, zinco e cobalto.

BELO SUN Contrato de US$ 100 milhões com FLSmidth


BELO SUN

Contrato de US$ 100 milhões com FLSmidth

A Belo Sun Mining Corp. contratou a FLSmidth para fazer a primeira fase do contrato EPC (Engineering, Procurement and Construction) para o projeto de ouro Volta Grande, localizado no Rio Xingu, a cerca de 50km de Altamira (PA). O contrato inclui a conclusão da engenharia básica, seleção das construtoras a serem contratadas, além da execução do planejamento do processo e construção das instalações.
Na sequência, como parte de um contrato pleno, a FLSmidth espera apoiar o desenvolvimetno do projeto Volta Grande com tecnologia, projeto, validação de testes metalúrgicos, busca e entrega de equipamentos de processo tais como britador, moinho, peneiras, secadores, correias, bombas e cyclones, tanques de lixiviação, regeneração do CIP, circuitos de eluição e sala do ouro. Além disso, responderá pela construção, treinamento, comissionamento e suporte ao ramp up. O valor de todas as fases do contrato é de aproximadamente US$ 100 milhões.
“Ficamos contentes de estabelecer parceria com uma companhia líder internacional em tecnologia mineral e no fornecimento de equipamentos para mineração com grande experiência no Brasil. Acreditamos que essa experiência no País, particularmente no estado do Pará, se complementa com a das nossas equipes de desenvolvimento de projetos e mineração, no momento em que nos preparamos para iniciar a construção de Volta Grande”, disse Peter Tagliamonte, Presidente e CEO da Belo Sun.
Já o Vice-presidente Executivo da Divisão de Minerais da FLSmidth, Manfred Schaffer, afirmou que a empresa tem grande experiência em processos de recuperação de ouro e em soluções tecnológicas exclusivas.  
A Belo Sun estima que o projeto Volta Grande contém mais de 4,8 milhões de onças de ouro (em reserves medidas e indicadas) e a mina produzirá aproximadamente 167 mil onças de ouro por ano, ao longo de 21 anos.

Brasil quer voltar a atrair investidores

Brasil quer voltar a atrair investidores

“Promover o País no exterior e incentivar o setor mineral para que a indústria possa recuperar o tempo perdido, trazendo de volta os investimentos, tanto nacionais quanto estrangeiros”. Este é o principal objetivo da participação brasileira na convenção PDAC 2017, segundo o ministro Fernando Coelho Filho, que lidera a missão brasileira no evento, que se se iniciou no dia 5 de março, na cidade de Toronto e que vai até o próximo dia 8.
A mensagem do ministro foi deixada aos participantes do Brazilian Breakfast, realizado na manhã do dia 5 e que reuniu algumas dezenas de representantes de empresas e dirigentes ligados ao setor público nos níveis federal e estadual. Ele prometeu aos empresários agilidade nas decisões, sem que isto signifique descumprimento da legislação. Mensagem de igual teor foi transmitida pelo ministro em jantar com empresários e investidores na noite anterior. Representantes de várias empresas e fundos de investimento se reuniram com o ministro e demonstraram interesse em investir no Brasil.
Durante o café da manhã, o diretor-executivo da ADIMB, Onildo Marini, disse que via com otimismo a participação brasileira na convenção deste ano, principalmente por contar com a presença de um ministro de Minas, o que não acontecia desde 2003. Marini elogiou a política que está sendo colocada em prática pelo Ministério no sentido de resolver os gargalos que hoje impedem o desenvolvimento da exploração mineral no País. Para ele, o otimismo está voltando ao setor e uma prova é que a delegação brasileira no PDAC deste ano conta com o dobro de participantes de 2016.
O presidente da ABPM, Luis Azevedo, que afirmou estar completando 20 anos de participação na convenção, também elogiou a política do governo para o setor. Ele disse que ao longo dos anos houve uma redução expressiva no número de empresas listadas na bolsa do Canadá com atividades no Brasil: de um total de 59 empresas, em 2008, chegou-se a apenas 29 em 2016, enquanto aumentou a presença dessas empresas em outros países da América Latina. Azevedo disse que se o Brasil for bem sucedido em restabelecer a confiança dos investidores, o número de empresas com presença no Brasil voltará a aumentar.
Na ocasião do café da manhã, foram feitas diversas homenagens: ao ministro Fernando Coelho Filho, ao Secretário da SGM, Vicente Lobo, ao Diretor do DNPM, Victor Hugo Bicca, ao presidente da CPRM, Eduardo Ledsham, e ao diretor-executivo da ADIMB, Onildo Marini.
Após o café da manhã, o ministro inaugurou o estande do Brasil no PDAC, que conta com a participação de diversas empresas e órgãos ligados ao setor, com a presença de mais de uma centena de dirigentes e empresários.


Fonte: Brasil Mineral

Alta nas commodities faz país ter melhor cenário para comércio externo em 3 anos

Alta nas commodities faz país ter melhor cenário para comércio externo em 3 anos



O Brasil entrou em 2017 com o melhor cenário dos últimos três anos para o crescimento das exportações. Dados da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) indicam que os termos de troca brasileiros – a relação entre os preços das exportações e o das importações – atingiram o melhor nível desde 2014. Grande parte desse comportamento está relacionada à alta dos preços das commodities (matérias-primas, como soja e minério de ferro), que representam cerca de 60% das vendas externas do País.
Na relação dos termos de troca, os preços das exportações do País cresceram acima dos preços das importações. As vendas externas foram puxadas, principalmente, pelo aumento do minério de ferro, cuja cotação mais que dobrou num ano. Em janeiro, o índice de termos de troca ficou em 117,3, número mensal que não era atingido desde janeiro de 2014 (ver gráfico).
Essa melhora deve ter um reflexo direto na balança comercial. Nas projeções da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), as exportações brasileiras devem atingir este ano US$ 197 bilhões, o melhor resultado também desde 2014, quando alcançaram US$ 225 bilhões. Boa parte disso virá exatamente das commodities, cujas vendas externas devem crescer 15,8%, depois de uma queda de 9,2% no ano passado. Segundo o presidente da AEB, José Augusto de Castro, os produtos básicos terão uma participação de 61,3% nas exportações este ano. No ano passado, essa fatia foi de 57,8%.
Em fevereiro, essa recuperação da balança comercial já se apresentou: as exportações cresceram 22,4% em relação ao mesmo mês de 2016, chegando a US$ 15,4 bilhões.  Impacto. André Mitidieri, economista da Funcex, afirma que a melhora nos termos de troca começou em meados do ano passado e deve se manter neste ano, mesmo com a valorização do real frente ao dólar. No segundo semestre de 2016, o índice médio do preço das exportações aumentou 11,4% em relação à primeira metade do ano, enquanto o índice médio das importações subiu apenas 1,2%.
Em janeiro, o índice das exportações aumentou 19,6% em relação a igual mês de 2016, e o das importações caiu 1%. Além de melhorar o comércio internacional, “quando os termos de troca são mais favoráveis, o País tem ganho maior de renda, gerando impacto em vários setores, por exemplo, nas vendas de máquinas agrícolas, insumos e fertilizantes”, afirma Mitidieri.
A recuperação dos preços médios das commodities, após cinco anos de queda, é um importante reforço para a retomada da economia brasileira. Para analistas, um movimento sustentado de alta vai puxar as exportações e a produção interna de produtos básicos, evitando assim que o Produto Interno Bruto (PIB) do País tenha nova contração.
“A melhora na relação de troca pode contribuir não apenas para o início do próximo ciclo de crescimento econômico, mas também para torná-lo mais sustentável”, afirma Fabio Silveira, sócio diretor da MacroSector Consultores. Marco Caruso, economista do Banco Pine, reforça que a maior renda obtida nas exportações vai se traduzir em investimentos no País, ajudando assim no crescimento econômico. “A entrada de dólares vai continuar, pois o que o País vende está mais valorizado do que o que compra de fora.”
Reforço. No primeiro bimestre, o preço médio das commodities registrou alta de 36% em relação ao mesmo intervalo de 2016, conforme índice adotado pelo Itaú Unibanco, composto pelos preços, em dólares, de 22 produtos negociados nas bolsas internacionais que são relevantes para o Brasil.
Analistas ressaltam, porém, que os dois primeiros meses do ano passado registraram o pior desempenho para o período em 11 anos. Para o ano, a projeção do Itaú é de alta de 12%.  “As commodities subiram bastante desde as mínimas em fevereiro de 2016 e agora, no começo de 2017, avançaram, principalmente o minério de ferro”, diz Artur Passos, economista do Itaú Unibanco.
O economista e ex-presidente do BNDES Luiz Carlos Mendonça de Barros aposta em novo ciclo de expansão das commodities, pois, além da China, a Europa voltou a crescer, assim como os EUA. Mas, segundo ele, o crescimento não será igual ao que ocorreu entre 2011 e 2015. “Naquela época, a China crescia 15% ao ano e agora cresce 7%.”
Na opinião de Rafael Ohmachi, analista da Guide Investimentos, são exatamente as commodities ligadas à atividade econômica, como as metálicas (minério, cobre e níquel) e energia (petróleo e gás), que deverão contribuir mais neste ano para a recuperação do PIB. No caso das mercadorias agrícolas, porém, os preços devem cair, diz Ohmachi, em razão do aumento das safras no Brasil e em outros países, “porque não estão previstos os fenômenos El Niño e La Niña, que nos últimos dois anos quebraram várias safras e limitaram a oferta de produtos”.
Fonte: Estadão