terça-feira, 7 de março de 2017

Wall St. recua com pressão dos setores farmacêutico e financeiro

Wall St. recua com pressão dos setores farmacêutico e financeiro

terça-feira, 7 de março de 2017 19:17 BRT
 
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NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos caíram nesta terça-feira, com a fraqueza em ações dos setores farmacêutico e financeiro levando o S&P 500 e o Dow Jones à primeira queda em sessões consecutivas em mais de um mês.
O índice Dow Jones caiu 0,14 por cento, a 20.924 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,29 por cento, a 2.368 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq recuou 0,26 por cento, a 5.833 pontos.
As ações do setor farmacêutico ficaram sob pressão após o presidente Donald Trump ter publicado no Twitter que ele estava trabalhando em um novo sistema para reduzir o preço dos medicamentos, sem dar mais detalhes.
Trump também endossou um projeto de lei revelado por republicanos nesta segunda-feira para revogar e substituir a lei do "Obamacare", mas disse que a lei estava aberta a negociações.
O índice de saúde do S&P 500 caiu 0,7 por cento, enquanto o índice farmacêutico NYSE Arca recuou 0,9 por cento, seu pior desempenho desde 24 de janeiro.
"Nós precisamos lembrar que o que Trump diz inicialmente sempre acaba sendo menor e leva significativamente mais tempo antes que possamos ver quaisquer detalhes de fato", disse Randy Frederick, diretor de trading e derivativos da Charles Schwab em Austin, no Texas.
Os índices financeiros, setor de melhor desempenho do S&P desde as eleições de novembro, caíram 0,3 por cento, pressionados por perdas no Wells Fargo e JPMorgan.
(Por Chuck Mikolajczak)

Temer pede empenho da sociedade na reforma da Previdência para manter programas sociais

Temer pede empenho da sociedade na reforma da Previdência para manter programas sociais

terça-feira, 7 de março de 2017 11:26 BRT
 
I]
Presidente Michel Temer
03/02/2017
REUTERS/Adriano Machado
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BRASÍLIA (Reuters) - O presidente Michel Temer pediu nesta terça-feira o empenho da sociedade em apoio à reforma da Previdência, argumentando que sem sua aprovação o governo poderá enfrentar dificuldades para manter programas sociais voltados às camadas mais pobres da população.
Na avaliação do presidente, aqueles que mais reclamam da reforma da Previdência são os que têm uma renda maior, uma vez que a maioria dos brasileiros terá aposentadoria integral porque ganha o salário mínimo.
Temer afirmou, em reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social no Palácio do Planalto, que a sociedade precisa "se conscientizar da indispensabilidade" da reforma previdenciária, e pediu a todos os setores que façam esclarecimentos sobre a importância da proposta.
"A reforma da Previdência há de ser algo que leve em conta o interesse do país, e não interesses políticos circunstanciais", disse Temer em discurso de abertura do encontro. "Quando se faz oposição à reforma tem que se dizer qual é a solução, porque existe um déficit. É precioso trazer uma proposta."
O presidente reconheceu que o projeto de reforma enviado pelo governo ao Congresso "pode merecer ajustamentos", mas reiterou a defesa pela idade mínima de 65 anos, dizendo que o país tem uma nova realidade demográfica que não pode ser ignorada.
O texto da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviado pelo governo para reformar a Previdêncua tem encontrado resistência até mesmo de membros da base parlamentar de apoio a Temer, que tem defendido que o Legislativo altere o texto encaminhado pelo Executivo.
Diante da resistência a pontos polêmicos da reforma mesmo dentro da base, o governou fez uma reunião na noite de segunda-feira com Temer, ministros e líderes parlamentares traçar uma estratégia de negociação.
Segundo Temer, sem a aprovação da reforma da Previdência pelo Congresso o governo poderá enfrentar dificuldades para financiar programas sociais voltados aos mais pobres, argumentando que não existem atalhos ou passes de mágica para se conseguir recursos.
"Nós estamos preocupados com o futuro daqueles que vão receber pensão, o futuro daqueles que hoje recebem pensão", disse. "É preciso mudar e é urgente que se mude. Tudo isso é para preservar os mais carentes, os mais pobres", afirmou.
Na semana passada, o PMDB, partido de Temer, usou seu perfil oficial no Facebook para dizer que, caso a reforma da Previdência não seja aprovada pelo Congresso, não haverá mais Bolsa Família e outros programas sociais.
No encontro do Conselho nesta quarta-feira, Temer reiterou que o objetivo fundamental do governo é o crescimento com o combate ao desemprego, e voltou a dizer que a inflação deve fechar o ano de 2017 abaixo do centro da meta de 4,5 por cento.
(Reportagem de Marcela Ayres)

Economia brasileira piora no 4º tri e tem maior recessão da história

Economia brasileira piora no 4º tri e tem maior recessão da história

terça-feira, 7 de março de 2017
 
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Guindastes vistos à distância no porto de Santos. 14/09/2016 REUTERS/Fernando Donasci
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Por Rodrigo Viga Gaier e Patrícia Duarte
RIO DE JANEIRO/ SÃO PAULO , 7 Mar (Reuters)- A economia brasileira aprofundou a crise e encolheu mais do que o esperado no último trimestre de 2016, com forte retração dos investimentos, marcando a recessão mais longa do Brasil ao fechar o ano com queda de 3,6 por cento.
E, daqui para frente, especialistas apontam que a recuperação será gradual e fortemente dependente da aprovação de reformas estruturais, com grande destaque para a da Previdência, e da política de redução de juros.
O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil encolheu 0,9 por cento no quarto trimestre sobre os três meses anteriores, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira, oitavo trimestre seguido de perdas. No terceiro trimestre, com a mesma base de comparação, a queda havia sido de 0,7 por cento.
Sobre o quarto trimestre de 2015, o PIB despencou 2,5 por cento. Em 2015 todo, a economia havia caído 3,8 por cento, o que dá uma retração de 7,2 por cento nos dois anos.
Pesquisa da Reuters apontava que o Brasil teria queda de 0,6 por cento entre outubro e dezembro na comparação com o trimestre anterior e de 3,5 por cento em 2016 fechado.
Segundo o IBGE, de longe a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), uma medida de investimento, foi a que mais sofreu. Em 2016, marcou contração de 10,2 por cento e, no último trimestre, queda de 1,6 por cento sobre o período anterior. O consumo das famílias também foi bastante afetado, em meio ao desemprego cada vez maior, com contrações de 4,2 e 0,6 por cento, respectivamente.
A indústria também encolheu no ano passado (-3,8 por cento) e no quarto trimestre (-0,7 por cento), o mesmo comportamento do setor de serviços (-2,7 por cento e -0,8 por cento, respectivamente).
O setor agropecuário teve expansão de 1 por cento na comparação trimestral, segundo o IBGE, mas fechou o ano passado com forte retração de 6,6 por cento.
Apesar dos dados ruins, alguns indicadores econômicos têm mostrado que a atividade já começou a dar sinais de recuperação, ainda que de maneira tímida. Entre eles, estão a melhora da confiança dos agentes econômicos.
A perda de força da inflação também vai ajudar neste cenário, uma vez que o Banco Central já iniciou processo de redução dos juros básicos, em outubro passado, o que tende a baratear o crédito e estimular o consumo.
De lá para cá, o BC cortou a Selic a 12,25 por cento, ante 14,25 por cento, e as expectativas gerais são de que vai continuar nessa toada e levá-la ao patamar de 9 por cento ainda neste ano, o menor desde 2013.
"O resultado do PIB coloca um peso grande na agenda econômica, sobretudo a reforma da Previdência", afirmou o economista-chefe do banco J.Safra, Carlos Kawall.
"O caminho está correto e temos um cenário de juros mais baixos", acrescentou ele, para quem o PIB deve ter crescimento zero neste ano, "ou um pouquinho acima disso", lembrando que o carregamento negativo de 2016 para 2017 é de 1,1 por cento.
A economia sentiu sobretudo o baque do desarranjo das contas públicas, o que levou a atual equipe econômica a adotar medidas ortodoxas, como limitar o crescimento do gasto público pelos próximos 20 anos.
A pesquisa Focus mais recente mostra que, pela mediana das projeções, a expectativa é de que o PIB cresça 0,49 por cento neste ano e 2,39 por cento em 2018.

GEMAS IRRADIADAS: QUARTZO

GEMAS IRRADIADAS:
QUARTZO





Os resultados da radiação gama (Cobalto-60) aplicada em quartzos incolores estão levando produtores de gemas do norte de Minas Gerais-Brasil e de outras regiões do Brasil e do mundo a testar cada pedaço de quartzo incolor para ver se o mesmo muda de cor.
Variedade comerciais de quartzo, tais como green-gold, lemon, olive, prasiolita, ametistas, citrinos amarelos e laranja, ametista rose de france, quartzo fumê e morion - produzidos pela radiação gama aplicada em quartzo incolor natural - estão sendo cada vez mais observados em joalherias do mundo inteiro.
O quartzo irradiado é uma excelente opção para quem trabalha com produção de jóias em série e que visa a exportação em larga escala, pois o mesmo pode ser conseguido em grandes quantidades e por preços mais acessíveis, além de permitir a ousadia do designer em criar peças com pedras de tamanhos mais acentuados e com disponibilidade de combinação de diferentes cores e tons.
  
O know-how da irradiação comercial aplicada em quartzo incolor desenvolvido pela Empresa Brasileira de Radiações - EMBRARAD é considerado o melhor do mundo, devido às diferentes variedades alcançadas com o método
Figura 1- Quartzo green gold nas jóias com design de Chis Lanza
Figura 2- Quartzo conhaque na jóia com design de Rodrigo Robson, Luciana Curci e Vanessa Broglio
(peça vencedora do 2º prêmio EMBRARAD de Design de Jóias)
Figura 3- Quartzo Rose de France na jóia com design de Valéria Sá
Fotos: Almir Pastore

GEMAS IRRADIADAS: TOPÁZIO AZUL

GEMAS IRRADIADAS:
TOPÁZIO AZUL





O topázio azul é uma das gemas mais populares na joalheria e preferidas pelos designers, estando sempre presente nas linhas de produção. O que muitos comerciantes de jóias não sabem é que o topázio azul é extremamente raro na natureza. A cor azul intensa observada dominantemente no comércio é resultado da aplicação de radiação gama ou de outros tipos de radiações em topázios naturalmente incolores.
Topázios azuis com cores mais suaves (similares à coloração de água-marinha) podem ser conseguidos com métodos envolvendo radiação gama. Tons de azuis mais acentuados - conhecidos como swiss blue e london blue - são obtidos através de aceleradores de elétrons e reatores nucleares.
A subseqüente queima (tratamento térmico) é um fator determinante na coloração final. Tons cinzas indesejados podem aparecer se a queima não for corretamente conduzida.
A cor azul em topázios irradiados é permanente. No entanto, fogo direto na pedra deve ser evitado durante a confecção da jóia. A causa de cor em topázios irradiados está diretamente relacionada a sua composição química.
Existem basicamente dois tipos de topázios: topázios ricos em OH (hidroxila) e topázios ricos em F (Flúor). Estes últimos parecem ser mais susceptíveis à radiação gama que os demais. Topázios incolores do norte de Minas Gerais são famosos pelos resultados obtidos em tratamento por radiação gama.
          
Figura 1- Sky blue, swiss blue e london blue, os 3 tons de azul conseguidos em topázios incolores através da aplicação de radiações
Figura 2- Anel com topázio azul central sky blue tratado pela EMBRARAD, em perfeita harmonia com turmalinas. (Design por Ruth Grieco)