quarta-feira, 8 de março de 2017

Região Centro-Oeste do Brasil

Região Centro-Oeste do Brasil


Região Centro-Oeste do Brasil

Região Centro-Oeste do Brasil
A Região Centro-Oeste do Brasil é formada pelos estados de GoiásMato GrossoMato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal. O relevo da região, localizada no extenso Planalto Central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões. A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grossoencontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano. O clima da região é tropical semi-úmido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação é de cerrado nos planaltos. No Pantanal, os campos cerrados dividem o espaço com a floresta, que se torna mais fechada e úmida na região norte de Mato Grosso.

Meio ambiente – No início da década de 1990, restam apenas 20% da vegetação original do cerrado. Em Goiás, as práticas ambientalmente agressivas adotadas pela agricultura esgotam os mananciais e poluem o solo. Em Mato Grosso, novas fronteiras agrícolas e empresas do setor madeireiro desmatam a vegetação nativa. Em 2000, o Pantanal recebe da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) o título de patrimônio natural da humanidade.

Formação da população – Ainda no Brasil colônia, o povoamento do Centro-Oeste resulta de dois movimentos migratórios. Um vem do Sul e do Sudeste, em virtude do transporte de gado às fazendas que ali começaram a instalar-se e da ação dos bandeirantes paulistas. Outro movimento vem do Nordeste, também ligado ao comércio de gado, que acaba criando e fortalecendo os primeiros povoados da região. A partir do século XVII, o imigrante português se fixa ali, vindo de São Paulo e da Bahia, misturando-se ao índio. Do Paraguai e da Bolívia chegam os espanhóis. A essa mistura se soma o negro, trazido para as fazendas de gado no período da escravidão. No século XX, as maiores ondas migratórias vêm do Nordeste e ocorrem a partir dos anos 1950, com a construção de Brasília. Nessa época, grandes contingentes populacionais provenientes do Sul e do Sudeste também chegam à região em busca de emprego e melhores oportunidades. Mais recentemente, o movimento migratório origina-se de duas regiões em particular: Nordeste e Norte. De cada três pessoas que deixam a Região Norte, uma se dirige para o Centro-Oeste, de acordo com o Censo Demográfico de 2010, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Turismo – Nessa região, o turismo gira em torno das belezas naturais. A mais conhecida é o Pantanal, a maior bacia inundável do mundo, com vegetação e fauna variadas. Outras atrações são as chapadas – como a dos Guimarães e a dos Veadeiros, em Goiás. No sudoeste goiano destaca-se o Parque Nacional das Emas. Os turistas também visitam Brasília, a capital do país, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura. As cidades históricas de Pirenópolis e Goiânia, ambas em Goiás, preservam construções com mais de 200 anos. Declarada patrimônio da humanidade pela Organização das Nações Unidas (ONU), a cidade de Goiás passa em 2002 por um processo de recuperação de parte de seu casario colonial, destruído por uma forte enchente no começo daquele ano. Em Mato Grosso do Sul, tem grande desenvolvimento o ecoturismo, principalmente o mergulho na região de Bonito, na serra da Bodoquena, ao sul do estado.

Festas populares e gastronomia – São manifestações culturais típicas da Região Centro-Oeste a cavalhada, no estado de Goiás, e o cururu, em Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. A cavalhada é uma apresentação teatral ao ar livre em que homens montados a cavalo representam uma luta medieval entre cristãos e muçulmanos. Essa é uma das principais atrações da Festa do Divino de Pirenópolis, em Goiás. Dança de provável origem indígena, o cururu homenageia santos padroeiros de cidades do interior mato-grossense e goiano. Os homens, únicos participantes da festa, dançam em círculos ao som de viola-de-cocho e reco-reco. Todos os anos, mais de 10 mil turistas se dirigem para a cidade de Goiás durante as comemorações da Páscoa, quando ocorre a Procissão do Fogaréu, na quarta-feira da Semana Santa. De origem indígena, a culinária do Centro-Oeste recebe forte influência paulista e mineira, em Goiás, e também gaúcha, paraguaia e boliviana, nos outros dois estados. Destacam-se entre os pratos principais a galinhada com pequi e guariroba, o empadão goiano, os peixes do Pantanal – como dourado, pacu e pintado –, o churrasco e a sopa paraguaia. O pequi, uma fruta típica da região do cerrado, quando servido inteiro, é usado como tempero e jamais deve ser mordido, pois tem centenas de minúsculos espinhos.

Transportes – Por causa da construção de Brasília e da expansão das fronteiras agrícolas em Mato Grosso, a rede de transportes da região se multiplica. A Ferronorte (Ferrovia Norte do Brasil), que já opera em alguns trechos, e a Hidrovia Paraná-Tietê ajudam a escoar as cargas da região para os portos de Santos (SP) e Paranaguá (PR). Em 2005, o governo federal retoma as obras para recuperação da rodovia Santarém-Cuiabá, que liga a região até o rio Amazonas, para melhorar o acesso até as capitais de Manaus e Belém. Parcialmente em operação, a Hidrovia Araguaia-Tocantins liga os estados de Mato Grosso e Goiás a Tocantins, Pará e Maranhão, chegando até Porto Franco, no litoral do Maranhão. Por enquanto, ela só é navegável no trecho do rio Araguaia, mas isso já representa uma economia de 43% em relação ao transporte rodoviário. A conclusão dessas obras de infra-estrutura é fundamental para agilizar o transporte da produção agrícola e baratear os custos. A execução desses projetos sem uma devida análise de impacto ambiental pode trazer mais danos a uma região já bastante afetada ecologicamente.

Economia – A atividade econômica baseia-se, inicialmente, nos garimpos de ouro e diamante, que são gradativamente substituídos pela pecuária e pela agricultura. A Região Centro-Oeste é abastecida em grande parte pela energia de Itaipu; desde 1999, com a implantação do Gasoduto Brasil-Bolívia, as usinas termelétricas da região são alimentadas com gás natural. O crescimento econômico da região deve-se principalmente ao bom desempenho do setor agropecuário. Com mais de 66 milhões de cabeças de gado, o rebanho bovino do Centro-Oeste é o maior do país. Na agricultura, os principais produtos são o algodão, a cana-de-açúcar, o milho, o sorgo e, principalmente, a soja, cuja colheita responde por metade de toda a produção nacional. A grande produção de grãos beneficia indiretamente a indústria e o comércio. Por outro lado, a região enfrenta o desafio de aliar o crescimento econômico com a preservação ambiental. A adaptação da soja ao solo do cerrado devastou grande parte da vegetação local, e a cultura do grão avança perigosamente para o norte de Mato Grosso, rumo à floresta Amazônica. Os recursos minerais mais importantes são calcário, água mineral, cobre, níquel, ferro-nióbio e amianto – cujo uso vem sendo proibido em alguns países e estados brasileiros por causar graves problemas à saúde quando inalado. No maciço do Urucum, no Pantanal, estão as maiores reservas de manganês do país, mas elas são pouco exploradas, porque o acesso é bastante difícil.

Urbanização – A região vive intenso processo de urbanização. Na década de 1970, a população rural representa cerca de 60% do total de habitantes, índice que em 2011 cai para cerca de 9,3%. Essa alteração decorre não só do êxodo rural, consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, mas também do aumento do fluxo migratório de outras regiões para os centros urbanos do Centro-Oeste. A nova distribuição populacional exige dos estados grandes investimentos em infra-estrutura urbana e no setor de serviços. Atualmente, a Região Centro-Oeste registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, que apresenta as melhores taxas de escolaridade, além da maior renda per capita do país. No entanto, mesmo no Distrito Federal, as cidades-satélites de Brasília têm elevada favelização e déficits escolar, habitacional e de transportes. Algumas dessas cidades surgem como moradia dos "candangos", nome pelo qual eram conhecidos os operários que trabalharam na construção da nova capital nas décadas de 1950 e de 1960. Dos anos 1970 em diante, a chegada de muitos migrantes atraídos para Brasília acaba inchando as cidades-satélites, cujos índices de violência se aproximam dos de regiões metropolitanas como São Paulo e Rio de Janeiro.

ONU critica "difamação" de imigrantes nos EUA e teme expulsões em massa

ONU critica "difamação" de imigrantes nos EUA e teme expulsões em massa

quarta-feira, 8 de março de 2017 09:31 BRT
 
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Alto comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, em Genebra. 27/02/2017 REUTERS/Denis Balibouse
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GENEBRA (Reuters) - As políticas imigratórias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, podem levar a expulsões coletivas de imigrantes, o que seria uma violação da lei internacional, alertou o chefe de direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) nesta quarta-feira.
O alto comissário da ONU para os direitos humanos, Zeid Ra'ad al-Hussein, também expressou preocupação com o novo decreto presidencial de Trump que proíbe a entrada nos EUA de cidadãos de seis países de maioria muçulmana por 90 dias, anunciado na segunda-feira depois que a primeira e controversa tentativa de veto foi barrada nos tribunais.
É preciso uma liderança maior para abordar o crescimento da discriminação, do antissemitismo e da violência contra minorias étnicas e religiosas nos EUA, disse Zeid em um discurso anual ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas em Genebra.
"A difamação de grupos inteiros, como mexicanos e muçulmanos, e as afirmações falsas de que imigrantes cometem mais crimes do que cidadãos dos EUA, são prejudiciais e alimentam abusos xenofóbicos", afirmou.
Ele mostrou consternação com as "tentativas do presidente de intimidar ou minar jornalistas e juízes".
As políticas reformuladas irão aumentar consideravelmente a quantidade de imigrantes sob risco imediato de deportação, independentemente do número de anos passados nos EUA ou dos laços familiares, explicou Zeid.
"Deportações aceleradas podem equivaler a expulsões coletivas e devoluções, violando a lei internacional, se adotadas sem as devidas garantias processuais, incluindo a avaliação individual", disse Zeid, referindo-se à Convenção de Refugiados da ONU, que proíbe que pessoas em fuga de guerras, violência e perseguição sejam enviadas de volta a seus países.
Zeid se revelou particularmente apreensivo com o impacto sobre crianças "que enfrentam a possibilidade de serem detidas, ou podem ver suas famílias separadas".
(Por Stephanie Nebehay)

Indicador antecedente de emprego da FGV melhora pela 2ª vez seguida e tem..

Indicador antecedente de emprego da FGV melhora pela 2ª vez seguida e tem maior nível desde 2010

quarta-feira, 8 de março de 2017 09:29 BRT
 
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Fila de pessoas em busca de emprego no centro de São Paulo. 08/03/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
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SÃO PAULO (Reuters) - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) apurado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) mostrou melhora na perspectiva sobre o mercado de trabalho pelo segundo mês consecutivo em fevereiro, alcançando o maior nível em quase sete anos.
Os dados divulgados nesta quarta-feira mostraram que o IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, teve alta de 0,3 ponto em fevereiro e foi a 95,9 pontos, nível mais alto desde maio de 2010 (98,7 pontos).
Os dados da FGV mostraram ainda que o Indicador Coincidente de Emprego (ICD), que capta a percepção das famílias sobre o mercado de trabalho, recuou 1,9 ponto sobre janeiro e atingiu 100,7 pontos, o menor nível desde outubro de 2016 (99,2 pontos).
"O IAEmp retrata otimismo quanto à geração de emprego nos próximos meses. A situação atual, no entanto, continua preocupante conforme sugere o resultado do ICD, que indica dificuldade de se posicionar no mercado de trabalho", destacou em nota o economista da FGV/Ibre Fernando de Holanda Barbosa Filho.
"Os movimentos de aumento do IAEmp e queda do ICD parecem alinhados com a perspectiva de melhora do mercado de trabalho nos próximos meses", acrescentou.
O resultado deste mês do IAEmp se deveu principalmente aos indicadores que medem a expectativa com situação dos negócios nos seis meses seguintes, relacionada à pesquisa de confiança da indústria, e o ímpeto de contratações nos três meses seguintes, ligado ao setor de serviços.
Segundo dados do IBGE, a taxa de desemprego do Brasil saltou a 12,6 por cento no trimestre até janeiro, devido ao aumento da procura diante do cenário de recessão, com o país iniciando o ano com quase 13 milhões de pessoas sem uma colocação.
(Por Camila Moreira)
 

terça-feira, 7 de março de 2017

Futuros do minério de ferro ampliam perdas com fraqueza do mercado de aço

Futuros do minério de ferro ampliam perdas com fraqueza do mercado de aço

Os contratos futuros do minério de ferro na China caíram pelo terceiro dia nesta terça-feira, pressionados por crescentes estoques da commodity nos portos chineses e por preços mais fracos do aço. O declínio ampliou as perdas dos futuros do minério, que já somam 11 por cento desde que os contratos atingiram máxima histórica no mês passado e tem repercussão também nos negócios com minério no mercado físico.
“Os preços do minério subiram este ano com a recuperação das margens das siderúrgicas na China”, disse o analista Vivek Dhar, do Commonwealth Bank of Australia, em nota. “No entanto, é improvável que as margens no aço mantenham-se elevadas por tanto tempo, à medida que as usinas elevam produção.”
O contrato de minério de ferro mais negociado na bolsa de Dalian caiu 2,2 por cento nesta terça-feira, para 661,50 iuanes (96 dólares) por tonelada. O contrato tocou 741,50 iuanes em 21 de fevereiro, maior valor desde seu lançamento na bolsa em outubro de 2013. O contrato mais ativo do vergalhão de aço na bolsa de Xangai encerrou em queda de 0,5 por cento, a 3.494 iuanes por tonelada.
Os estoques de minério de ferro importo nos principais portos chineses alcançaram 130,05 milhões de toneladas em 3 de março, disse a SteelHome, o maior volume desde 2004, quando a consultoria começou a monitorar os dados. O minério de ferro com entrega imediata no porto de Qingdao ficou praticamente estável nesta terça, a 89,80 dólares por tonelada, ante 89,73 dólares na véspera, segundo o Metal Bulletin.


Fonte: Reuters

Garimpo no Pará terá mais rejeitos que Mariana


Garimpo no Pará terá mais rejeitos que Mariana

O projeto de mineração de ouro que a empresa canadense Belo Sun pretende operar nas bordas da barragem de Belo Monte, hidrelétrica em construção no Rio Xingu, no Pará, vai produzir um volume de rejeitos superior àquele que vazou no rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG). Em novembro de 2015, o vazamento de 32 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro foi a maior catástrofe ambiental do País.
O projeto da Belo Sun, previsto para extrair ouro a uma distância entre 10 e 15 quilômetros da barragem que forma o lago da hidrelétrica, prevê o acúmulo de até 35,43 milhões de metros cúbicos de rejeitos. O empreendimento, que em seus estudos ambientais classifica como de “alto risco” a possibilidade de “rompimento da barragem de rejeitos”, vai guardar nas margens do Xingu pilhas de estéreis químicos bem mais agressivos que aqueles retirados da mineração de ferro.
A mineração de ouro da Belo Sun, que hoje está suspensa por liminar judicial devido a problemas fundiários na área, será feita com o uso de dinamites e abertura de “cavas”. Por causa da proximidade com a barragem, a concessionária Norte Energia, dona de Belo Monte, afirmou em 2015 que havia necessidade de avaliar “potenciais aspectos sinérgicos” que poderiam surgir da operação conjunta da usina e da mineração.
Entre os itens destacados pela empresa, conforme nota técnica do Ibama de julho de 2015, estava a necessidade de avaliar o “potencial de sobrecarga socioambiental” na região e, principalmente, a “sismicidade, devido ao uso de explosivos durante o tempo de exploração da mina”.
No início deste ano, o Ministério Público Federal (MPF) no Pará enviou questionamentos ao Ibama para saber se o órgão tem acompanhado esses estudos. Na resposta enviada ao MPF no dia 31 de janeiro, à qual o jornal O Estado de S. Paulo teve acesso, o Ibama deixa claro que não tem ideia do que está se passando.
“Até o presente momento o Ibama não participou nem foi instado a participar de reunião técnica com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) do Pará para discutir os impactos cumulativos ou sinérgicos entre a hidrelétrica de Belo Monte e o projeto de mineração Belo Sun”, afirmou o diretor substituto da diretoria de licenciamento do órgão, Jonatas Souza da Trindade.
Apesar de toda a pressão que o projeto da Belo Sun trará sobre uma região já impactada pelas obras da maior hidrelétrica do País, o licenciamento ambiental da mineração é responsabilidade do governo paraense.
Questionada sobre os estudos de riscos de abalo sísmico nas estruturas da usina, a Norte Energia limitou-se a informar que “já declarou posição sobre esse assunto em fórum próprio e no momento adequado” e que “não vai comentar o tema na reportagem”.
Impacto
Para André Villas-Bôas, secretário executivo do Instituto Socioambiental (ISA), o projeto repete os erros de outros empreendimentos erguidos na região amazônica, ao desrespeitar o processo de licenciamento ambiental, principalmente quanto aos impactos em terras e populações indígenas. O governo do Pará ignorou parecer técnico da Funai contrário à liberação do empreendimento e deu sinal verde para a sua viabilidade. “Novamente esses povos que são vulneráveis são deixados em uma situação de fragilidade sobre os impactos de uma obra como essa, a exemplo do que aconteceu com Belo Monte”, disse Villas-Bôas.
Em nota, a Belo Sun afirmou que o estudo de avaliação das detonações “foi elaborado por um engenheiro de minas especialista neste tema” e protocolado na Semas em abril de 2013, constatando que não há risco a Belo Monte. ”O Projeto Volta Grande fica distante cerca de 15 km do barramento de Pimental da hidrelétrica. Além disso, as detonações do Projeto Volta Grande para abertura da cava de onde será retirado o minério, por exemplo, serão pontuais e controladas pelo programa de controle de ruído e vibração, previsto no licenciamento ambiental”, declarou a empresa.
A Belo Sun afirmou ainda que foi elaborado um “plano de fogo”, para que a quantidade de explosivos que será detonada fique “dentro dos limites exigidos para que não haja comprometimento de pessoas e das estruturas do próprio empreendimento”. Segundo a Belo Sun, “a possibilidade de que as vibrações geradas pelas detonações venham a comprometer a estabilidade do barramento Pimental (de Belo Monte) é praticamente nula, dada a distância e o controle que será implementado”.
A empresa informou que pretende investir R$ 1,22 bilhão, com produção de cerca de 4,6 mil quilos de ouro por ano. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Fonte: DCI