quarta-feira, 8 de março de 2017

Preços do petróleo caem 5% após estoques dos EUA atingirem máxima histórica

Preços do petróleo caem 5% após estoques dos EUA atingirem máxima histórica

quarta-feira, 8 de março de 2017 18:13 BRT
 
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NOVA YORK (Reuters) - Os preços do petróleo caíram 5 por cento para seus menores níveis neste ano nesta quarta-feira, à medida que os estoques de petróleo dos Estados Unidos subiram para uma nova máxima histórica, alimentando preocupações de que um excedente global iria persistir mesmo com a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) tentando elevar as cotações por meio de cortes de produção.
Os estoques de petróleo no maior consumidor de energia do mundo vêm subindo desde o início do ano. Eles subiram na última semana em 8,2 milhões de barris, quatro vezes mais do que havia sido previsto, mostraram dados da Administração de Informações de Energia dos EUA (AIE).
O petróleo nos EUA (WTI) fechou a sessão a 50,28 dólares por barril, queda de 2,86 dólares, ou 5,38 por cento, após cair para seu menor nível desde 15 de dezembro.
O petróleo Brent caiu para seu menor nível desde 8 de dezembro a 52,93 dólares, antes de encerrar a 53,11, queda de 2,81 dólares ou 5,03 por cento.
Os dois contratos caíram abaixo de sua média móvel de 100 dias pela primeira vez desde o fim de novembro, quando os cortes da Opep foram anunciados.
(Por Devika Krishna Kumar; reportagem adicional de Alex Lawler, Ethan Lou e Keith Wallis)

Governo fará reforma no setor mineral para atrair investimentos


Conjunto de dez medidas prevê aumento dos royalties de minério de ferro
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Vista da mina Ferro Carajás, operada pela Vale na Floresta de Parauapebas, no Pará (Foto: Lunae Parracho/Reuters)
O Brasil dará inicio, até o mês que vem, a um conjunto de reformas de mineração, a fim de elevar o ritmo de investimentos do setor. A proposta começa pela retirada do Congresso Nacional de um projeto de lei enviado pelo governo anterior em 2012, considerado intervencionista, que freou principalmente as pesquisas de novas jazidas. Ao todo, dez medidas serão implementadas nos próximos meses para que a participação da atividade mineradora na economia brasileira suba de 4% para 6% do Produto Interno Bruto (PIB), aproveitando a retomada de preços no ambiente internacional.
O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, detalhou ao GLOBO as medidas durante participação na maior feira mundial de mineração em Toronto, Canadá, organizada pela Associação Canadense de Exploradores e Mineradores (PDAC, na sigla em inglês).
"Apostamos nessa força reprimida, na potencialidade de criar empregos, renda, oportunidades e riqueza com a mineração", disse Coelho Filho.
Nova agência reguladora
Entre as medidas em discussão está o envio de uma medida provisória ao Congresso para transformar o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) em uma agência reguladora, com cerca de 50% mais servidores do que hoje. Eles ficarão encarregados de cuidar de um estoque de licenças em análise e acelerar processos, além de fiscalizar a atividade, que demanda mais controles após o desastre ambiental de Mariana (MG).
O governo também debaterá no Congresso uma nova lei para rever a Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), o royalty do setor. As alíquotas, em geral, subirão. A maior, do minério de ferro, passará de 2% para uma variação conforme o preço do mercado, podendo chegar a 4%. Mas outros setores serão incentivados, como o de fertilizantes, cujas alíquotas recuarão de 3% para 2%. Um decreto também será editado com reformas normativas do setor, para acelerar análises e prever a possibilidade de se obter outorgas de pesquisa pela internet.
O governo quer anunciar em breve esse conjunto de medidas, provisoriamente chamado de Programa de Revitalização da Indústria Mineral. O pacote também vai prever atividade exploratória em regiões onde hoje ela não pode ocorrer, como nas faixas de fronteira por parte de empresas estrangeiras e na Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca). Criada em 1984, essa reserva entre Pará e Amapá é comparável a Carajás por sua potencialidade, embora seu minério mais atraente seja o ouro.
O pacote incluirá a oferta de áreas disponíveis para pesquisa no DNPM e para exploração no Serviço Geológico Brasileiro (CPRM). Ambas as ofertas podem resultar em arrecadação para o Tesouro Nacional, embora as autoridades deixem claro que a meta maior seja estimular a atividade e movimentar a economia.
Dez mil área disponíveis
Há dez mil áreas disponíveis que o DNPM poderá oferecer ao mercado, explicou Vicente Lobo, secretário de Geologia e Mineração do MME. Essas áreas foram abandonadas, mas pesquisas podem comprovar sua atratividade. O governo pretende leiloar mil áreas no segundo semestre.
São discutidos ainda incentivos fiscais para atividades de mineração, mas não há uma definição final, principalmente com a área econômica do governo. Uma das possibilidades discutidas é incentivar a produção em minas que foram abandonadas, com uma redução pontual dos royalties ali cobrados.
Para Onildo Marini, secretario executivo da Agência de Desenvolvimento Tecnológico da Industria Mineral Brasileira (Adimb), a mineração está entrando em nova fase, na expectativa de que o governo reduza os gargalos da atividade. A maior atenção do governo ao setor tem apoio da Fazenda e da Casa Civil, pela percepção de que a atividade, apesar de questionamentos ambientais, pode levar maior desenvolvimento às regiões.

Usiminas espera receber R$ 700 milhões para aliviar caixa

Usiminas espera receber R$ 700 milhões para aliviar caixa

A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) espera receber, até meados de maio, R$ 700 milhões provenientes da redução de capital da sua controlada Mineração Usiminas (Musa) em R$ 1 bilhão. A operação foi aprovada na sexta-feira pela siderúrgica mineira e a japonesa Sumitomo, sócias da mineradora com 70% e 30% do capital, respectivamente. A Sumitomo receberá os outros R$ 300 milhões. A operação é parte do acordo fechado pela Usiminas com bancos em setembro do ano passado para a rolagem da dívida da ordem de R$ 6,2 bilhões pelo prazo de 10 anos com três de carência. Para fechar a negociação, os bancos exigiram que até junho deste ano os recursos da Musa fossem repassados para a Usiminas.
Segundo informou ontem o presidente da Usiminas, Rômel de Souza, a empresa precisa aguardar o prazo legal de 60 dias para que os credores da Musa possam se manifestar antes de receber o dinheiro da controlada. “É um prazo legal, porque a Musa não tem nenhum débito”, afirmou Souza. “Esses recursos significam uma Usiminas mais fortalecida economicamente e mais equilibrada”, avaliou. Ainda segundo Souza, os R$ 700 milhões serão integralmente incorporados ao caixa da siderúrgica. Em julho do ano passado, os sócios controladores da Usiminas (Nippon Steel, Ternium e Previdência Usiminas) aprovaram o aumento de capital da empresa em R$ 1 bilhão.
O acordo para redução do capital social da Musa encerra o conjunto de medidas operacionais e financeiras adotadas pela empresa nos últimos dois anos para enfrentar uma das mais graves crises da sua história. “Nós adequamos a Usiminas ao tamanho do mercado e fizemos a reestruturação financeira. De nada adiantaria fazer uma sem a outra”, ressaltou o presidente da Usiminas. Segundo ele, embora o mercado falasse em um pedido de recuperação judicial, essa opção não foi cogitada pela diretoria. “Todo o trabalho foi para recuperar a Usiminas do ponto de vista financeiro e operacional.
Cenário
“O mais importante nesse momento é a retomada da confiança, do otimismo”, disse Rômel de Souza ao avaliar que “a Usiminas entra neste ano mais equilibrada do que em 2016, o que mostra de forma clara a perspectiva de reversão de resultados”. A Usiminas fechou o ano passado com prejuízo líquido de R$ 576 milhões, contra um resultado negativo de R$ 3,7 bilhões no ano anterior. Essa recuperação, no entanto, está condicionada à retomada da economia brasileira. E a perspectiva é de que o mercado de aço no Brasil volte a crescer de forma firme a partir do ano que vem.
Hoje, com um alto-forno desligado em Ipatinga e a usina de Cubatão operando apenas com a laminação de chapas grossas, a Usiminas produziu cerca de 4 milhões de toneladas no ano passado, o que equivale a uma ociosidade em torno de 60% em relação à capacidade instalada de produção de laminados de aço planos das duas usinas, que é de 9 milhões de toneladas por ano. “Se excluir Cubatão, a Usiminas opera com 80% a 90% da sua capacidade”, afirmou o presidente da siderúrgica. Ainda de acordo com ele, o mercado de produtos laminados de aço no Brasil foi de 9,2 milhões de toneladas.
>> Em busca do equilíbrio
Medidas adotadas pela Usiminas para enfrentar a crise
Maio e junho 2015
Desligamento temporário de dois altos-fornos, um na usina de Ipatinga e outro na de Cubatão.
Janeiro 2016
Paralisação temporária das áreas primárias de produção (coquerias, sinterizações, altos-fornos, aciaria e áreas de apoio) da usina de Cubatão para adequar a oferta à realidade do mercado.
Março 2016
Acordo com bancos credores para suspensão temporária da amortização de dívidas (“standstill”)
Julho 2016
Acionistas assinam a proposta da diretoria para aumentar o capital da empresa em R$ 1 bilhão.
Setembro 2016
Celebrado o acordo definitivo de renegociação das dívidas com os bancos credores, nas seguintes condições: prazo total de 10 (dez) anos para pagamento das dívidas da companhia; e período de carência de 3 (três) anos para o início do pagamento do principal.
Fevereiro 2017
Apesar de efeitos contábeis levarem a prejuízo líquido, empresa anuncia que o lucro operacional de outubro a dezembro de 2016 foi o maior dos últimos 11 trimestres: R$ 223 milhões.
Março 2017
Aprovada a redução de capital da subsidiária Mineração Usiminas, injetando mais R$ 700 milhões no caixa da Usiminas.
Fonte: Usiminas

Garimpeiros invadem Serra da Borda pela 4ª vez


Garimpeiros invadem Serra da Borda pela 4ª vez

Apesar de ter sido confirmada só neste fim de semana, nova ocupação começou no fim de janeiro

da Redação

pautas@olivre.com.br



Garimpo 02
Garimpeiro observa túnel aberto ilegalmente na Serra da Borda, em outubro de 2015
O garimpo da Serra da Borda, a 422 quilômetros de Cuiabá, foi invadido novamente. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) confirma que há pessoas ocupando ilegalmente o garimpo. Porém, não informou a quantidade de invasores no local.
A quarta invasão no garimpo de ouro, apesar de ter sido confirmada só neste final de semana, começou dias depois que policias desocuparam o local, em 24 de janeiro passado. A Secretaria comunicou ao Ministério da Justiça a nova invasão da área.
Não há até o momento registro de emprego de violência por parte dos garimpeiros. Informações da Polícia Militar do município apontam que mais de 500 pessoas estão na área.
Segundo a PM, até sexta-feira (3) havia movimento de populares na principal estrada de acesso ao garimpo. A última desocupação da área ocorreu por determinação da Justiça Federal de Cáceres, distante 210 quilômetros de Cuiabá.
O governo de Mato Grosso cumpriu a determinação e confirma que a área é de abrangência da União e responsável por manter a segurança local.
As mineradoras Taraucá Indústria e Comércio S/A e Santa Elina Indústria e Comércio Ltda têm autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para realizar pesquisas. Na última invasão, uma milícia armada de Rondônia, acostumada a prestar serviços de escolta de aviões carregados de cocaína pra o PCC, havia sido contratada por garimpeiros para expulsar os seguranças das mineradoras do local. 

10 curiosidades sobre um dos maiores terminais de minério do mundo

10 curiosidades sobre um dos maiores terminais de minério do mundo

Inaugurado em 1986, o Porto Marítimo de Ponta da Madeira já completou 30 anos de operação. Está situado no litoral do Maranhão, na Baía de São Marcos, em São Luís. No Terminal, são embarcados minérios com a melhor qualidade possível, unindo assim dois fatores primordiais para a excelência na embarcação desse tipo de material: produção e segurança.
Veja abaixo algumas curiosidades sobre o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira:
É líder nacional no ranking de movimentação de carga. O Terminal Ponta da Madeira é um dos principais ativos da Vale e um dos mais importantes terminais de embarque de minério de ferro e manganês do mundo.
Tem tamanho equivalente a três estádios do Maracanã, com 600 mil m2
Será o maior porto do mundo em 2018
Destina o minério produzido pela Vale para a Europa, Ásia e Oriente Médio. China, Coreia do Sul, Holanda, Japão, Omã e Itália são os países importadores
600 mil toneladas: é a quantidade de minério que inicialmente era embarcada em 1 ano e hoje é embarcada em apenas 1 dia
1 semana: era o tempo necessário para carregar um navio de 127 mil toneladas, quando o trabalho foi iniciado em 1986.
30 horas: é o tempo que se leva atualmente para carregar um navio de 300 mil toneladas
150 milhões de toneladas por ano: é a quantidade de capacitação de exportação do Terminal atualmente
230 milhões de toneladas por ano: será sua capacidade de embarque em 2020. Ou seja, 1/3 de todo volume exportado pelo Brasil.
Recebe o minério de ferro e manganês da província mineral de Carajás (PA) por meio da Estrada de Ferro Carajás, por onde circulam cerca de 35 composições simultaneamente. Uma delas é um dos maiores trens de carga em operação regular do mundo, com 330 vagões e 3,3 quilômetros de extensão.
Fonte: Vale