quarta-feira, 8 de março de 2017

Garimpeiros invadem Serra da Borda pela 4ª vez


Garimpeiros invadem Serra da Borda pela 4ª vez

Apesar de ter sido confirmada só neste fim de semana, nova ocupação começou no fim de janeiro

da Redação

pautas@olivre.com.br



Garimpo 02
Garimpeiro observa túnel aberto ilegalmente na Serra da Borda, em outubro de 2015
O garimpo da Serra da Borda, a 422 quilômetros de Cuiabá, foi invadido novamente. A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) confirma que há pessoas ocupando ilegalmente o garimpo. Porém, não informou a quantidade de invasores no local.
A quarta invasão no garimpo de ouro, apesar de ter sido confirmada só neste final de semana, começou dias depois que policias desocuparam o local, em 24 de janeiro passado. A Secretaria comunicou ao Ministério da Justiça a nova invasão da área.
Não há até o momento registro de emprego de violência por parte dos garimpeiros. Informações da Polícia Militar do município apontam que mais de 500 pessoas estão na área.
Segundo a PM, até sexta-feira (3) havia movimento de populares na principal estrada de acesso ao garimpo. A última desocupação da área ocorreu por determinação da Justiça Federal de Cáceres, distante 210 quilômetros de Cuiabá.
O governo de Mato Grosso cumpriu a determinação e confirma que a área é de abrangência da União e responsável por manter a segurança local.
As mineradoras Taraucá Indústria e Comércio S/A e Santa Elina Indústria e Comércio Ltda têm autorização do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) para realizar pesquisas. Na última invasão, uma milícia armada de Rondônia, acostumada a prestar serviços de escolta de aviões carregados de cocaína pra o PCC, havia sido contratada por garimpeiros para expulsar os seguranças das mineradoras do local. 

10 curiosidades sobre um dos maiores terminais de minério do mundo

10 curiosidades sobre um dos maiores terminais de minério do mundo

Inaugurado em 1986, o Porto Marítimo de Ponta da Madeira já completou 30 anos de operação. Está situado no litoral do Maranhão, na Baía de São Marcos, em São Luís. No Terminal, são embarcados minérios com a melhor qualidade possível, unindo assim dois fatores primordiais para a excelência na embarcação desse tipo de material: produção e segurança.
Veja abaixo algumas curiosidades sobre o Terminal Marítimo de Ponta da Madeira:
É líder nacional no ranking de movimentação de carga. O Terminal Ponta da Madeira é um dos principais ativos da Vale e um dos mais importantes terminais de embarque de minério de ferro e manganês do mundo.
Tem tamanho equivalente a três estádios do Maracanã, com 600 mil m2
Será o maior porto do mundo em 2018
Destina o minério produzido pela Vale para a Europa, Ásia e Oriente Médio. China, Coreia do Sul, Holanda, Japão, Omã e Itália são os países importadores
600 mil toneladas: é a quantidade de minério que inicialmente era embarcada em 1 ano e hoje é embarcada em apenas 1 dia
1 semana: era o tempo necessário para carregar um navio de 127 mil toneladas, quando o trabalho foi iniciado em 1986.
30 horas: é o tempo que se leva atualmente para carregar um navio de 300 mil toneladas
150 milhões de toneladas por ano: é a quantidade de capacitação de exportação do Terminal atualmente
230 milhões de toneladas por ano: será sua capacidade de embarque em 2020. Ou seja, 1/3 de todo volume exportado pelo Brasil.
Recebe o minério de ferro e manganês da província mineral de Carajás (PA) por meio da Estrada de Ferro Carajás, por onde circulam cerca de 35 composições simultaneamente. Uma delas é um dos maiores trens de carga em operação regular do mundo, com 330 vagões e 3,3 quilômetros de extensão.
Fonte: Vale

Fusões e aquisições recuperam o fôlego no setor de mineração

Fusões e aquisições recuperam o fôlego no setor de mineração

Bancos de investimento que atuam no setor de mineração avisam que as fusões e aquisições voltaram. As maiores mineradoras do mundo estão na caça após quatro anos de contenção. Os três anos de queda de preços das commodities forçaram as gigantes do setor a reduzir investimentos e vender ativos para diminuir o endividamento. Quando os preços voltaram a subir no ano passado, as mineradoras começaram a abandonar a postura defensiva.
Compradoras potenciais que penaram após decisões de expansão rápidas demais ou realizadas em um mau momento voltarão a ficar de olho em alvos tradicionais: empresas menores ou mais jovens que assumem o risco de explorar e desenvolver projetos na esperança de celebrar parceria com um grande investidor. A perspectiva de aceleração das fusões e aquisições é assunto bastante comentado entre os mais de 20.000 geólogos, promotores e investidores que participam da convenção da Associação de Prospectores e Desenvolvedores do Canadá (PDAC), que começou no domingo em Toronto e dura quatro dias.
“Agora vejo o maior movimento nos quatro anos que venho aqui”, disse Paul Knight, corresponsável global por metais e mineração do Barclays. “Se nossa experiência for indicação do que está acontecendo lá fora, veremos mais atividade de fusões e aquisições no fim deste ano do que observamos nos últimos três ou quatro anos.” Mineradoras e siderúrgicas reduziram os investimentos para US$ 42,5 bilhões em 2016, comparado a US$ 123,6 bilhões quatro anos antes, de acordo com o Wells Fargo. Isso deixou muitas empresas sem opções para ampliar a produção, a não ser fazer parcerias com concorrentes.
O ritmo de fusões e aquisições no setor de mineração ainda está bem abaixo do pico atingido no início de 2012, mas as transações anunciadas nos dois primeiros meses deste ano somaram US$ 7,6 bilhões, ou 41 por cento a mais do que um ano antes, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Foi o melhor começo de ano desde 2013, antes de os mercados de ouro e cobre entrarem em queda. O ágio médio nos acordos anunciados em fevereiro foi de 33 por cento, o maior desde agosto.
Os contratos futuros de ouro, prata, platina e paládio avançaram pelo menos 7 por cento neste ano. Na Bolsa de Metais de Londres, todos os principais metais de base subiram, a não ser o estanho. Nos três meses até 3 de março, investidores aplicaram aproximadamente US$ 4,9 bilhões em fundos negociados em bolsa que acompanham empresas de matérias-primas, superando o volume investido em fundos voltados para firmas de tecnologia, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Os investimentos são atraídos pela perspectiva melhor para a demanda, puxada pela estabilização econômica da China e pela promessa do presidente americano, Donald Trump, de gastar US$ 1 trilhão em infraestrutura.
Dentro da dinâmica da mineração, é preciso substituir a produção que vai diminuindo ou as empresas entram em “modo de liquidação”, disse David Harquail, presidente da Franco-Nevada. Segundo ele, a maioria das companhias não pode esperar uma década pelas licenças e pelo desenvolvimento de ativos começados do zero, portanto a caça é focada em projetos em estágio avançado, que são escassos.
A conferência da PDAC nesta semana trouxe evidência de que o sentimento no setor mudou, com mais atividade e humor melhor do que no ano passado, de acordo com Randy Smallwood, presidente da Silver Wheaton


Fonte: Bloomgerg

Indústria de água potável em expansão no Amazonas

Indústria de água potável em expansão no Amazonas

O segmento de extração de água potável cresce no Estado. Somente em 2016 duas empresas iniciaram o processo de captação e envase do líquido. Conforme o  Departamento Nacional de Produção Mineral no Amazonas (DNPM/AM), nos últimos dois anos o órgão emitiu duas concessões de lavras, processo que pode demorar até cinco anos para ser aprovado.
Atualmente, o departamento nacional registra seis pedidos de autorizações para a realização de pesquisas e um requerimento de lavra, processo em que a pesquisa foi concluída, mas a portaria de lavra ainda não foi expedida. Para o Sindicato da Indústria de Bebidas de Manaus, a inserção de novas empresas ao mercado representa o crescimento do setor e a geração de novas oportunidades de trabalho.
De acordo com o geólogo do DNPM, Gert Rodolfo Woeltje, a atividade de captação de água potável está em crescimento no Estado. Ele acredita que a inserção de novas empresas ao mercado é resultante da demanda crescente pelo recurso mineral. Woeltje explica que somente o DNPM pode conceder o direito minerário para a comercialização da água por meio de portaria de lavra, documento que pode levar alguns anos para ser expedido, segundo ele. O geólogo ainda informou que uma concessão de lavra pode estar relacionada a mais de uma fonte de água.
“No Estado temos seis fontes de água que passam por extração e comercialização, duas delas iniciaram os trabalhos recentemente, a Puríssima em Manacapuru e a Nossa Água em Iranduba. A empresa BMAM Comércio de Água Ltda tem autorização para extrair água em Presidente Figueiredo, mas ainda não iniciou as atividades”, informou.
Fonte: Portal Amazonia

Presidente da Anglo American no Brasil fala sobre operações no país

Presidente da Anglo American no Brasil fala sobre operações no país

A mineração brasileira em pauta mundial. Ruben Fernandes, presidente da Anglo American no Brasil, participou da programação da convenção Prospectors and Developers Association of Canada (PDAC), no Brazilian Mining Day, em Toronto, no Canadá, no dia 6 de março. No maior evento do setor mineral do mundo, que tradicionalmente reúne cerca de 30 mil empresários e profissionais do mercado, o executivo falou sobre os negócios da Anglo American no país, com destaque especial para o Minas-Rio. Na oportunidade, Ruben ressaltou a importância, os benefícios e a posição de competitividade do empreendimento diante dos desafios e oportunidades do mercado. No encerramento, o presidente reforçou, ainda, o comprometimento da empresa com o país.


Fonte: Anglo American