quinta-feira, 9 de março de 2017

Fundador do Facebook Zuckerberg e mulher esperam segunda filha

Fundador do Facebook Zuckerberg e mulher esperam segunda filha

quinta-feira, 9 de março de 2017 17:17 BRT
 
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Mark Zuckerberg e a mulher, Priscilla Chan, na Califórnia
9/11/2014   REUTERS/Stephen Lam
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SAN FRANCISCO (Reuters) - O fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, e sua mulher, Priscilla Chan, estão esperando um segundo bebê, uma menina, anunciou o magnata da internet nesta quinta-feira.
O casal não tinha certeza se poderia ter outra criança depois de uma gravidez difícil com sua primeira filha, nascida em 2015, afirmou Zuckerberg, de 32 anos, em um post no Facebook, a maior rede social do mundo.
"Não consigo pensar em um presente maior do que ter uma irmã e estou muito feliz que Max e nossa nova bebê vão ter uma à outra", escreveu Zuckerberg, que cresceu com três irmãs.
Sua primeira filha, Max, ficou brevemente no centro das atenções no ano passado, quando Zuckerberg postou uma foto dela recebendo vacinas de imunização.
Zuckerberg tem um patrimônio líquido de 57,8 bilhões de dólares, segundo a revista Forbes, embora em 2015 tenha prometido colocar 99 por cento de suas ações do Facebook em um novo projeto filantrópico com foco no potencial humano e na igualdade.
(Reportagem de David Ingram)

WikiLeaks vai compartilhar ferramentas de ciberespionagem da CIA

WikiLeaks vai compartilhar ferramentas de ciberespionagem da CIA com empresas, diz Assange

quinta-feira, 9 de março de 2017 15:18 BRT
 
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Assange faz discurso na embaixada equatoriana em Londres
 5/2/2016  REUTERS/Peter Nicholls
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Por Dustin Volz e Eric Auchard
WASHINGTON/FRANKFURT (Reuters) - O WikiLeaks irá oferecer a empresas de tecnologia um acesso exclusivo a ferramentas de ciberespionagem da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) que possui para permitir que estas consertem falhas de programas, disse seu fundador, Julian Assange, nesta quinta-feira.
Na terça-feira o grupo antissegredos publicou documentos que descrevem as ferramentas de invasão cibernética da CIA e trechos de códigos de computação. O site não publicou a íntegra dos programas que seriam necessários para explorar celulares, computadores e televisões com acesso à internet.      
"Considerando o que pensamos ser a melhor maneira de proceder e ouvindo os pedidos de alguns dos fabricantes, decidimos trabalhar com eles para lhes dar acesso exclusivo a detalhes técnicos adicionais que temos para que os consertos possam ser desenvolvidos e implantados, de forma que as pessoas possam ficar protegidas", disse Assange durante uma coletiva de imprensa transmitida via Facebook Live.
Respondendo a seus comentários, o porta-voz da CIA, Jonathan Liu, afirmou em um comunicado: "Como dissemos anteriormente, Julian Assange não é exatamente um bastião de verdade e integridade".
"Apesar dos esforços de Assange e sua laia, a CIA continua a coletar inteligência estrangeira no exterior agressivamente para proteger a América de terroristas, Estados-nação hostis e outros adversários".
Não ficou claro como o WikiLeaks pretende cooperar com as empresas de tecnologia ou se elas irão aceitar a oferta.
Porta-vozes de Google, Apple, Microsoft Corp e Cisco Systems Inc, todos eles fabricantes de aparelhos sujeitos a ataques descritos nos documentos, não responderam de imediato a pedidos de comentário.
Mas várias companhias já disseram estar confiantes de que suas atualizações de segurança recentes já cobriram as supostas falhas detalhadas nos documentos da CIA. Ainda na terça-feira, a Apple afirmou em um comunicado que "muitas das questões" vazadas já foram sanadas na versão mais atual de seu sistema operacional.
A publicação dos documentos no WikiLeaks reacendeu um debate que questiona se agências de inteligência deveriam ocultar vulnerabilidades de cibersegurança graves ao invés de compartilhá-las com o público. Um processo interagências criado no governo do ex-presidente norte-americano Barack Obama opinou que é preferível errar pelo excesso de divulgação.
    Duas autoridades da lei e da inteligência dos EUA afirmaram à Reuters na quarta-feira que as agências de inteligência estão cientes desde o final do ano passado de uma invasão na CIA, que permitiu que o WikiLeaks divulgasse milhares de páginas de informações em seu site.
Os funcionários, que falaram sob condição de anonimato, disseram que prestadores de serviço provavelmente violaram a segurança e entregaram os documentos ao WikiLeaks.        
Assange disse possuir "muito mais informações" sobre o ciberarsenal da CIA que serão divulgadas em breve e criticou a "incompetência devastadora" da agência por não ser capaz de controlar o acesso a um material tão sigiloso.

Wall St. fecha com ligeira alta; ações de energia se recuperam

Wall St. fecha com ligeira alta; ações de energia se recuperam

quinta-feira, 9 de março de 2017 19:16 BRT
 
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(Reuters) - Uma recuperação tardia nas ações do setor de energia ajudou os índices acionários dos Estados Unidos a encerrar com leve alta a sessão volátil desta quinta-feira antes do relatório mensal de empregos dos EUA.
O índice Dow Jones subiu 0,01 por cento, a 20.858 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,08 por cento, a 2.364 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,02 por cento, a 5.838 pontos.
O leve ganho no S&P 500 ocorreu após três dias consecutivos de perdas. Um rali frenético pós-eleições sustentado em apostas de menores regulações e cortes de impostos na gestão do presidente Donald Trump tem perdido força à medida que investidores se preocupam com a possibilidade do Federal Reserve, banco central norte-americano, aumentar as taxas de juros mais agressivamente.
O mercado está passando por uma "consolidação saudável" após uma sequência recente de máximas recordes, disse a estrategista de investimentos da CFRA Research em Nova York, Lindsey Bell.
"Consolidação após alcançar uma nova máxima não é algo ruim", disse ela. "O mercado está esperando pelos dados de emprego na sexta-feira e pela reunião do FOMC na próxima semana."
O índice de energia do S&P 500 subiu 0,6 por cento, encerrando dois dias de perdas, ainda que os preços do petróleo tenham caído quase 2 por cento.
O relatório do mercado de trabalho, conhecido como payroll, que será divulgado na sexta-feira, deverá mostrar que 190 mil empregos foram criados nos EUA em fevereiro.
(Por Caroline Valetkevitch; reportagem adicional de Rodrigo Campos e Yashaswini Swamynathan)

Ibovespa fecha em baixa de 0,21%, com cautela por política local e à espera de dados dos EUA

Ibovespa fecha em baixa de 0,21%, com cautela por política local e à espera de dados dos EUA

quinta-feira, 9 de março de 2017 19:37 BRT
 
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SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da bolsa paulista encerrou a sessão volátil desta quinta-feira em baixa, marcando assim o quarto pregão seguido de perdas, em meio aos receios com o cenário político local e à espera dos dados sobre o mercado de trabalho nos Estados Unidos.
O Ibovespa .BVSP caiu 0,21 por cento, a 64.585 pontos, acumulando queda de 3,29 por cento nos quatro pregões desta semana. O giro financeiro somou 8,73 bilhões de reais.
O índice trocou de sinal algumas vezes ao longo do dia, embora não tenha registrados oscilações muito expressivas. Na mínima, o Ibovespa caiu 0,8 por cento, enquanto subiu 0,54 por cento no melhor momento do dia, quando voltou aos 65 mil pontos.
O cenário político local seguiu inspirando cautela, com investidores à espera da divulgação da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, com pedido de abertura de inquérito para políticos citados em delações no âmbito da Lava Jato, que pode ser entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF) na sexta-feira.
Além do quadro local, o tom de cautela foi acentuado pela espera por dados do mercado de trabalho norte-americano, que serão divulgados sexta-feira e podem chancelar de vez a aposta por uma alta de juros nos EUA na próxima semana. Na véspera, um relatório mostrou criação de vagas no setor privado norte-americano acima do esperado, o que levou ao aumento nas apostas de que o Federal Reserve elevará os juros na próxima semana.
DESTAQUES
- EQUATORIAL ENERGIA (EQTL3.SA: Cotações) caiu 3,44 por cento, após a companhia informar queda de 11 por cento no lucro líquido ajustado do quarto trimestre ante igual período de 2015.
- SABESP ON (SBSP3.SA: Cotações) perdeu 4,54 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa. Segundo o analista de uma corretora nacional, a queda seguiu o movimento dos papéis da SANEPAR (SAPR4.SA: Cotações), que perdeu 17,7 por cento, após divulgar a nota técnica da revisão tarifária aquém do esperado pelo mercado. As ações da Sanepar não fazem parte do Ibovespa.
- LOJAS AMERICANAS PN (LAME4.SA: Cotações) recuou 1,86 por cento. A empresa definiu em 16 reais o preço das ações preferenciais de sua oferta primária com esforços restritos, em uma operação que elevará o capital social da empresa em 2,405 bilhões de reais.
- PETROBRAS PN (PETR4.SA: Cotações) teve baixa de 0,34 por cento e PETROBRAS ON PETR3.sA caiu 0,6 por cento, acompanhando o movimento dos preços do petróleo, que ampliaram o declínio da sessão anterior para valores que não eram vistos desde que foi fechado o acordo de produção liderado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). As ações da Petrobras, no entanto, fecharam longe das mínimas, quando a PN caiu 2,6 por cento.
- EMBRAER ON (EMBR3.SA: Cotações) subiu 2,08 por cento, entre os destaques positivos do Ibovespa, após a empresa reportar resultado do quarto trimestre do ano passado e informar que espera melhora no lucro operacional em 2017.
- HYPERMARCAS ON (HYPE3.SA: Cotações) ganhou 1,03 por cento após a companhia propor aos acionistas redução de capital e recompra de até 10 milhões de ações.
- SANTOS BRASIL ON (STBP3.SA: Cotações) caiu 4,74 por cento, a maior perda diária desde 6 de fevereiro. A empresa perdeu um contrato com o consórcio de armadores ESA, no Porto de Santos, equivalente a cerca de 16 por cento do movimento de contêineres da companhia no maior porto do país no ano passado, informou a Reuters mais cedo. Na mínima da sessão, as ações da Santos Brasil caíram mais de 7 por cento.

Notícias da China são boas para mineradoras e siderúrgicas

Notícias da China são boas para mineradoras e siderúrgicas

Os carregamentos históricos de minério de ferro que estão chegando à China e a exportação menor de aço são bons sinais para empresas de mineração como BHP Billiton, Rio Tinto e Vale e uma notícia positiva também para produtoras de metais rivais como a europeia ArcelorMittal.
As aquisições de minério subiram 13 por cento em fevereiro, para 83,5 milhões de toneladas, uma alta histórica para o mês, sendo que os carregamentos no acumulado do ano também apresentam aumento de 13 por cento, para 175 milhões de toneladas, segundo dados de comércio exterior divulgados nesta quarta-feira. As exportações de produtos siderúrgicos caíram para 5,75 milhões de toneladas em fevereiro, menor patamar desde o mesmo mês de 2014.
A China é a maior compradora de minério e a maior fornecedora de aço do mundo, e o aumento das importações de minério e a queda nas vendas de aço no exterior denotam uma recuperação da indústria siderúrgica do país com a estabilização da economia, o aumento da produção das usinas locais e a venda de uma produção maior no mercado doméstico. Com os preços locais do aço mais fortes em comparação com os valores dos principais destinos de exportação, no momento há um incentivo maior para as produtoras de aço venderem domesticamente, segundo a Marex Spectron.
“Para as mineradoras internacionais, vindo do lado da oferta, isso sugere que as usinas chinesas continuam dependendo da importação de minério, e por isso esta pode ser uma notícia positiva”, disse Tan Hui Heng, analista da Marex Spectron em Cingapura, por e-mail. “No caso das usinas siderúrgicas internacionais que são concorrentes diretas do aço chinês isso pode ser um alívio.”
O minério à vista com 62 por cento de conteúdo caiu 2,9 por cento nesta quarta-feira, para US$ 87,19 a tonelada, após atingir US$ 94,86 em 21 de fevereiro, maior nível desde 2014, segundo a Metal Bulletin. A matéria-prima mais do que dobrou de valor desde que atingiu o fundo do poço, em dezembro de 2015, e a recuperação chinesa também beneficiou o aço.
Visão do JPMorgan
Contudo, frente à expansão maior da oferta de minério de ferro, os analistas ressaltaram os riscos de recuo. “O minério de ferro chegará mais perto de US$ 60 a tonelada no fim do ano”, disse Sally Auld, economista-chefe e chefe de estratégia de câmbio e renda fixa do JPMorgan para a Austrália, à Bloomberg TV, nesta quarta-feira, antes da divulgação dos dados.
As aquisições da China podem continuar se expandindo com a oferta maior da mina S11D da Vale, de US$ 14 bilhões. O primeiro carregamento de minério da S11D, mistura que incluiu material de outras minas no Brasil, terminou de ser desembarcado na China em 3 de março. Na Austrália, a mina Roy Hill, da bilionária Gina Rinehart, também está ampliando sua produção.
As importações históricas de minério de ferro do mês passado ocorreram em um momento em que os estoques portuários chineses atingiram níveis sem precedentes. Os estoques subiram 8,2 por cento em fevereiro, maior ganho em três anos, e atualmente estão em um nível recorde de 130 milhões de toneladas, segundo a empresa Shanghai Steelhome E-Commerce.
Fonte: Bloomberg