quinta-feira, 9 de março de 2017

A menina pobre que viveu em caverna no Brasil e virou escritora de sucesso na Suécia

A menina pobre que viveu em caverna no Brasil e virou escritora de sucesso na Suécia

  • 8 março 2017
Christina RickardssonDireito de imagemDIVULGAÇÃO
Image captionChristina Rickardsson conta sua própria história em livro que esgotou já na primeira semana de vendas na Suécia
"Christiana, me prometa uma coisa. Aconteça o que acontecer na sua vida, nunca pare de caminhar", disse certa vez sua mãe, naqueles tempos miseráveis em que ela se chamava Christiana Mara Coelho.
Sua primeira casa foi uma caverna no Parque Estadual do Biribiri, reserva natural próxima à cidade mineira de Diamantina. A segunda, uma favela de São Paulo. Mas quando ela tinha oito anos de idade, tudo iria mudar: um dos "pássaros de metal" que ela via voar no céu de São Paulo a levou para a Suécia, ao lado dos pais adotivos. E ela passou a se chamar Christina Rickardsson.
A história das duas vidas de Christina se tornou um best-seller na cena literária da Suécia, com título dedicado às palavras da mãe. Sluta Aldrig Gå (Nunca Pare de Caminhar), livro de estreia da autora brasileira que já não fala o português, será lançado no Brasil ainda neste semestre pela editora Novo Conceito, com tradução de Fernanda Sarmatz Åkesson.
Junto com o livro, aos 33 anos, Christina Rickardsson também realizou outro sonho: criar uma fundação de assistência a crianças carentes no Brasil, a Coelho Growth Foundation.

Caverna

Era uma manhã chuvosa quando sua mãe, Petronilia, a levou para viver em uma das cavernas do parque do Biribiri. Christina tinha 15 dias de vida, e ali seria a sua casa até os cinco anos de idade. Se chegou a conhecer o pai, ela não se lembra. Dizem que foi assassinado.
"Lembro que eu tinha muita fome", conta Christina em entrevista à BBC Brasil.
"Quando não encontrávamos o que comer na floresta, caminhávamos até a cidade e nos sentávamos na estação de ônibus para pedir esmolas e comida. Às vezes tínhamos sorte, e as pessoas eram gentis. Outros nos chamavam de ratos de rua, e cuspiam em nós."
Christina RickardssonDireito de imagemDIVULGAÇÃO
Image captionAdotada por suecos, brasileira virou autora de best-seller na Suécia e criou fundação para ajudar crianças carentes
À noite, ela tinha medo: dos escorpiões, das aranhas e das cobras que rondavam a caverna.
"Lembro de acordar várias vezes no meio da noite", diz Christina.
Mas ela também se lembra de uma infância amorosa.
"Na caverna, minha mãe me contava histórias sobre Deus, anjos e muitas outras coisas. Existiam muitas cavernas na região, mas não havia outras pessoas vivendo ali, como nós vivíamos. Era apenas eu e ela, e eu sentia que tinha toda o amor e atenção de minha mãe. Eu me sentia amada, e isso foi extremamente importante para a minha vida", diz.
Um dia, chegaram uns homens com seus cães, e elas foram expulsas da caverna. Foi quando Petronilia levou Christina para uma favela de São Paulo, onde ela passou a viver nas ruas enquanto a mãe buscava trabalho. Seu irmão, Patriqui, nasceu cerca de um ano depois.
Pouco antes de ser levada pela mãe para um orfanato, que Christina achava que era uma escola, ela viveu um trauma. Conta que viu a melhor amiga, Camille, ser assassinada por policiais na sua frente, quando as duas dormiam na rua.
Christina Rickardsson quando criança com a mãe adotivaDireito de imagemCORTESIA/CHRISTINA RICKARDSSON
Image captionAos oito anos, Christina Rickardsson foi adotada por um casal que a levou para a Suécia
Seu segundo choque aconteceu no dia em que os pais adotivos a levaram do orfanato, junto com o irmão Patriqui - que também ganhou um nome sueco, Patrik.
"Eles me disseram no orfanato que eu seria adotada, mas ninguém me explicou o que aquilo realmente significava", conta Christina. "Quando saímos do orfanato de mãos dadas com meus pais adotivos, vi que aquilo era real - aquelas pessoas estavam me levando embora."
O medo foi suavizado pela excitação de voar pela primeira vez num daqueles pássaros de metal. E só quando o avião pousou na Suécia, Christina percebeu que tinha deixado o Brasil.
"Minha mãe adotiva me mostrou um daqueles globos antigos, e apontou: aqui é a Suécia, ali é o Brasil. Eu vi aquele imenso oceano no meio, e foi então que percebi que eu não estava mais no meu país."

'Não sabia que a neve era fria'

O novo lar de Christina era Vindeln, um pequeno vilarejo de 2,5 mil habitantes situado no norte da Suécia, próximo à cidade de Umeå. E quando o inverno chegou, ela viu a neve pela primeira vez.
"Havia nevado muito durante a noite, e quando acordei achei que nossa casa estava cercada por uma imensa nuvem branca. Eu não sabia o que era neve. Saí então de casa, quase sem nenhuma roupa, e me joguei naquele tapete branco que cobria o chão", conta Christina.
"Não sabia que a neve era fria, e comecei a gritar", ela lembra. A mãe adotiva apressou-se em levá-la para um banho quente.
Christina e o irmão Patrik Rickardsson quando criançasDireito de imagemCORTESIA/CHRISTINA RICKARDSSON
Image captionAdotada junto com o irmão Patrik, Christina Rickardsson se lembra do dia em que descobriu que neve era 'fria'
Tudo era estranho - o clima, a cultura, a língua.
"O mais difícil era que eu não podia me comunicar com ninguém. Meu irmão tinha menos de dois anos de idade. Minha mãe adotiva andava com um pequeno dicionário de português, mas não conseguia pronunciar direito as palavras", diz.
Christina viveria mais uma perda aos 16 anos, quando um câncer levou embora Lili-Ann, sua mãe adotiva.
Depois de 24 anos na Suécia, em 2015 ela decidiu voltar ao Brasil para procurar a família, a caverna e o orfanato da infância.
Sobre a busca da mãe biológica, prefere deixar que as respostas sejam encontradas em seu livro. Mas ela conta que está em contato com a família brasileira, e que aos poucos vai tentando reaprender o português.
"Falo só um pouquinho", ela diz, com um forte sotaque sueco.
Christina Rickardsson segura o livroDireito de imagemDIVULGAÇÃO
Image caption"Sluta Aldrig Gå" ("Nunca Pare de Caminhar") é o título do livro de Christina, dedicado às palavras da mãe biológica dela

Sucesso

Na Suécia, seu livro teve a tiragem inicial esgotada em apenas uma semana, alcançou o segundo lugar na lista dos mais vendidos e levou Christina Rickardsson aos principais veículos de comunicação do país.
"Quando cheguei à Suécia, percebi que meus amigos suecos tinham condições de vida muito diferentes daquelas que crianças como eu tinham no Brasil. Sempre quis então escrever um livro para contar como é crescer em um país onde a nem todas as crianças é dada a oportunidade de ter um futuro. E uma das coisas que a Suécia me ensinou é que, quando você dá a uma criança a chance de ter uma vida digna, ela vai agarrá-la."
A última página do livro é dedicada ao trabalho desenvolvido pela sua fundação, a Coelho Growth.
"Indico ali também o site onde as pessoas interessadas podem fazer doações, para que outras crianças brasileiras também possam ter um futuro", diz Christina.
A fundação já desenvolve projetos de assistência a crianças em uma creche e dois orfanatos de São Paulo - incluindo aquele onde Christina viveu. A autora conta que também iniciou um projeto de colaboração com as favelas de Heliópolis, em São Paulo, e do Complexo da Maré, no Rio de Janeiro.
Christina Rickardsson fazendo palestraDireito de imagemDIVULGAÇÃO
Image captionChristina Rickardsson quer distribuir exemplares gratuítos do livro dela a crianças carentes no Brasil
Para o lançamento do livro no Brasil, Christina tem um plano: distribuir gratuitamente cerca de 1 mil exemplares para crianças carentes em favelas, além de doar cópias para bibliotecas locais.
"Uma das razões que me levaram a essa ideia foi a notícia de que o novo governo do Brasil vai congelar os gastos com educação, assim como no setor de saúde. É muito triste ver o que está acontecendo hoje no Brasil", diz Christina.
"Quero então levar força e esperança às crianças carentes brasileiras, e dizer a elas que, mesmo em tempos difíceis, nunca desistam. Nunca deixem de caminhar."

Os países que têm mais moradores estrangeiros do que nativos

Os países que têm mais moradores estrangeiros do que nativos

  • Há 6 minutos
Crianças na praia em DubaiDireito de imagemAP
Image captionEmirados Árabes têm a maior proporção de imigrantes em relação à própria população
Os Estados Unidos é, entre as grandes potências mundiais, o país com maior número absoluto de estrangeiros.
São cerca de 46,6 milhões de imigrantes vivendo em território norte-americano, o equivalente a 14,5% da população local. A Alemanha, por exemplo, tem 12 milhões de imigrantes (14,9% da população) e a Rússia contabiliza 11,6 milhões, que representam 8,1% do total de pessoas vivendo naquele país.
Mas, em termos proporcionais, nenhum dos três chega perto de algumas nações que chegam a ter mais moradores estrangeiros do que nascidos no próprio país.
Esse ranking é liderado pelos Emirados Árabes, onde 88,4% da população é composta por estrangeiros. Isso significa que, dos 9,1 milhões de pessoas que lá vivem, 8,09 milhões são imigrantes.
Catar e Kuwait respondem, respectivamente, pelo segundo e terceiro lugares do ranking compilado pelo Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais das Nações Unidas.
Esses três países ricos em petróleo têm sido, nas últimas décadas, o principal destino de quem busca oportunidades temporárias de emprego e melhor padrão de vida.
10 lugares com maior proporção de imigrantes
País ou territórioPorcentagem em relação à populaçãoNúmero de imigrantes
Emirados Árabes88,4%8,09 milhões
Catar75,5%1,6 milhões
Kuwait73,64%2,8 milhões
Liechtenstein61,82%23.493
Andorra60,12%42.082
Macau (China)58,28%342.703
Mônaco55,37%21.042
Bahrein51,14%704.137
Cingapura45,39%2,5 milhões
Luxemburgo43,97%249.325
Fonte: Departamento de Assuntos Econômicos e Sociais da ONU

Em busca de emprego

Mas quem são esses imigrantes? E como é viver num país onde a maioria da população é estrangeira?
"Em toda a região do Golfo Pérsico e, em particular nos Emirados Árabes, Catar e Kuwait, há bastante oportunidade de emprego em setores como construção, manufatura, indústria do petróleo e no setor doméstico", explica à BBC Mundo, o serviço em espanhol da BBC, Jeanne Batalova, analista do Instituto de Políticas de Migração (MPI, na sigla em inglês), centro de estudos baseado em Washington.
"Por isso, são destinos muito populares entre trabalhadores que não encontram emprego em seus próprios países", completa.
A maioria dos que vão para o Golfo Pérsico vem do Sudeste Asiático, explica a analista. Eles vêm principalmente da Índia, Paquistão e Bangladesh, mas também há imigrantes da Malásia, Indonésia e Filipinas.
Trabalhadores da construção civil em DubaiDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionNos Emirados Árabes, 88,4% da população é formada por imigrantes,
Esses trabalhadores acabam ocupando empregos pouco qualificados.
Indianos e paquistaneses que vão para o Golfo Pérsico são, em maioria, homens contratados para trabalhar na construção civil e em fábricas.
Já as mulheres que se mudam para a região, especialmente de Bangladesh, Indonésia e Filipinas, normalmente se dedicam a empregos no setor doméstico e de vendas.

Programas de trabalho

Essa rica região petroleira também atrai trabalhadores de países ocidentais que atuam não apenas na indústria do petróleo e gás, como também em educação, finanças e investimentos.
"Nos últimos dez anos, Emirados Árabes, Catar e Arábia Saudita têm se esforçado em desenvolver suas indústrias de tecnologia e de educação universitária", explica Batalova.
Ela afirma que foram construídas universidades que oferecem pacotes muito atrativos para professores e estudantes de pós-graduação de todo o mundo, em especial da Austrália, Estados Unidos e Reino Unido.
Pessoas andando em DubaiDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionPaíses como os Emirados Árabes atraem mão de obra - qualificada ou não
São nações dependentes, no momento, da mão de obra estrangeira para conseguir sustentar não apenas o crescimento econômico como também um padrão de vida mais elevado.
Para isso, esses países criaram programas de trabalhos temporários que permitem às empresas contratarem tanto nacionais como estrangeiros.
"Com esses programas de contratação, esses países podem abrir ou fechar suas portas rapidamente dependendo da situação", explica a analista do MPI.
Quando o preço do barril de petróleo despencou, por exemplo, houve suspensão de projetos de construção e redução no número de turistas. Consequentemente, caiu a demanda por trabalhadores nesses setores.
Assim, os fluxos de migração na região do Golfo Pérsico registram altas e baixas a depender do desempenho econômico.
Placa de recepção em LiechtensteinDireito de imagemAFP
Image captionLocalizado nos Alpes, Liechtenstein está em 4º lugar na lista

Violações de direitos humanos

Há, contudo, críticas de que esses programas de contratação temporária podem abrir brechas para abusos relacionados aos direitos humanos. Por isso, organismos internacionais têm pedido alterações no sistema de trabalho para imigrantes no Golfo Pérsico.
Casos de trabalhadoras domésticas submetidas a práticas abusivas e de funcionários com passaporte retidos pelos empregadores estão sendo combatidos. "Foram estabelecidas leis que proíbem essa prática e também estão sendo adotadas medidas para proteção dos salários", explica Joanna Batalova.
Trabalhador da construção civil em DubaiDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionHá críticas sobre possíveis brechas para violações de direitos humanos
Segundo ela, estão sendo feitas mudanças para aprimorar os programas de contratação depois da pressão internacional por um tratamento mais justo, feita por organizações de defesa do trabalhador e dos direitos humanos e ainda pelos governos dos países de onde saíram os imigrantes.
"Mas o sistema não funciona de forma perfeita, e ainda há muito a ser feito", observa a analista, que salienta mudanças para absorver também a mão de obra nacional.
DubaiDireito de imagemAP
Image captionEm Dubai, muitos imigrantes são contratados para a construção de arranha-céus

Inserção de nacionais

Para as próximas décadas, espera-se que os fluxos migratórios para países do Golfo Pérsico aumentem. E os governos da região estão fazendo esforços para equilibrar as necessidades de mão de obra do mercado com o emprego de trabalhadores nacionais.
"Estão tentando reduzir a dependência estrangeira e de aumentar ofertas de emprego para população local", diz Batalova.
Os Emirados Árabes, por exemplo, estabeleceram um pacote de incentivos para dar benefícios e contratos preferenciais às empresas que contratam nacionais - algumas companhias fixam, por exemplo, cotas de empregados nascidos no país em questão.
O que tem motivado essas políticas é a taxa crescente de desemprego entre os mais jovens, muitos deles altamente escolarizados.
"Mas o mercado de trabalho não está organizado para eles. Por isso, os governos estão agora pensando em como atrair essa mão de obra e diversificar a economia para criar oportunidades para um grupo altamente especializado", avalia Batalova.
Trabalhadores admiram vista em DubaiDireito de imagemGETTY IMAGES
Image captionIndianos e paquistaneses são boa parte dos imigrantes nos Emirados Árabes, Catar e Kuwait

Falta integração

No momento, a situação dos trabalhadores estrangeiros, sejam eles qualificados ou não, está desenhada para que exista uma separação entre eles e a população local.
"Isso significa que, em termos práticos, os trabalhadores estrangeiros muitas vezes vivem onde trabalham, fora do alcance dos locais", observa a analista do MPI.
"Eles não têm direito a se estabelecer de forma permanente, só podem ficar no país por no máximo três anos e, se o governo quiser, pode revogar o visto a qualquer momento", acrescenta a especialista.
As regras também incentivam a falta de integração - em muitos casos há leis que proíbem os trabalhadores estrangeiros de se casarem com nacionais.
"A ideia é de que eles são, de fato, temporários, e não se espera que se integrem nem façam parte da sociedade", completa Batalova.

Descubra: de quem é o rosto nas notas de Real?

Descubra: de quem é o rosto nas notas de Real?

DINHEIRO VIVO

Apesar de não vermos esse rosto o tanto quanto desejamos ele esta sempre ali impresso em nossas notas, mas você sabe quem é?

De quem será esse rosto?
De quem será esse rosto?
O Brasil já alterou por várias vezes a sua moeda, a primeira de todas foi o réis, seguido pelo cruzeiro, cruzeiro novo, cruzado, cruzado novo e finalmente o Real, que foi adotado em 01 de julho de 1994, durante o mandato do presidente Itamar Franco, sob o comando de Fernando Henrique Cardoso, até então ministro da fazenda.
Além de fazer referência ao “Réis” (primeira moeda brasileira), o nome “Real” foi escolhido principalmente por trazer um sentido de realidade, ou seja, uma moeda que demonstra o real valor da unidade.
As notas do real possuem no seu reverso imagens de animais característicos da fauna brasileira – o beija-flor nas extintas notas de 1, a tartaruga nas de 2, a arara nas de 10, o mico leão dourado nas de 20, a onça nas notas de 50 e o peixe nas cobiçadas notas de 100. Mas, o que realmente chama atenção é o rosto impresso no anverso da nossa nota, você sabe quem é?
Para começar, esse rosto é de um mulher e de acordo com o Banco Central, trata-se de um ilustração que representa a república. A imagem é baseada no quadro “A Liberdade Guiando o Povo”, do francês Eugêne Delacroix, que comemora à Revolução de Julho de 1830, nele a liberdade é apresentada na forma de uma mulher. Nas nossas notas, ela foi interpretada sob a forma de uma escultura.
A rosto é baseado na mulher do quadro "A Liberdade Guiando o Povo"
A rosto é baseado na mulher do quadro “A Liberdade Guiando o Povo”
Além de ser utilizada no quadro de Delacroix, a mulher é conhecida também como Marianne, um dos símbolos da maçonaria. Os maçons tiveram uma participação fundamental durante a Revolução Francesa, tanto que o lema desse acontecimento, “Liberdade, Igualdade, Fraternidade”, é compartilhado pela organização.
O principal objetivo da revolução era conquistar a liberdade, já que só tendo ela era possível alcançar a igualdade ou a fraternidade. Isso fez com que os franceses começassem a utilizar a figura de uma mulher para representar esse princípio. Além disso, acredita-se que o nome Marianne tenha surgido a partir da contração de outros dois nomes bem comuns entre as mulheres francesas da época, Marie e Anne.
O mesmo rosto é utilizado na estátua da liberdade em Nova York
O mesmo rosto é utilizado na Estátua da Liberdade em Nova York
A imagem da mesma mulher é utilizada também na Estátua da Liberdade – localizada em Nova York. Caso você não saiba, a Estátua da Liberdade foi um presenta da França aos EUA em comemoração ao centenário da assinatura da Declaração da Independência. O escultor francês responsável pela estátua foi Frédréric Auguste Bartholdi que também era maçon, e fez questão de representar a versão maçônica de Marianne.

Você sabe quando o Cristo Redentor foi construído?

Você sabe quando o Cristo Redentor foi construído?

MONUMENTO

O Cristo é uma das novas sete maravilhas do mundo, e com certeza é o ponto turístico brasileiro mais conhecido no mundo, mas você sabe a história dele?

O Cristo Redentor é o ponto turístico mais famoso do Brasil (Imagem: Reprodução)
O Cristo Redentor é o ponto turístico mais famoso do Brasil (Imagem: Reprodução)
O Cristo Redentor é de fato o mais belo monumento histórico do Rio de Janeiro e do Brasil. Ele está localizado no topo do Morro do Corcovado a 709 metros acima do nível do mar. Inaugurado no dia 12 outubro de 1931, exatamente às 19 horas e 15 minutos, é hoje um dos pontos turísticos mais famosos do mundo, não é atoa que foi eleito como uma das novas sete maravilhas do mundo.
A altura do Cristo é de 30 metros, sem contar os 8 metros do pedestal, graças a esse número a estátua se consolidou como a segunda maior escultura de Cristo no mundo, perdendo apenas para a Estátua do Cristo Rei que fica na Polônia. Além deste posto a estátua também foi considerada pela revista América Economia como o maior símbolo da América Latina.

QUANDO O CRISTO REDENTOR FOI CONSTRUÍDO?

O primeiro pedido para construção da estátua foi feita em 1859 pelo padre lazarista Pedro Maria Bos, para a Princesa Isabel, ,porém a proposta foi descartada em 1889, quando o país se tornou uma república. Em 1920 uma segunda proposta foi feita, desta vez pelo Círculo Católico do Rio de Janeiro. Para que desta vez a obra saísse do papel, o grupo recolheu doações e assinaturas para apoiar a construção.
A construção durou entre 1922 e 1931 (Imagem: Reprodução)
A construção durou entre 1922 e 1931 (Imagem: Reprodução)
As obras no Cristo tiveram inicio em 1922 e contou com colaborados como Heitor da Silva Costa (engenheiro e autor do projeto escolhido), Carlos Oswald (artista plástico) e o francês Paulo Landowski (escultor e executor do rosto e dos braços da estátua). A construção da estátua levou 9 anos para ser concluída e custou o equivalente a 250 mil dólares. A cerimônia de inauguração do Cristo foi realizada no dia 12 de outubro de 1931.
Até hoje a estátua do Cristo Redentor é considerada um dos maiores feitos da engenharia civil brasileira, pois ela foi erguida em concreto armado e revestida de mosaico de triângulos de pedra-sabão, essa pedra pode ser encontrada na região de Carandaí, no estado de Minas Gerais.