quinta-feira, 9 de março de 2017

Equidade de gênero: um compromisso da Vale

Equidade de gênero: um compromisso da Vale

Ao longo da história, a mineração sempre foi composta por um público predominantemente masculino, já que a atividade requer esforço físico e uso de equipamentos pesados. Mas eis que as mulheres da Vale chegaram para quebrar esse paradigma, desafiando esse estereótipo e fazendo muito mais. Elas são hoje uma peça imprescindível para a transformação de recursos naturais em prosperidade, um dos principais objetivos da mineradora.
A Vale desenvolve diversas ações direcionadas às mulheres. O objetivo? Promover seu talento e inclusão social, reduzir a discrepância histórica e cultural de acesso a oportunidades e incentivar o empreendedorismo feminino.

Equidade de gênero

Desde 2011, a mineradora conta com o projeto Equidade de Gênero, que visa aumentar o quadro de mulheres na empresa e na mineração. A iniciativa promove ações como adaptação dos ambientes e condições de trabalho às mulheres; conscientização e treinamento de empregados; e participação em eventos e fóruns sobre o tema. O projeto ainda inclui a chamada mentoria: em encontros periódicos, empregadas menos experientes, mas mapeadas como talentos, têm apoio de líderes mais experientes para se desenvolver.
Além disso, a Vale integra um grupo de empresas e acadêmicos que discute regularmente sobre iniciativas de equidade de gênero. O Comitê é fruto de assinatura da declaração de apoio aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, elaborados pela ONU Mulheres e o Pacto Global das Nações Unidas.


Fonte: Vale

Cobalto sai das sombras e vira nova estrela da Glencore

Cobalto sai das sombras e vira nova estrela da Glencore



O cobalto está tendo um momento de glória. Historicamente um produto derivado e secundário da extração de cobre e níquel, o metal é um ingrediente fundamental para as baterias de íon de lítio e agora rende cada vez mais dinheiro para a Glencore. Nos últimos oito meses, os preços mais que dobraram pela especulação de que a oferta não suprirá a demanda por baterias em carros elétricos. A Glencore, a maior produtora de cobalto, planeja praticamente dobrar a produção até 2018, e somente o carvão, o cobre e o zinco oferecem mais impulso aos resultados quando os preços aumentam.
O cobalto, cuja oferta é abundante há anos, costumava ser tratado como um produto secundário nas minas de cobre e níquel onde se encontra. Hoje, a demanda pelo metal extraído principalmente na República Democrática do Congo está crescendo muito, à medida que ele passa dos celulares para baterias maiores em veículos elétricos e casas.
Na Glencore, o cobalto está “começando a fazer uma grande diferença nos resultados” e ajudando a diminuir os custos em sua maior unidade de mineração de cobre, disse Tyler Broda, analista da RBC Capital Markets em Londres, em entrevista por telefone. “Agora, a divisão de cobre da Glencore é uma das mais bem posicionadas do mundo em termos de custos, e subprodutos como o cobalto tiveram muito a ver com isso.”
Cada mudança de 10 por cento no preço do cobalto afeta os resultados da Glencore antes de juros, impostos, depreciação e amortização em cerca de US$ 150 milhões, segundo analistas do Barclays, entre eles Ian Rossouw. Se os preços subirem mais 50 por cento e a Glencore atingir suas metas de produção até 2019, cerca de US$ 2,2 bilhões se somariam aos resultados anuais, disseram eles em um relatório publicado em 1º de março.
mercado de cobalto registrou no ano passado o primeiro déficit desde 2009, segundo a Darton Commodities, uma trading de cobalto com sede em Guildford, Reino Unido. O grupo prevê que os déficits vão aumentar porque estima-se que as vendas anuais de veículos movidos a bateria subirão das atuais 750.000 unidades para 13 milhões em 2020. O cobalto avançou mais de 50 por cento neste ano na LME, para US$ 50.750 por tonelada na terça-feira.
Superaquecimento
Alguns analistas alertam para o risco de superaquecimento no mercado de cobalto. Os déficits “sem dúvida” sustentam o aumento de preço ao longo do ano, mas existe o risco de que a desaceleração da demanda e as vendas realizadas por hedge funds possam reduzir os preços no segundo trimestre, segundo Edward Spencer, consultor sênior da CRU.
Isto não detém Bob Mitchell, membro administrativo da Portal Capital em Tualatin, Oregon, que começou a comprar o metal físico para seu Green Energy Metals Fund quando os preços não chegavam a US$ 24.250 por tonelada. Mitchell considera que o mercado continua barato em relação às médias históricas e projeta que os preços estarão mais altos nesta época no ano que vem, disse ele.
O cobalto é “definitivamente uma commodity que está aproveitando seu momento de destaque”, disse o diretorfinanceiro da Glencore, Steve Kalmin, a analistas em uma teleconferência no mês passado.
Fonte: Bloomberg

Indústria cresce após 34 meses seguidos de queda

Indústria cresce após 34 meses seguidos de queda

Em meio a um cenário de retomada na confiança dos agentes econômicos, a produção industrial nacional voltou a crescer em janeiro. A alta de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano passado interrompeu uma sequência de 34 meses consecutivos de queda. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta quarta-feira (8).
Após acumular expansão de 2,9% nos dois últimos meses do ano passado, em janeiro a produção industrial teve leve recuo de 0,1% em relação a dezembro. Entre dezembro e janeiro, 12 dos 24 ramos pesquisados apresentaram taxas positivas. Entre os setores, o destaque ficou para produtos derivados do petróleo e bicombustíveis, com alta de 4%, revertendo a queda registrada nos últimos dois meses do ano passado. Produtos farmoquímicos e farmacêuticos também tiveram expansão de 21,6%. O resultado para esse setor recuperou a perda de 19,4% registrada entre setembro e dezembro.
Outras categorias que tiveram desempenho expressivo foram produtos alimentícios, com crescimento de 1,2%; bebidas (5,5%); produtos minerais não metálicos (2,6%); indústrias extrativas (1,1%); metalurgia (1,8%), celulose e produtos de papel (2,3%); e outros equipamentos de transporte (6,4%).
Em janeiro, as grandes categorias econômicas apresentaram retração em relação ao mês anterior, puxadas pelos bens de consumo duráveis e bens de capital. No entanto, os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis e de bens intermediários registraram resultados positivos. O primeiro registrou crescimento de 7,4% nos últimos dois meses e o último, expansão de 3,2% nos últimos três meses.
Aumento na produção
Em janeiro, 16 atividades tiveram aumento na produção, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. O principal crescimento foi observado no setor de indústrias extrativas (12,5%), influenciada pela extração de minério de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural. O preço dessas matérias-prima têm registrado forte alta neste ano, influenciando positivamente índices como a balança comercial.
Vale destacar, também, os resultados positivos vindos de produtos eletrônicos e ópticos (18%), produtos têxteis (10,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (13,3% e metalurgia (4,2%). Produtos químicos (2,2%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (5%) também tiveram taxas positivas.
Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE

Minério de ferro enfrenta risco com chuva recorde na Austrália

Minério de ferro enfrenta risco com chuva recorde na Austrália



As fortes chuvas que afetaram as exportações de minério de ferro do país que mais vende a commodity, a Austrália, dando respaldo aos aumentos dos preços, deverão continuar prejudicando a oferta se as tempestades persistirem. As exportações anualizadas da região de Pilbara, que fica na Austrália Ocidental e é rica em minério de ferro, caíram mais de 100 milhões de toneladas no início de fevereiro, segundo a Macquarie Group. O verão foi o mais úmido registrado no estado desde 1900, segundo o Departamento de Meteorologia.
O declínio significativo do ritmo dos embarques em janeiro e fevereiro, com base em dados semanais dos principais portos, provavelmente contribuiu para o aumento recente dos preços do minério de ferro, disseram analistas da Macquarie, entre eles Hayden Bairstow, em nota. As estações de chuva de 2015 e 2016 foram relativamente benignas, disse ele.
“Os ritmos das exportações começaram a se recuperar, mas a estação de chuva está longe de acabar, e como 2017 parece ser um ano acima da média para as chuvas, o risco de que haja novas interrupções de oferta continua”, disse Bairstow, de Perth, Austrália, na nota.
O minério de ferro de referência subiu cerca de 14 por cento neste ano e no mês passado tocou o nível mais alto desde agosto de 2014 devido à produção de aço melhor que a esperada na China. O UBS Group elevou sua projeção de preço médio para 2017 de US$ 56 a tonelada para US$ 71, segundo nota de 2 de março, citando a forte demanda e as altas margens do aço. O minério com 62 por cento de conteúdo em Qingdao era negociado a US$ 89,80 a tonelada na terça-feira, segundo dados da Metal Bulletin.
“O que as empresas não enfrentaram muito neste ano foram ciclones, que são o maior pesadelo delas, porque os ventos paralisam completamente o embarque nos navios”, disse David Lennox, analista de recursos da Fat Prophets em Sidney, Austrália, por telefone. “Clima úmido e Pilbara normalmente andam de mãos dadas, apesar de agora estarmos avançando para a estação mais seca. Daqui para frente, podemos esperar embarques muito normais.”
O ritmo de exportação anualizado da região de Pilbara caiu de cerca de 850 milhões de toneladas ao ano no trimestre de dezembro para 801 milhões de toneladas em janeiro e 794 milhões de toneladas no mês passado, segundo a nota de 3 de março da Macquarie. O ritmo médio na última semana de janeiro e nas duas primeiras semanas de fevereiro caiu para 725 milhões de toneladas, uma redução de 125 milhões de toneladas em relação ao ritmo do trimestre de dezembro. Apesar da chuva, os embarques das maiores produtoras continuam sob controle, disse a Macquarie.
As exportações por Port Hedland, que movimenta carregamentos de fornecedoras como BHP Billiton e Fortescue Metals, caíram cerca de 11 por cento em fevereiro em relação ao mês anterior, para o nível mais baixo desde janeiro de 2016, mostram dados divulgados na terça-feira. O declínio refletiu interrupções nas operações de minério de ferro relacionadas ao clima, escreveram analistas do Australia and New Zealand Banking Group em nota, nesta quarta-feira.
Fonte: Bloomberg

Dólar tem nova alta e encosta em R$3,20

Dólar tem nova alta e encosta em R$3,20 com expectativa de aumento de juros nos EUA e cena política

quinta-feira, 9 de março de 2017 17:55 BRT
 
I]
Pacote de notas de cinco dólares dos Estados Unidos são inspecionadas em Washington, nos EUA
26/03/2015
REUTERS/Gary Cameron/File Photo
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Por Claudia Violante
SÃO PAULO (Reuters) - O dólar terminou a quinta-feira em alta ante o real pelo segundo dia consecutivo e perto dos 3,20 reais, com os investidores à espera do relatório do mercado de trabalho norte-americano, na sexta-feira, que pode consolidar a alta de juros nos Estados Unidos em março, e também atentos à cena política doméstica.
O dólar avançou 0,73 por cento, a 3,1947 reais na venda, maior nível desde os 3,2002 reais de 19 de janeiro. Nestes dois pregões de alta, acumulou elevação de 2,39 por cento. O dólar futuro subia cerca de 1 por cento.
"Por ora, o mercado está muito focado nos dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos. Se confirmar a alta de juros, o dólar pode realizar", afirmou o operador da corretora Ourominas, Maurício Gaioti.
O foco do mercado continuou voltado para os números que serão conhecidos na sexta-feira sobre o mercado de trabalho norte-americano, conhecidos como "payroll". Levantamento feito pela Reuters com analistas mostrava que, pela mediana, as estimativas eram de abertura de 190 mil postos fora do setor agrícola no mês passado.
Na véspera, foi divulgado dado sobre emprego privado nos Estados Unidos muito acima do esperado, o que alimentou de vez as apostas de que o Fed elevará os juros na sua reunião dos próximos dias 14 e 15.
Nesta sessão, a ferramenta FedWatch do grupo CME indicava quase 90 por cento de chances de aumento dos juros nos EUA na semana que vem, percepção que começou a ser montada há alguns dias após sinalizações de integrantes do Fed.
No exterior, o dólar era negociado em alta ante divisas de países emergentes, como o peso mexicano e a lira turca.
Juros mais altos nos Estados Unidos têm potencial para atrair à maior economia do mundo recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro.