sábado, 11 de março de 2017

Venda de cimento no Brasil mantém trajetória de queda em fevereiro

Venda de cimento no Brasil mantém trajetória de queda em fevereiro

Os fabricantes de cimento do Brasil continuaram registrando queda de vendas em fevereiro, com recuo de 15,3 por cento no volume comercializado no mês passado sobre o mesmo período de 2016, informou a associação que representa os produtores, Snic. O setor apurou vendas de 3,9 milhões de toneladas de cimento em fevereiro, após 4,6 milhões um ano antes. Na comparação por dia útil, melhor indicador da indústria por considerar o número de dias trabalhados, as vendas de cimento no mercado interno em fevereiro de 2017 subiram 8,6 por cento em relação a janeiro, mas caíram 11 por cento sobre fevereiro do ano passado.
No primeiro bimestre, o setor acumula queda de 9 por cento nas vendas no país, a 8,22 milhões de toneladas, segundo o Snic. A queda, porém, é menos intensa que o recuo de 13,8 por cento acumulado nos dois primeiros meses do ano passado. A indústria brasileira de cimento deve amargar em 2017 o terceiro ano de queda nas vendas e alcançar um nível de capacidade ociosa perto dos 50 por cento. A expectativa para este ano é de queda de 5 a 7 por cento nas vendas, disse em janeiro o presidente do Snic, Paulo Camillo Penna.
Em fevereiro, todas as regiões apresentaram queda nas vendas na comparação anual, com destaque para o recuo de 26,7 por cento no Centro-Oeste e recuo de 16 por cento no Nordeste. A região Sudeste teve baixa de 13,4 por cento, o Sul apresentou recuo de 13,9 por cento e o Norte teve queda de 9,1 por cento.
Fonte: Reuters

Ouro fecha em queda pela 8ª sessão consecutiva, ainda de olho no Fed

Ouro fecha em queda pela 8ª sessão consecutiva, ainda de olho no Fed

O ouro fechou em baixa nesta quinta-feira, 9, pelo oitavo pregão seguido, igualando sua maior sequência negativa desde maio de 2016. Mesmo em uma sessão de enfraquecimento do dólar ante algumas outras moedas fortes, o metal voltou a ficar pressionado, diante da expectativa de elevação de juros na próxima semana nos Estados Unidos.
O ouro para abril fechou em queda de US$ 6,2 (0,51%), a US$ 1.203,20 a onça-troy, na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex). O Federal Reserve (Fed, o banco central americano) se reúne na próxima semana e boa parte do mercado agora aposta que os dirigentes decidirão elevar os juros nos EUA. Com isso, o ouro fica pressionado, já que ele compete com ativos que pagam retorno.
Nesta quinta-feira, o dólar teve fraqueza ante algumas moedas fortes, mas sem movimentos acentuados. A moeda dos EUA seguiu, porém, em nível elevado, também por causa da expectativa com o Fed. O Bank of America afirmou que, se por um lado o BC americano é um fator negativo para o ouro, por outro há também fatores que apoiam o metal, como as incertezas com as eleições europeias e o risco de maior protecionismo. O BofA afirma em relatório esperar que o preço fique em cerca de US$ 1.400 a onça-troy até o fim do ano. O banco também aponta que o mercado físico do ouro sugere que os preços devem seguir apoiados.


Fonte: Dow Jones Newswires

Minério de ferro fecha em queda com alta dos estoques na China

Minério de ferro fecha em queda com alta dos estoques na China

Os contratos futuros do minério de ferro na China tiveram leve alta nesta sexta-feira, mas fecharam a semana com a maior queda acumulada das últimas cinco semanas, em meio a uma desaceleração no mercado de aço e a elevados estoques da matéria-prima nos portos chineses.
Os preços do minério de ferro dispararam junto com o aço no início deste ano, apesar de uma constante alta dos estoques de minério importado nos portos da China. Contudo, à medida que os preços do aço retraem, cresce a preocupação no mercado com o excesso de oferta de minério. Os estoques de minério de ferro em importantes portos chineses alcançaram 130,05 milhões de toneladas em 3 de março, disse a SteelHome, maior volume desde 2004, quando a consultoria passou a compilar esses dados.
O contrato mais negociado de minério de ferro na bolsa de Dalian fechou com alta de 0,3 por cento, a 656 iuanes (95 dólares) por tonelada. O contrato, que tocou máxima recorde de 741,50 iuanes no mês passado, acumulou perdas de 3,2 por cento nesta semana, igualando o declínio da semana encerrada em 3 de fevereiro. O minério de ferro com entrega no porto de Qingdao, na China, caiu 0,08 por cento nesta sexta-feira, para 86,72 dólares por tonelada, segundo o Metal Bulletin.
Já o contrato mais ativo do vergalhão de aço na bolsa de Xangai subiu 0,4 por cento, a 3.402 iuanes por tonelada. O produto, usado na construção civil, acumula perdas de 7 por cento desde que tocou uma máxima de três anos em 27 de fevereiro.
Fonte: Exame

sexta-feira, 10 de março de 2017

Ansiedade não escolhe idade


Ansiedade não escolhe idade


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É perfeitamente normal sentir-se ansioso em relação ao que o futuro lhe reserva, mas a preocupação prolongada pode diminuir a qualidade de vida, bem como aumentar o risco de outros problemas, mentais e físicos, como hipertensão, depressão e declínio cognitivo. Os sintomas são bem sutis e podem ser percebidos em diversas fases da vida, inclusive na terceira idade.
Como enfrentar a ansiedade
Na terceira idade, a ansiedade costuma ser quase duas vezes mais frequente que a depressão. Ser ansioso não muda nada, então faça o possível para romper o ciclo. A boa notícia é que você consegue. Eis algumas estratégias para acalmar a ansiedade e ajudá-lo a manter o equilíbrio:
  • Desabafe Partilhar os sentimentos com familiares e amigos pode ajudar a pôr as coisas em perspectivas. Grupos de apoio oferecem uma oportunidade para você discutir seus problemas com outras pessoas e desenvolver juntos estratégias de enfrentamento.
  • Elabore uma lista Se seu cérebro está abarrotado de pensamentos ansiosos, elabore uma lista de tarefas, faça uma coisa de cada vez e risque-a conforme for avançando. Isso ajudará a reduzir a ansiedade, além de mantê-lo motivado.
  • Mexa-se É difícil se preocupar quando você está concentrado em uma atividade física, que também libera endorfinas calmantes. Um estudo realizado pela Universidade de São Paulo com pessoas de 60 a 74 anos descobriu que seguir um programa de exercícios aeróbicos por seis meses baixou significativamente a ansiedade e o estresse.
  • Experimente a terapia cognitivo-comportamental (TCC) A TCC ensina como substituir pensamentos negativos inúteis, que podem contribuir para uma depressão, por pensamentos mais realistas e equilibrados. Uma pesquisa com 134 idosos que sofriam de transtorno de ansiedade generalizada descobriu que a TCC reduzia a preocupação, além de melhorar a saúde mental geral.
  • Saiba aceitar Tente desviar a ansiedade do que você não consegue mudar e concentre-se nas coisas a respeito das quais pode fazer algo.
  • Aprenda a relaxar Técnicas de relaxamento podem ajudar na ansiedade: experimente meditação de atenção plena, ioga de baixo impacto ou tai chi chuan.
  • Deixe a música tocar Ouvir música pode ajudar a acalmá-lo. Além disso, pode baixar a pressão arterial, a frequência cardíaca e a ansiedade em pacientes submetidos a tratamento da doença arterial coronariana.
Quando procurar ajuda para a ansiedade?
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG) é o tipo mais comum a afetar pessoas idosas. Os sintomas incluem:
  • Preocupação constante ou nervosismo
  • Tensão muscular ou fadiga
  • Irritabilidade ou dificuldade de concentração
  • Sintomas físicos (sudorese, coração acelerado, tremores, vertigem e sensação de desmaio).
Aposentadoria iminente, internação, saúde precária ou cuidados a um ente querido são desencadeadores comuns. Outra causa – facilmente confundida com o medo de andar nas ruas sozinho ou em ambientes ao ar livre (agorafobia) – é o medo de cair, o que pode fazê-lo evitar sair, paradoxalmente aumentando seu risco, já que você se exercitará menos.
Caso tenha ansiedade, procure ajuda o mais rápido possível. Se não for tratada, ela pode agravar outros problemas como enxaqueca, artrite e distúrbios gastrointestinais. O médico está acostumado a atender pacientes com problemas semelhantes e pode aconselhá-lo sobre o tratamento, que, dependendo dos sintomas, pode incluir medicamentos e/ou psicoterapia. Mais informações sobre essa doença e como previni-la você encontra

Quando as memórias se apagam: o que é Alzheimer?

Quando as memórias se apagam: o que é Alzheimer?



alzheimerEsquecer sempre foi um dos maiores medos da humanidade. A perda da lembrança representa um golpe fulminante na identidade de um indivíduo, pois o confunde em um mundo gigantesco que o engole sem piedade. Para amenizar esse medo, registramos momentos em fotos, documentos, cartas e outras formas de coleção que  podem nos lembrar de quem somos quando as respostas naturais nos falham. Entretanto, nossas mentes podem ser permanentemente danificadas por um obstáculo mais grave para a saúde mental.
O mal de Alzheimer é uma doença caracterizada pela perda e/ou falha de áreas do cérebro relacionadas à memória, orientação, atenção entre outras. O portador de Alzheimer perde gradativamente a sua noção de realidade, e atividades que antes eram corriqueiras passam a ser grandes desafios. O tema tornou-se recorrente na mídia nos últimos anos, e inspirou obras como o livro “Para sempre Alice” (Harper Collins, 2015), que mais tarde foi adaptado para os cinemas sob título homônimo, dirigido por Richard Glatzer e Wash Westmoreland. Conta a história de Alice Howland, professora e palestrante internacionalmente famosa em seu meio de atuação, que desenvolve a doença precocemente. Howland passa então a lidar com a sua nova realidade, que envolve a dor de não ter mais controle sobre si e a bravura de enfrentar a doença de frente.
Há muitas semelhanças entre o Alzheimer, outras doenças e o envelhecimento natural. Para se ter certeza do diagnóstico, o possível portador deve ser encaminhado a um médico. Exames de sangue, tomografia e ressonância magnética do crânio podem excluir outras possibilidades. O Alzheimer não tem cura, mas é importante identificá-lo para que seus efeitos sejam retardados ou diminuídos. Durante o processo de avanço da doença, os neurônios que fazem a ligação e o trânsito de informações no cérebro são destruídos, e não há formas naturais ou cirúrgicas que os possam regenerar.
Entretanto, há formas para prevenir-se contra a doença fortalecendo os circuitos cerebrais através de cuidados com a saúde mental. O cérebro necessita constantemente de exercícios e boa alimentação, que podem ser adicionados à rotina diária através de uma dieta rica em frutas e legumes. Alimentos que contenham óleo vegetal, ricos em ômega-3 e antioxidantes, eliminam os radicais livres (moléculas liberadas elo corpo através do metabolismo, que podem prejudicar as células cerebrais) sendo, assim, de grande importância. Alguns dos nutrientes necessários para combater o Alzheimer podem ser encontrados também em peixes gordurosos como salmão, cavala, halibute, arenque e sardinha. A dieta mediterrânea pode ser de grande ajuda, pois inclui azeite, peixe, tomate, berinjela, abobrinha, pimentas etc. Também é necessário cortar ou reduzir o consumo de alimentos que contenham gorduras saturadas, carne vermelha e manteiga, bem como os excessos de açúcares em biscoitos e refrigerantes.
Para além da alimentação, existem outras maneiras de evitar o Alzheimer adotando um estilo de vida saudável. Exercícios físicos como caminhadas ou a prática de algum esporte podem aumentar  a qualidade de vida mental. Leitura, passatempos que estimulem a memória como as palavras cruzadas, ouvir músicas novas ou aprender um novo idioma e trocar ideias com amigos e pessoas diferentes podem ser atividades riquíssimas em seus objetivos e que podem combater o desenvolvimento da doença.
Podemos atrasar ou evitar os efeitos do Alzheimer adotando as práticas já citadas. Mas como lidar com quem já desenvolveu a doença e precisa de ajuda? É importante saber como lidar com o paciente de Alzheimer. Os cuidados devem ser constantes, bem como a compreensão e o carinho que a condição inspira. Antes de qualquer coisa, é preciso informar-se sobre a doença. Websites na internet como os da Abraz (Associação Brasileira de Alzheimer) reúnem um vasto repositório de informações e notícias que podem ajudar cuidadores de portadores de Alzheimer a lidarem melhor com as novas rotinas que devem ser adotadas pelos familiars e amigos.
É preciso paciência, compreensão e adoção de estratégias que ajudem tanto o portador da doença quanto o cuidador. É necessário também criar rotinas que incluam atividades para o portador e pessoas ao seu redor. Apenas a compreensão e o afeto podem garantir melhores condições de convívio para quem enfrenta o Alzheimer.