segunda-feira, 13 de março de 2017

Bolsas dos EUA têm leves variações com investidores mirando reunião do Fed

Bolsas dos EUA têm leves variações com investidores mirando reunião do Fed

segunda-feira, 13 de março de 2017 18:17 BRT
 

NOVA YORK
 (Reuters) - Os principais índices acionários dos Estados Unidos fecharam com leves alterações em uma sessão com volume reduzido nesta segunda-feira, com operadores de olho na reunião do Federal Reserve, banco central norte-americano, que deve resultar em uma alta de juros nesta semana.
O índice Dow Jones caiu 0,1 por cento, a 20.881 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,04 por cento, a 2.373 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,24 por cento, a 5.876 pontos.
As ações da Mobileye subiram quase 30 por cento para uma máxima de 61,51 dólares, depois que a fabricante de chips Intel concordou em comprar a companhia por 15,3 bilhões de dólares. A Mobileye fechou com alta de 28,2 por cento, a 60,62 dólares, e a Intel caiu 2,1 por cento, a 35,16 dólares.
Os investidores já miram a reunião de dois dias do Fed que começa na terça-feira. Os investidores projetam uma possibilidade de 94 por cento de que o banco central dos EUA aumente a taxa de juros em 0,25 ponto percentual na quarta-feira.
"Além do Fed na quarta-feira, não vejo nada acontecendo para que se tome decisões sobre investimentos", disse o estrategista-chefe de investimentos da Windham Financial Services em Charlotte, Vermont, Paul Mendelsohn.
A ação da Nvidia subiu 2,8 por cento, para 101,85 dólares, enquanto Delphi Automotive avançou 4 por cento, para 80,20 dólares. As duas empresas estão envolvidas em desenvolvimento de tecnologia para carros.

Ibovespa fecha em alta de 1,33%, com ganhos em minério de ferro; Cemig é destaque positivo

Ibovespa fecha em alta de 1,33%, com ganhos em minério de ferro; Cemig é destaque positivo

segunda-feira, 13 de março de 2017 17:30 BRT
 
Por Flavia Bohone
SÃO PAULO (Reuters) - O tom positivo prevaleceu na Bovespa nesta segunda-feira, com a alta de seu principal índice ganhando suporte na valorização dos preços do minério de ferro na China e tendo ainda as ações da Cemig entre os destaques positivos diante de notícia sobre planos para subsidiárias.
O Ibovespa subiu 1,33 por cento, a 65.534 pontos. O volume financeiro foi de 5,67 bilhões de reais, abaixo da média diária para o mês até sexta-feira, de 7,84 bilhões de reais.
O bom humor nesta sessão ganhou suporte ainda da queda nas projeções para a taxa básica de juros do país. Pesquisa Focus do Banco Central mostrou que a estimativa para a Selic ao final deste ano passou a 9 por cento, ante 9,25 por cento no levantamento anterior.
A recuperação neste pregão veio após o Ibovespa acumular queda superior a 3 por cento na semana passada, período em que fechou no azul apenas em um pregão em meio a preocupações com o cenário político brasileiro.
Segundo analistas, a cautela com a cena política segue no radar dos negócios também nesta semana, em meio à espera pela divulgação da lista do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal (STF) com pedido de abertura de inquérito para políticos citados em delações no âmbito da Lava Jato, o que pode acontecer ainda esta semana.
A agenda econômica esvaziada desta segunda-feira vem antes de dados relevantes a serem divulgados ao longo da semana, incluindo a decisão do Federal Reserve sobre a taxa de juros nos Estados Unidos. Após recentes declarações de autoridades do Fed e de dados sobre o mercado de trabalho norte-americano, a expectativa é que o banco central dos EUA suba os juros na quarta-feira.
DESTAQUES
- CEMIG PN subiu 4,84 por cento, a maior alta do Ibovespa. Fontes disseram à Reuters que a Cemig planeja vender uma participação majoritária em duas unidades e listá-las em São Paulo e Nova York nos próximos meses, uma medida que poderia ajudar a terceira maior concessionária de energia do Brasil a reduzir a dívida e diminuir o peso das decisões governamentais na empresa.
- VALE PNA avançou 4,01 por cento e VALE ON ganhou 4,59 por cento, também entre os destaques positivos, apoiadas na alta expressiva nos preços do minério de ferro na China.
- CSN ON teve alta de 2,6 por cento, USIMINAS PNA ganhou 1,72 por cento e GERDAU PN subiu 3,86 por cento, também na esteira do avanço nos preços do minério de ferro e do aço na China.
- GRUPO PÃO DE AÇÚCAR PN subiu 3,31 por cento. No radar estava a notícia publicada pelo jornal Valor Econômico de que a empresa adiou em cerca de 15 dias o prazo final para receber propostas de interessados em comprar sua participação na rede de eletroeletrônicos Via Varejo. As units da Via Varejo, que não fazem parte do Ibovespa, tiveram alta de 1,64 por cento.
- SUZANO PAPEL E CELULOSE PNA teve ganho de 1,23 por cento. A empresa anunciou aumento no preço de lista da celulose de eucalipto negociada na China para 660 dólares por tonelada, o que equivale a um reajuste de 30 dólares por tonelada, a partir de abril. FIBRIA ON avançou 2,94 por cento.
- WEG ON caiu 2,88 por cento, entre os destaques negativos do Ibovespa. O Goldman Sachs cortou a recomendação para as ações da Weg para "venda", ante "neutra", citando a valorização do real e o ciclo tardio de recuperação da empresa entre os fatores para a decisão, conforme relatório a clientes nesta segunda-feira. O preço-alvo passou a 16 reais, ante 17 reais.

Futuros chineses de aço e minério de ferro retomam rali recente

Futuros chineses de aço e minério de ferro retomam rali recente



Futuros de aço e minério de ferro na China retomaram um recente rali nesta segunda-feira, avançando 5,9% e 4,3%, respectivamente, após o ministro de Informação e Tecnologia do país, Miao Yu, reiterar a firme disposição de Pequim de cortar o excesso de capacidade no setor siderúrgico.
Recentemente, o governo chinês tornou-se alvo de críticas após anunciar suas metas de redução de capacidade nos setores de aço e carvão durante o Congresso Nacional do Povo. O objetivo em 2017 é levar as siderúrgicas a cortar a capacidade em 50 milhões de toneladas, mais agressivo do que a meta de 45 milhões de toneladas do ano passado, mas abaixo da redução efetiva de 65 milhões de toneladas implementada ao longo de 2016.
No fim de semana, porém, Miao afirmou, também durante o Congresso, que a meta de 50 milhões de toneladas deste ano não inclui aço feito a partir de minério de baixa qualidade.
Fonte: Dow Jones Newswires

Cidade diamante’: conheça a cratera mais cara do mundo

Cidade diamante’: conheça a cratera mais cara do mundo

Avaliada em 15 mil milhões de euros e responsável pela produção de 23% dos diamantes do mundo, a “mina Mirny” é considerado o buraco mais caro do mundo. Atualmente já não está em funcionamento, mas o espaço aéreo por cima da cratera, situada no leste da Sibéria, na Rússia, ainda é proibido. São cerca de 525 metros de profundidade e mais de um quilómetro e meio de diâmetro, que dão vida ao que os especialistas chamam de o “buraco mais caro do mundo”. Apesar de já não ter atividade mineira, as aeronaves estão proibidas de sobrevoar a zona acima do buraco.
Isto porque há relatos de helicópteros que foram sugados para as profundidades da cratera, devido à força espiral do buraco. Por este motivo, não é permitido que objetos voadores circulem por cima da mina Mirny. Parece obra de um meteorito, mas não é. A cratera é uma mina inativa, que foi responsável por 23% da extração mundial de diamantes. Em 2004, o trabalho na cratera foi suspenso e a extração era realizada através de canais subterrâneos, que ligavam às profundidades da mina. Em 2014, através destes túneis, ainda foi possível extrair mais de seis milhões de quilates de diamantes.


Fonte: TVI24

Instituto Tecnológico Vale e Museu Emílio Goeldi lançam publicação sobre a flora de Carajás

Instituto Tecnológico Vale e Museu Emílio Goeldi lançam publicação sobre a flora de Carajás

E não é que a Floresta Nacional de Carajás, no Pará, vai ficar mais famosa? Isso porque ela abriga uma das maiores províncias minerais do mundo e também ecossistemas vegetais peculiares, conhecidos como cangas ou campos ferruginosos. Essa peculiaridade chamou atenção de pesquisadores do Instituto Tecnológico Vale (ITV) e do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG), dando origem ao projeto “Flora das cangas da Serra dos Carajás, Pará, Brasil”. O estudo é o mais recente e sistematizado sobre o ecossistema da região.
A pesquisa foi publicada em uma edição especial da Rodriguésia – Revista do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, uma das mais importantes e tradicionais da área de Botânica, principalmente em Taxonomia Vegetal. Este é o primeiro dos três volumes que serão publicados. A publicação contém 55 monografias de famílias botânicas, incluindo 139 gêneros e 248 espécies tratadas.
As monografias incluem descrições taxonômicas, ilustrações, distribuição geográfica e chaves de identificação para os gêneros e espécies. Com a sistematização da informação e o resgate de registros do passado, o estudo deve contribuir para a disponibilização de informação correta e autenticada. As pesquisas aprofundam o conhecimento sobre a distribuição de espécies ameaçadas, endêmicas e raras.
O projeto conta com a colaboração de 74 botânicos taxonomistas do Brasil e de outros países, vindos de 22 instituições nacionais e do exterior. O número total de espécies da flora, que deve ser contabilizado até dezembro de 2017, deve atingir quase 10% das 7.071 espécies referidas para o estado do Pará.
- A Vale começou sua principal atuação no sudeste do Pará em 1985, na operação do Projeto Ferro Carajás. A Floresta Nacional de Carajás, onde se localiza o complexo mineral da empresa, tem 412 mil hectares de floresta nativa.
- A Flona de Carajás integra o Mosaico de Unidades de Conservação, protegidas pelo Instituto de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), com o apoio da Vale, que desenvolve pesquisas, programas de monitoramento e um programa de recuperação de áreas, cujo objetivo é a recomposição vegetal das áreas já mineradas com a utilização de espécies nativas da floresta.
- Há oito anos, a Vale criou o Instituto Tecnológico Vale (ITV), com o objetivo de buscar soluções inovadoras de médio e longo prazo, que auxiliem o desempenho operacional da empresa e gerem mudanças fundamentais nas estruturas de negócios com respeito ao meio ambiente e às comunidades. Atualmente, o ITV mantém duas unidades: uma em Belém (PA), especializada em questões relacionadas ao desenvolvimento sustentável; e outra em Ouro Preto (MG), voltada a temas ligados à mineração.


Fonte: Vale