terça-feira, 14 de março de 2017

Distrito Diamantino

Distrito Diamantino



Distrito Diamantino
O controle e a riqueza gerada com a extração de diamantes na região de Minas Gerais.
No início do século XVIII, a descoberta de ouro na região de Minas Gerais estabeleceu a busca por novas áreas que pudessem conter aquele mesmo tipo de riqueza pioneiramente encontrada pelos bandeirantes. Na verdade, além de outras regiões ricas em ouro, o desenvolvimento da atividade mineradora também abriu espaço para a descoberta de regiões ricas em pedras preciosas.
Segundo alguns registros, a descoberta de diamantes teria acontecido na mesma época em que as primeiras jazidas de ouro teriam sido conhecidas pela Coroa Portuguesa. No entanto, a oficialização desse evento aconteceu somente em 1729. No mês de julho daquele ano, o governador Lourenço de Almeida enviou algumas pedras para o governo de Portugal pensando que tinha encontrado diamantes na Comarca de Serro Frio.
Diferentemente da atividade aurífera, os portugueses tiveram grandes dificuldades para evitar a ação de contrabando dos diamantes encontrados nessa região. Afinal de contas, era impossível fundir as pedras preciosas e, desse modo, impor a mesma cobrança de impostos que era reservada ao ouro. Com isso, o governo de Portugal determinou que todos os mineradores da região fossem imediatamente expulsos dali e demarcou a região do chamado Distrito Diamantino.
Em um primeiro momento, o governo lusitano determinou que fosse promovido o arrendamento da região diamantífera para as mãos de contratadores. Nessa modalidade de contrato, os contratadores forneciam, antecipadamente, o pagamento de uma quantia em troca da exploração dos diamantes naquela localidade. Com isso, a Coroa esperava adiantar o lucro com a atividade e evitar problemas com o contrabando de pedras.
Tal modelo de funcionamento e arrecadação veio a funcionar entre as décadas de 1740 e 1770. No ano seguinte, o governo português decidiu reformular o processo de extração das pedras preciosas com a criação da Real Extração, uma espécie de empresa que cuidaria diretamente dessa atividade. Realizando a extração de forma direta, a metrópole esperava ampliar seus ganhos em um período em que as minas de diamante apresentavam sinais de esgotamento.

A mais famosa e cobiçada das pedras preciosas do Brasil é conhecida como turmalina Paraíba

Turmalina Paraíba


             A mais famosa e cobiçada das pedras preciosas do Brasil é conhecida como turmalina Paraíba. Encontrada pela primeira vez em 1989, em num garimpo em São José da Batalha, na Paraíba, a pedra teve suas reservas esgotadas pouco tempo depois
             Pela exclusividade, seu preço superou o do diamante, chegando a custar US$ 30 mil o quilate, contra US$ 25 mil da gema mais conhecida.
Só mais recentemente, turmalinas similares à estrela brasileira começaram a ser encontradas na Nigéria e em Moçambique. “As brasileiras costumam valer o dobro das africanas”, diz Santini. Além de joalherias nacionais como Amsterdam Sauer e H.Stern, grifes internacionais como Chanel e Dior têm joias confeccionadas a partir da mais nobre das turmalinas para seus clientes mais exclusivos.
             Um broche da Chanel cravejado com diamantes e uma grande turmalina no centro, por exemplo, está avaliado em € 1,5 milhão. Mas nada se compara à Ethereal Carolina Divine Paraíba. De propriedade do milionário canadense Vincent Boucher, ela tem 191,87 quilates e está avaliada entre US$ 25 milhões e US$ 125 milhões e, desde o ano passado figura no Guinness – o livro dos recordes – como a maior turmalina lapidada do mundo.
              Apesar de badalada, a pedra ainda é pouco conhecida no Brasil. Tampouco é pouco divulgado o retorno que traz para os cofres brasileiros. Entre maio e janeiro deste ano, o País exportou US$ 1,1 bilhão em pedras preciosas e joias, 35% a mais que no mesmo período do ano passado. Desses, US$ 1,1 milhão foram em diamantes, brutos e lapidados

Esmeraldas

Esmeraldas







A esmeralda, cuja fórmula química é BE3 AL2(SiO3)6 é um ciclosilicato de alumínio e berilo e constitui a variedade gemológica mais importante da família dos berilos.



É uma gema alocromática, a sua cor verde esmeralda nasce de uma composição de tons fantásticos definidos por três elementos cromóforos que existem sob a forma de impurezas os quais são o cromo, elemento químico de símbolo CR, o vanádio de símbolo químico V, e por último o ferro férrico, FE3(o átomo perdeu aqui três electrões).


Cristaliza no sistema hexagonal sob a forma de prismas hexagonais terminados em pinacóides(forma definida por 2 faces paralelas e opostas relativamente a um centro ou plano), também em combinações de prismas e bipirâmides hexagonais ou ainda com hábito tabular.


A esmeralda é uma das pedras preciosas mais imitadas. Para detectar as diversas imitações, desde o triplet de berilo incolor com cola verde ao meio, às sintéticas de Chathan ou às esmeraldas hidrotermais de recobrimento, somos obrigados a um estudo do seu interior que só um laboratório bem apetrechado e um conhecimento profundo permitem.


Pedra preciosíssima, a e
smeralda está desde sempre ligada aos sentimentos mais íntimos e nobres da Humanidade - o Amor, a Paz e a Amizade.


Gema importante, desde a Antiguidade, foi escolhida pelo Profeta Moisés como uma das 12 pedras preciosas que simbolizavam, no peitoral de Aaron(executado em ouro maciço e cravejado de pedras preciosas), cada uma das tribos de Israel.


Cleópatra elegeu também a esmeralda, usada em Roma como pedra do amor nos grandiosos festejos da deusa Vénus, enfeitando-se com as belíssimas esmeraldas extraídas das famosas Minas do Alto Egipto, hoje já esgotadas. Também na Europa, na Idade Média, a esmeralda esteve ligada aos mais poderosos, sendo por vezes um símbolo do poder como é exemplo o excepcional anel de esmeraldas de Henrique II da Irlanda que o distinguia como soberano.









No Brasil, que é o maior produtor mundial destas preciosas gemas,Com a mina da Carnaíba, Bahia e Nova Era MG e  foram descobertas há relativamente pouco tempo, em Santa Teresinha de Góias, jazidas de esmeraldas de saturação e pureza apreciáveis.


A sua dureza na escala de Mohs varia entre sete e sete e meio, mas a esmeralda torna-se frágil devido à sua estrutura interna, pois a cristalização deste mineral dá-se nas fases pneumatolíticas e hidrotermal com bastantes fissuras que quando cicatrizam, e contêm líquidos, são conhecidas com o nome de "jardins".


A esmeralda está sujeita, como muitas outras gemas naturais a "tratamentos" que tendem a melhorar a cor e o aspecto, sendo os mais comuns as impregnações ou ainda, através de tingimentos e fundos coloreados.


Os poderes curativos e a magia da cor da esmeralda tornam-na, sem dúvida, uma das pedras preciosas mais femininas e belas do mundo, que vale por si só uma visita ao British Museum of Natural History, em Londres, ou ao American Museum of Natural History, em Nova Iorque, onde se encontram algumas das mais belas esmeraldas do mundo. O famoso Tesouro do Estado Russo pode agora fazer parte deste percurso iniciático que não deve ignorar a Câmara do Tesouro de Viena onde se encontra o extraordinário frasco de unção, talhado num único cristal de esmeralda que tem cerca de 2.205 ct.


Existem, no entanto, esmeraldas maiores; o Monte Verde, considerado o maior cristal do mundo, pesa 2.650 ct. Porém a mais bela e famosa, o maior milagre da natureza, é um magnífico cristal não talhado, com 1.383.95 ct, procedente da mina de Muzo na Colômbia e oferecido ao duque de Devonshire por D. Pedro de Portugal, último Imperador do Brasil.
                       

Nevasca de fim de inverno atinge nordeste dos EUA e cancela voos

Nevasca de fim de inverno atinge nordeste dos EUA e cancela voos

terça-feira, 14 de março de 2017 19:35 BRT
 
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Transeunte atravessa rua durante nevasca na Times Square, em Manhattan, na cidade de Nova York
14/03/2017 REUTERS/Carlo Allegri
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Por Jonathan Allen e Scott Malone
NOVA YORK/BOSTON (Reuters) - Uma nevasca atingiu o densamente povoado nordeste dos Estados Unidos nesta terça-feira, impedindo milhares de voos, levando ao cancelamento de aulas e maltratando os que se aventuraram a sair pelas ruas com neve.
Cerca de 50 milhões de pessoas da Pensilvânia a Maine enfrentaram uma tempestade que se intensificou rapidamente durante o dia, algo incomum no final do inverno, de acordo com o serviço nacional de meteorologia. Muitos acataram a recomendação oficial para ficar em casa.
A tempestade deixou as celebradas cerejeiras de Washington, uma atração turística e um primeiro anúncio da primavera, cobertas de gelo.
O serviço meteorológico amenizou de forma acentuada as previsões para algumas áreas, especialmente para a cidade de Nova York, onde moradores foram alertados para se prepararem para um possível recorde de neve.
Pela tarde, quando a neve virava granizo, autoridades municipais previam que na manhã de quarta-feira a situação terá em sua maior parte voltado ao normal, e escolas reabririam. Autoridades de Connecticut disseram que rodovias no local abririam para o tráfego geral já às 17h de terça-feira.
Ainda assim, alguns na região poderiam esperar até 60 cm de neve até o início da quarta-feira, disse o serviço meteorológico, com as piores nevascas previstas para partes da Nova Inglaterra.
Os governadores de Nova York, Nova Jersey, Pensilvânia e Virgínia haviam declarado mais cedo estado de emergência. Trechos do sistema de metrô de Nova York que não ficam sob o chão foram suspensos. Trens para Boston e Albany também foram suspensos.
"A mãe natureza é uma senhora imprevisível às vezes”, disse o governador de Nova York. Andrew Cuomo. “Ela foi imprevisível hoje.” Ao mesmo tempo que a cidade de Nova York foi atingida por menos neve do que era esperado, áreas no interior do Estado receberam mais do que era previsto, afirmou ele.
Mesmo assim, a vida ficou prejudicada para muitos na cidade. Para crianças e cães, contudo, a pouca neve foi suficiente para brincadeiras.
"É uma cidade fantasma”, disse Ali Naji, 33, na sua loja de conveniência no Brooklyn.
Também no Brooklin, Octavia Chavez-Richmond surgiu de uma estação de metrô no início da tarde, vinda de Rhode Island. A jovem atriz vinha participar de um filme de baixo orçamento.
"A filmagem é amanhã, e eles não me disseram se ainda vai acontecer”, afirmou ela. “Eu vim de qualquer modo. Vamos ver.”

Fósseis de 1,6 bilhão de anos podem ser plantas mais antigas já vistas

Fósseis de 1,6 bilhão de anos podem ser plantas mais antigas já vistas

terça-feira, 14 de março de 2017 20:27 BRT
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Por Will Dunham
WASHINGTON (Reuters) - Fósseis de 1,6 bilhão de anos descobertos na Índia, que se assemelham a algas vermelhas, podem ser as plantas mais antigas já conhecidas, uma descoberta que pode obrigar cientistas a reavaliar o momento quando importantes linhagens da árvore da vida primeiro apareceram na Terra.
Pesquisadores descreveram nesta terça-feia os pequenos e multicelulares fósseis como dois tipos de algas vermelhas – uma de formato mais longo e a outra como um bulbo – que viveram num ambiente marinho raso junto a bactérias. Até agora, as plantas mais antigas conhecidas eram fósseis de alga vermelha de 1,2 bilhões de anos do Ártico canadense.
Os pesquisadores afirmaram que estruturas celulares preservaram os fósseis, e o formato deles em geral batia com o das algas vermelhas, um tipo de planta primitiva que se prolifera em ambientes marinhos como recifes de coral, mas também pode ser encontrado em água fresca. Um tipo de alga vermelha conhecida como nori é um ingrediente comum do sushi.
"Nós poderíamos quase ter comido sushi há 1,6 bilhão de anos”, brincou a bióloga Therese Sallstedt, do Museu de História Natural da Suécia, que participou do estudo publicado no periódico PLOS Biology.
A Terra se formou há cerca de 4,5 bilhões de anos. Há evidências indicando que a vida apareceu na forma de bactéria marinha de 3,7 bilhões de anos a 4,2 bilhões de anos atrás. Somente muito mais tarde plantas e animais apareceram.
"As plantas tiveram um papel chave para a vida na Terra, e nós mostramos aqui que elas são consideravelmente mais antigas do que pensávamos, o que influencia a nossa avaliação de quando formas de vida avançada apareceram na cena evolucionária”, afirmou Therese Sallstedt.
Os fósseis foram encontrados em rochas sedimentares ricas em fosfato de Chitrakoot na região central da Índia. Os fósseis contém aspectos celulares internos, incluindo estruturas que parecem ser parte do equipamento para fotossíntese.