A HIERARQUIA DAS GEMAS
|
|
Atendendo a sugestão de uma leitora, abordaremos este mês um tema controverso, mas de grande interesse, o da hierarquia de valor das pedras preciosas. Sabemos que é no mínimo arriscado propor qualquer espécie de ranking das gemas comerciais pelo critério de valor, tendo em vista que a diversidade e a subjetividade dos fatores envolvidos na sua avaliação dificulta qualquer consenso, mesmo entre aqueles que lidam cotidianamente com a comercialização e a avaliação de gemas e que, portanto, devem estar sintonizados com as particularidades e a dinâmica desse mercado. Assim sendo, ao elaborá-la, não tivemos a pretensão de apresentar uma relação ultimada e definitiva, nem nos propusemos a suscitar uma discussão sobre o tema que, sabemos, jamais teria termo. Visamos com ela, orientar o público consumidor de jóias quanto ao valor relativo das gemas mais apreciadas, mostrar a relevância no mercado internacional de algumas ainda pouco difundidas pelo setor joalheiro nacional e estimulá-lo a tirar suas conclusões através da prática e da experiência próprias. Levando-se em consideração as cotações médias praticadas no mercado internacional de espécimes com qualidade para uso em joalheria, que apresentem tamanhos comerciais e possam ter sido submetidos a tratamentos tradicionalmente aceitos pelo mercado, é esta, em nossa opinião, a atual hierarquia das dez gemas minerais mais valiosas: 1. Diamante 2. Alexandrita 3. Rubi 4. Padparadscha 5. Safira Azul 6. Esmeralda 7. Turmalina da Paraíba 8. Demantóide 9. Tsavorita 10. Benitoíta Considerações É importante salientar que o Brasil produz ou produziu até recentemente, de forma regular, quatro dentre as sete gemas que consideramos as mais valiosas: diamante, alexandrita, esmeralda e turmalina da Paraíba. Caso estendêssemos esta hierarquia aos 20 ou 30 tipos mais apreciados ou nos detivéssemos apenas às gemas de uso amplo e consagrado em joalheria, certamente figurariam outras espécies e variedades produzidas regularmente em nosso país, tais como olho-de-gato, topázio imperial, água-marinha, rubelita(turmalina vermelha), indicolita(turmalina azul), turmalina verde, opala e crisoberilo. Dentre as 10 gemas consideradas mais valiosas e que não ocorrem no Brasil ou sua produção é pequena e descontínua em nosso país, encontram-se: rubi, padparadscha (safira laranja-rosada, de tom claro a médio), safira azul, demantóide (nome comercial de uma variedade da granada andradita, de cor verde a verde-amarelada), tsavorita (designação comercial da granada grossulária verde) e benitoíta (espécie mineral de cor azul a azul violácea e, até onde sabemos, de ocorrência restrita a uma única localidade nos EUA). Outras gemas que não ocorrem no Brasil ou sua produção é aqui escassa e irregular e que, certamente, deveriam constar de uma relação com os 20 ou 30 tipos mais valiosos, são a tanzanita, as safiras de diversas cores (rosas, alaranjadas, roxas, amarelas e com mudança de cor), os espinélios de diversas cores (vermelhos, azuis, rosas) e algumas espécies de granadas de características ou procedências específicas, tais como a Malaya (nome comercial da combinação de piropo-espessartita, de cor laranja), a Kashmirina (designação comercial da espessartita laranja, proveniente do Paquistão) e a Mandarim (nome comercial da espessartita laranja, oriunda da Namíbia). Muitos leitores poderão, com razão, estranhar a ausência da pérola, que deveria, sem dúvida, constar de qualquer hierarquia de gemas mais valiosas que se proponha séria. No entanto, ela não foi incluída por ser extremamente difícil situá-la no ranking, tendo em vista sua diversidade de tipos e cotações, além de tratar-se de uma gema de origem orgânica, quando todas as demais constantes da relação acima possuem origem mineral. Como as variações de qualidade e preço das gemas, sobretudo das antes conhecidas como preciosas (diamante, rubi, safira e esmeralda) são extremamente amplas, o fato de que um determinado tipo esteja situado em uma posição hierarquicamente superior não significa, evidentemente, que todos os espécimes deste referido tipo devam ser necessariamente mais valiosos que os de um tipo situado em uma posição hierarquicamente inferior. Muitas vezes, é uma tarefa extremamente difícil tentar situar adequadamente na hierarquia determinados tipos de gemas, como são os casos, por exemplo, do rubi e da alexandrita. Enquanto a pesquisa direta e as cotações existentes em publicações referenciais de preços indiquem que os melhores exemplares de rubi usualmente apresentam valores um pouco superiores ao melhores de alexandrita, os preços médios praticados para mercadorias de qualidade comercial (cotações média e boa) são superiores no caso da alexandrita, motivo pelo qual melhor a situamos no ranking. A mesma dificuldade ocorre entre a safira azul e a esmeralda que, historicamente, apresentam cotações muito próximas, de modo que, ressalvamos, não devem ter suas posições relativas na hierarquia tomadas com absoluta rigidez. Nos últimos anos, a presença no mercado de grandes quantidades de safiras azuis e esmeraldas tratadas por métodos de difícil detecção tem tido maior influência sobre as cotações destas gemas do que propriamente o aumento ou a diminuição de sua oferta. | |
terça-feira, 21 de março de 2017
segunda-feira, 20 de março de 2017
Diamante rosa avaliado em US$ 60 milhões irá a leilão em Hong Kong
Diamante rosa avaliado em US$ 60 milhões irá a leilão em Hong Kong
Venda irá acontecer em Hong Kong no dia 4 de abril.
/i.s3.glbimg.com/v1/AUTH_59edd422c0c84a879bd37670ae4f538a/internal_photos/bs/2017/4/r/W8sWb0SAuYq8LTRBvKNg/diamonte.jpg)
Um diamante de 59,60 quilates conhecido como "Estrela Rosa" será leiloado em Hong Kong, na China, no mês que vem pela casa de leilão Sotheby's. A joia pode ser arrematada por até US$ 60 milhões(R$ 186 milhões) e se tornar o diamante mais caro de seu tipo já vendido.
O diamante é o maior Rosa Vívido Fancy Internamente Impecável avaliado pelo Instituto Geológico da América (Gia, na sigla em inglês), e ainda assim a pedra reluzente é pequena o bastante para caber em um anel, informaram os leiloeiros.
A Sotheby's disse que o diamante, que foi extraído pelo grupo De Beers em 1999 na forma de um diamante bruto de 132,5 quilates antes de ser cortado e polido, é o diamante polido mais valioso já oferecido em um leilão.
"O tamanho extraordinário deste diamante de 59,60 quilates, combinado com sua riqueza de cor, supera qualquer diamante rosa conhecido de que se tem registro", disse David Bennett, presidente mundial do conselho da Divisão de Joias da Sotheby's.
A venda irá acontecer em Hong Kong no dia 4 de abril.
Em novembro de 2013, um leilão da mesma pedra bateu o recorde mundial de US$ 83 milhões, mas o comprador, o negociador de diamantes de Nova York Isaac Wolf, não conseguiu pagar e desistiu.
Menino de 14 anos acha diamante de 7,44 quilates em parque
Menino de 14 anos acha diamante de 7,44 quilates em parque
20 de Março
Um garoto do Arkansas, nos EUA, achou um diamante de 7,44 quilates durante uma visita a um parque de seu estado. Kalel Langford, de 14 anos, esteve recentemente com seus pais no Parque Estadual Cratera dos Diamantes, que cobra US$ 10 de turistas que querem tentar a sorte e procurar a pedra preciosa.
Menos de meia hora depois de chegar, ele encontrou no chão uma pedra marrom e brilhante, misturada a outras rochas. Kalel e o pai ficaram hesitantes se era realmente o diamante por causa da cor, mas resolveram levar aos funcionários do local.
'Super-homem'
Foi quando descobriram que tinham encontrado o sétimo maior diamante da história do parque. O garoto batizou a pedra de diamante do Super-Homem, seu herói favorito. Ele disse que planeja guardá-lo como um souvenir de sua viagem.
O valor do diamante está avaliado em US$60 mil dólares.
97 diamantes
O diamante marrom de Kalel é o maior encontrado no parque desde junho de 2015, quando um turista achou um de 8,52 quilates que ele batizou de Esperanza. De acordo com os registros, 97 diamantes foram encontrados no parque até hoje.
As informações são do US Today
Pastor sortudo encontra um dos maiores diamantes do mundo e pode se tornar multimilionário
Pastor sortudo encontra um dos maiores diamantes do mundo e pode se tornar multimilionário
Joia foi a maior encontrada na Serra Leoa em 50 anos com valor estimado em R$ 15,3 milhões
Do R7
Joia tem valor estimado de R$ 15,3 milhõesGettyImages
O diamante está no ranking das maiores pedras encontradas até hoje no mundo e foi armazenado em um cofre no Banco Central da Serra Leoa, na cidade de Freetown.
Momoh é um dos milhares de trabalhadores do setor mineral na região de Kono, famosa por ter muitas preciosas em seu solo.
Fechar anúncio
A venda de diamantes brutos ajudam a financiar guerras civis na África desde a década de 1990 e ainda forneceu recursos para ditaduras militares no continente.
LIGAS DE OURO, SUAS CORES E CARACTERÍSTICAS
| FUNDAMENTOSLIGAS DE OURO, SUAS CORES E CARACTERÍSTICAS | |
Os principais metais usados para ligar o ouro são a prata e o cobre; eles são até encontrados em ligas naturais, as quais foram utilizadas por antigas civilizações. O Electrum é uma liga natural de ouro e prata (com cerca de 20% de prata) e era trabalhado na confecção de utensílios e moedas, estando presente também na ponta dos obeliscos do templo de Karnak, no Egito. Já a Tumbaga era uma liga de ouro e cobre com concentrações variadas de ambos metais, empregada pelos povos pré-colombianos para o fabrico de objetos religiosos.
Mas porque ainda hoje ligamos o ouro?
- As propriedades físicas e mecânicas do material são alteradas, - o preço do material diminui, - e a cor sofre alteração.
Variando-se as proporções de cobre e prata em uma liga de ouro 750 (18k), obtemos diversas tonalidades:
- Ouro verde: apenas prata ou grande porcentagem sua na liga - Ouro pálido: proporção maior de prata que de cobre - Ouro amarelo: quantidades de prata e cobre proporcionais - Ouro vermelho: apenas cobre (ou grande porcentagem deste na liga).
Não podemos esquecer do Paládio, utilizado em ligas de ouro branco.
E existem outras ligas, como o ouro ametista, ouro negro, ouro azul, ouro chocolate, ouro branco com níquel... Essas são pouco utilizadas, por serem difíceis de se trabalhar, patenteadas (como o ouro "boucheron" cor de chocolate) ou, simplesmente, por não terem aceitação comercial.
Nas próximas colunas tratarei das três ligas comerciais: ouro branco, amarelo e vermelho e suas características pois, ao adicionarmos diferentes metais ou proporções, não alteramos apenas a cor, mas aspropriedades físicas, influenciando assim o modo com o qual trabalhamos cada uma delas.
| |
Assinar:
Comentários (Atom)
