PÉROLAS DA TIFFANY
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A pérola é uma jóia naturalmente perfeita, que não requer lapidação ou polimento. Nenhuma outra gema tem uma história de mistério e romance como as pérolas. Em 3500 A.C., no Oriente Médio e na Ásia, elas já eram valorizadas como símbolos de pureza e de charme feminino. Na tradição japonesa, as pérolas sempre foram usadas para confortar o coração e acreditava-se, até, no seu poder medicinal, como o de parar os efeitos de um veneno mortal. Na Europa do século 19, as pérolas eram as favoritas da realeza, que as valorizavam mais que qualquer outra gema. E as mulheres americanas também se enamoraram pelo esplendor das pérolas. Desde sua fundação, em 1837, a Tiffany & Co. é internacionalmente reconhecida por vender pérolas da mais alta qualidade. O fundador Charles Lewis Tiffany incumbiu o mais famoso gemólogo da Tiffany, George Frederic Kunz, de adquirir as mais exuberantes pérolas para a seleta clientela da loja. Em 1908, Kunz escreveu o livro "The book of Pearls", que ainda hoje é lembrado como uma referência sobre o tema. Ele era expert em gemas, e sua paixão pelas pedras americanas levou a Tiffany a incorporá-las à joalheria. Ele descobriu turmalinas de alta qualidade no Maine, safiras em Montana, e topázios e granadas em Utah. Através de sua associação com a Comissão de Pesca, Kunz obtinha valiosas informações sobre a variedade e características das pérolas de água doce norte-americanas. A descoberta de fontes americanas de pérolas contribuiu para a popularidade da gema orgânica na joalheria. Em 1857, uma espetacular pérola de água doce foi descoberta nas águas perto de Paterson, Nova Jersey. A pérola pesava aproximadamente um quarto de onça (cerca de 7 gramas) e foi comprada por Charles L. Tiffany, que a vendeu - através da Tiffany de Paris - para a Imperatriz Eugénie, da França. Devido a sua proprietária real, a pérola ficou conhecida como a "The Tiffany Queen Pearl". Entre outras pérolas famosas da Tiffany, estão o bracelete, brincos, colar e broche dados pelo Presidente Abraham Lincoln para sua esposa, Mary Todd Lincoln, por ocasião de sua posse. O conjunto de pérolas se encontra hoje na Biblioteca do Congresso em Washington, D.C. As pérolas tiveram um importante papel no reconhecimento sem precendentes que a Tiffany recebeu nas maiores feiras mundiais durante o século 19 e começo do século 20. Estes grandes eventos mostraram o trabalho de Paulding Farnham (1859-1927), designer chefe da Tiffany, cujas criações receberam mais honras que qualquer outro designer de jóias da sua época. Farnham demonstrou seu excepcional talento ao misturar pedras e pérolas coloridas, inspirado por uma gama de influências, da flora aos padrões dos nativos americanos, até o Orientalismo. A medalha de ouro da Tiffany, obtida na Exposição de Paris de 1889, incluiu o broche Hupa, de Farnham, feito com pérolas do Rio Miami, em Ohio, e inspirado na arte da cestaria dos índios do Alaska; o broche Florida Palm com pérolas rosas, diamantes e uma safira de Montana; os broches aranha finamente detalhados com pérolas e diamante. As jóias da Tiffany ganharam de novo a medalha de ouro na Exposição Pan-Americana de 1901, em Buffalo. Entre as criações da Farnham, destacaram-se um pendente de ouro com estilo ítalo-renascentista ornado com grandes pérolas americanas, esmeraldas, rubis e diamantes; e um broche com estilo das Índias Orientais. No início do século 20, George Kunz descobriu uma abundância de pérolas de água doce no vale do Rio Mississipi. De forma alongada e com variações de delicadas matizes, estas pérola "dogtooth" formaram as pétalas do broche Tiffany’s Chrysanthemum. Este design extraordinário, que brilha com as folhas de diamantes e os galhos em ouro e platina, foi apresentado em 1904 para Lillian Russell, uma estrela da Ópera. Hoje a Tiffany incorpora muitos tipos de pérolas em seus desenhos de jóias. As clássicas pérolas cultivadas de água salgada, que vêm do molusco japonês (Akoya), podem medir de 2 mm a 10 mm de tamanho e têm uma variedade de formas e cores, incluindo o branco rosado, dourado e cinza azulado. As pérolas de água doce são achadas nos moluscos de lagos e lagoas; moluscos estes que têm um tecido de manto suave, o que explica suas formas irregulares. As pérolas Mabé são essencialmente pérolas ‘bolhas’, que crescem agarradas ao interior da concha do molusco. Paloma Picasso, designer da Tiffany, usou os dois tipos de pérolas em seu design, obtendo um efeito que unifica a feminilidade suave das pérolas com a vibração das pedras preciosas. A coleção Fireworks da Tiffany apresenta uma pérola do Taiti no centro de seu brilhante desenho pirotécnico. Estas cobiçadas pérolas também estão presentes no luxo extravagante do designer Jean Schlumberger, cujas jóias de flores, animais marinhos e pássaros exóticos, não têm comparação no mundo do design de jóias. As pérolas da Tiffany são selecionadas manualmente pelos experts em gemologia da empresa e combinadas precisamente em tamanho e cor. Elas são reconhecidas por suas belas formas, seu brilho magnífico e espessura superior de nácar. Os fios dos colares de pérolas das peças da Tiffany são de seda pura. A peça é finalizada com o fecho "Tiffany Signature™", um elegante "X" feito de ouro 18 quilates. |
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sábado, 1 de abril de 2017
PÉROLAS DA TIFFANY
O ouro (do latim aurum, "brilhante") é um metal de transição amarelo brilhante
O ouro (do latim aurum, "brilhante") é um metal de transição amarelo brilhante, pesado, dúctil e maleável que não reage com a maioria dos elementos químicos. Sob temperatura ambiente, apresenta-se no estado sólido.
O investimento em ouro é considerado uma das aplicações mais tradicionais do mundo e se destaca, principalmente, por oferecer a segurança e liquidez. Estima-se que mais de metade de toda a produção mundial de ouro seja utilizada para este fim.
Os investimento em ouro pode ser uma excelente opção para quem espera um retorno de médio a longo prazo e deseja diversificar investimentos, proteger (hegde) seu patrimônio ou reduzir perdas com volatilidades de mercado.
As demais aplicações econômicas desta commodity resumem-se a sua utilização como matéria-prima para as indústrias aeroespacial e de componentes eletrônicos, para a odontologia e para joalherias.
A China é a líder mundial em produção de ouro, posição que passou a ocupar em 2007, quando ultrapassou a África do Sul, até então maior produtora do metal no mundo. Os chineses estão apostando fortemente nos preços do metal, já que a produção vem caindo no resto do mundo, com o maior declínio sendo registrado na África do Sul. Assim, a expectativa da China é que os preços do ouro continuem subindo nos próximos anos, embora tenha se registrado uma queda na demanda de alguns grandes países consumidores, como Índia, Turquia e outras nações do Oriente Médio. Além da China, figuram como grandes produtores da commodity ouro a África do Sul, Austrália, Estados Unidos e Peru.
As reservas brasileiras de ouro representam cerca de 2% do total mundial e estão assim distribuídas: Minas Gerais (48%), Pará (37%), Goiás (6,0%), Mato Grosso (3,5%), Bahia (3%) e outros (2,5%).
É possível que tenha sido o primeiro metal utilizado pela humanidade. O mais antigo artefato em ouro foi encontrado na tumba da Rainha Egípcia Zer.
Conhecido na Suméria, no Egito existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.
Apesar de ser utilizado como moeda de troca desde 3.000 a.c., apenas no final do século XVIII o ouro adquiriu status monetário universal.
A maior parte do ouro produzido mundialmente é absorvido pelos próprios Estados, que o utilizam para cunhagem de moeda e, principalmente, para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas transações comerciais internacionais.
O investimento em ouro é considerado uma das aplicações mais tradicionais do mundo e se destaca, principalmente, por oferecer a segurança e liquidez. Estima-se que mais de metade de toda a produção mundial de ouro seja utilizada para este fim.
Os investimento em ouro pode ser uma excelente opção para quem espera um retorno de médio a longo prazo e deseja diversificar investimentos, proteger (hegde) seu patrimônio ou reduzir perdas com volatilidades de mercado.
As demais aplicações econômicas desta commodity resumem-se a sua utilização como matéria-prima para as indústrias aeroespacial e de componentes eletrônicos, para a odontologia e para joalherias.
Reserva de valor
Tradicionalmente, o ouro ganha maior evidência em períodos de crise econômica. O metal amarelo é tipicamente considerado um refúgio para os investidores em tempos de incertezas, pois pode ser utilizado como uma reserva de valor amplamente aceita, quando os investidores perdem a confiança nas demais commodities, no mercado de ações e no mercado de câmbio.Produção
Nos últimos 6.000 anos, mais de 125.000 toneladas de ouro já foram extraídas no mundo, sendo que 112.500 toneladas (90% do total) foram extraídas a partir de 1848. Estima-se que 60% (75 mil toneladas) deste total esteja concentrado em bancos estatais e governos. Aproximadamente 34.000 toneladas (algo em torno de US$ 400 bilhões) são usados como reserva dos governos. Atualmente, a produção mundial de ouro é de aproximadamente 2.500 toneladas.A China é a líder mundial em produção de ouro, posição que passou a ocupar em 2007, quando ultrapassou a África do Sul, até então maior produtora do metal no mundo. Os chineses estão apostando fortemente nos preços do metal, já que a produção vem caindo no resto do mundo, com o maior declínio sendo registrado na África do Sul. Assim, a expectativa da China é que os preços do ouro continuem subindo nos próximos anos, embora tenha se registrado uma queda na demanda de alguns grandes países consumidores, como Índia, Turquia e outras nações do Oriente Médio. Além da China, figuram como grandes produtores da commodity ouro a África do Sul, Austrália, Estados Unidos e Peru.
As reservas brasileiras de ouro representam cerca de 2% do total mundial e estão assim distribuídas: Minas Gerais (48%), Pará (37%), Goiás (6,0%), Mato Grosso (3,5%), Bahia (3%) e outros (2,5%).
História
Os arqueólogos sugerem que o primeiro uso do ouro começou com as primeiras civilizações no Oriente Médio.É possível que tenha sido o primeiro metal utilizado pela humanidade. O mais antigo artefato em ouro foi encontrado na tumba da Rainha Egípcia Zer.
Conhecido na Suméria, no Egito existem hieróglifos egípcios de 2600 a.C. que descrevem o metal, que é referido em várias passagens no Antigo Testamento. É considerado como um dos metais mais preciosos, tendo o seu valor sido empregue como padrão para muitas moedas ao longo da história.
Apesar de ser utilizado como moeda de troca desde 3.000 a.c., apenas no final do século XVIII o ouro adquiriu status monetário universal.
A maior parte do ouro produzido mundialmente é absorvido pelos próprios Estados, que o utilizam para cunhagem de moeda e, principalmente, para reservas bancárias como garantia de equilíbrio nas transações comerciais internacionais.
Insistir ou Desistir?
Sabe aquele momento em que você se pergunta se deve ou não desistir desta área de trades e investimentos? Pode ter certeza que todos os traders de sucesso em algum momento de seu desenvolvimento se questionaram e duvidaram do seu potencial ou capacidade.
A vida de trader não é o trabalho mais fácil do mundo. O que ocorre é um teste diário de seu controle emocional, disciplina, paciência, ganância, controle financeiro entre outras coisas.
Já cheguei a chorar e me chamar de burro, incompetente e assim vai, mas felizmente tenho uma grande mulher ao lado, que me dá muita força e me mostra que a maneira mais simples de lidar com uma situação adversa é encarando-a de frente.
Principalmente quando sua estratégia não desempenha bem em um determinado dia e você vê uma postagem com alguém falando que o mercado foi “fácil” e “só não ganhou dinheiro quem não quis”. A verdade é que a maioria das pessoas não posta quando toma loss diário ou em uma determinada operação.
Quem nunca passou pela situação de colocar uma ordem e compra/venda e quando chegou perto de ser executada cancelou a ordem por “medo” de tomar stop? Pra começar, se você tem stop e seu lote está alinhado com seu financeiro, certamente está à frente de muitos pseudo traders que não trabalham com stop, então pare com este medo e coloque a ordem.
Uma sugestão para quem está inseguro é diminuir a mão e aumentar gradativamente, de maneira natural.
No mercado só ganha dinheiro quem opera!!! No meu caso, tenho passado por dias ruins no mercado, mas continuo seguindo o plano, pois o gerenciamento de risco é o principal fator na evolução de financeira.
Algo que faço diariamente é analisar todas as operações que realizei no dia, quando vou planilhá-las. Isso ajuda a detectar possíveis erros ou não no dia.
E o conselho que eu dou é: não desista, pois da noite para o dia você começará a ver o mercado de forma mais clara, entenderá que o setup não é o ponto crucial e você começará a virar o jogo e ter resultado positivo. Não ligue se duvidarem de você, amanhã provavelmente serão estas pessoas que te admirarão!!Por: Filipe Borges
Abraços!!
Já cheguei a chorar e me chamar de burro, incompetente e assim vai, mas felizmente tenho uma grande mulher ao lado, que me dá muita força e me mostra que a maneira mais simples de lidar com uma situação adversa é encarando-a de frente.
Principalmente quando sua estratégia não desempenha bem em um determinado dia e você vê uma postagem com alguém falando que o mercado foi “fácil” e “só não ganhou dinheiro quem não quis”. A verdade é que a maioria das pessoas não posta quando toma loss diário ou em uma determinada operação.
Quem nunca passou pela situação de colocar uma ordem e compra/venda e quando chegou perto de ser executada cancelou a ordem por “medo” de tomar stop? Pra começar, se você tem stop e seu lote está alinhado com seu financeiro, certamente está à frente de muitos pseudo traders que não trabalham com stop, então pare com este medo e coloque a ordem.
Uma sugestão para quem está inseguro é diminuir a mão e aumentar gradativamente, de maneira natural.
No mercado só ganha dinheiro quem opera!!! No meu caso, tenho passado por dias ruins no mercado, mas continuo seguindo o plano, pois o gerenciamento de risco é o principal fator na evolução de financeira.
Algo que faço diariamente é analisar todas as operações que realizei no dia, quando vou planilhá-las. Isso ajuda a detectar possíveis erros ou não no dia.
E o conselho que eu dou é: não desista, pois da noite para o dia você começará a ver o mercado de forma mais clara, entenderá que o setup não é o ponto crucial e você começará a virar o jogo e ter resultado positivo. Não ligue se duvidarem de você, amanhã provavelmente serão estas pessoas que te admirarão!!Por: Filipe Borges
Abraços!!
Fusão BM&FBovespa-Cetip cria 5ª maior bolsa do mundo; “gigante” B3 terá de reforçar governança
Fusão BM&FBovespa-Cetip cria 5ª maior bolsa do mundo; “gigante” B3 terá de reforçar governança
A fusão da BM&FBovespa (BOV:BVMF3) com a Cetip (BOV:CTIP3)
criará a quinta maior bolsa do mundo, com um valor de mercado de US$ 13 bilhões, ou R$ 39 bilhões, e um faturamento anual de R$ 4 bilhões. As informações foram dadas hoje pelos principais executivos da empresa durante apresentação à imprensa da Brasil Bolsa Balcão, mais conhecida como B3. Chamada por seu atual presidente, Edemir Pinto, de “gigante”, a nova bolsa concentrará praticamente todas as operações de negociação e custódia de ações e títulos privados e públicos do mercado brasileiro. “Esperamos estar em quarto lugar no mundo em breve”, afirmou Edemir, que prevê desbancar a Deutsche Bourse, da Alemanha. A marca B3 foi criada pela consultoria GAD.
Gigante único no mundo
O próprio presidente admite que o modelo da gigante B3 é “único” e que desconhece “país com infraestrutura de mercado semelhante à que nasce hoje no Brasil”. Edemir destacou os ganhos que a concentração das operações em uma única empresa trará para os acionistas, clientes, distribuidores, para o mercado e para o país, graças ao ganho de escala e integração das operações. “A B3 contribuirá com o aumento da segurança e solidez dos serviços para os clientes, os acionistas terão ganhos de escala e diversificação de produtos, as corretoras, com a consolidação dos serviços, de autorregulação e supervisão e dos sistemas, o que reduzirá custos operacionais e exigirá menor alocação de capital”, afirmou. “E os reguladores, ganharão com o melhor controle de riscos pela centralização dos controles, das operações e da fiscalização.”
Sinergias de R$ 100 milhões
O ganho dos acionistas pode ser estimado pelas sinergias que a fusão trará para as empresas, da ordem de R$ 100 milhões por ano, e que devem ser atingidas em três anos. Gilson Filkelsztain, presidente da Cetip, que substituirá Edemir a partir de maio no comando da companhia, estima que o processo de integração leve 12 a 18 meses, o que permitirá à companhia buscar também novas fontes de receitas. “Queremos acelerar o processo”, afirma. A troca de comando da nova bolsa deve ser oficializada na assembleia de acionistas em 28 de abril.
Exigências antimonopólio
O gigantismo da nova empresa, porém, fez com que os órgãos reguladores estabelecessem diversas exigências para evitar a formação de um monopólio do mercado. A nova bolsa terá de desenvolver diversos mecanismos e estruturas para definir suas tarifas e garantir o acesso de eventuais interessados em criar novas bolsas no país à sua infraestrutura. Em especial, à sua central depositária, que faz a transferência dos valores e ativos após os negócios, e à clearing, que liquida as operações. A nova bolsa será também responsável pela fiscalização do mercado, inclusive dos eventuais concorrentes.
Por conta dessas exigências, Edemir fez questão de destacar o “comprometimento com os mais altos padrões de governança” da nova empresa, que nasce com 2.264 funcionários. Boa parte da apresentação aos jornalistas foi também para explicar como serão evitados abusos nas tarifas e no relacionamento com potenciais concorrentes.
Negócio de R$ 13 bilhões
A operação de compra da Cetip como um todo custou R$ 13 bilhões para a BM&FBovespa, explica Daniel Sonder, diretor financeiro e corporativo da B3. Do total, R$ 4,7 bilhões serão pagos em ações da BM&FBovespa e os R$ 8,3 bilhões restantes em dinheiro, que foram obtidos com a venda da participação da CMA Group, dona da Bolsa de Chicago, por R$ 5 bilhões, e com a emissão de papéis no mercado, no total de R$ 3,4 bilhões.
Sonder espera reduzir esse endividamento em 3 anos para que a empresa tenha uma relação dívida sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajia ou Ebitda) de 1,3 vezes.
A empresa deverá manter um saldo de caixa de R$ 2,5 bilhões constante, “adequado ao papel de contraparte central” nos negócios, já que a bolsa se responsabiliza pelo pagamento das operações feitas em seu ambiente. “Para isso, devemos deixar de recomprar ações por alguns anos, mas vamos continuar distribuindo dividendos e juros sobre capital próprio, equivalentes a 60% a 80% do lucro societário”, explicou.
Marcas mudam, menos o Ibovespa
As marcas da bolsa e de suas coligada também serão alteradas para B3, explicou Edemir. “Estamos em processo aceleradíssimo de integração e devemos anunciar nas próximas semanas a nova razão social das controladas e coligadas, especialmente da Bovespa Supervisão de Mercados (BSM) e do Banco BM&FBovespa, mas é uma questão de semanas em transformá-las em B3”, disse o presidente.
Ele destacou, porém, que o Índice Bovespa será mantido por ser uma marca reconhecida internacionalmente. Outras marcas também serão trabalhadas, como o CDI Cetip, disse Finkelsztain. Já o símbolo da ação da bolsa, o ticker, hoje BVMF3, deverá ser alterado “para capturar a mudança para B3”, disse o futuro presidente.
Sede no Centro de SP
A sede da nova bolsa, segundo decisão do conselho, continuará no Centro de São Paulo, explicou Edemir. “Mas as outras sedes vão continuar por enquanto, e o conselho vai ter isso na mesa para uma eventual decisão”, afirmou indicando que as unidades da Avenida Faria Lima e de Alphaville podem ser vendidas.
Nenhuma unidade das duas empresas deve ser desativada de imediato, afirmou Cicero Vieira, vice-presidente de operações, clearings e depositária da nova bolsa. “Agora que as companhias podem trocar livremente informações, pois havia a limitação dos reguladores, vamos avaliar a consolidacao de processos e sistemas, mas desativação de serviços não”, disse. Ele informou também que há houve manifestação de empresas interessadas e usar as estruturas da bolsa para oferecer também serviços de bolsa de valores e clearing, mas não detalhou os processos, afirmando que a bolsa não comenta informações de potenciais concorrentes.
O próprio presidente admite que o modelo da gigante B3 é “único” e que desconhece “país com infraestrutura de mercado semelhante à que nasce hoje no Brasil”. Edemir destacou os ganhos que a concentração das operações em uma única empresa trará para os acionistas, clientes, distribuidores, para o mercado e para o país, graças ao ganho de escala e integração das operações. “A B3 contribuirá com o aumento da segurança e solidez dos serviços para os clientes, os acionistas terão ganhos de escala e diversificação de produtos, as corretoras, com a consolidação dos serviços, de autorregulação e supervisão e dos sistemas, o que reduzirá custos operacionais e exigirá menor alocação de capital”, afirmou. “E os reguladores, ganharão com o melhor controle de riscos pela centralização dos controles, das operações e da fiscalização.”
Sinergias de R$ 100 milhões
O ganho dos acionistas pode ser estimado pelas sinergias que a fusão trará para as empresas, da ordem de R$ 100 milhões por ano, e que devem ser atingidas em três anos. Gilson Filkelsztain, presidente da Cetip, que substituirá Edemir a partir de maio no comando da companhia, estima que o processo de integração leve 12 a 18 meses, o que permitirá à companhia buscar também novas fontes de receitas. “Queremos acelerar o processo”, afirma. A troca de comando da nova bolsa deve ser oficializada na assembleia de acionistas em 28 de abril.
Exigências antimonopólio
O gigantismo da nova empresa, porém, fez com que os órgãos reguladores estabelecessem diversas exigências para evitar a formação de um monopólio do mercado. A nova bolsa terá de desenvolver diversos mecanismos e estruturas para definir suas tarifas e garantir o acesso de eventuais interessados em criar novas bolsas no país à sua infraestrutura. Em especial, à sua central depositária, que faz a transferência dos valores e ativos após os negócios, e à clearing, que liquida as operações. A nova bolsa será também responsável pela fiscalização do mercado, inclusive dos eventuais concorrentes.
Por conta dessas exigências, Edemir fez questão de destacar o “comprometimento com os mais altos padrões de governança” da nova empresa, que nasce com 2.264 funcionários. Boa parte da apresentação aos jornalistas foi também para explicar como serão evitados abusos nas tarifas e no relacionamento com potenciais concorrentes.
Negócio de R$ 13 bilhões
A operação de compra da Cetip como um todo custou R$ 13 bilhões para a BM&FBovespa, explica Daniel Sonder, diretor financeiro e corporativo da B3. Do total, R$ 4,7 bilhões serão pagos em ações da BM&FBovespa e os R$ 8,3 bilhões restantes em dinheiro, que foram obtidos com a venda da participação da CMA Group, dona da Bolsa de Chicago, por R$ 5 bilhões, e com a emissão de papéis no mercado, no total de R$ 3,4 bilhões.
Sonder espera reduzir esse endividamento em 3 anos para que a empresa tenha uma relação dívida sobre o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Lajia ou Ebitda) de 1,3 vezes.
A empresa deverá manter um saldo de caixa de R$ 2,5 bilhões constante, “adequado ao papel de contraparte central” nos negócios, já que a bolsa se responsabiliza pelo pagamento das operações feitas em seu ambiente. “Para isso, devemos deixar de recomprar ações por alguns anos, mas vamos continuar distribuindo dividendos e juros sobre capital próprio, equivalentes a 60% a 80% do lucro societário”, explicou.
Marcas mudam, menos o Ibovespa
As marcas da bolsa e de suas coligada também serão alteradas para B3, explicou Edemir. “Estamos em processo aceleradíssimo de integração e devemos anunciar nas próximas semanas a nova razão social das controladas e coligadas, especialmente da Bovespa Supervisão de Mercados (BSM) e do Banco BM&FBovespa, mas é uma questão de semanas em transformá-las em B3”, disse o presidente.
Ele destacou, porém, que o Índice Bovespa será mantido por ser uma marca reconhecida internacionalmente. Outras marcas também serão trabalhadas, como o CDI Cetip, disse Finkelsztain. Já o símbolo da ação da bolsa, o ticker, hoje BVMF3, deverá ser alterado “para capturar a mudança para B3”, disse o futuro presidente.
Sede no Centro de SP
A sede da nova bolsa, segundo decisão do conselho, continuará no Centro de São Paulo, explicou Edemir. “Mas as outras sedes vão continuar por enquanto, e o conselho vai ter isso na mesa para uma eventual decisão”, afirmou indicando que as unidades da Avenida Faria Lima e de Alphaville podem ser vendidas.
Nenhuma unidade das duas empresas deve ser desativada de imediato, afirmou Cicero Vieira, vice-presidente de operações, clearings e depositária da nova bolsa. “Agora que as companhias podem trocar livremente informações, pois havia a limitação dos reguladores, vamos avaliar a consolidacao de processos e sistemas, mas desativação de serviços não”, disse. Ele informou também que há houve manifestação de empresas interessadas e usar as estruturas da bolsa para oferecer também serviços de bolsa de valores e clearing, mas não detalhou os processos, afirmando que a bolsa não comenta informações de potenciais concorrentes.
Ranking de valorização do Ibovespa nos três primeiros meses de 2017
Ranking de valorização do Ibovespa nos três primeiros meses de 2017
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Das cinquenta e oito ações que participam atualmente da composição do Ibovespa, trinta e quatro registram valorização após três meses ou sessenta e dois pregões realizados em 2017. O grande destaque de alta, até o momento, é a ação preferencial da Bradesco Participações, que já subiu 47,41% no ano.
Na outra ponta da tabela, destaque negativo para as ações ordinárias da Eletrobras, que acumulam perdas de 25,03% em 2017.
A composição do Ibovespa é revisada a cada quatro meses. Para o período entre Janeiro e Abril de 2017 foram feitas quatro alterações na composição do indicador em relação ao quadrimestre anterior. As ações preferenciais da Cesp (CESP6) foram removidas da composição do índice. Por outro lado, as ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) e da Engie Brasil Energia (EGIE3) passaram a participar da composição do Ibovespa. Por fim, o código de negociação da empresa Runo mudou, passando de RUMO3 para RAIL3.
Ranking de valorização das ações do Ibovespa nos três primeiros meses de 2017
A composição do Ibovespa é revisada a cada quatro meses. Para o período entre Janeiro e Abril de 2017 foram feitas quatro alterações na composição do indicador em relação ao quadrimestre anterior. As ações preferenciais da Cesp (CESP6) foram removidas da composição do índice. Por outro lado, as ações ordinárias da Eletrobras (ELET3) e da Engie Brasil Energia (EGIE3) passaram a participar da composição do Ibovespa. Por fim, o código de negociação da empresa Runo mudou, passando de RUMO3 para RAIL3.
Ranking de valorização das ações do Ibovespa nos três primeiros meses de 2017
| ATIVO | Fechamento – Mar/2017 | Fechamento – Dez/2016 | Variação | Variação % |
| BRAP4 | 21,89 | 14,85 | 7,04 | 47,41% |
| SMLE3 | 63,40 | 44,73 | 18,67 | 41,74% |
| RENT3 | 8,52 | 6,14 | 2,38 | 38,76% |
| CMIG4 | 10,32 | 7,71 | 2,61 | 33,85% |
| MRVE3 | 14,36 | 10,94 | 3,42 | 31,26% |
| TIMP3 | 10,10 | 7,83 | 2,27 | 28,99% |
| CYRE3 | 13,24 | 10,27 | 2,97 | 28,92% |
| NATU3 | 29,01 | 23,02 | 5,99 | 26,02% |
| RAIL3 | 41,67 | 34,22 | 7,45 | 21,77% |
| BRML3 | 14,49 | 11,95 | 2,54 | 21,26% |
| VALE5 | 28,21 | 23,34 | 4,87 | 20,87% |
| BBAS3 | 33,77 | 28,09 | 5,68 | 20,22% |
| LREN3 | 27,80 | 23,17 | 4,63 | 19,98% |
| CPLE6 | 32,74 | 27,36 | 5,38 | 19,66% |
| BVMF3 | 19,29 | 16,50 | 2,79 | 16,91% |
| VALE3 | 29,79 | 25,68 | 4,11 | 16,00% |
| ITSA4 | 9,50 | 8,28 | 1,22 | 14,73% |
| SBSP3 | 32,59 | 28,79 | 3,80 | 13,20% |
| CCRO3 | 18,05 | 15,96 | 2,09 | 13,10% |
| WEGE3 | 17,40 | 15,50 | 1,90 | 12,26% |
| ITUB4 | 37,90 | 33,85 | 4,05 | 11,96% |
| BBDC4 | 32,38 | 29,00 | 3,38 | 11,66% |
| MULT3 | 66,30 | 59,38 | 6,92 | 11,65% |
| ABEV3 | 18,24 | 16,40 | 1,84 | 11,22% |
| HYPE3 | 29,00 | 26,13 | 2,87 | 10,98% |
| BBDC3 | 32,05 | 29,14 | 2,91 | 9,99% |
| PCAR4 | 60,10 | 54,75 | 5,35 | 9,77% |
| ECOR3 | 9,04 | 8,24 | 0,80 | 9,71% |
| EMBR3 | 17,39 | 16,00 | 1,39 | 8,69% |
| USIM5 | 4,44 | 4,10 | 0,34 | 8,29% |
| EQTL3 | 58,79 | 54,40 | 4,39 | 8,07% |
| QUAL3 | 20,65 | 19,25 | 1,40 | 7,27% |
| VIVT4 | 46,75 | 44,08 | 2,67 | 6,06% |
| UGPA3 | 71,62 | 68,45 | 3,17 | 4,63% |
| ENBR3 | 13,95 | 13,40 | 0,55 | 4,10% |
| BBSE3 | 29,20 | 28,30 | 0,90 | 3,18% |
| GOAU4 | 4,95 | 4,80 | 0,15 | 3,13% |
| CPFE3 | 25,77 | 25,21 | 0,56 | 2,22% |
| CSAN3 | 38,86 | 38,15 | 0,71 | 1,86% |
| CIEL3 | 28,31 | 27,89 | 0,42 | 1,51% |
| EGIE3 | 35,37 | 35,00 | 0,37 | 1,06% |
| GGBR4 | 10,89 | 10,80 | 0,09 | 0,83% |
| ESTC3 | 15,87 | 15,80 | 0,07 | 0,44% |
| KROT3 | 13,28 | 13,33 | -0,05 | -0,38% |
| PETR4 | 14,49 | 14,87 | -0,38 | -2,56% |
| LAME4 | 16,36 | 17,00 | -0,64 | -3,76% |
| RADL3 | 58,67 | 61,19 | -2,52 | -4,12% |
| SANB11 | 27,65 | 29,53 | -1,88 | -6,37% |
| SUZB5 | 13,26 | 14,20 | -0,94 | -6,62% |
| BRKM5 | 31,75 | 34,25 | -2,50 | -7,30% |
| FIBR3 | 28,87 | 31,89 | -3,02 | -9,47% |
| JBSS3 | 10,21 | 11,40 | -1,19 | -10,44% |
| PETR3 | 15,15 | 16,94 | -1,79 | -10,57% |
| MRFG3 | 5,71 | 6,61 | -0,90 | -13,62% |
| KLBN11 | 15,15 | 17,72 | -2,57 | -14,50% |
| CSNA3 | 9,11 | 10,85 | -1,74 | -16,04% |
| BRFS3 | 38,61 | 48,25 | -9,64 | -19,98% |
| ELET3 | 17,10 | 22,81 | -5,71 | -25,03% |
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