sábado, 6 de maio de 2017

Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante

Geólogos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante


Geológos criam mapa-múndi de possíveis minas de diamante
O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.[Imagem: Torsvik et al./Nature]

Em busca dos diamantes
Embora alumínio, minério de ferro e petróleo sejam as riquezas exploradas atualmente pela mineração em maior escala, o ouro e o diamante sempre estiveram ligados aos grandes anseios não apenas dos mineradores, mas da própria humanidade.
O ouro não resistiu ao desenvolvimento das novas técnicas geoquímicas e geofísicas, e hoje seus depósitos são mais facilmente detectáveis, ainda que a exploração desses depósito nem sempre seja economicamente viável.
Mas o diamante tem permanecido fugidio. Localizar reservas de diamante é muito mais difícil do que encontrar agulhas em meros palheiros, tornando um "mapa da mina de diamante" provavelmente muito mais valioso do que um "mapa da mina de ouro".
Tipos de minas de diamante
Há dois tipos de "minas de diamante" - que os geólogos chamam de ocorrência. Uma ocorrência de grande porte e já mensurada passa a ser considerada uma reserva. E uma reserva explorada comercialmente torna-se uma mina.
O primeiro tipo são os diamantes de aluvião, cuja rocha matriz - onde diamante nasceu - sofreu um desgaste erosivo ao longo de milhões de anos, fazendo com que as preciosas pedras rolassem e se depositassem em regiões mais baixas dos leitos d'água, atuais ou passados. Todos os diamantes encontrados no Brasil são desse tipo de reserva mineral.
O segundo tipo é o kimberlito, a rocha matriz onde o diamante se forma, a grandes profundidades e pressões enormes. Movimentos tectônicos, ou a própria erosão do terreno circundante, podem deixar essas rochas até bem próximo da superfície, facilitando a exploração. A maioria das grandes minas de diamante, como as da África do Sul, são minas de kimberlito.
Mapa da mina de diamante
Mas, como se formam a profundidades muito grandes, encontrar kimberlitos é muito difícil e não existem muitas técnicas para que isso seja feito em larga escala.
Agora, em um trabalho de grande impacto na área, um grupo internacional de geólogos conseguiu mapear milhares de kimberlitos ao longo de toda a Terra. O estudo poderá ajudar na localização de áreas com maior probabilidade de se encontrar diamantes.
O resultado não é um mapa da mina definitivo, porque os esforços se concentraram em áreas mais antigas da crosta continental, uma faixa de pouco mais de 300 quilômetros de espessura e 2,5 bilhões de idade.
O motivo é que estão ali os diamantes de extração mais economicamente viável.
Como se formam os diamantes
Os diamantes são formados em condições de alta pressão a mais de 150 mil metros de profundidade, no manto, a camada da estrutura terrestre que fica entre o núcleo e a crosta.
A distribuição desses diamantes no subsolo é controlada por plumas mantélicas, um fenômeno geológico que consiste na ascensão de um grande volume de magma de regiões profundas. Essa distribuição natural tem sido feita dessa forma há pelo menos meio bilhão de anos.
As plumas, originadas da fronteira entre o núcleo e o manto terrestre, são responsáveis pela distribuição dos kimberlitos, as raríssimas rochas vulcânicas das quais são retirados os diamantes.
Os cientistas reconstruíram as posições das placas tectônicas nos últimos 540 milhões de anos de modo a localizar áreas da crosta continental relativas ao manto profundo nos períodos em que os kimberlitos ascenderam.
"Estabelecer a história da estrutura do manto profundo mostrou, inesperadamente, que dois grandes volumes posicionados logo acima da divisa entre o manto e o núcleo têm-se mantido estáveis em suas posições atuais no último meio bilhão de anos," disse Kevin Burke, professor de geologia na Universidade de Houston, nos Estados Unidos, um dos autores do estudo.
Dúvidas geológicas
De acordo com os pesquisadores, esses kimberlitos, muitos dos quais trouxeram diamantes de mais de 150 quilômetros de profundidade, estiveram associados com extremidades de disparidades em grande escala no manto mais profundo. Essas extremidades seriam zonas nas quais as plumas mantélicas se formaram.
Estranhamente, contudo, suas localizações parecem ter-se mantido estáveis ao longo do tempo geológico.
"O motivo para que esse resultado não tenha sido esperado é que nós, que estudamos o interior da Terra, assumimos que, embora o manto profundo seja sólido, o material que o compõe deveria estar em movimento todo o tempo, por causa de o manto profundo ser tão quente e se encontrar sob elevada pressão, promovida pelas rochas acima dele", disse.

Histórico da extração de diamante no mundo

Histórico da extração de diamante no mundo

A moeda mais cara do mundo- Kimberlitos no Brasil

A moeda mais cara do mundo

Kimberlitos no Brasil


Estão em exposição na Goldsmith’s Hall em Londres.

Fabricada pela primeira vez em 1850, a moeda era produzida com o ouro cunhado na Califórnia, chamada de “Double Eagle”, seu valor de cunhagem é de US$ 20.
A maior parte da produção foi derretida para tentar conter a crise. Treze unidades são conhecidas, até hoje e uma delas foi arremata em leilão por US$ 7,6 milhões (R$ 13,1 milhões) em 2002.
Em 1907, passou por uma remodelação e foi descontinuada em 1933, quando o presidente Franklin Roosevelt tirou o país do “padrão ouro” para salvar a economia durante a Grande Depressão iniciada em 1929.
Este raro exemplar está em exibição na Goldsmith’s Hall em Londres.
Kimberlitos no Brasil
 Kimberlito é vulgarmente conhecido como a rocha que contêm diamantes. Na realidade, não é um tipo específico de rocha, mas sim um grupo complexo de rochas ricas em voláteis (dominante CO2), potássicas, ultramaficas híbridas com uma matriz fina e macrocristais de olivina e outros minerais como: ilmenita, granada, diopsidio, flogopita, enstatita, cromita. Os Xenocristais e Xenólitos são comuns (inclusive de diamantes).
São formados pela fusão parcial do manto a profundidades maiores que 150 km. A ascensão do magma kimberlítico a superfície traz diversos xenocristais e xenólitos formados em grandes profundidades, entre eles o diamante, desde que o magma tenha passado por regiões no manto/crosta que fossem ricas neste mineral.
Ou seja, o magma que forma o kimberlito não é o produtor de diamante, apenas um meio de transporte.
Os depósitos da região de Kimberley na África do Sul foram os primeiros reconhecidos e deram origem ao nome.
Os diamantes de Kimberley foram encontrados originalmente em kimberlito laterizado. Classifica-se grosseiramente, em função das características do kimberlito de Kimberley o kimberlito como sendo “yellow ground” e “blue ground”.
 Yellow ground é relativo ao kimberlito intemperizado que se encontra na superfície. Blue ground é relativo ao kimberlito não intemperizado, encontrado em profundidades variáveis.
O kimberlito ocorre principalmente nas zonas de crátons, porções da crosta terrestre estáveis desde o período Pré-Cambriano. No Brasil existem três áreas cratônicas.
O cráton Amazônico é a principal delas, porém ao sul de Rondônia e norte do Mato Grosso também encontra-se kimberlitos.
O cráton do São Francisco ocupa grande parte de Minas Gerais e destaca-se na região sudeste do Brasil, porém nele, com exceção dos kimberlitos pobres da Serra da Canastra, não se conhecem rochas kimberlíticas mineralizadas.


           


Kimberlito Redondão, na serra das Guaribas, sudoeste piauiense

Maior kimberlito do mundo localiza-se no Luaxe, provincia da Lunda-Sul

Maior kimberlito do mundo localiza-se no Luaxe, provincia da Lunda-Sul




                                          
                                                                                           
                                              
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Kimberlito
Dentro de seis anos Angola poderá duplicar a produção de diamantes , passando dos actuais oito milhões para desaseis milhoes de quilates. O aumento so será possivel com a exploracão do kimberlito do Luaxe situado na Lunda Sul. Numa entrevista exclusiva á TPA, o presidente do conselho de administração da Endiama, garantiu que tudo esta a ser feito para que a exploração da mina arranque antes de 2020.

O kimberto do Luaxe pode possuir as maiores reservas de diamantes até aqui conhecidas em Angola.

Segundo o presidente do conselho de administação da Endiama, Carlos Sumbula, “em função da  acção prespectiva que ja fizemos até agora, estamos a falar em 350 milhões de quilates.

O executivo queria saber onde se encontram os kimberlitos que deram origem a tanto diamante que Angola tem estado a explorar a já 100 anos.

Foi daí que a endiama , trabalhando com a empresa ALROSA, e usando um factor essencialmente tecnológico segundo o qual cada kimberlito tem o seu próprio ADN, existe cerca de sete kimberlitos conhecidos, fomos medindo o ADN desses kimberlitos conhecidos  e depois fomos recolhendo dimantes um pouco por todo país, e tambem fomos medindo os mesmos e fizemos a co-relação de quantos diamantes aluvenados vieram dos kimberlitos conhecidos.

A constatação foi extremamente boa. Concluímos que só 10% dos diamantes aluvenados que temos estado a explorar nos ultimos 100 anos,  vieram dos kimberlitos conhecidos. 90% dos diamantes aluvenados que temos estado a explorar nos ultimos 100 anos vieram de kimberlitos por descobrir.

E fizemos um segundo estudo e descorimos que estes kimberlitos que estamos por descobrir não estão nem no Congo, nem na Zambia mais sim, dentro do território angolano”.

Foi daí que se descobriu LUAXE, um kimberlito situado a 20 kilométros. Luaxe é um kimberlito superior a catoca, que vai duplicar a produção de oito para desaseis milhões de quilates por ano, gerando cerca de 2000 postos de trabalho.

A mina de Luaxe poderá ter um tempo útil de vida  de 40 anos, com uma produção anual de 8 milhões de quilates, esse sub-sector  poderá tambem dobrar a facturação anual que ronda actual em cerca de mais de mil milhões de doláres ou seja perto de 120 mil milhões de kwanzas.
 

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Criação de vagas nos EUA tem forte recuperação e taxa de desemprego atinge 4,4%

Criação de vagas nos EUA tem forte recuperação e taxa de desemprego atinge 4,4%

sexta-feira, 5 de maio de 2017 11:28 BRT


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Pessoa em busca de emprego segura papel com a frase "Estamos Contratando" em uma loja de Boston. 01/05/2017 REUTERS/Brian Snyder
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WASHINGTON (Reuters) - A criação de vagas de trabalho nos Estados Unidos se recuperou com força em abril e a taxa de desemprego caiu para perto da mínima de 10 anos de 4,4 por cento, sinais de um mercado de trabalho apertado que pode pavimentar o caminho para uma alta dos juros no próximo mês, apesar do crescimento moderado dos salários. A criação de vagas fora do setor agrícola foi de 211 mil no mês passado, informou o Departamento do Trabalho nesta sexta-feira, bem acima da média mensal de 185 mil para este ano e da criação de 79 mil vagas em março. O aumento da criação de vagas teve como base a alta nas contratações do setor de lazer e em serviços empresariais e profissionais. A queda de 0,1 ponto percentual levou a taxa de desemprego ao menor nível desde maio de 2007. O recuo refletiu tanto o aumento na contratação como a saída de pessoas da força de trabalho. A taxa de participação da força de trabalho, ou a parcela de norte-americanos em idade ativa que estão empregados ou procurando emprego, caiu para 62,9 por cento, ante a máxima de 11 meses de 63 por cento. A recuperação da contratação sustenta a afirmação do Federal Reserve, banco central dos Estados Unidos, de que o ritmo de crescimento econômico anualizado de 0,7 por cento no primeiro trimestre provavelmente foi provavelmente "transitório" e também seu otimismo de que a atividade econômica vai expandir a um ritmo "moderado". Na quarta-feira, o Fed, manteve a taxa básica de juros e disse esperar que as condições do mercado de trabalho se "fortaleçam um pouco mais". O salário médio por hora subiu 0,3 por cento, ou sete centavos, no mês passado, em parte por causa de questões de calendário. Embora isso tenha reduzido o aumento na comparação anual para 2,5 por cento, o menor desde agosto de 2016, há sinais de que o crescimento dos salários está acelerando com a redução da capacidade ociosa. Um relatório do governo na semana passada mostrou que os salários do setor privado registraram o maior avanço em 10 anos no primeiro trimestre. O setor de construção abriu 5 mil vagas no mês passado e a indústria criou 6 mil empregos. A contratação do setor de lazer saltou para 55 mil em abril, enquanto que o setor de serviços profissionais e empresariais criou 39 mil vagas. O governo abriu 17 mil vagas no mês passado. (Por Lucia Mutikani)