segunda-feira, 8 de maio de 2017

A nova Vale se desenha

A nova Vale se desenha


Abaixo de Murilo Ferreira na presidência da Vale, há uma diretoria composta por seis integrantes. Dois deixarão a empresa no dia 26, quando Ferreira for substituído por Fabio  Schvartsman:
Humberto Freitas, diretor-executivo de Logística e Pesquisa Mineral,  e Roger Downey, diretor-executivo de Fertilizantes de Carvão. Ambos já avisaram Ferreira que saem com ele.
Schvartsman está levando como seu assessor direto, Juarez Saliba, ex-CSN e ex-executivo da própria Vale.
Fonte: O Globo

China importa mais petróleo em abril, mas reduz compras de minério e cobre

China importa mais petróleo em abril, mas reduz compras de minério e cobre


As importações de petróleo da China subiram na comparação anual de abril, mas as de minério de ferro e de cobre diminuíram, segundo dados preliminares divulgados pela Administração Geral de Alfândega do país.
No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto registraram avanço anual de 5,6%, a 34,39 milhões de toneladas, o equivalente a 8,4 milhões de barris por dia. Em relação a março, quando as importações atingiram o nível recorde de 38,95 milhões de toneladas, houve queda de 12% em abril.
Já as importações de minério de ferro caíram 2% em abril ante igual mês do ano passado, a 82,23 milhões de toneladas, enquanto as de cobre sofreram redução de 33%, a 300 mil toneladas.
No primeiro quadrimestre, as importações de petróleo bruto da China avançaram 12,5% ante o mesmo período de 2016, a 139,12 milhões de toneladas, e as de minério de ferro cresceram 8,6%, a 353,09 milhões de toneladas, mas as de cobre recuaram 23%, a 1,45 milhão de toneladas.
Os dados também mostraram que a China exportou 360 mil de toneladas de petróleo bruto em abril, 38% mais que um ano antes. No acumulado de janeiro a abril, as exportações chinesas de petróleo atingiram 2,14 milhões de toneladas, representando um salto de 98%. Com informações da Dow Jones Newswires.
Fonte: Isto É

Wall St fica estável; índice de volatilidade é o mais baixo desde 1993

Wall St fica estável; índice de volatilidade é o mais baixo desde 1993

segunda-feira, 8 de maio de 2017 18:20 BRT
 
 
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(Reuters) - O S&P 500 fechou estável nesta segunda-feira, depois de alcançar por um período breve um patamar recorde, enquanto o índice de volatilidade de Wall Street recuou para a mínima em mais de duas décadas, após a vitória do candidato de centro Emmanuel Macron na eleição presidencial francesa. O índice Dow Jones subiu 0,03 por cento, a 21.012 pontos, enquanto o S&P 500 fechou estável a 2.399 pontos. O índice de tecnologia Nasdaq avançou 0,03 por cento, a 6.102 pontos. O Índice de Volatilidade CBOE caiu 7,6 por cento para 9,77 pontos, o menor patamar desde 1993, com os investidores confortáveis com a vitória de Macron, bem como diante dos fortes resultados trimestrais divulgados nas últimas semanas. Uma queda do índice de volatilidade indica tipicamente uma perspectiva de alta para as ações, mas o ponto extremamente baixo que o índice tocou alertou alguns investidores em ações. "Já esteve aqui antes, mas não muito menor do que isso", disse Donald Selkin, estrategista-chefe de mercado da Newbridge Securities em Nova York. "É um sinal de que algo negativo está em andamento." Sete dos 11 principais setores do S&P recuaram, com o índice de materiais caindo 0,91 por cento e o de energia avançando 0,7 por cento por causa da alta do preço do petróleo. O euro atingiu a máxima de seis meses ante o dólar depois que Macron derrotou confortavelmente a nacionalista de extrema-direita Marine Le Pen, que ameaçava tirar a França da União Europeia. Com a temporada do balanços do primeiro trimestre quase completa, os ganhos do S&P 500 cresceram em média 14,4 por cento, e os ganhos para o trimestre de junho são esperados aumentarem em 8,6 por cento em média, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S. (Por Noel Randewich)

Bovespa fecha em baixa de 0,28% com pressão Banco do Brasil e cautela por Previdência

Bovespa fecha em baixa de 0,28% com pressão Banco do Brasil e cautela por Previdência

segunda-feira, 8 de maio de 2017 18:02 BRT
 


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Por Flavia Bohone SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou a sessão volátil e de liquidez reduzida desta segunda-feira em baixa, tendo as ações do Banco do Brasil e as preferenciais da Vale entre as maiores pressões negativas, e com investidores ainda cautelosos com o andamento da reforma da Previdência no Congresso. O Ibovespa recuou 0,28 por cento, a 65.526 pontos, após trocar de sinal algumas vezes ao longo do dia, perdendo 0,63 por cento na mínima da sessão e subindo 0,46 por cento no melhor momento do pregão, no patamar dos 66 mil pontos. A agenda fraca de indicadores e o noticiário político mais tranquilo nesta sessão favoreceram a falta de viés e o baixo volume de negócios, que fechou o dia em 6 bilhões de reais. A média diária para o giro financeiro no mês passado foi de 8,11 bilhões de reais e na primeira semana de maio o volume médio diário foi de 8,43 bilhões de reais. Localmente, os investidores seguem cautelosos e evitando grandes movimentos à espera de novidades sobre o avanço das reformas no Congresso Nacional, principalmente a da Previdência. "O mercado está totalmente de olho na Previdência", resumiu o gestor da mesa de operações de Bovespa da corretora Coinvalores, Marco Tulli Siqueira, acrescentando que até que se tenha mais clareza sobre o rumo da reforma o mercado vai seguir em compasso de espera. No exterior, a vitória de Emmanuel Macron na eleição para a presidência da França reduziu as incertezas políticas na Europa, ajudando a diminuir a pressão sobre os mercados. No entanto, seu impacto foi limitado uma vez que as pesquisas recentes já apontavam sua vitória. DESTAQUES - BANCO DO BRASIL ON teve baixa de 2,51 por cento, exercendo a maior pressão de baixa sobre o índice, após informar que o Tesouro Nacional determinou a venda das ações do BB no fundo soberano, em um programa a ser realizado ao longo de até 24 meses. Analistas do Credit Suisse consideram a notícia marginalmente negativa, mas permanecem otimistas com o papel devido ao valor atrativo e o bom momento para os resultados diante da melhora do retorno sobre patrimônio líquido. - VALE PNA teve baixa de 0,8 por cento e VALE ON recuou 0,08 por cento, em mais uma sessão de perdas para os contratos futuros do minério de ferro na China. - BR MALLS ON caiu 1,89 por cento, após fechar a sexta-feira com ganhos superiores a 5,5 por cento, diante de reportagens informando que a administradora de shopping centers estaria preparando uma oferta de ações. Nesta manhã, a empresa confirmou que contratou bancos para levantar cerca de 1,7 bilhão de reais por meio de oferta pública primária de ações com esforços restritos. - PETROBRAS PN caiu 0,91 por cento e PETROBRAS ON teve baixa de 0,61 por cento, em sessão marcada por volatilidade para os papéis da petroleira, encerrando a sessão na contramão dos preços do petróleo no mercado internacional. A commodity também teve um dia volátil, mas fechou os negócios no azul com impulso de comentários de grandes países produtores de petróleo sugerindo que os cortes de produção da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e de países de fora do bloco poderiam ser estendidos para 2018. - BB SEGURIDADE ON subiu 2,37 por cento, entre os destaques positivos do Ibovespa, após divulgar lucro líquido ajustado de 992,8 milhões de reais no primeiro trimestre, alta de 3,7 por cento sobre o mesmo período de 2016. Analistas do BTG Pactual consideraram os resultados uma surpresa "pequena, mas positiva".

Lula encontra Moro em interrogatório que ganha contornos de disputa política em Curitiba

Lula encontra Moro em interrogatório que ganha contornos de disputa política em Curitiba

segunda-feira, 8 de maio de 2017 20:10 BRT
 

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Lula faz discurso em seminário em Brasília
  24/4/2017     REUTERS/Ueslei Marcelino
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Por Lisandra Paraguassu BRASÍLIA (Reuters) - Ao depor pela primeira vez em Curitiba, na próxima quarta-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva se verá frente a frente com o juiz federal Sérgio Moro, no primeiro embate com o homem que é visto hoje por boa parte dos brasileiros como seu principal rival, em uma disputa política que se refletirá nos protestos marcados para as ruas da Capital paranaense. O que deveria ser apenas uma parte do processo legal --o juiz ouve o depoimento do acusado-- transformou-se em uma batalha de força e popularidade. Partidários de Lula prometem tomar as ruas de Curitiba com cerca de 30 mil manifestantes vindos de todo país, em eventos que começam na terça-feira de manhã e só devem terminar na quarta à noite, com a presença do próprio ex-presidente. Do outro lado, defensores da Lava Jato prometem uma vigília em defesa da operação no dia do depoimento de Lula. Desde a semana passada, cartazes com caricaturas do ex-presidente como presidiário foram espalhados pela cidade. No último final de semana, Moro divulgou um vídeo pelas redes sociais pedindo que os apoiadores da Lava Jato não se dirijam a Curitiba. Na fala, o juiz diz que "nada de diferente ou anormal vai acontecer", apenas o interrogatório de Lula, agradece o apoio, mas diz que nessa data ele não é necessário. "Tudo que se quer evitar é qualquer tipo de confusão e conflito e, acima de tudo não quero que ninguém se machuque", disse o juiz. Na guerra pela melhor versão, Cristiano Zanin, advogado de Lula, divulgou em seguida sua resposta, também pelas redes sociais, a Moro. Zanin afirma que o processo é político, que Lula está sendo perseguido por Moro e que o juiz não tem isenção. "O juiz, que deveria ser imparcial, fala diretamente a seus apoiadores, isso não é normal. Em uma democracia, políticos tem apoiadores e adversários. Juízes, não", diz Zanin. Mesmo não sendo, em tese, uma figura política, o crescimento da popularidade de Sergio Moro como um herói anticorrupção o transformou em um adversário direto do ex-presidente. A última pesquisa Datafolha, divulgada no final de abril, mostra que o juiz, caso fosse candidato, seria, junto com Marina Silva, um dos únicos nomes a bater Lula em um eventual segundo turno nas eleições de 2018. MANIFESTAÇÕES Organizadas pela Frente Brasil Popular --uma reunião de partidos de esquerda e movimentos sociais-- as manifestações a favor de Lula em Curitiba começam na manhã de terça-feira com a chega da manifestantes e a inauguração de um acampamento, passa por um ato ecumênico na noite de terça e termina com um "ato político", supostamente com a presença do próprio Lula, na noite de quarta. Diversos representantes de movimentos sociais passaram o dia divulgando vídeos convidando militantes a ir a Curitiba, "Nossa expectativa é que seja uma manifestação calma, mas com um número muito grande de pessoas. Tem tudo para ser tranquila, não tem um objetivo de ter confronto", disse à Reuters o líder do PT na Câmara dos Deputados, Carlos Zarattini (SP). "É uma demonstração de solidariedade de todo país, dos movimentos sociais. Coloca esse processo em outro patamar." Cerca de 30 deputados da bancada federal do PT se preparam para ir a Curitiba acompanhar o depoimento, assim como um grupo de senadores. Apesar das promessas de manifestações pacíficas, o esquema de segurança no entorno do Fórum de Curitiba foi reforçado. Um perímetro de 150 metros será cercado e apenas moradores, comerciantes e jornalistas credenciados pela Polícia Militar poderão ter acesso. O expediente na Justiça Federal foi suspenso, e, a pedido da prefeitura, a Justiça do Paraná proibiu a montagem de barracas e acampamentos de movimentos próximo ao prédio do Fórum. O processo em que o ex-presidente irá depor diz respeito a um apartamento tríplex no Guarujá (SP), que, segundo a acusação, teria sido dado a Lula pela empreiteira OAS em troca da favores. A defesa do ex-presidente afirma que o apartamento não é e nunca foi de Lula, que teria apenas uma opção de compra, nunca exercida. Na tarde desta segunda-feira, a defesa de Lula pediu a suspensão dos prazos do processo ao Tribunal Regional Federal da 4a região, alegando que documentos foram anexados ao processo sem que eles tenham tido tempo de examiná-los. Se a resposta for positiva, o depoimento pode ser adiado mais uma vez. Marcado inicialmente para 3 de maio, foi adiado a pedido da Secretaria de Segurança do Paraná e da Polícia Federal, que pediram mais tempo para as providências de segurança.