terça-feira, 9 de maio de 2017

Missões internacionais atraem grandes grupos de mineração para Goiás

Missões internacionais atraem grandes grupos de mineração para Goiás


Missões comerciais internacionais realizadas pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SED) e da Secretaria de Meio Ambiente (Secima), foram responsáveis pela atração de grandes grupos de mineração para o Estado nos últimos três anos, representando milhões de dólares em investimentos, além da geração de emprego, renda e desenvolvimento econômico. O valor exato não pode ser divulgado para evitar especulação financeira.
Chefe de Gabinete de Gestão da Promoção e Atração de Investimentos e Negócios, Investe Goiás, Leonardo Jayme afirma que o governo está sempre pronto para receber investidores e apresentar-lhes todas as potencialidades do estado, incluindo os programas de incentivos fiscais e a infraestrutura, “mas não podemos ficar aqui sentados de braços cruzados esperando que eles venham”.
Goiás é o terceiro maior estado do país em recursos minerais, segundo ele, daí os esforços de captar investimentos neste setor, iniciativa que está revertendo em bons resultados. O pontapé para a atração de novos investimentos foi a realização de parceria da SED, por meio da Superintendência de Mineração, com a Superintendência de Licenciamento Ambiental da Secima, com o objetivo de eliminar a burocracia e agilizar o processo de exploração mineral.
“Um dos maiores gargalos que todos os estados enfrentam é a questão da licença ambiental e temos encurtado prazos sem absolutamente fugirmos do processo, da preocupação com a qualidade do serviço de licenciamento ambiental mas temos conseguido agilizar e isso também tem feito uma grande diferença. As empresas percebem que trabalhar em Goiás é muito mais fácil do que trabalhar em outros estados”, explica.
Essa parceria resultou em três missões internacionais. A primeira foi em agosto de 2015, quando a comitiva formada por ele, pelo superintendente de mineração, Tasso Mendonça, e pela superintendente da Secima, Gabriela de Val, visitou a segunda maior feira de mineração mundial, na Austrália. Durante o evento foi feita uma exposição de dados importantes sobre o potencial mineral e a disposição do estado em abrir as portas e facilitar a questão do licenciamento ambiental.
O trabalho de prospecção deve ser precedido da fase de realização de pesquisas e estudos geológicos, para a localização das reservas minerais, o que o Governo de Goiás tem cumprido. “O Estado fez o dever de casa, através da Superintendência de Mineração. Foi pesquisado o solo goiano de diversas formas, com levantamento aerogeofísico e levantamento magnético que mostra indícios da presença de minérios e ofertamos essas informações para os investidores”, diz.
O resultado foi a vinda de duas indústrias que já estão instaladas e em funcionamento em Goiás, informa com orgulho Leonardo ao ressaltar que, pela rapidez dos investimentos, o Estado “pulou etapas”.
Em 2016, a empresa australiana Five Star deu início à exploração de diamantes no município de Ouvidor e a também companhia australiana Orinoco Gold acaba de fechar parceria com a Anglo Gold, terceira maior mineradora do mundo, e a mina localizada no município de Faina vai receber altos investimentos. Leonardo acredita que, em breve, a cidade vai experimentar um significativo desenvolvimento econômico em função desta atividade.
Feira de mineração atrai importantes investimentos
Dando continuidade às missões para atração de investimentos, o destino da delegação em 2016 foi Toronto, no Canadá, para participação na maior feira de mineração do mundo, a PDAC (Prospectors & Developers Association of Canada).
“Goiás foi o único estado brasileiro presente no evento. Portanto, fomos a estrela, os únicos visitantes, tivemos muitos contatos, e daí resultou a vinda da Amarillo Gold que decidiu investir em uma mina de ouro no município de Mara Rosa. Eu acho que esse é o tipo de visão para quem está no estado, ter a consciência de que é preciso entregar resultado, que fazendo essas missões, estamos investindo dinheiro público. Não é nada exorbitante, muito pelo contrário, mas estamos dando retorno”, afirma.
No início de 2017, Goiás participou novamente do PDAC, junto com os Estados da Bahia e Mato Grosso. O ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, esteve presente no evento. Na ocasião, para a surpresa da comitiva goiana, a mineradora canadense Yamana Gold, que já está há alguns anos explorando cobre e ouro na cidade de Alto Horizonte, anunciou que escolheu o Estado de Goiás para fazer mais um investimento, desta vez na mina Suruca, que estava inativa.
Leonardo comemora a escolha porque a empresa, atuante também no Estado da Bahia e em outros países da América do Sul, estava estudando qual seria o melhor lugar para investir e acabou batendo martelo por Goiás. ”Por tudo que Goiás tem oferecido no sentido de ser um estado onde a empresa trabalha com segurança, onde se encontra mão de obra qualificada, tem infraestrutura e onde as ações do estado são ágeis. Eles deram um destaque para Goiás também por conta da agilidade no processo de licenciamento ambiental e assim vamos receber mais alguns milhões de dólares em investimentos na Suruca, uma mina que eles sabem que têm potencial, que já tem pesquisa, mas onde não havia prospecção”, conclui.
Fonte: Goiás Agora

MINA SUBMERSA DE DIAMANTE NA FOZ DO RIO JEQUITINHONHA (BA)

MINA SUBMERSA DE DIAMANTE NA FOZ DO RIO JEQUITINHONHA (BA)
SERVIÇO GEOLÓGICO INVESTIGA DIAMANTE NA BA
“Além de minérios, a CPRM está pesquisando a existência de uma "mina" submersa de diamantes, que teriam sido soterrados ao longo dos anos e estariam localizados no encontro do rio Jequitinhonha com o mar.

O Jequitinhonha nasce nos arredores de Diamantina (MG) e deságua no Atlântico, na região de Belmonte (BA).

Uma segunda expedição está fazendo a pesquisa sísmica na região.

Se comprovada a existência das pedras, Roberto Ventura, diretor de geologia e recursos minerais da CPRM, acredita que haverá grande demanda de empresas para explorar o local.

"Não vamos definir o volume de diamantes, só o indício, levando em conta que eles saíram da região de Diamantina, em Minas Gerais, e foram para lá", afirma Ventura.”

segunda-feira, 8 de maio de 2017

A mais rara e valiosa variedade de crisoberilo exibe as cores verde e vermelha -ALEXANDRITA

A mais rara e valiosa variedade de crisoberilo exibe as cores verde e vermelha
ALEXANDRITA



A mais rara e valiosa variedade de crisoberilo exibe as cores verde e vermelha, as mesmas da Rússia Imperial, e seu nome é uma homenagem a Alexandre Nicolaivich, que mais tarde se tornaria o czar Alexandre II; de acordo com relatos históricos, a sua descoberta, nos Montes Urais, em 1830, deu-se no dia em que ele atingiu a maioridade.

Como uma das mais cobiçadas gemas, esta cerca-se de algumas lendas, a mais difundida das quais diz que o referido czar teria ordenado a execução de um lapidário, depois que este lhe devolveu uma pedra de diferente cor da que lhe houvera sido confiada para lapidar.

Esta lenda deve-se ao fato de que a alexandrita apresenta um peculiar fenômeno óptico de mudança de cor, exibindo uma coloração verde a verde-azulada (apropriadamente denominada “pavão” pelos garimpeiros brasileiros) sob luz natural ou fluorescente e vermelha-púrpura, semelhante a da framboesa, sob luz incandescente. Quanto mais acentuado for este cambio de cor, mais valorizado é o exemplar, embora, para alguns, os elevados valores que esta gema pode alcançar devam-se mais a sua extrema raridade que propriamente à sua beleza intrínseca.

Esta instigante mudança de cor deve-se ao fato de que a transmissão da luz nas regiões do vermelho e verde-azul do espectro visível é praticamente a mesma nesta gema, de modo que qualquer cambio na natureza da luz incidente altera este equilíbrio em favor de uma delas. Assim sendo, a luz diurna ou fluorescente, mais rica em azul, tende a desviar o equilíbrio para a região azul-verde do espectro, de modo que a pedra aparece verde, enquanto a luz incandescente, mais rica em vermelho, faz com que a pedra adote esta cor.

Este exuberante fenômeno é denominado efeito-alexandrita e outras gemas podem apresentá-lo, entre elas a safira, algumas granadas e o espinélio. É importante salientar a diferença entre esta propriedade e a observada em gemas de pleocroísmo intenso, como a andaluzita (e a própria alexandrita), que exibem distintas cores ou tons, de acordo com a direção em que são observadas e não segundo o tipo de iluminação a qual estão expostas.

Analogamente ao crisoberilo, a alexandrita constitui-se de óxido de berílio e alumínio, deve sua cor a traços de cromo, ferro e vanádio e, em raros casos, pode apresentar o soberbo efeito olho-de-gato, explicado detalhadamente no artigo anterior, no qual abordamos o tema do crisoberilo.

As principais inclusões encontradas na alexandrita são os tubos de crescimento finos, de forma acicular, as inclusões minerais (micas, sobretudo a biotita, actinolita acicular, quartzo, apatita e fluorita) e as fluidas (bifásicas e trifásicas). Os planos de geminação com aspecto de degraus são também importantes características internas observadas nas alexandritas.

Atualmente, os principais países produtores desta fascinante gema são Sri Lanka (Ratnapura e diversas outras ocorrências), Brasil, Tanzânia (Tunduru), Madagascar (Ilakaka) e Índia (Orissa e Andhra Pradesh).

No Brasil, a alexandrita ocorre associada a minerais de berílio, em depósitos secundários, formados pela erosão, transporte e sedimentação de materiais provenientes de jazimentos primários, principalmente pegmatitos graníticos. Ela é conhecida em nosso país pelo menos desde 1932 e acredita-se que o primeiro espécime foi encontrado em uma localidade próxima a Araçuaí, Minas Gerais. Atualmente, as ocorrências brasileiras mais significativas localizam-se nos estados de Minas Gerais (Antônio Dias/Hematita, Malacacheta/Córrego do Fogo, Santa Maria do Itabira e Esmeralda de Ferros), Bahia (Carnaíba) e Goiás (Porangatú e Uruaçú).

A alexandrita é sintetizada desde 1973, por diversos fabricantes do Japão, Rússia, Estados Unidos e outros países, que utilizam diferentes métodos, tais como os de Fluxo, Czochralski e Float-Zoning, inclusive na obtenção de espécimes com o raro efeito olho-de-gato.

A distinção entre as alexandritas naturais e sintéticas é feita com base no exame das inclusões e estruturas ao microscópio e, como ensaio complementar, na averiguação da fluorescência à luz ultravioleta, usualmente mais intensa nos exemplares sintéticos, devido à ausência de ferro, que inibe esta propriedade na maior parte das alexandritas naturais.

Na prática, a distinção por microscopia é bastante difícil, seja pela ausência de inclusões ou pela presença de inclusões de diferente natureza, porém muito semelhantes, o que, em alguns casos, requer ensaios analíticos mais avançados, não disponíveis em laboratórios gemológicos standard.
O custo das alexandritas sintéticas é relativamente alto - mas muito inferior ao das naturais de igual qualidade - pois os processos de síntese são complexos e os materiais empregados caros. O substituto da alexandrita encontrado com mais frequência no mercado brasileiro é um coríndon sintético “dopado” com traços de vanádio, que também exibe o câmbio de cor segundo a fonte de iluminação sob a qual se observa o exemplar. Eventualmente, encontram-se, ainda, espinélios sintéticos com mudança de cor algo semelhante à das alexandritas.

Tecnologia mineira vai processar terras-raras

Tecnologia mineira vai processar terras-raras


Fora do tradicional circuito da produção de minério de ferro e aço, Minas Gerais dá novo passo neste mês para se tonar o primeiro estado fornecedor dos sofisticados ímãs de terras-raras. Esses componentes de óxidos e metais tão raros no mundo têm sido usados na fabricação de aerogeradores e motores elétricos para máquinas industriais, eletrodomésticos, elevadores e carros híbridos e elétricos, cobiçados dos Estados Unidos à China. A locomotiva asiática responde pela produção de mais de 90% dessas substâncias portadoras da chamada economia do futuro. O projeto pioneiro de um laboratório-fábrica em terras mineiras será licitado em maio pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig), empresa pública controlada pelo estado.
O presidente da Codemig, Marco Antonio Castello Branco, informou que o processo de licenciamento foi concluído e os investimentos iniciais deverão somar R$ 50 milhões. O empreendimento será instalado em área de 9,6 mil metros quadrados localizada no município de Lagoa Santa, na Grande Belo Horizonte, nas proximidades do Aeroporto Internacional Tancredo Neves, de Confins.
“Trata-se de um projeto não somente inovador como de grande importância para o Brasil. O país deverá importar neste ano cerca de 1.400 toneladas de ímãs, boa parte delas embarcada em componentes. Quando a gente começar a produzir localmente podemos criar uma ligação com o promissor mercado desse produto”, afirma o presidente da Codemig. O programa envolve o apoio ao desenvolvimento de competências para a produção das ligas e dos ímãs de diferentes características para atender à diversidade de aplicações, com estimativa de gerar aportes de R$ 100 milhões nos próximos cinco anos, segundo Castello Branco.
Esses componentes são usados em várias cadeias de produção intensivas no consumo de energia nas quais a indústria necessita de alta eficiência. O plano de negócio do laboratório-fábrica indica produção bem modesta no primeiro ano de funcionamento, de 35 toneladas, para alcançar o nível considerado possível para criar elo com o mercado, de 100 toneladas.
Outro resultado essencial da iniciativa está na valorização das reservas de terras-raras existentes em Minas. A matéria-prima da fábrica será o minério contido nas áreas de monazita, associadas à obtenção do nióbio de Araxá, no Alto Paranaíba, exploração concentrada nas mãos da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), parceira da Codemig no projeto.
PLANO DE NEGÓCIOS A companhia mineira contratou, por R$ 3 milhões, a Fundação Centros de Referência em Tecnologias Inovadoras (Certi), organização de pesquisa e desenvolvimento sem fins lucrativos sediada no câmpus da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), em Florianópolis, para elaborar o plano de negócio e o projeto executivo do laboratório. O contrato prevê, ainda, a realização de estudos de viabilidade técnica, econômica, comercial e ambiental de uma unidade industrial de grande porte de ligas e ímãs permanentes de terras-raras no estado.
Entre as ações de apoio à produção, caberá à Fundação Certi atuar na atração ou desenvolvimento de empresas fornecedoras de equipamentos e insumos nos setores de mineração e metalurgia; estímulo a pesquisas em universidades e institutos de tecnologia e à formação de mão de obra especializada. O projeto para criar o laboratório fábrica, batizado Lab-Fab ITR, conta ainda com as participações da UFSC e do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do estado de São Paulo.
QUEM SÃO ELAS
Terras-raras batizam um grupo de
17 elementos, cuja produção está concentrada na China
Os óxidos e metais obtidos desse material tem as seguintes aplicações nobres:
» Fabricação de máquinas industriais e aerogeradores de alta eficiência no consumo de energia
» Produção de telas de computadores e televisores
» Superimãs para motores
» Catalisadores para refino de petróleo
» Geradores de energia eólica
As reservas de Minas foram estimadas recentemente em 39 mil toneladas das 40 mil toneladas de reservas do Brasil.
O mercado do segmento foi estimado recentemente em 120 mil toneladas no mundo, movimentando US$ 5 bilhões por ano.
O plano de negócios para o laboratório-fábrica de ímãs permanentes de terras-raras foi apresentado em novembro de 2016 pela Codemig em parceria com a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), a UFSC, IPT, Fundação Certi e o Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), unidade de pesquisa da Comissão Nacional de Energia Nuclear, autarquia vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. O projeto recebeu aprovação em 17 de abril na linha de fomento do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)/Finep de Apoio ao Desenvolvimento, Sustentabilidade e Inovação no setor de Mineração e Transformação Mineral (Inova Mineral).
Além de reproduzir a rotina de produção na indústria, para obtenção de ligas e imãs, o laboratório-fábrica terá ambientes preparados para geração de conhecimento técnico-científico em pequisa e desenvolvimento, segundo a Codemig. A Fundação Certi observa que com abundância na matéria-prima a China impôs, na prática, o monopólio no segmento, respondendo por 97% da produção mundial de óxidos de terras-raras e limitou a exportação por meio de cotas. O Brasil depende das importações, o que deixa o país sujeito a preços instáveis e à escassez da oferta num ramo fabril de alta relevância tecnológica.
Ainda de acordo com a Codemig, a exploração dos elementos das terras-raras em Araxá conta com o benefício de tratar um subproduto da produção de ligas de níóbio, outro material associado à tecnologia de ponta. Essas ligas melhoram as propriedades de produtos siderúrgicos, em especial aços de alta resistência usados na fabricação de automóveis, tubulações de gás sob grande pressão e turbinas de aeronaves a jato, entre várias aplicações. Essa característica da extração das terras-raras barateia o custo industrial.
A CBMM desenvolveu a tecnologia de exploração e processamento de concentrados refinados de terras-raras, o que permitiu o desenvolvimento do projeto do laboratório-fábrica de ímãs de alto valor. Outras duas empresas anunciaram recentemente o interesse em explorar o mercado de óxidos e ligas de terras-raras, a multinacional canadense MBac, que firmou um protocolo de intenções de investimentos em áreas de ocorrência de terras-raras em Araxá, e a mineradora Vale.
Fonte: Jornal Estado de Minas

Ouro é grande vencedor num dia imprevisível nos mercados

Ouro é grande vencedor num dia imprevisível nos mercados


Le Pen foi derrotada, mas a onda de incerteza não desapareceu das bolsas mundiais. Os mercados de ações europeus estão a cair ligeiramente graças ao reajustamento de posições e os investidores procuram um ‘porto seguro’, que surge na forma habitual: o ouro.
O metal mais valioso do mundo está a ganhar ainda mais valor, rumo a uma média de 1.229,5 dólares por onça de peso, mais 0,21% do que no final da semana passada.
A prata e a platina seguem também com ganhos ligeiros, num dia em que o cobre é o grande derrotado: cai 1,6% e já vale menos de 250 dólares por cada 450 gramas.
Fonte: Notícias ao Minuto