quinta-feira, 11 de maio de 2017

Vale recebe proposta final para criar ‘sociedade sem controle definido’

Vale recebe proposta final para criar ‘sociedade sem controle definido’


A Vale informou nesta quinta-feira (11) que sua controladora, a Valepar, apresentou a proposta final de mudança societária da companhia, com o objetivo de criar uma sociedade “sem controle definido”. A proposta ainda precisa ser aprovada pelos órgãos societários .
As mudanças na Vale foram acordadas pelos maiores acionistas da companhia: Litel Participações (que reúne os fundos de pensão Previ, Funcef e Petros), Litela Participações, Bradespar, Mitsui & Co. e BNDES Participações (BNDESpar).
A iniciativa pretende viabilizar a listagem da empresa no segmento especial do Novo Mercado da bolsa de valores, informou a Vale.

Entenda o acordo de reestruturação

Em fevereiro, os principais acionistas da Vale concordaram em renovar um acordo que os mantém como um bloco de controle por mais três anos e meio.
Hoje os fundos de pensão, a Bradespar, Mitsui e BNDESpar se reúnem em uma outra empresa, a Valepar, controladora da Vale com 53,8% das ações com direito a voto em assembleia de acionistas, mas que detém apenas 33,7% do capital total da Vale.
A companhia fará uma reestruturação que acabará com essa empresa e todos os acionistas terão poder decisório equivalente à sua participação societária na Vale. Em tese, investidores minoritários terão mais poder dentro da empresa.
Fonte: G1

Gol tem alta de 6,9% na demanda total de passageiros em abril, oferta sobe 2,6%

Gol tem alta de 6,9% na demanda total de passageiros em abril, oferta sobe 2,6%

quinta-feira, 11 de maio de 2017 11:16 BRT
 


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SÃO PAULO (Reuters) - A companhia aérea Gol anunciou nesta quinta-feira que a demanda total por assentos de seus voos em abril cresceu 6,9 por cento na comparação com mesmo mês de 2016. Já a oferta de assentos da Gol cresceu 2,6 por cento na mesma comparação. Com isso, a taxa de ocupação de seus voos cresceu 3,2 pontos percentuais, para 79 por cento. A demanda por voos da Gol no mercado doméstico aumentou 7,4 por cento em abril ano a ano, enquanto a oferta subiu 3,2 por cento, levando a taxa de ocupação a subir 3,1 pontos percentuais frente ao mesmo mês do ano anterior, para 79,2 por cento. Considerando apenas os números internacionais, a demanda aumentou 3,2 por cento no mês passado, enquanto a oferta teve baixa de 1,5 por cento, com a taxa de ocupação de 78 por cento, elevação de 3,6 pontos em relação a abril de 2016. (Por Aluísio Alves)

Lula nega a Moro aquisição de tríplex e chama processo de ilegítimo e denúncia de farsa

Lula nega a Moro aquisição de tríplex e chama processo de ilegítimo e denúncia de farsa

quarta-feira, 10 de maio de 2017 23:53 BRT
 


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Lula durante ato em Curitiba
10/5/2017 REUTERS/Paulo Whitaker
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Por Lisandra Paraguassu CURITIBA (Reuters) - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta quarta-feira em depoimento ao juiz federal Sérgio Moro, em Curitiba, que não há pergunta difícil quando se diz a verdade e afirmou que "nunca houve a intenção de adquirir" o tríplex no Guarujá (SP), um dos objetos do processo no qual é réu. "Não tem pergunta difícil, doutor. Quando se fala a verdade, não tem pergunta difícil", afirmou Lula no depoimento de cerca de cinco horas. No depoimento, Lula também disse considerar o processo ilegítimo e a denúncia formulada pelo Ministério Público, e aceita por Moro, de uma "farsa". “Como eu considero esse processo ilegítimo e a denúncia uma farsa, eu estou aqui em respeito à lei , em respeito à nossa Constituição, mas com muitas ressalvas ao comportamento dos procuradores da Lava Jato”, disse. Segundo a acusação, o tríplex teria sido dado a Lula pela empreiteira OAS em troca de contratos com a Petrobras. O imóvel teria sido reformado e eletrodomésticos teriam sido adquiridos para atender à família do ex-presidente. Os procuradores também afirmam que a OAS pagou despesas de armazenamento de bens pessoais do acervo presidencial da época que Lula governou o país. "Não havia no início e não havia no fim... nunca houve a intenção de adquirir o tríplex", disse o ex-presidente, questionado sobre a intenção de sua falecida mulher, Marisa Letícia, comprar o apartamento quando adquiriu a cota da cooperativa dos bancários Bancoop. "Eu tomei conhecimento desse apartamento em 2005 e fui voltar a discutir esse apartamento em 2013, só isso", continuou. "Somente em 2013 é que fui ver esse tal tríplex", disse. "Eu fui lá ver o apartamento, coloquei 500 defeitos no apartamento, voltei e nunca mais conversei com o Léo sobre o apartamento", acrescentou, referindo-se ao ex-presidente da OAS Léo Pinheiro. Lula disse ter ficado sabendo que sua mulher chegou a visitar o imóvel uma segunda vez, em 2014. "Dona Marisa tinha uma coisa importante, ela não gostava de praia, nunca gostou. Certamente, ela queria o apartamento para investimento." No depoimento, o ex-presidente também disse que era sua mulher que era responsável por cuidar das questões envolvendo a cota da Bancoop que ela adquiriu e que não sabia quanto havia sido pago desta cota. "Quem cuidava do apartamento era a Dona Marisa. Então não sei quanto pagou, se terminou em 2007, 2008, 2009, 2010", disse. "Vou apenas repetir se quiser, até para economizar tempo, que a minha relação com o famoso apartamento da Bancoop é de quando a minha mulher comprou, que foi (declarado no) Imposto de Renda, à primeira visita do Léo para me falar que eu tinha que visitar o apartamento porque estava terminando o prédio." Sobre a armazenagem dos bens pela OAS, Lula disse que não acompanhava o assunto. "Eu nunca entrei nos porões do (Palácio da) Alvorada para saber se tinha uma, duas ou mil caixas. Nunca entrei no acervo da Presidência para saber se tinha caixas, é uma coisa privada mas que tem interesse público", disse. "Eu, se soubesse que ia dar isso, teria deixado no palácio para o próximo presidente cuidar", negando que soubesse que a armazenagem seria custeada pela OAS. VÍTIMA No início da audiência, Moro negou qualquer divergência pessoal com o ex-presidente. "Eu queria deixar claro que, em que pese algumas alegações neste sentido, da minha parte não tem qualquer desavença pessoal em relação ao senhor ex-presidente. O que vai determinar o resultado desse processo no final são as provas que vão ser colecionadas e a lei", disse. O juiz negou também que houvesse a intenção de mandar prender o ex-presidente durante o ato processual. "Houve alguns boatos que haveria a possibilidade de ser decretada a sua prisão durante este ato e isso são boatos que não têm qualquer fundamento", disse Moro. Já no final do depoimento, procurou dar um tom mais político a suas declarações, dizendo que está sendo julgado pelo que fez no governo. "Eu gostaria de dizer que eu estou sendo vítima da maior caçada jurídica que um presidente e um político brasileiro já teve", disse Lula em suas considerações finais. "Estou sendo julgado pelo que fiz no governo." A defesa do ex-presidente afirmou a jornalistas, após o término do depoimento, que ficou claro que Lula é inocente e que não foram apresentadas provas sobre a propriedade do apartamento. "O que se conseguiu garimpar de prova incriminadora foi nada. Depois que ficou claro que o presidente é inocente, tentou se questionar sobre a política de governo que o presidente fez no país", disse o advogado Cristiano Zanin Martins. "Isso é um gesto político. As perguntas feitas não são de um processo jurídico e judicial, mas julgam avaliar suas políticas de governo", disse o advogado. (Com reportagem de Eduardo Simões em São Paulo)

Varejo do Brasil despenca 1,9% em março, pior resultado em 14 anos

Varejo do Brasil despenca 1,9% em março, pior resultado em 14 anos

quinta-feira, 11 de maio de 2017 11:45 BRT
 


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Mulheres observam preços em um mercado no Rio de Janeiro.  REUTERS/Pilar Olivares
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Por Rodrigo Viga Gaier e Thais Freitas RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O varejo do Brasil registrou em março a maior queda em 14 anos, muito pior que o esperado e pressionado pela perda acentuada nas vendas do setor de supermercados em meio ao cenário de desemprego alto, mais um sinal de que a atividade econômica tem sofrido para mostrar recuperação mais consistente. As vendas no varejo do país recuaram 1,9 por cento em março sobre fevereiro, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira, pior resultado mensal desde março de 2003 (-2,5 por cento). Na comparação com mesmo período do ano passado, a queda foi de 4,0 por cento, completando dois anos de perdas contínuas nesta comparação. As expectativas em pesquisa da Reuters eram de queda de 0,6 por cento na comparação mensal e de recuo de 1,8 por cento sobre um ano antes. Com isso, o comércio varejista acumulou queda de 3,0 por cento no primeiro trimestre de 2017, quando comparado com o mesmo período de 2016, e de 5,3 por cento nos últimos 12 meses. Quando comparado com o quarto trimestre de 2016, as vendas subiram 3,3 por cento entre janeiro e março, muito por conta da nova base de comparação adotada pelo IBGE e que melhorou os resultados. "A conjuntura econômica justifica esse momento do comércio", resumiu o economista e diretor do IBGE, Roberto Olinto, acrescentando que a alta de 6 por cento verificada em janeiro foi um "suspiro das vendas". O IBGE apontou que o segmento de Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo, que tem peso importante no consumo das famílias, acelerou a queda a 6,2 por cento em março, ante 1,7 por cento em fevereiro. Foi a maior perda para essa atividade na série histórica do IBGE, iniciada em 2000. O varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, recuou 2 por cento, refletindo o comportamento das vendas de Veículos, motos, partes e peças, que apresentou queda de 0,1 por cento no volume de vendas ante fevereiro. Mesmo com a inflação em trajetória de queda e a redução na taxa de juros promovida pelo Banco Central, o consumo ainda vem sofrendo muito com o desemprego alto, com mais de 14 milhões de pessoas sem trabalho no final do primeiro trimestre.[nL1N1I00K3] O mau resultado de março no varejo ajudou o mercado futuro de juros a aumentar as apostas de que o BC vai acelerar o passo e cortar ainda mais a taxa básica de juros agora em maio, já que a atividade fraca ajuda a tirar ainda mais pressão sobre a inflação. O Brasil viveu forte recessão nos últimos dois anos. No mês passado, o IBGE divulgou que atualizou as ponderações dos setores e passou a usar 2014 como base para a pesquisa, contra 2011 anteriormente. Veja as variações mensais dos segmentos no varejo (%): Atividade Fevereiro Março .Comércio Varejista -1,6 -1,9 1.Combustíveis e lubrificantes +0,6 +1,1 2.Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios e bebidas -1,7 -6,2 3.Tecidos, vestuário e calçados +1,4 -1,0 4.Móveis e eletrodomésticos +2,0 +6,1 5.Artigos farmacêuticos e perfumaria +1,1 -0,5 6.Livros, jornais e papelaria +1,4 +5,6 7.Equipamentos, material escritório e comunicação -2,9 -0,5 8.Outros artigos de uso doméstico -1,7 +0,9 .Comércio Varejista Ampliado +0,6 -2,0 9.Veículos, motos, peças e partes -0,7 -0,1 10.Material de construção -1,5 +2,7 (Edição de Patrícia Duarte)

quarta-feira, 10 de maio de 2017

Gol tem queda de quase 70% no lucro líquido do 1o tri

Gol tem queda de quase 70% no lucro líquido do 1o tri

quarta-feira, 10 de maio de 2017 11:22 BRT

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Por Paula Arend Laier SÃO PAULO (Reuters) - A companhia aérea Gol teve lucro líquido de 232,7 milhões de reais no primeiro trimestre, queda de 69 por cento em relação aos mesmos meses do ano passado, em um resultado que trouxe recuo do caixa, mas queda no endividamento. A dívida líquida total ajustada, excluindo aeronaves em devolução e os bônus perpétuos, alcançou 10,8 bilhões de reais, ante 11,767 bilhões no quarto trimestre de 2016, equivalente a 4,6 vezes o Ebitdar anualizado, contra 6,7 vezes no final de dezembro do ano passado. A companhia aérea encerrou o período com cerca de 695 milhões de reais em caixa, queda de 61,7 por cento sobre o mesmo período do ano anterior. Ante o quarto trimestre, houve queda de 40 por cento no caixa. A Gol manteve a estimativa de uma taxa de ocupação de 77 a 79 por cento neste ano, frota de 115 aeronaves e redução de 3 a 5 por cento na oferta total de assentos. A previsão da margem operacional (Ebit) em 2017 seguiu de 6 a 8 por cento. A receita operacional líquida da companhia aérea caiu 2,5 por cento frente a igual intervalo de 2016, para 2,646 bilhões de reais, com a receita de passageiros recuando 5,8 por cento no período em razão de menor demanda. O número de passageiros transportados caiu 8,3 por cento no primeiro trimestre, mas a taxa de ocupação subiu 2,1 pontos percentuais, a 79,6 por cento, com a maturidade da nova malha aérea, lançada em maio de 2016, que levou à redução de 13,2 por cento na disponibilidade de assentos, disse a Gol. A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação, amortização e aluguel de aeronaves (Ebitdar) recuou 31,3 por cento na mesma base de comparação, para 601,3 milhões de reais. Em termos ajustados, o Ebitdar somou 693,5 milhões de reais, alta de 4,6 por cento, com margem de 26,2 por cento ante 24,4 por cento um ano antes. O resultado operacional medido pelo lucro antes de juros e impostos (Ebit) ajustado subiu 53,8 por cento, para 345,4 milhões de reais, com a margem avançando 4,8 pontos, para 13,1 por cento. No começo de abril, a Gol divulgou dados preliminares sobre o resultado operacional do primeiro trimestre no qual tinha estimado que a margem Ebit do primeiro trimestre teria ficado entre 12 e 12,5 por cento. Às 11h19, as ações da Gol recuavam 0,3 por cento na bolsa paulista, a 11,22 reais, enquanto o índice Small Caps, no qual estão listadas, avançava 1 por cento. DESPESAS Nos primeiros três meses do ano, a Gol teve alta de 5,3 por cento no total de despesas operacionais, para 2,393 bilhões de reais. O custo operacional por assento disponível por quilômetro (cask) aumentou 7,4 por cento, 19,91 centavos de real. A companhia explicou que o custo total no primeiro trimestre de 2016 tinha sido menor devido ao valor positivo proveniente do retorno de aeronaves em arrendamento financeiro e operações de 'sale-leaseback' (transação financeira, onde um vende um recurso e o aluga de volta por um longo prazo) naquele trimestre. Excluindo as despesas não recorrentes, o cask ajustado total foi de 19,14 centavos de real, declínio de 5,6 por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. Os gastos com combustível de aviação recuaram 2,8 por cento, enquanto desembolsos com comerciais e publicidade cederam 0,8 por cento e a linha de despesas com o arrendamento de aeronaves cedeu 25,4 por cento.