segunda-feira, 15 de maio de 2017

Empresas planejam minerar a lua e outros pontos do espaço nos próximos anos

Empresas planejam minerar a lua e outros pontos do espaço nos próximos anos


A primeira operação de mineração privada na lua está programada para começar em 2020, quando uma embarcação enviada pela empresa Moon Express, da Flórida, nos EUA, transportará uma única porção de terra e pedras lunares de volta à Terra. Os proprietários desta empresa privada pretendem fazer algo bem diferente dos três governos que lideraram as missões lunares feitas até hoje – os Estados Unidos, a União Soviética e a China: eles planejam vender o que trouxerem de lá.
“Se tornará instantaneamente o material mais valioso e mais escasso da Terra”, diz Bob Richards, CEO da Moon Express. “Vamos disponibilizar algumas à pesquisa científica. Mas também planejamos a comoditizar nós mesmos”, avisa. A Moon Express está se preparando para se tornar a primeira empresa a transportar um ativo comercial do espaço de volta à Terra. Mas não está sozinha.
Várias startups ambiciosas estão desenvolvendo planos para lançar operações de mineração na lua e em asteróides, com as primeiras missões de teste previstas para ser iniciadas nos próximos anos e operações mais robustas dentro de uma década. A China é uma peça-chave neste desenvolvimento, juntamente com um pequeno e improvável país europeu: o Grão-Ducado de Luxemburgo.
Quem está investindo na conquista destes mercados celestiais estão sendo atraídos pela brilhante riqueza que pode esperá-los no espaço. “Acreditamos que os primeiros trilionários serão feitos com recursos espaciais”, diz Richards.
Fonte: Hypescience

Economia da China perde força conforme autoridades combatem riscos da dívida

Economia da China perde força conforme autoridades combatem riscos da dívida


O crescimento da China deu um passo para trás em abril após um início forte de ano, uma vez que a produção industrial, o investimento e as vendas no varejo desaceleram conforme as autoridades combatem os riscos da dívida em um esforço para conter um golpe à economia.
Dados divulgados nesta segunda-feira destacaram o impacto econômico dos controle regulatórios, com a produção industrial em abril e o investimento em ativo fixo nos quatro primeiros meses do ano abaixo do esperado reforçando as evidências do enfraquecimento do setor industrial e a força menor da segunda maior economia do mundo.
“(A desaceleração) é ainda mais forte do que esperávamos”, disse Julian Evans-Pritchard, da Capital Economics, em entrevista antes de o dados serem divulgados.
Entretanto, “ainda estamos um pouco distantes do enfraquecimento da economia ao ponto em que testará a tolerância das autoridades…uma vez que a urgência para lidar com algumas dessas questões de riscos financeiros (é ainda maior)”, disse ele.
A produção industrial subiu 6,5 por cento em abril sobre o ano anterior, contra 7,6 por cento em março, enquanto o investimento em ativo fixo avançou 8,9 por cento nos quatro primeiros meses do ano, sobre um ritmo de 9,2 por cento entre janeiro e março.
Analistas consultados pela Reuters esperavam expansão de 7,1 por cento da produção industrial em abril, e aumento de 9,1 por cento do investimento em ativo fixo entre janeiro e abril.
O crescimento da produção desacelerou com a queda dos preços do aço e do minério de ferro em meio a preocupações sobre o aumento dos estoques depois que as usinas da China buscaram o maior volume possível do metal para elevar a produção ao nível mais alto desde dezembro de 2014.
Já as vendas no varejo avançaram 10,7 por cento em abril sobre o ano anterior, contra alta de 10,9 por cento em março uma vez que a comercialização de eletrodomésticos e automóveis diminuiu em relação a março.
Fonte: Extra
   

O casal abraçado de Pompeia pode na verdade ser dois homens

O casal abraçado de Pompeia pode na verdade ser dois homens




“As Duas Donzelas” de Pompeia são dois corpos petrificados que ficaram conhecidos como uma imagem icônica da destruição trágica da cidade, bem como um símbolo do amor humano.
O par, aparentemente segurando o braço um do outro, representam apenas duas das centenas de pessoas engessadas em cinzas após a erupção do Monte Vesúvio em 79 dC.
Como o apelido sugere, os arqueólogos anteriormente assumiram que eram duas mulheres se abraçando. No entanto, novas pesquisas indicam que se trata na verdade de dois homens.
A descoberta
Testes científicos realizados nos dentes e restos dos esqueletos revelaram que um deles era um homem de 18 anos, e o outro provavelmente um homem com 20 anos ou mais.
“Nós sempre imaginamos que era um abraço entre mulheres, mas a tomografia computadorizada e análise de DNA revelaram que são homens”, disse Massimo Osanna, diretor-geral do site arqueológico de Pompeia, ao portal The Telegraph.
Os pesquisadores não sabem quem foram esses dois jovens, mas sabem que eles não eram pai e filho ou irmãos. Poderiam ser parentes mais distantes, amigos ou até mesmo amantes.
“Não é possível dizer com certeza que eles eram amantes, mas, considerando sua posição, é possível ter essa hipótese”, explica Osanna.

Noções de sexualidade

Existe sempre o perigo de aplicar rótulos modernos de sexualidade à história, uma vez que as ideias de homossexualidade e amor romântico mudam constantemente.
Em particular, a homossexualidade em antigas culturas romanas, como Pompeia, difere enormemente da noção abraçada pelo Ocidente contemporâneo. Muitos estudiosos acham que os romanos tinham relações sexuais com outros homens sem qualquer mudança no seu status social, e sem sequer serem rotulados de homossexuais.
Assim, quanto a esses dois homens se abraçando há 1.900 anos, existem muitas possibilidades para explicar a situação. Há uma boa chance de eles estarem simplesmente aterrorizados. Ou poderia haver uma conexão emocional entre o casal.
“Mas estamos falando de hipóteses que nunca podem ser verificadas”, alerta Osanna. [IFLS]

10 curiosidades sobre a tragédia de Pompeia

10 curiosidades sobre a tragédia de Pompeia





Após a erupção do Monte Vesúvio, em 24 de agosto do ano 79, toda a cidade de Pompeia, na baía de Nápoles, na Itália, foi sepultada e esquecida até meados do século 18. Hoje, é um dos sítios arqueológicos mais emblemáticos do mundo e ocupa um lugar especial na imaginação das pessoas.
Quando o gás vulcânico e as cinzas atingiram Pompeia e selaram seu destino, a cidade foi “pausada” no tempo. Quando o sítio foi redescoberto, o seu excelente estado de conservação se tornou aparente. Em termos de volume de dados arqueológicos detalhados, nenhum outro sítio arqueológico pode rivalizar com Pompeia.
Esta lista contém 10 fatos interessantes que permitirão que recriemos em nossas mentes alguns detalhes fascinantes desta incrível e lendária cidade.

10. Bordéis


As escavações em Pompeia identificaram cerca de 25 edifícios onde a prostituição era praticada. A maioria destes lugares era composta apenas por um quarto individual, mas há um edifício conhecido como Lupanar (“lupa” em latim significa loba e é uma gíria para prostituta), que era relativamente grande e altamente organizado.
O Lupanar tem dois níveis, com cinco quartos em cada um deles. Os arqueólogos acreditam que este edifício funcionava como um bordel desde o início. O interior é decorado com pinturas eróticas que visavam provocar a imaginação dos clientes.
Com base nos estudos de nomes das prostitutas preservados em grafite, acredita-se que elas eram escravas, a maioria grega ou oriental. A taxa cobrada era relativamente razoável: o equivalente a alguns copos de vinho.

9. Graffiti, eleições e sinais


Pompeia ainda preserva um grande número de graffiti e pinturas em suas parede, que oferecem-nos uma rara oportunidade de ler diretamente as palavras e pensamentos da sociedade romana antiga. A natureza dessas inscrições é ampla, variando de mensagens privadas até diversos tipos de comunicações, tais como avisos eleitorais. Abaixo, alguns exemplos:
“Eu não me importo sobre a sua gravidez, Salvilla; Eu a desprezo”. [Mensagem privada]
“Se você vai lutar, saia!” [Escrito na parede de uma taberna]
“O grupo de gladiadores de Aulus Suettius Certus vai lutar em Pompeia em 31 de maio. Haverá uma caça e barracas”. [Anúncio]
“Parede, estou espantado que você não tenha caído em ruínas por suportar os rabiscos tediosos de tantos escritores”. [Encontrado em quatro paredes diferentes]
“Myrtis, você chupa bem”. [Encontrado em um prostíbulo]
Há também uma série de anúncios eleitorais, normalmente pintados nas paredes em locais centrais e áreas ocupadas para maximizar sua exposição. Nem todos eram favoráveis aos candidatos. Uma amarga ironia era praticada com frequência:
“Todos os bebedores boêmios pedem que você eleja Marcus Cerrinius Vatia como magistrado da cidade”.
“Os pequenos ladrões pedem que você eleja Vatia como magistrado da cidade”.

8. Primeiras ocupações


Embora Pompeia seja identificada como uma cidade romana, os arqueólogos têm boas razões para acreditar que o local tenha sido anteriormente ocupado pelos gregos. Os mais antigos vestígios arquitetônicos da cidade, datados do século VI aC, são fragmentos de um templo grego dórico.
Isto é consistente com o fato de que durante o século VI aC, a área costeira onde Pompeia está localizada teve assentamentos de vários postos avançados gregos. Pompeia tornou-se parte do mundo romano alguns séculos mais tarde.
Há evidências de ocupações ainda mais antigas também, mas os vestígios arquitetônicos parecem indicar que os gregos foram o primeiro grupo que conseguiu construir edifícios ainda identificáveis hoje. Os colonos originais, quem quer que fossem, não perceberam que a terra que ocupavam havia sido formada por uma erupção anterior do Vesúvio.
A impressionante fertilidade do solo era, de fato, o resultado de material vulcânico depositado pela atividade do Vesúvio. Seria interessante saber quantas comunidades antes de Pompeia sofreram o mesmo destino violento.

7. Alertas da erupção


A maioria de nós já ouviu falar sobre a erupção devastadora que enterrou Pompeia, mas é menos conhecido o fato que a cidade recebeu alguns alertas precoces sobre o desastre que estava por vir. Em 62 dC, Pompeia foi seriamente danificada por um terremoto.
Seus habitantes não sabiam a razão por trás disso, mas nós sabemos: o choque foi o resultado de uma pluma de magma em movimento sob o Monte Vesúvio. Durante os anos anteriores à erupção, Pompeia foi afetada por terremotos menores de forma bastante frequente. O Vesúvio estava prestes a acordar.

6. Um vívido relato em primeira mão


Plínio, o Jovem testemunhou a erupção de uma distância segura e escreveu o que viu, deixando para nós um registro em primeira mão valioso e realmente vívido da erupção que enterrou Pompeia. Plínio estava hospedado em Misenum, uma cidade localizada na baía de Nápoles, no lado oposto de Pompeia.
De acordo com seu relato, uma nuvem de forma estranha sobre a localização de Pompeia chamou sua atenção durante o início da manhã de 24 de agosto de 79. Plínio descreveu a nuvem como um guarda-chuva com aparência de pinho com um tronco longo vertical e um topo plano. Seu relato afirma que ele sentiu uma série de terremotos durante a noite.
Ao amanhecer de 25 de agosto, ele deixou a casa onde estava vivendo, com medo de que ela poderia entrar em colapso. Ele também viu o mar sendo sugado a partir da costa, como resultado de outro forte terremoto, “deixando as criaturas do mar encalhadas na areia seca”.
As águas voltaram para a costa depois de um tempo. Mais tarde, o vento mudou e trouxe a nuvem vulcânica em cima de Misenum, deixando a cidade na escuridão.

5. A força da erupção


É um fato bem conhecido que a erupção do Monte Vesúvio teve uma força cataclísmica, mas quão forte exatamente? Perguntas como esta nunca são fáceis de responder. A melhor estimativa, neste caso, afirma que as erupções tiveram uma força de 500 vezes a da bomba atômica lançada sobre a cidade de Hiroshima, no Japão.


O poder devastador do Monte Vesúvio foi considerado proverbial por algumas pessoas. Martial, um antigo poeta romano, escreveu: “Tudo em volta do Vesúvio está submerso em chamas e cinzas tristes; nem mesmo os deuses acima gostariam de ter tanto poder” (Epigramsa 4.44.7-8)

4. Baixas


A contagem de corpos em Pompeia está entre 1.000 a 1.500 cadáveres, mas considerando que as primeiras escavações são mal registradas, estes números não são confiáveis. Se somarmos os corpos não registrados mais os corpos ainda a serem descobertos nas áreas não escavadas, o número de vítimas estimado sobe para cerca de 2.500.
É impossível saber o número de pessoas que fugiram durante a erupção. Isso significa que a contagem de corpos estimada, embora seja uma informação relevante, tem pouco ou nenhum uso no quesito descobrir a população total de Pompeia.

3. Consequências da erupção


Alguns dos detalhes sobre a sequência de eventos que se seguiram à erupção estão disponíveis para nós graças à pesquisa geológica recente. Depois que o Monte Vesúvio acordou em 24 de agosto de 79, uma espessa nuvem de cinzas vulcânicas se moveu em direção a Pompeia, depositando uma camada de cinzas e detritos em cima das ruas e edifícios.
Conforme as cinzas e resíduos vulcânicos continuaram a cair sobre a cidade, alguns dos edifícios e estruturas começaram a sucumbir. Eles começaram a ceder quando o peso do material vulcânico acumulado tornou-se cada vez mais e mais pesado. Neste ponto, a camada de cinza pode ter tido cerca de 2,8 metros de espessura. Os habitantes de Pompeia também foram capazes de sentir alguns tremores intensos da Terra, e o calor da encosta do Vesúvio deve ter sido perceptível.
Em 25 de agosto, possivelmente por volta das 7:30 da manhã, um fluxo piroclástico alcançou Pompeia, destruindo as moradias ao redor da cidade. Uma segunda onda de gás quente vulcânico e pedra movendo-se a 100 quilômetros por hora atingiu Pompeia um pouco mais tarde, desta vez transbordando os muros da cidade e matando todos os seres vivos lá dentro.
Mais algumas ondas se seguiram. No momento em que estava tudo acabado, Pompeia foi enterrada sob 5 metros de material vulcânico. As pontas dos edifícios mais altos eram a única coisa visível.

2. Redescoberta acidental


Pompeia foi redescoberta acidentalmente em 1594, durante a escavação de um canal de água. Por puro acaso, os trabalhadores descobriram afrescos nas paredes e uma inscrição contendo o nome da cidade.

Naquela época, o nome Pompeia foi interpretado como uma referência a Pompeu, o Grande, um renomado comandante militar romano que viveu no primeiro século aC. Como resultado desse erro, os restos descobertos foram inicialmente interpretados como fragmentos de uma casa grande que (supostamente) pertencia a Pompeu, o Grande.

1. Moldes de gesso conservados


Quando o arqueólogo italiano Giuseppe Fiorelli assumiu o controle das escavações em Pompeia, em 1863, notou a ocorrência regular de espaços vazios ocasionais nas camadas de cinza vulcânica. O tamanho e forma destas áreas vazias eram consistentes com o tamanho e a forma de corpos humanos.
Ele então percebeu que os vazios eram o resultado de corpos humanos que haviam sido decompostos, deixando para trás uma pista nas cinzas. Em 1870, ele desenvolveu uma técnica que permitia recuperar a forma dos corpos mortos através da injeção de gesso para dentro das cavidades.
Os vazios atuaram como um molde, e o produto final foi a recriação da forma das vítimas com precisão surpreendente. Esta técnica foi melhorada mais tarde, utilizando uma fibra de vidro transparente em vez de gesso.
A fibra de vidro tem uma vantagem: os restos nas cavidades (por exemplo, ossos e vários artefatos) foram mantidos dentro do molde, de forma visível. Centenas de moldes de gesso podem ser vistos hoje, tanto nas ruínas de Pompeia quanto no Museu Arqueológico de Nápoles. [Listverse]



Cobre sobe com sentimento positivo em relação à China

Cobre sobe com sentimento positivo em relação à China


Os futuros de cobre operam em alta na manhã desta segunda-feira, em meio à melhora do sentimento em relação à China, apesar de indicadores recentes que decepcionaram analistas.
Por volta das 6h20 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) avançava 0,59%, a US$ 5.602,00 por tonelada.
Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho tinha alta de 0,71%, a US$ 2,5420 por libra-peso, às 7h30 (de Brasília).
Os últimos números da China mostraram que a produção industrial e as vendas no varejo da segunda maior economia do mundo cresceram em ritmo mais fraco em abril. Os dados chineses, no entanto, foram ignorados pelos mercados de metais, segundo analistas da corretora Marex Spectron.
“Um pouco do cinismo em relação à China está chegando ao fim”, explicou Nitesh Shah, estrategista de commodities da ETF Securities.
Shah citou recentes injeções líquidas de capital na China, que ajudaram a diminuir um pouco as pressões monetárias, assim como um acordo comercial anunciado na sexta-feira entre os governos chinês e dos EUA. Segundo Shah, o acordo ajudou a impulsionar o complexo de commodities de modo geral.
A China é o maior consumidor mundial de metais básicos.
Entre outros metais na LME, os ganhos eram generalizados: o alumínio subia 0,90% no horário citado acima, a US$ 1.902,00 por tonelada, enquanto o chumbo avançava 0,82%, a US$ 2.141,50 por tonelada, o estanho aumentava 0,28%, a US$ 19.880,00 por tonelada, o zinco ganhava 0,86%, a US$ 2.573,00 por tonelada, e o níquel tinha valorização de 0,53%, a US$ 9.080,00 por tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires