segunda-feira, 15 de maio de 2017

Descoberta de jazida de ametistas atrai centenas de pessoas a cidade no norte da Bahia

Descoberta de jazida de ametistas atrai centenas de pessoas a cidade no norte da Bahia

Pedras preciosas são extraídas na cidade de Sento Sé, onde o quilo é comercializado por até R$ 3.000



Pedra preciosa leva pessoas de várias partes do país a Sento Sé, no norte do estado
Pedra preciosa leva pessoas de várias partes do país a Sento Sé, no norte do estado
Uma jazida de ametistas foi descoberta há cerca de 15 dias, no alto de uma serra na cidade de Sento Sé, região norte da Bahia, e a possibilidade de livre extração atraiu cerca de sete mil pessoas ao local, mudando a rotina dos moradores. As pedras são comercializadas por até R$ 3 mil o quilo.
A mina fica no alto da Serra da Quixaba, a 54 km do centro de Sento Sé. Para chegar lá, o único acesso é uma estrada de areia, onde muitos carros e motos atolam. No entanto, as dificuldades não têm impedido a chegada de centenas de pessoas, até mesmo a pé.
Muita gente montou acampamento no local e a negociação das pedras é feita no local. O valor do quilo de ametista varia de R$ 500 a R$ 3 mil, dependendo da qualidade das pedras. Quem extrai as pedras precisa encarar ainda a difícil escalada na Serra da Quixaba, que dura cerca de 40 minutos.
A descoberta foi feita pelo o filho do agricultor Edvaldo dos Santos. "Ninguém sabia. Nós começamos a cavar e achamos. Eu, meu filho e um colega meu", revela Edvaldo. A agricultora Clezoneide da Mata também conseguiu encontrar pedras na região. "A gente veio se aventurar aqui. Mexendo com a mão, surgia debaixo da terra as pedras", diz.
Com a chegada de vários grupos em busca de ganhar dinheiro com a venda da ametistas, os preços de produtos em lojas e supermercados de Sento Sé foram inflacionados. Uma garrafinha de 500 ml de água mineral chega a ser vendida por até R$ 10.
Os valores para aluguel de casas também dispararam. Passaram de R$ 400, em média, para até R$ 1.500. A maior movimentação acontece nas lojas de ferramentas e materiais de construção, onde são vendidas pás e picaretas, que auxiliam na extração da ametista.
A Secretaria de Desenvolvimento Econômico da Bahia (SDE) diz que teve conhecimento do garimpo e que deve enviar uma equipe neste mês ao local. Em 2016, a comercialização da ametista movimentou mais de R$ 5 milhões no estado.
Mulher exibe ametista que achou em mina da cidade (Foto: Reprodução/ TV São Francisco) Mulher exibe ametista que achou em mina da cidade (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Mulher exibe ametista que achou em mina da cidade (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Descoberta de mina tem atraído centenas de pessoas a Sento Sé (Foto: Reprodução/ TV São Francisco) Descoberta de mina tem atraído centenas de pessoas a Sento Sé (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Descoberta de mina tem atraído centenas de pessoas a Sento Sé (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Estrada que dá acesso ao local onde há extração de ametista é de terra (Foto: Reprodução/ TV São Francisco) Estrada que dá acesso ao local onde há extração de ametista é de terra (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Estrada que dá acesso ao local onde há extração de ametista é de terra (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)


Mato Grosso assume liderança nacional na produção de diamantes

Mato Grosso assume liderança nacional na produção de diamantes

Com a maior produção anual de diamante do Brasil e a terceira maior de ouro, Mato Grosso faz jus ao passado histórico marcado pela origem de povoados a partir das conquistas auríferas. Numa das passagens mais conhecidas dos livros de história mato-grossense, Miguel Sutil chegou a atual Cuiabá atraído pela agricultura, na verdade. Parou numa região para descansar e mandou dois índios, Maybá (nome fictício) e o companheiro, procurarem mel. Chegando numa região de cerrado, com árvores frondosas, os dois pararam bruscamente diante da paisagem. À frente, diante de seus olhos semicerrados, Maybá via ouro em abundância brotando da terra.
Ao chegarem de sobressalto ao acampamento de Miguel Sutil, ela e o companheiro foram questionados pelo patrão, conforme o historiador Moisés Martins e a cronista Barbora de Sá. A demora dos índios fora por demais, levando Sutil a repreendê-los. “Vós viestes a buscar ouro ou mel?” e a seguir o índio “mete a mão no bolso do jaleco e tira um embrulho de folhas e o entregou ao amo. Surpreso, Sutil exclamou: “Ouro!, mas onde havia tanto ouro?” O índio só respondeu que “achara muito daquilo”. Sutil partiu imediatamente para o local descrito pelos índios e chegou perto da atual Igreja do Rosário.
As Lavras do Sutil foram descobertas em outubro de 1722. Uma avalanche de famílias de garimpeiros que antes moravam na “Forquilha”, atualmente Coxipó do Ouro, seguiram os passos do ouro de Sutil a ponto de o arraial ser elevado à categoria de Vila Real Bom Jesus de Cuyabá, em 10 de janeiro de 1727. Com o tempo, o ouro foi ficando escasso e novas regiões passaram a ser desbravadas. Os irmãos bandeirantes Paes de Barros se depararam com a exuberância de ouro no Vale do Rio Guaporé. Preocupados com uma eventual invasão espanhola, a coroa portuguesa se apressou em povoar a região e criar a Capitania de Mato Grosso, com a sede instituída em 1.752, em Vila Bela da Santíssima Trindade. Dom Antonio Rolim de Moura foi o primeiro governador e capitão geral da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá.
Na hoje chamada Baixada Cuiabana, o ouro foi a força motriz do surgimento de muitos povoados, depois transformados em cidades. Em 1730, os sorocabanos Antônio Aures e Damião Rodrigues descobriram ouro à margem do ribeirão chamado Cocais, a seis léguas de Cuiabá e a três quilômetros do local onde mais tarde se formou o povoado de Nossa Senhora do Livramento. Não muito distante, uma desenfreada corrida ao ouro vil ocorreu no núcleo inicial de povoamento do qual originou-se o município de Poconé. Não houve impedimento para o crescimento populacional, que contribuiu para a modificação do espaço demográfico do povoado e sua elevação à condição de arraial, em 21 de janeiro de 1871.
Com o esgotamento das vias auríferas, Poconé se sobressaiu com a pecuária pungente, ciclo econômico interrompido pela Guerra do Paraguai e epidemia de varíola. Contudo, eis que no fim da década de 1980, a redescoberta de ricos veios auríferos no município fez ressurgir a efervescência garimpeira do século XVIII. Os relatos são de João Carlos Vicente Ferreira e Pe. José Nunes de Moura e Silva, no livro “Cidades de Mato Grosso: Origem e significados de seus nomes”.
Conforme a obra, poucos anos depois da fundação de Cuiabá começou a movimentação para formação do núcleo que deu origem ao atual município de Diamantino. Não muito tempo depois, foram encontradas pedras diamantíferas com extração privativa da Coroa Portuguesa. “Tal achado fez com que o Governo fechasse todos os garimpos da região. Mas a mineração clandestina continuou. Foi criado o Destacamento Diamantino do Paraguai para inibir o garimpo ilegal, o qual assegurou a fixação do povoado de Diamantino”.
Outra cidade que tem origem no garimpo é Poxoréo. Desde o fim do século XIX, garimpeiros procuravam diamantes nas cabeceiras do Rio São Lourenço. O primeiro diamante foi encontrado em 29 de junho e, por isso, deram o nome de São Pedro ao córrego. A notícia se espalhou e o local encheu de gente. O município de Poxoréo foi criado em 05 de março de 1939.
Segundo levantamento preliminar, Poxoréo e Juína ainda produzem diamante, enquanto Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Peixoto de Azevedo, Nova Xavantina, Novo Mundo e Pontes e Lacerda ainda apresentam lavras de ouro. Nobres e Apiacás estão inseridos entre os municípios que têm calcário para adubar o solo agrícola do estado.
Conforme dados da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Mato Grosso é responsável por 87,2% da produção nacional de diamantes ao ano, com 49 mil quilates, sendo que a produção nacional é de 56 mil quilates. Em relação ao ouro, o Estado conta com 10 toneladas por ano, enquanto o total produzido no Brasil é 81 toneladas no mesmo período. Além do diamante, os mato-grossenses também ostentam o título de campeões na produção de calcário agrícola, com sete milhões de toneladas ao ano, e de reservas de granito, sendo elas em Alta Floresta, Apiacás e Jaciara.
Diante do potencial mato-grossense, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), propiciou a ida, em março deste ano, de uma comitiva de 30 pessoas, entre empresários e representantes de cooperativas de mineradores, ao maior evento mundial de mineração, em Toronto, no Canadá. “Como resultado desta viagem, os canadenses já anunciaram investimento de R$ 1,5 bilhão em mineração no Brasil. Até o fim do ano, saberemos quanto vem para Mato Grosso”, anuncia o presidente da Metamat, Marcos Vinicius Paes Barros.
Ele ressalta que as cooperativas de ouro e diamante que participaram de reuniões com grandes grupos mineradores no evento têm mais chances de captar investimentos do que as empresas particulares. “As grandes empresas são fechadas, elas não se abrem para outras, quem deve se dar bem são as cooperativas”, prevê.
Após a viagem da comitiva ao Canadá, o Governo do Estado lançou o projeto Pró-Mineração, ainda em fase de estudo pelas secretarias envolvidas para posterior envio à Assembleia Legislativa (ALMT). O projeto prevê o fomento do extrativismo mineral com segurança jurídica para o setor nas questões fiscal e tributária.

Antártida: continente pode abrigar depósito de diamantes.

Antártida: continente pode abrigar depósito de diamantes.



Antártida pode abrigar depósito de diamantes, dizem cientistas
Um grupo de cientistas descobriu que existem fortes evidências de as montanhas da Antártida terem muito mais do que gelo – elas podem abrigar depósitos de diamantes.
Mesmo se for confirmada a presença de diamante, a existência de um tratado internacional proíbe a mineração na região. 

Antártida: continente pode abrigar depósito de diamantes.
Matt McGrath – Repórter de meio ambiente da BBC News – Fonte: http://www.bbc.co.uk/
Em um trabalho publicado na revista Nature Communications, o grupo (liderado por pesquisadores australianos) revelou ter encontrado pela primeira vez na região rochas conhecidas como kimberlitos, que costumam abrigar diamantes.
diamantes
Mesmo se for confirmada a presença de diamantes, tratado internacional proíbe a mineração na região
Diamantes são formados a partir de carbono puro encontrado em locais profundos sob temperaturas e pressão extremas. Erupções vulcânicas trazem esses cristais valiosos para a superfície, normalmente preservados dentro dos kimberlitos.
A presença dessas rochas é considerada um indício da existência de depósito de diamantes em várias partes do mundo, incluindo África, Sibéria e Austrália. Os pesquisadores encontraram e collheram três amostras do material nas montanhas Príncipe Charles.
Grupo de cientistas descobriu que existem fortes evidências de as montanhas da Antártida terem muito mais do que gelo – elas podem abrigar depósitos de diamantes.
Mineração
Mesmo se descobrirem uma grande quantidade de diamantes na região, isso não significa que haverá mineração no local. Um tratado internacional proíbe qualquer extração de fontes minerais, a não ser em casos de pesquisas científicas. O tratado, no entanto, será revisto em 2041 e pode alterar esse cenário.
“Não sabemos quais serão os termos do tratado após 2041 ou se haverá alguma tecnologia que possa tornar economicamente viável a extração de dimamentes na Antártida”, disse Kevin Hughes, do Comitê Científico para Pesquisas na Antártida.

Diamantes geram milhões

Diamantes geram milhões


14 de Maio, 2017

Fotografia: Paulo Mulaza | Aprodução de diamantes atingiu em Março 719.719,96 quilates, o que resultou num encaixe de 88,578 milhões de dólares (cerca de 15 mil milhões de kwanzas), revela na edição de ontem a“Infogeominas”, publicação quinzenal do Ministério da Geologia e Minas.

A produção industrial representou 714.735,97 quilates ou 87,246 milhões de dólares, inferior em 6,64 por cento à de Fevereiro, de 765.538,38 quilates ou 83,936 milhões de dólares.
A publicação nota que a produção de Catoca, a maior mina de diamantes em operação em Angola, registou uma diminuição de 9,67 por cento face a Fevereiro, mas o valor das vendas aumentou devido à qualidade das pedras das minas Camutué, Lulo, Somiluana e Luminas.  A produção industrial teve origem em nove das 12minas em exploração, lideradas por Catoca(620.463,20 quilates), Cuango (32.058,38), Chitotolo (19.110), Somiluana (13.349,46), Calonda (8.818,99) Camutué (7.886), Luó (6.687,56),Luminas (4.809,22) e Lulo (2.945,86).
A produção artesanal representou 4.983,99 quilates ou pouco mais de 1,332 milhões de dólares, menos 83,67 por cento do que a produção de Fevereiro (de30.514,67 quilates), e menos 73,98 por cento que os 5,120 milhões de dólares obtidos nesse último mês. O preço A participação de apenas uma operadora e a escassez de divisas no mercado estão na origem da diminuição da compra de diamantes e a redução das receitas da exploração artesanal, afirma a “Infogeominas”, que aponta tambémas saídas ilícitas das gemas angolanas, principalmente pelas fronteiras com o Congo Democrático (país em que a disponibilidade de dólares é maior) e por via aérea. Em Março, as exportações angolanas de diamantes caíram para 413.302,69 quilates(ou 69,434 milhões de dólares), 58,61 por cento abaixo das remessas de Fevereiro de 998.676,67 quilates e menos 38,01 por cento do que os 112 milhões de dólares obtidos no mês anterior.
Os países de destino dos diamantes em Março exportados por Angola, todos certificados pelo Processo Kimberley, foramos Emirados Árabes Unidos, com 89 por cento, Israel(com 10 por cento) e Suíça(1,00 por cento), indica apublicação, que refere a venda ao estrangeiro de 2.090 quilates de diamantes lapidados, por 1,210 milhões de dólares. As receitas fiscais de Março ascenderam em 2,39 por cento, para 6,577 milhões de dólares, face aos 6.423 milhões de dólares de Fevereiro. O preço médio da produção industrial foi de 123,07 dólares por quilate e o da produção artesanal de cerca de 579.