domingo, 21 de maio de 2017

Estudo em meteoritos mostra que oxigênio era abundante na atmosfera terrestre primitiva

Estudo em meteoritos mostra que oxigênio era abundante na atmosfera terrestre primitiva





Até pouco tempo atrás acreditava-se que o oxigênio foi subitamente introduzido na Terra há 2,4 bilhões de anos e com ele muitas formas de vida anaeróbicas foram, consequentemente, extintas.

Consequentemente os geólogos calculavam que no Arqueano existia uma atmosfera primitiva com menos de 0,001% de O2 que foi modificado em um evento chamado de a Grande Oxidação.

Não é exatamente o que um novo estudo, publicado na Revista Nature, diz.

Segundo Andrew Tomkins, um geólogo da Universidade Monash na Austrália, existia uma camada muita rica em oxigênio na atmosfera superior, já no Arqueano, antes da Grande Oxidação.

A assertiva de Tomkins deriva de um estudo feito em micrometeoritos de 2,7 bilhões de anos, encravados no calcário de Pilbara .

Tomkins percebeu que esses meteoritos se oxidaram na entrada da atmosfera quando atingiram 1000 graus centígrados. Segundo o geólogo a reação da liga de ferro-níquel com o oxigênio gerou microesferas de magnetita (Fe3O4) com texturas de resfriamento (foto).

Isso só podia ocorrer se essa camada rica em O2, situada entre 70-90km de altitude segundo o geólogo, já estivesse em formação.

Tomkins vai além e diz que esta camada superior já se assemelhava, no seu conteúdo de O2, já no Arqueano, à atmosfera atual.

Com essa teoria muito do que se pensava em termos de paleoclima, química da atmosfera e da mineralogia e geologia do Arqueano deverá mudar.

Mais um gigantesco depósito de ouro descoberto na China

Mais um gigantesco depósito de ouro descoberto na China



    


A região do leste da China, na Província de Shandong, vem se destacando pelas suas jazidas de ouro de grande porte.

A última grande descoberta, em Laizhou, é um depósito de classe mundial com mais de 10 milhões de onças de ouro. Os depósitos da região de Yantai em Shandong, são profundos e, frequentemente, se estendem por mais de 2.000 metros de profundidade.

Com essas descobertas Yantai já é um dos maiores distritos de ouro do mundo. Segundo as autoridades chinesas esta descoberta de Laizhou é a de número 31 feita neste ano...

Os geólogos locais estimam os recursos de Yantai em
mais de 30 milhões de onças de ouro.

Apenas duas semanas atrás o Instituto de Mineração da Província de Shandong já havia publicado a descoberta de uma jazida submarina, coberta por mais de 2.000m de lâmina d’ água com recursos de 15 milhões de onças.

A China, o maior importador de ouro do mundo, celebra.




Autor:   Pedro Jacobi - O Portal do Geólogo

O Gossan

Gossan pirita
O Gossan



Gossan, segundo a definição original é o produto do intemperismo sobre sulfetos maciços de minérios econômicos. Um sulfeto maciço, por sua vez tem que ter mais de 50% do peso em sulfetos... Esta é a definição inicial, que está sendo abandonada. Hoje, a visão dos Geólogos de Exploração sobre os gossans evoluiu: gossans são produtos de intemperismo de rochas sulfetadas não necessariamente maciças e não necessariamente derivados de sulfetos economicamente interessantes. Eles são também chamados de chapéus de ferro (Francês). Em alguns casos são chamados de gossans os ironstones derivados do intemperismo sobre carbonatos ricos em ferro como a siderita.
Os principais minerais de um gossan são a goethita e hematita. Outros hidróxidos de ferro comuns são geralmente agrupados como limonitas. Estes óxidos conferem à rocha a sua característica ferruginosa com cores fortes, ocre vermelho-amareladas. A rocha encontra-se na superfície podendo ou não estar em cima dos sulfetos originais. Gossans podem ser transportados. Neste caso os óxidos migraram e se precipitaram longe dos sulfetos de orígem.
Em geral um gossan é poroso e pulverulento. Seus minerais são formados pela decomposição dos sulfetos com formação de ácido sulfúrico. O ácido acelera sobremaneira a decomposição dos minerais, lixiviando parcial ou totalmente os elementos solúveis. A lixiviação pode ser tão intensa que os elementos solúveis como zinco ou até mesmo o cobre podem não mais estar presentes no gossan. Portanto a simples avaliação química de um deve levar em conta, também, aqueles elementos traços menos móveis que talvez estejam ainda presentes e que possam caracterizar a rocha como interessante. Esses estudos de fingerprinting são fundamentais quando o assunto é gossan.
Durante o processo de decomposição é comum que a textura original dos sulfetos se mantenha de uma forma reliquial: as chamadas boxwork textures. Texturas boxworks são entendidas por um pequeno e seleto grupo de geólogos. Elas indicam, em um grande número de casos, qual foi o sulfeto original. Em muitos gossans os boxworks só podem ser vistos ao microscópio petrográfico.
Foi essa correlação entre textura boxwork e o sulfeto original que gerou trabalhos clássicos sobre gossans, como o do pioneiro Ronald Blanchard ou o do colega Ross Andrew, possivelmente inexistentes nas bibliotecas das escolas de geologia. A determinação dos sulfetos a partir das texturas é uma arte que está sendo perdida nos nossos dias e tende a desaparecer com a chegada dos equipamentos de raio x portáteis.
Gossan BlocksCarbonatoGold em gossanOpaline Gossan Calcopirita gossan 
Blocos de gossan
 calcopirita
Gossan sobre pirita
boxworks cúbicos
Pseudo gossan sobre carbonatosOuro em gossanGossan silicoso (opaline gossan)
Cu-Ni 
Gossan sobre calcopirita maciça
Foi através da descoberta de gossans na superfície que foram descobertas a maioria das jazidas de níquel sulfetado tipo Kambalda na Austrália na década de 60 e 70. Nesta época, a capacidade do Geólogo de distinguir entre gossans derivados de sulfetos de Cu-Ni dos derivados de sulfetos estéreis como a pirita e pirrotita foi o diferencial entre os bem sucedidos e os losers. Foi nesta época que se desenvolveu a microscopia de gossans pois, como dissemos acima, muitos gossans tiveram seus elementos econômicos lixiviados quase que totalmente restando somente o estudo de boxworks para a identificação dos sulfetos originais.
A determinação e estudo de gossans e de boxwork textures  levou à descoberta de inúmeros porphyry coppers como muitos dos gigantescos depósitos de Cu-Au-Mo dos Estados Unidos, Andes e mesmo na Ásia.
No Brasil é clássico o gossan de Igarapé Bahia, que foi lavrado por anos a céu aberto como um minério de ouro apenas...até a descoberta de calcopirita (Depósito Alemão) associada a magnetita, em profundidades de 100m. Se os Geólogos da Vale entendessem de gossans, naquela época, a descoberta do Alemão não seria feita por geofísica com décadas de atraso como foi o caso.
Mesmo descobertas como o depósito de Cobre de alto teor Mountain City em Nevada, 1919, foi uma decorrência de um estudo feito por um prospector de 68 anos chamado Hunt em um gossan tido como estéril. O gossan, que não tinha traços de cobre, jazia poucos metros acima de um rico manto de calcocita...O Hunt não sabia o que era um gossan mas acreditava que a rocha era um leached cap ou um produto de lixiviação de sulfetos. Ele tinha o feeling, coisa que todo o Geólogo de Exploração deve ter.  Exemplos como estes devem bastar para que você se convença da importância dos gossans na pesquisa mineral.
A foto do gossan silicoso é um excelente exemplo. Eu coletei essa amostra exatamente sobre um sulfeto maciço de Cu-Ni no Limpopo Belt em Botswana (Mina de Selebi Phikwee) minutos antes do gossan ser lavrado. O gossan estava 5 metros acima do sulfeto fresco...Neste caso o gossan é constituído quase que exclusivamente por sílica (calcedônia) de baixa densidade (devido aos poros microscópicos). Até o ferro foi remobilizado desta amostra. A cor amarelada da amostra se mesclava com cores avermelhadas no afloramento. Somente ao microscópio que aparecem os boxworks de calcopirita e de pirrotita e pentlandita. Selebi-Phikwe em produção desde 1966 deverá ser fechada ainda este ano.
Com certeza esse foi o último opaline gossan de Selebi-Phikwe. O mais interessante é que as análises que eu fiz no Brasil mostraram cobre abaixo de 100ppm e níquel em torno de 150ppm. Em outras palavras qualquer um que coletar uma amostra em ambiente ultramáfico que analise 70 ppm de Cu e 150ppm de Ni não vai soltar foguetes. Vai simplesmente desconsiderar a amostra e partir para outra. Ele poderá estar perdendo uma oportunidade extraordinária por desconhecer o que um gossan.
Se você ainda não está convencido da importância dos gossans entre no Google e pesquise duas palavras: gossan discovery. O Google vai listar milhares de papers sobre descobertas minerais feitas a partir de um afloramento de gossan.
Fique atento e estude: Você é o que você sabe!!

Leilão de obras eróticas tem escultura de Kate Moss feita de ouro

Leilão de obras eróticas tem escultura de Kate Moss feita de ouro

  
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Escultura de ouro de Kate Moss criada por Marc Quinn || Créditos: Divulgação
A Sotheby’s, casa de leilões mais famosa do mundo, está pronta para navegar novos mares explorando a relação entre arte e desejo com uma próxima mostra e venda em Londres batizada “Erotic: Passion & Desire” (“Erótico: Paixão e Desejo”, na tradução literal). A curadoria é do escritor Rowan Pelling, reconhecido por sua contribuição para a revista “Erotic Review”, que reúne artigos e fotos com abordagem erótica e sexual. Entre os destques, “Domestic Nude III: In the Laundry Room at the Château Marmont Hollywood”, foto de Helmut Newton com modelo de salto alto na lavanderia do famoso hotel – que vai à leilão por lance mínimo de R$ 156 mil – e “Maquette of Siren”, escultura de Kate Moss de ouro assinada pelo artista contemporâneo britânico Marc Quinn, com lance mínimo de R$ 273 mil.
“A arte sempre existiu para contar uma história da humanidade, e sexo sempre fez parte desta história – seja para constranger, chocar ou seduzir. De fato, o erotismo na arte surgiu de diversas formas, e nossa mostra levará o visitante para uma jornada através dos séculos”, disse Constantine Frangos, diretor da venda, em entrevista ao portal “WWD”. No lote também estarão obras de Picasso, Man Ray, Mel Ramos e Ettore Sottsass. Todas estarão em exibição na Sotheby’s de Londres.
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Obra de Mel Ramos em exposição || Créditos: Divulgação

Glamurama entrega endereço para garimpar cristais preciosos e seu benefícios  

Glamurama entrega endereço para garimpar cristais preciosos e seu benefícios  

cine pedras
O interior da loja e, da esquerda à direita, os cristais: turmalina negra, capela de ametista, rosa quartzo, drusa de cristal lemuriano, pingente de turmalina rosa paraíba e quartzo verde || Créditos: Divulgação
Conhecer pedras preciosas não só por sua beleza, mas também por seu poder energético e legitimidade, são os pilares que deram vida à Alëph Cristais, espaço de Alexandre Meireles e Fred Sampaio que concentra curadoria de pedras em plena São Paulo. Já na entrada, dá as boas-vindas à clientela uma mesa de 1.600 quilos de cristal bruto. No interior, peças que vão de espelhos, pêndulos e espadas feitas de cristal e obsidiana negra, passando por taças, esculturas e pingentes, estes garimpados em Minas Gerais e únicos em sua formação, construção e lapidação.
Quando chegam às lojas, ametistas, esmeraldas, ônix, rubis, turmalina negra e quartzos de variadas cores são hidratados com água energizada e limpados com pêndulos que restabelecem seu potencial energético. Por estes e outros motivos, é um endereço imperdível na cidade!
Abaixo, uma explicação breve sobre o poder de cinco cristais.
Rosa do Deserto ou Barita – pedra muito utilizada pelos índios americanos em cerimônias xamânicas para entrar em contato com o mundo espiritual. É muito ligada à terra, ajudando nas questões financeiras e na superação de obstáculos, assim como na melhora o sono. No corpo físico, atua melhorando problemas estomacais e limpando o organismo de toxinas. Como contém Bário, oferece proteção contra raios x e radiações perigosas, evitando assim o efeito negativos de televisões, torres de telefonia celular, celulares, rádios e de aparelhos elétricos em geral.
Ametista – um dos cristais que possui as energias típicas da cor violeta em grande intensidade. Isso garante a presença de grandes energias espirituais, protetoras e capazes de melhorar a nossa captação da energia vital, chamada de acordo com as tradições de Chi, Ki, Prana e Orgone, entre outros.
Opala – pedra delicada e de vibração bem suave. Ela acalma o sistema nervoso, aumenta a intuição e a percepção das pessoas, lhes dando assim uma maior lucidez na resolução de problemas. Nos estimula a encontrar o que temos de melhor dentro de nós, sendo excelente para as pessoas nervosas e com baixa autoestima. É capaz de ampliar nossa força e o poder dos nossos pensamentos e é também uma pedra de proteção muito forte.
Quartzo – combina as propriedades da Turmalina negra e do quartzo. Enquanto a Turmalina purifica as próprias energias e protege contra a negatividade, o quartzo amplifica as energias. Uma poderosa pedra de proteção e aterramento, ela é formada por agulhas (inclusões de turmalina negra – poderosa proteção) embutidas em quartzo (uma pedra de alta energia usada para aumentar o poder pessoal).
Esmeralda – pedra do rejuvenescimento e das boas relações. Equilibra os relacionamentos, elimina a negatividade, aumenta o amor entre os casais e desperta a sabedoria. Esta pedra aumenta o vigor físico, protege os terapeutas, promove o amor entre os familiares, favorece a regeneração do corpo e estimula os processos de autocura.
Alëph CristaisEndereço: Praça Airton Ayres de Abreu, 47 – Chácara Monte Alegre
Horário: 2ª a 6ª das 10hs às 19hs e sábado das 10hs às 14hs
São Paulp SP
Contato: 11 98217.5969
Email: aleph@alephcristais.com.br
Face/Insta: @alephcristais