segunda-feira, 22 de maio de 2017

J&F não fecha acordo de leniência com Ministério Público mas segue com negociações

J&F não fecha acordo de leniência com Ministério Público mas segue com negociações
sábado, 20 de maio de 2017
 


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BRASÍLIA (Reuters) - O grupo J&F, controlador da JBS, ainda não fechou acordo de leniência com o Ministério Público Federal (STF), que inicialmente previa a proposta de pagamento de multa de 11,2 bilhões de reais, mas as negociações continuarão durante a semana, informou uma fonte próxima da companhia. Segundo essa fonte, o que está em discussão é justamente o montante a ser pago de multa. Ainda não houve um consenso nessa questão e as conversas seguirão na próxima semana. Segundo o Ministério Público Federal, o acordo de leniência com o grupo empresarial não foi fechado devido a divergências sobre o valor da multa a ser paga pelo conglomerado. Enquanto os procuradores defendem a multa de 11,2 bilhões de reais em 10 anos, a holding que controla a JBS propôs pagar 1 bilhão de reais, de acordo com o comunicado. A relação do Ministério Público com a holding da J&F nunca foi de todo harmoniosa. No início de fevereiro, o MPF pediu o afastamento de Joesley Batista do comando do grupo e o bloqueio de bens e ativos do conglomerado no valor de 3,8 bilhões de reais. No final de março, a Justiça Federal de Brasília aceitou o pedido. Além da JBS, os investimentos da J&F incluem a fabricante de celulose Eldorado Brasil, a fabricante de calçados Alpargatas, a empresa de laticínios Vigor e o banco Original. O grupo está na mira de ao menos cinco frentes de investigação: além da Lava Jato, as operações Bullish, Greenfield, Carne Fraca e Cui Bono apuram supostos crimes de pagamento de propina, desvio de recursos e fraudes na liberação de recursos públicos, entre outros delitos. (Reportagem de Maria Carolina Marcello)

Braskem atrasa entrega de balanço de 2016 nos EUA

Braskem atrasa entrega de balanço de 2016 nos EUA


 


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SÃO PAULO (Reuters) - A petroquímica Braskem (BRKM5.SA: Cotações) informou nesta sexta-feira que não conseguiu entregar seu relatório anual de 2016 ao órgão regulador do mercado de capitais norte-americano, a Securities and Exchange Commission (SEC). Ao não entregar no prazo o documento, conhecido com 20-F, a Braskem desrespeitou uma regra de listagem da bolsa de valores de Nova York (Nyse), onde tem papéis negociados. "A Nyse informou a companhia que a Braskem terá o prazo de seis meses a partir de 16 de maio para arquivar o Formulário 20-F com a SEC, embora a companhia siga envidando seus melhores esforços para finalizar os trabalhos acima referidos com a maior brevidade possível", diz trecho do comunicado. (Por Aluísio Alves)

CVM abre mais quatro processos para investigar empresas de irmãos Batista

CVM abre mais quatro processos para investigar empresas de irmãos Batista

21/05/2017
 


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SÃO PAULO (Reuters) - A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) abriu nesta sexta-feira mais quatro processos administrativos para apurar denúncias de irregularidades em negócios nos mercados de capitais realizados por empresas dos irmãos Joesley e Wesley Batista, incluindo a JBS. As investigações foram abertas após reportagens da imprensa e divulgação de delações dos irmãos e de executivos das companhias, no âmbito da operação Lava Jato. Um dos processos trata de indícios de possível prática de uso de informação privilegiada por meio de operações no mercado de dólar futuro e com ações da JBS. Outro analisa a atuação do Banco Original, da J&F, no mercado de derivativos. Um outro processo da autarquia analisa a atuação da própria JBS no mercado de dólar futuro. Um quarto processo analisa negociações do controlador da JBS com ações da companhia. (Por Aluísio Alves)

Opep caminha para estender corte de produção; Arábia Saudita sinaliza apoio da maioria

Opep caminha para estender corte de produção; Arábia Saudita sinaliza apoio da maioria

domingo, 21 de maio de 2017
 


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Por Reem Shamseddine e Marwa Rashad RIAD (Reuters) - A Opep e outros países produtores de petróleo estão em vias de concordar com uma ampliação dos cortes de oferta em uma reunião na quinta-feira, com a Arábia Saudita dizendo que a maior parte dos participantes concorda com o plano de conter o excesso de oferta global. O ministro de Energia da Arábia Saudita disse neste domingo que a ampliação dos cortes de fornecimento por mais nove meses até março e a adição de um ou dois pequenos produtores ao pacto deve reduzir os estoques para sua média de cinco anos, uma medida essencial para que a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) monitore o sucesso da iniciativa. “Todos com quem eu falei expressaram apoio e entusiasmo para se juntarem a nós nesta direção, mas é claro que isso não antecipa quaisquer sugestões criativas que podem surgir", disse o ministro Khalid al-Falih, em uma coletiva de imprensa em Riad. “Nós acreditamos que a manutenção dos mesmos níveis de corte, além de eventualmente adicionar um ou dois pequenos produtores, se eles desejarem se juntar, será mais do que adequada para levar a média de cinco anos para onde precisa estar até o fim do primeiro trimestre de 2018”, afirmou. A Opep, a Rússia e outros produtores concordaram no ano passado em reduzir a produção em 1,8 milhão de barris por dia (bpd) durante seis meses a partir de 1º de janeiro. Os preços do petróleo ganharam suporte com a redução da produção, mas os grandes estoques e o aumento da oferta de produtores que não participaram do acordo, como os Estados Unidos, limitaram a alta, pressionando a necessidade de estender a limitação.
 

O Ouro (Au), muito conhecido por ser símbolo de riqueza

O Ouro (Au), muito conhecido por ser símbolo de riqueza, é um elemento químico metálico nobre, ou seja, dificilmente sofre oxidação. Seu número e massa atômicos valem respectivamente 79 e 197 u. E, quando em estado oxidado (através de uma mistura de ácidos ou na presença de halogênios) apresenta Nox +3 ou +1.

É um ótimo condutor de eletricidade e calor, porém por inviabilidade econômica é praticamente inutilizado para esses fins. É o metal mais dúctil e maleável conhecido: cerca de 1 grama de ouro pode ser laminado em até 1 metro quadrado. Por isso utilizam-se outros metais, como a prata e o cobre, para que sua tenacidade aumente e a liga seja mais resistente que o ouro puro.
Em estado natural e nas condições ambiente, o Ouro é sólido e apresenta coloração amarela metálica com muito brilho.
Por ser um metal nobre, o Ouro é pouco reativo e seus principais compostos são: óxidos não espontâneos, como o Au2O3, o tricloreto de ouro (AuCl3) e o ácido cloroáurico (HAuCl4); além disso, é atacado por uma mistura de ácidos nítrico e clorídrico (na proporção 1:3) e se dilui em mercúrio.

Ocorrência

O Ouro está presente em toda a parte da natureza, porém em concentrações ínfimas. Como exemplo, estão as águas do mar que contêm cerca de 1 Kg de ouro a cada 8,3 bilhões de litros, ou ainda, na crosta terrestre onde a concentração é de cerca de 1 Kg do metal a cada 200 000 toneladas de massa sólida (litosfera). As grandes minas possuem concentração de 1 Kg a cada 334 toneladas.
Por ser tão raro, o Ouro possui um alto valor comercial e esse valor está em constante mudança já que, assim como as moedas estrangeiras, possui preço cotado diariamente.
Há 18 radioisótopos conhecidos do Ouro (Au 197), sendo o Ouro 195 o mais estável, com meia vida de 186 dias.

Reservas

As reservas mundiais de ouro são de cerca de 90 500 toneladas por ano, donde o Brasil detém cerca de 1,9 % (ou 1720 toneladas por ano, 10ª maior reserva). A produção ao redor do globo vale cerca de 2 500 toneladas por ano, e o Brasil contribui com cerca de 1,6% (ou 40 toneladas por ano, 14º maior produtor).
De acordo com as perspectivas de produção e consumo atuais, todo o Ouro existente na Terra deve durar até 2042, ou seja, pelos próximos 32 anos.

Aplicações

O ouro é amplamente utilizado na confecção de jóias (anéis, relógios, colares), medalhas, circuitos eletrônicos, moedas e até é submetido à modificação química para ser comestível (como visto em alguns doces e guloseimas refinadas).
Além do símbolo de ostentação, o Ouro (a forma de isótopo Au 198) é utilizado no tratamento de cânceres, nos processos de fotografia (como ácido cloroáurico) ou como revestimento de satélites por ser ótimo refletor de radiação infravermelha.
Para a determinação da pureza de uma liga de ouro, basta dividir sua classificação em quilates por 24 e multiplicar por 100, ou seja, um anel de 10 g de liga com 12 quilates possui 50% de sua massa constituída por Ouro (5 g).

Descoberta

O ouro é conhecido desde a Antiguidade: há evidências na Bíblia Sagrada e em hieróglifos escritos no Egito por volta do ano 2 600 a.C., portanto não existe nenhum responsável unânime pela sua descoberta.