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Mineradora descobre jazimento de antimônio quando pesquisava ouro
A mineradora New World Gold Corporation descobriu um depósito de antimônio quando prospectava ouro em uma de suas concessões minerais nos Andes.
Sem perder tempo a empresa já está negociando com possíveis compradores chineses, já que a China é a maior mineradora de antimônio do mundo produzindo mais de 84% do antimônio do planeta.
O antimônio é utilizado na indústria do aço, em ligas com o estanho e na microeletrônica. Minerais de antimônio frequentemente se associam ao ouro em jazimentos ricos em sulfetos e sulfosais.
Imagem: estibinita, sulfeto de antimônio. O principal mineral de antimônio
Votorantim vai investir US$100 milhões na jazida Santa Maria, no Rio Grande do Sul
Santa Maria é uma jazida de chumbo e zinco de baixo teor descoberta na década de 70 pelos geólogos da Companhia Brasileira do Cobre (CBC). Desde então várias empresas tentaram viabilizar esse projeto, mas nenhuma conseguiu.
Até chegar a Votorantim Metais.
A empresa pretende investir R$322 milhões no jazimento, o que criará em torno de 450 empregos diretos.
A ideia da Votorantim é de produzir, em três lavras a céu aberto, concentrados de chumbo, zinco e cobre.
A jazida se caracteriza por uma zona de alteração hidrotermal pervasiva onde ocorrem filões e disseminações de sulfetos de chumbo e zinco. Sta Maria, situada próximo as famosas Minas do Camaquã, terá uma vida útil de 20 anos.
Komatiites are a remarkable class of ultramafic (very magnesium-rich) lavas which are, with very few exceptions, restricted to the first half of the earth's history. A remarkable global outpouring of komatiites occurred around 2700 million years ago, and komatiites of this age host a significant proportion of the world's sulfide nickel resources.
Komatiites were exeptionally hot. The most extreme examples probably erupted at temperatures in excess of 1600 degrees C. At this temperature, the lavas would have been extremely fluid, with viscosities approaching that of water. However, our research leads us to believe that they were erupted by much the same mechanisms that govern modern basalt lava flows.
Nickel sulfide deposits in komatiites occur largely within linear, olivine-choked lava pathways which may originally have formed as lava tubes, within regionally extensive flow fields (see diagram below). The origin of these deposits remains controversial, but several lines of evidence strongly favour a hypothesis referred to variously as "ground melting", "thermal erosion" or "substrate erosion". According to this hypothesis, komatiite lavas melted and eroded the ground they flowed over, causing the lavas to become contaminated by this molten substrate. Where the substrate contained high proportions of sulfur, this caused an immiscible suflide melt to form, in the same way a molten sulfide matte forms in a blast furnace, with the komatiite lava being analogous to the slag. The immiscible sulfide melt scavenged Ni, Cu and platinum group metals from the silicate melt, forming an "ore magma". Orebodies formed where this ore magma pooled and froze at the floor of the flowing lava. The erosion process, and the accumulation of sulfide ores, are restricted to the major flow pathways within the lava flow lobe, as illustrated
Figure 1. Schematic diagram illustrating the genesis of sulphide ores in komatiite lava-flows.
The Ni-Cu-PGE Group (formerly known as the Magmatic Ore Deposits Group) has carried out an extended program of research on the characteristics and origin of these deposits, which include some of the world's most important Ni resources (see below). Our main lines of enquiry have been:
The volcanology of komatiites - how were they erupted, and under what conditions could they erode their substrates? Can this knowledge be used to guide exploration in metamorphosed and deformed terrains?
Lithogeochemical indicators - can chemical indicators of mineralising processes be detected in komatiite suites, and if so, can they be used to prioritise exploration targets?
As máquinas da Argor-Heraeus SA produzem a todo vapor.
(swissinfo.ch)
Devido à insegurança geral nos mercados financeiros, muitos poupadores escolhem o ouro como melhor refúgio. Esse movimento tem conseqüências para as refinarias de ouro da Suíça.
Elas atualmente trabalham a todo vapor. Na empresa Argor-Heraeus, em Mendrisio, fronteira suíça com a Itália, os operários têm de fazer hora extra para atender à demanda de barras de ouro.
"Falar é prata, calar é ouro." Este ditado que vem do alemão (Reden ist Silber, Schweigen ist Gold) está gravado em uma placa na sala de administração. Erhard Oberle, diretor-executivo da Argor-Heraeus, em Mendrisio, vilarejo no extremo sul da Suíça, na fronteira com a Itália, escolheu nessa manhã "prata". Ele tomou bastante tempo na sua agenda para a conversa.
Há vinte anos ele é o chefe dessa refinaria de metais preciosos, onde tudo parece girar em torno de ouro, prata e platina. "O que está ocorrendo atualmente eu nunca vivi em toda a minha carreira", declara Oberle. A demanda é tão forte que ela quase não pode ser satisfeita.
Razão: devido à crise financeira, muitos poupadores estão desesperados à procura de portos seguros para suas economias. Barras de ouro ou de prata estão sendo procuradas como nunca antes. O ouro se torna sempre atrativo quando outros valores se tornam menos atrativos. "O desenvolvimento atual dos preços dos metais preciosos não têm um papel fundamental nessa questão", analisa o chefe da empresa.
Bons negócios
A Argor produz também produtos semi-acabados para a indústria de jóias e relojoeira, assim como moedas e medalhas. Porém, os negócios com a venda de barras são "top". As encomendas vêm de bancos comerciais, cantonais e até grandes instituições financeiras no país e no exterior.
Seus clientes guardam depois suas barras de metal em um cofre ou até as levam para casa. Dessa forma, eles garantem que, mesmo se a economia for para o buraco, pelos menos o valor dos metais continua na sua possessão.
E para atender à grande demanda, a Argor-Heraeus introduziu há algumas semanas três turnos de trabalho, 24 horas por dia. Os operários fazem horas extras até mesmo nos sábados.
Para atender à demanda, ela contratou mão-de-obra temporária. O número de funcionários passou para 200, dos quais uma boa parte atravessa todos os dias a fronteira. Há alguns anos era só a metade. Ao processar 400 toneladas de ouro por ano, a empresa é uma das líderes mundiais no refino de ouro.
Celulares de ouro
Apesar da enorme sede de metais preciosos como forma de investimento, não há falta de matéria-prima. "Existe ouro suficiente no mercado", afirma Oberli.
A extração do metal nas minas é constante. Além disso, acrescenta-se a parte crescente de jóias antigas, que são derretidas mais uma vez, assim como das grandes barras de banco "Good Delivery" (12,44 quilos ou 400 onças). Apenas a produção tem seus limites.
Do lado dos compradores, a demanda principal é por barras de um quilo. Porém, também existem muitos que procuram barrinhas de 50 ou 100 gramas. Com o material que recebe, a fábrica fornece ouro certificado com teor de pureza de no mínimo 999,0 partes de ouro fino para cada 1.000 partes de metal.
Além disso, também atende desejos especiais. Durante o passeio pela fábrica, vimos telefones celulares cravejados de diamantes e em ouro. Eles foram encomendados por um comerciante de Genebra, que fornece seus caros aparelhos a clientes no Oriente Médio. Dinheiro eles devem ter, pois o aparelho mais barato sai pela bagatela de 250 mil francos (205 mil dólares).
Esclarecer a origem
Importante é o controle acurado da chegada do material e o esclarecimento sem lacunas da origem do metal precioso. A Argor tem uma justificativa para esse rigor. Em 2006, houve a suspeita de a empresa ter quebrado o bloqueio imposto pela ONU sobre a República do Congo. Posteriormente, as acusações se mostraram infundadas.
Para os funcionários, lidar com metais preciosos faz parte do seu cotidiano. "No início fiquei muito impressionado em ver esses valores correndo para lá e para cá. Hoje eles parecem um produto como outro qualquer", revela um operário.
Porém, isso não impede que a Argor-Heraeus deixe de aplicar as mais severas medidas de segurança. Devido aos seus altos muros, a fábrica lembra uma prisão, para quem a vê de fora. Câmeras de vídeo estão por todos os lados.
A segurança vale também dentro dela. Quando os funcionários terminam seu trabalho e atravessam o pavilhão de entrada, um sistema "pesca" pessoas aleatoriamente para revistá-las à procura de amostras de metais preciosos escondidas nas suas roupas.
swissinfo, Gerhard Lob
Argor-Heraeus SA
A empresa Argor-Heraeus SA foi fundada em 1951, em Chiasso, cidade suíça localizada na fronteira sul com a Itália. O nome é a combinação da palavra em francês "Argent" (prata) e "Or" (ouro).
Em 1973, 100% da empresa pertenciam à antiga Sociedade Suíça de Bancos (SBG, na sigla em alemão), que posteriormente tornou-se o UBS, o maior banco do país.
Em 1988, a empresa mudou-se para uma nova fábrica em Mendrisio. Em 1999, a Heraeus (de Hanau, Alemanha) comprou todas as suas ações.
Atualmente sua propriedade é dividida igualmente entre a Heraeus, Commerzbank (Luxemburgo), Österreichische Münze e a direção da empresa. O ex-proprietário, o UBS, tornou-se apenas um cliente.
A Argor-Heraeus Alemanha foi fundada em 2004. Sua sede está em Pforzheim, o centro da indústria de jóias na Alemanha. A empresa tem representações na América Latina e na Itália.
Refinarias de ouro na Suíça
A Argor-Heraeus não é a única refinaria de ouro no país que está utilizando todas suas capacidades.
Duas outras atuam no cantão do Ticino, a parte italiana da Suíça: a Valcambi SA, em Balerna (Chiasso), e a Pamp SA, em Castel San Pietro (também nas proximidades de Chiasso). Além delas, o país tem também a empresa Metalor, no cantão de Neuchâtel.
O fato de três das quatro refinarias de ouro helvéticas estarem no cantão do Ticino não é uma coincidência. Uma das razões é o fato de a Itália, devido à sua indústria de jóias, ter sido por muito tempo um grande mercado consumidor de ouro e prata. Além disso, a proximidade com a fronteira facilitava encontrar mão-de-obra para um trabalho considerado penoso e monótono.
Devido aos rígidos controles de metais preciosos, a Suíça é conhecida pelos seus produtos.
O que é preciso para extrair ouro de forma sustentável? Não é fácil, como mostra uma visita à mina peruana que aderiu ao programa suíço “Better Gold”.
O programa suíço pretende produzir ouro de forma mais sustentável no Peru
(swissinfo.ch)
As chamadas para entrar nas lojas da pequena cidade de Juliaca, no Peru, parecem com o assédio das cidades turísticas em todo o mundo, exceto que os vendedores aqui são comerciantes tentando atrair os vendedores de ouro dos diversos garimpos informais da região sudeste de Puno e seus arredores.
Pouco do que é negociado aqui é legal, nem obedece a legislação peruana ou qualquer acordo ambiental internacional, como a Convenção de Minamata sobre Mercúrio. O crime organizado comanda a cidade.
Fazer perguntas sobre a origem do ouro comprado aqui, portanto, não é bem visto.
"Se os outros descobrirem que você está aqui fazendo perguntas, eles vão linchar você", adverte um comerciante.
De pastores a garimpeiros
Cerca de 150 quilômetros de distância dali, em Ananea, a uma altitude de 4700 metros, a maior parte da paisagem montanhosa foi despida de seus campos e escavada na disputa pelo valioso mineral.
Aqui fica a CECOMIP, uma cooperativa de mineração legal criada em 2006 por membros da comunidade local, que antes viviam da criação de alpaca.
Esses novos garimpeiros, convertidos pelos preços do ouro, começaram a garimpar em suas terras ancestrais em busca do mineral com a ajuda de caminhões e escavadeiras.
Milhares de outros garimpeiros de outras áreas migraram para esta região. Com 22% da população do Peru vivendo abaixo da linha da pobreza, a mineração acaba sendo uma das poucas alternativas para se ganhar o sustento.
Claudio Mara, um dos garimpeiros da cooperativa, ganhava 400 dólares por ano com seu rebanho de 50 alpacas. Mara e seus colegas estão aderindo ao programa Better Gold Initiative (BGI), lançado em 2013 após um escândalo com refinarias suíças que trataram ouro de origem ilegal da região sul de Madre de Dios.
O programa, uma parceria público-privada, produz 700 kg de ouro por ano. Esse número, embora muito maior do que os 25 kg produzidos no lançamento do programa, ainda é uma pequena fração perto das 2.700 toneladas produzidas anualmente no mundo. Cerca de 70% dessa produção transita pela Suíça.
A cooperativa produz cerca de 4,5 kg de mineral por mês.
O programa suíço incentiva a produção sustentável do mineral, ambientalmente e socialmente responsável.
Guillermo Medina, coordenador do programa, disse que o BGI oferece bônus aos garimpeiros registrados que podem ser usados para melhorias sociais e ambientais. O grupo de investimento com sede em Genebra, Impact Finance, por exemplo, emprestou centenas de milhares de dólares para a Sotrami, uma outra cooperativa que fornece ouro ao programa.
"Queremos manter a produção em pequena escala nas cadeias de abastecimento", disse Thomas Hentschel, diretor do Better Gold Initiative.
O BGI oferece um mercado direto para os garimpeiros, o que evita ter que vender aos atravessadores, que tomam 5-6% do preço internacional. Para os garimpeiros de Ananea, as condições do programa são interessantes.
"Para nós, é importante que o nosso produto possa ser reconhecido localmente, nacionalmente e internacionalmente, com as melhores condições para ir ao mercado", disse o presidente da cooperativa, William Yamparra.
A ameaça do mercúrio
Na mina, os garimpeiros explicam como apenas alguns gramas de ouro são geralmente extraídos de um caminhão de terra retirada no poço aberto nas proximidades, com cerca de 30 metros de profundidade. Aqui, como em Madre de Dios, o ouro é encontrado em depósitos aluviais, o que significa que partes dispersadas são encontradas ao longo dos leitos dos rios.
Cooperativa de mineiros substitui garimpo clandestino
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O chefe de operações da CECOMIP explica como sua cooperativa de mineração peruana extrai ouro através de meios ambientalmente e socialmente responsáveis. (Paula Dupraz-Dobias, swissinfo.ch)
No local de amalgamação, o mercúrio é usado nas últimas fases da produção, antes de ser reciclado. Este é um dos vários elementos que distinguem a CECOMIP dos garimpos clandestinos, onde o mercúrio é usado livremente e sem cuidados para evitar a contaminação do subsolo, dos rios e do ar.
Só em Madre de Dios, as autoridades peruanas estimam que cerca de 40 toneladas de mercúrio sejam despejadas nos rios por ano.
Em Ananea, a mineração ilegal é generalizada. Até uma parte dos 74 hectares da CECOMIP chegou a ser ocupada por garimpeiros clandestinos. Na verdade, fora da mina, a poucas centenas de metros de distância, swissinfo.ch viu trabalhadores transportando tubos para uma lagoa nas proximidades, onde a água estava sendo extraída para uso em garimpos clandestinos.
O custo da legalidade
O custo da criação da área de amalgamação da CECIMIP não foi barato.
Gerardo Smith, chefe de segurança e de tecnologia da mina, estima os custos totais envolvidos na execução do processo de legalização - um pré-requisito para o acesso ao programa BGI - em cerca de 500.000 soles (US$ 150.000), uma soma considerável para trabalhadores pobres, que não têm acesso a empréstimos.
Diversas operações administrativas, entre elas a concessão para explorar o solo, certificados ambientais e até mesmo autorizações arqueológicas, aumentam as despesas, sem contar os atrasos burocráticos.
Como resultado, os trabalhadores aqui, como muitos dos outros 100.000 mineiros do Peru, se sentem tratados injustamente pelas autoridades nacionais.
"Gostaríamos de ver as portas se abrirem da mesma forma que acontece para as mineradoras de médio e grande porte, com acesso ao crédito", diz Andres Cotrina, chefe de operações da cooperativa.
Expansão
Hentschel, diretor do programa BGI, admitiu que os requisitos legais no Peru, bem como "razões econômicas", são os maiores obstáculos para os pequenos mineiros interessados em aderir ao programa.
Fidel Huisa Mamani, um engenheiro de minas que aconselha mineiros nesta província do sul do Peru, disse que dos 11.500 mineiros da região sul de Puno, apenas dez receberam uma autorização formal desde 2013.
"Agora a questão é ampliar o programa", disse Hentschel, que se diz esperançoso de que mais minas nesta região vão aderir à iniciativa.
No próximo ano, o programa suíço pretende se expandir para a Bolívia e Colômbia, além de adicionar outras minas peruanas, explicou.
Iniciativa ouro melhor (Better Gold Initiative)
A Iniciativa Ouro Melhor é um programa público-privado apoiado pela Swiss Better Gold Association (SBGA) - um grupo privado que inclui grandes refinarias suíças, como Metalor, PAMP, Argor-Hereaus e Valcambi, bem como joalheiros e relojoeiros da Cartier e do Grupo Swatch - e a Secretaria de Estado da Economia (SECO).
O programa "visa assegurar a criação de melhores condições de vida e o desenvolvimento sustentável para os pequenos garimpos".