segunda-feira, 22 de maio de 2017

Mineração cada vez mais na Era da Tecnologia

Mineração cada vez mais na Era da Tecnologia


O nome de nosso estado, vindo de sua história, já dá pistas da vocação destas terras, Minas Gerais. Uma designação no plural, que indica a grande variedade de substâncias que são encontradas em nosso subsolo. Extraído a exaustão, o ouro pode estar mais tímido nos dias atuais, mas o minério é abundante. São mais de 300 minas no estado, 57 delas estão no ranking das maiores do país,  o que mostra que ainda é um bom negócio lavrar nosso solo. A terra das muitas minas é responsável por 46% da exportação de minérios primários, e por 56% do saldo da balança comercial brasileira (2012).
O negócio da mineração envolve grandes investimentos e inúmeros cuidados. Os equipamentos usados na prospecção mineral são, em geral, de grande porte o que exige atenção e precisão na operação. Existem também questões delicadas como a segurança do pessoal envolvido e a interação constante com o meio ambiente. Nestes dois sentidos, a legislação envolvida é extremamente rigorosa. O conjunto destes fatores torna a área de extração mineral um terreno fértil para a aplicação das tecnologias da informação e de automação. O uso de sistemas e ferramental tecnológico contribui para a eficiência e segurança operacional.
Na profundidade das minas, nos enormes caminhões, ou nas intermináveis esteiras de transporte a automação e a operação remota de equipamentos facilitam a rotina e aumentam a produção. É nos vários tipos de gerenciamento que entra o uso da tecnologia da informação. Programas auxiliam no controle da extração, na análise e no armazenamento do material e ainda na gestão de seu transporte. Alguns softwares, como os de gestão financeira, não diferem muito daqueles utilizados em outras atividades, mas existem os que precisam ser customizados para atender as necessidades das empresas de mineração.
A TI entra nas minas
Ao longo dos anos, a aplicação da tecnologia da informação e automação trouxe à mineração ganhos importantes, não só financeiros, mas também em produtividade. De forma que hoje a tecnologia já está bastante incorporada à atividade extrativa mineral. “Entendendo a TI de forma abrangente, englobando todo tipo de software utilizado na área produtiva mineral, desde a pesquisa mineral, passando para as operações de lavra, processamento e manuseio dos produtos e embarque”, define Marco Aurélio Soares Martins, CEO da CEMI, empresa de tecnologia voltada para a área.
O nível de investimento exigido e o longo prazo de operação fazem com que, de forma geral, todo empreendimento mineral seja baseado em estudos geológicos e em um planejamento da vida útil das minas. “Na área de pesquisa mineral, avaliação de reservas minerais e planejamento de lavra, vários softwares são amplamente utilizados com intenso uso de banco de dados e técnicas de análise estatística”, explica Marco Aurélio Martins. O uso destes programas é tão positivo para a atividade que algumas empresas chegam a investir até 2% de seus orçamentos bilionários em tecnologia.
Em geral, todo empreendimento mineral é regido por estudos geológicos e planejamento, que são usados para prever todo o curso do empreendimento ao longo dos anos, a vida útil de uma mina, sua viabilidade econômica, o fluxo de caixa e lucratividade possível. “Claro que o quadro estudado a partir de dados de perfuração e pesquisa mineral é constantemente alterado e atualizado”, pondera Marco Aurélio. O diretor operacional conta também que a área de prospecção foi pioneira no uso de recursos de informática, dada a dificuldade de se manusear um grande volume de dados. “Mesmo antes da evolução e popularização do computador pessoal já se usava recursos computacionais de forma intensiva na geologia e planejamento de lavra”, ele conta.
Saindo da área de pesquisa mineral e planejamento de lavra, são utilizados sistemas de gestão e controle de frota e de equipamentos móveis. São os chamados “Sistemas de Despacho” de caminhões que tem por objetivo aperfeiçoar o transporte na mina. Estes sistemas ultrapassam a função de otimizar as operações de movimentação e locação de equipamentos móveis, tornando-se eficazes sistemas de telemetria. Estes dados são valiosos para prevenir e prever problemas mecânicos do equipamento, registro dos dados da produção, consumo de combustível, etc. “O adequado gerenciamento da frota traz economias significativas, ganhos de produção e minimização dos investimentos nestes ativos”, afirma Marco Aurélio Martins.
Na área de produção das usinas de tratamento e manuseio dos minérios, foram desenvolvidos hardware e software específicos e sofisticados para automatizar os equipamentos e os processos produtivos. “Os instrumentos na mineração são bastante vulneráveis a desgaste, entupimento, oxidação e as melhores soluções são aqueles não invasivos tornando-os mais resistentes e confiáveis para serem utilizados no controle efetivo dos processos”, explica mais uma vez o executivo de TI mineradora. Estes computadores industriais precisam ser robustos e confiáveis, sendo construídos para funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano.
Nos últimos anos, a crescente demanda por minérios, caso do recente mercado chinês, e a fusão de mineradoras, transformando-as em empresas multinacionais e, ou, transnacionais, colocou essas indústrias sob pressão para operar suas plantas continuamente a níveis nunca registrados de picos de desempenho econômico. As exigências de qualidade e quantidade do produto, e redução dos custos de operação se tornaram metas constantes. Este cenário tornou o uso das tecnologias de informação e automação indispensáveis ao setor. Prova disso são dados que demonstram um retorno do investimento em TI pelas mineradoras a taxas que variam de 100 a 5000%.
Fonte: Fumsoft

CAS aprova proposta que destina royalties da mineração para saúde e educação

CAS aprova proposta que destina royalties da mineração para saúde e educação


A Comissão de Assuntos Sociais aprovou, nesta quarta-feira (19), uma proposta que destina metade dos royalties da mineração para a saúde e a educação. O objetivo do PLS 254/2013 é ampliar os investimentos em escolas e hospitais públicos. A relatora da matéria, senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), justificou que “é consenso que somente a educação e a saúde de qualidade, para toda a população, podem elevar a produtividade, além de amenizar as desigualdades socioeconômicas e inter-regionais”. A reportagem é de George Cardim, da Rádio Senado.
Fonte: Senado Federal

Vale diz que não houve interferência em escolha de presidente

Vale diz que não houve interferência em escolha de presidente


A mineradora Vale disse que o processo de definição do novo presidente da companhia, Fabio Schvartsman, e da diretoria executiva “ocorreu a salvo de qualquer interferência externa e foi conduzido em conformidade com as melhores práticas de mercado”, segundo comunicado nesta sexta-feira. O jornal O Globo publicou que o senador Aécio Neves (PSDB-MG) ofereceu ao empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS, a possibilidade de nomear um dos diretores da Vale, o que constaria de conversa gravada pelo executivo em encontro com o parlamentar.
A mineradora defendeu que o processo de definição de seus executivos segue práticas de governança da companhia. “O Conselho de Administração da Vale reafirma seu compromisso com a ética”, afirma o comunicado.
Fonte: Exame

Vale comenta processo de escolha de Diretoria Executiva

Vale comenta processo de escolha de Diretoria Executiva


​O Conselho de Administração da Vale reafirma que o processo de escolha dos membros de sua Diretoria Executiva, em especial de seu novo diretor-presidente, Fabio Schvartsman, ocorreu a salvo de qualquer interferência externa e foi conduzido em conformidade com as melhores práticas de mercado, seguindo os ritos e a governança da companhia, resultando, assim, na contratação de um profissional de mercado cuja reputação foi inteiramente formada em empresas privadas.
No processo de escolha, o Conselho estabeleceu uma comissão formada por representantes de seus principais acionistas controladores, que ficou responsável pela condução do processo de identificação e escolha do novo executivo. Em todo o processo, a referida comissão e o próprio Conselho de Administração foram assessorados pela empresa Spencer Stuart, especializada no recrutamento de executivos com larga experiência e reconhecimento globais, que presta serviços há mais de 12 anos para a Vale.
Informamos, ainda, que, na última reunião do Conselho de Administração da empresa, realizada em 11 de maio deste ano, foram renovados os mandatos de quase todos os executivos, à exceção de Humberto Freitas, que, por decisão pessoal, optou por deixar a companhia no fim de seu mandato, previsto para o próximo dia 25, sem a admissão de qualquer outro diretor.
O Conselho de Administração da Vale reafirma o seu compromisso com a ética, a transparência e a eficiência de gestão voltadas para atender os interesses dos seus acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes e as comunidades onde atua.
Fonte: Vale

Após fortes ganhos recentes, cobre opera perto da estabilidade

Após fortes ganhos recentes, cobre opera perto da estabilidade


Os futuros de cobre operam perto da estabilidade, depois de garantirem fortes ganhos no fim da semana passada. Por volta das 6h (de Brasília), o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) estava cotado a US$ 5.690,00 por tonelada. Na sexta-feira, o metal subiu cerca de 2% no mercado inglês, em meio à fraqueza do dólar e o avanço do petróleo.
Nos negócios da manhã, o petróleo mantém o tom positivo recente, ajudando a sustentar o cobre. De modo geral, “o sentimento em torno do metal está melhorando”, avaliou Nitesh Shah, estrategista de commodities da ETF Securities. Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho tinha alta marginal de 0,02%, a US$ 2,5820 por libra-peso, às 6h32 (de Brasília).
Ao longo da semana, investidores dos mercados de metais vão acompanhar a ata da última reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), em busca de indícios de possíveis novos aumentos nas taxas de juros, assim como indicadores americanos. Entre outros metais básicos na LME, o viés era majoritariamente positivo: o chumbo avançava 0,1% no horário citado acima, a US$ 2.117,00 por tonelada, o estanho aumentava 0,76%, a US$ 20.550,00 por tonelada, o zinco ganhava 0,53%, a US$ 2.650,00 por tonelada, e o níquel tinha valorização de 0,8%, a US$ 9.445,00 por tonelada. Exceção, o alumínio caía 0,2%, a US$ 1.939,00 por tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires