sexta-feira, 2 de junho de 2017

Eletrobras prevê vender 6 distribuidoras de energia em novembro e dezembro, diz CEO

Eletrobras prevê vender 6 distribuidoras de energia em novembro e dezembro, diz CEO

sexta-feira, 2 de junho de 2017 18:25 BRT
 

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Sede da Eletrobras no Rio de Janeiro
20/08/2014 REUTERS/Pilar Olivares
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Por Daniel Flynn RIO DE JANEIRO (Reuters) - A Eletrobras pretende realizar licitações para vender suas seis distribuidoras de eletricidade que atuam no Norte e Nordeste entre novembro e dezembro deste ano, disse à Reuters o presidente da estatal, Wilson Ferreira Jr.. Atualmente, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) trabalha junto com a companhia para fazer uma avaliação financeira dessas distribuidoras e definir o modelo em que elas deverão ser privatizadas. "Entre julho e agosto devemos ter o modelo de venda e a avaliação dessas empresas. Nós entendemos que devemos ter esse processo de venda ao final do mês de novembro, começo do mês de dezembro", disse Ferreira. Ainda não há avaliação do valor das distribuidoras. A estatal ainda buscará levantar cerca de 5 bilhões de reais com a venda de participações em ativos de geração e transmissão de energia. O banco BTG Pactual foi contratado para avaliar o valor desses ativos, o que deverá ser concluído em julho. Segundo Ferreira, esses ativos deverão ser negociados no segundo semestre, a princípio em dois pacotes: um que reunirá parques eólicos e um com empreendimentos de transmissão. A Eletrobras também não descarta vender sua participação de quase 50 por cento na enorme hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, uma das maiores do mundo. Nesse caso, no entanto, a estatal aguardará a posição dos demais sócios, que, segundo o executivo, estão avaliando a contratação de bancos para vender suas fatias na usina. "A gente pode acompanhá-los no valor que eles venderem... dependendo do preço que for oferecido, nós consideraremos", disse Ferreira. A Cemig, que é uma das sócias da Eletrobras em Belo Monte, colocou sua fatia na usina em seu plano de desinvestimentos anunciado na quinta-feira. Executivos da companhia disseram que os investidores de Belo Monte pretendem resolver algumas pendências do empreendimento, como a venda de uma parte da produção da usina que ainda está descontratada, para então colocar o ativo definitivamente à venda.

Tecnologia lidera ganhos em Wall Street, compensando dados de emprego nos EUA

Tecnologia lidera ganhos em Wall Street, compensando dados de emprego nos EUA

sexta-feira, 2 de junho de 2017 18:08 BRT
 


 
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NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices de ações nos Estados Unidos fecharam em patamares recordes pela segunda sessão nesta sexta-feira, após ganhos nos setores de tecnologia e industrial terem mais do que compensando fracas dados de emprego nos Estados Unidos. O Dow Jones fechou em alta de 0,29 por cento, a 21.206 pontos, enquanto o S&P 500 ganhou 0,37 por cento, encerrando a sessão com 2.439 pontos. O Nasdaq teve ganho de 0,94 por cento, a 6.305 pontos. "É surpreendente. Isso (a alta) não é coerente com todos os outros dados sobre o mercado de trabalho que temos visto", disse Russell Price, economista sênior da Ameriprise Financial Services, de Michigan. Empregos não-rurais cresceram em 138 mil postos de trabalho em maio, abaixo da expectativa de economistas de 185 mil. Além disso, os últimos dois meses foram revisados para baixo em 66 mil postos. Apesar disso, a maioria do mercado ainda prevê que o Federal Reserve aumentará a taxa básica de juros na reunião de 13 e 14 de junho. Os papéis industriais tiveram alta de 0,49 por cento, e os de tecnologia, 1,04 por cento. O setor tecnológico tem mostrado o melhor desempenho entre os principais da S&P, com ganhos acumulados de 21,3 por cento em 2017 . (Por Chuck Mikolajczak)

Ibovespa sobe com ajuste e destaque para Cemig; política segue no radar

Ibovespa sobe com ajuste e destaque para Cemig; política segue no radar

sexta-feira, 2 de junho de 2017 17:44 BRT


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Por Flavia Bohone SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice da Bovespa fechou em alta nesta sexta-feira, após duas quedas seguidas, com as ações da Cemig liderando as altas após anunciar plano de desinvestimento. No entanto, as preocupações com o cenário político seguiram no radar e limitaram o movimento de recuperação. O Ibovespa subiu 0,36 por cento, a 62.510 pontos, após trocar de sinal algumas vezes ao longo da sessão. No melhor momento do dia, o índice subiu 0,78 por cento e recuou 0,2 por cento na mínima. Na semana, acumulou queda de 2,46 por cento. O volume financeiro somou 6,69 bilhões de reais. O mercado acionário tem mostrado volatilidade desde as denúncias contra o presidente Michel Temer, com investidores monitorando os desdobramento da crise, à espera de mais clareza, inclusive, sobre a permanência de Temer no cargo. Na próxima semana, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começa a decidir sobre a permanência de Temer no cargo por meio do julgamento de uma ação movida pelo PSDB ainda em 2014 que busca a cassação da chapa vencedora da eleição presidencial daquele ano por suposto abuso de poder político e econômico. Também causando cautela estava o novo pedido do procurador-geral da República, na véspera, da prisão de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor especial de Temer, no âmbito do inquérito em que ambos são investigados por suspeitas de corrupção, obstrução da Justiça e organização criminosa. Segundo operadores, a eventual prisão de Loures poderia voltar a complicar a situação de Temer, diante da possibilidade de uma delação. No exterior, investidores digeriram os dados mais amplos do mercado de trabalho nos Estados Unidos em maio. Os números mostraram que o crescimento do emprego desacelerou em maio e os ganhos dos dois meses anteriores não foram tão fortes como anteriormente relatado, apesar de a taxa de desemprego cair para o menor nível em 16 anos, a 4,3 por cento. DESTAQUES - CEMIG PN avançou 2,68 por cento, após a empresa anunciar o plano de desinvestimentos que inclui ativos que somam valor patrimonial de 6,564 bilhões de reais, incluindo o negócio de geração da controlada LIGHT ON. Os papéis da Light, que não fazem parte do Ibovespa, caíram 6,39 por cento no pregão. - PETROBRAS PN subiu 1,79 por cento e PETROBRAS ON ganhou 1,48 por cento, devolvendo as perdas vistas mais cedo e firmando-se no azul, apesar da baixa dos preços do petróleo no mercado internacional, que cederam em meio a preocupações de que a decisão do presidente norte-americano, Donald Trump, de abandonar um acordo de clima possa desencadear mais atividade de exploração nos Estados Unidos, piorando um excedente global. [O/R] - VALE PNA teve variação positiva de 0,2 por cento e VALE ON ganhou 0,41 por cento, ao final de uma sessão volátil para os papéis da mineradora e marcada por ganhos para os contratos futuros do minério de ferro na China nesta sessão. - ITAÚ UNIBANCO PN subiu 1 por cento, ajudando o tom positivo do Ibovespa devido ao peso em sua composição. Já BRADESCO PN, também de grande relevância na composição do índice, operou no sentido inverso e caiu 1,39 por cento. - MRV ON avançou 1,23 por cento. No radar esteve o anúncio do governo de contratação de 25.664 novas unidades habitacionais no âmbito do programa Minha Casa, Minha Vida, com expectativa de geração de investimentos de 2,1 bilhões de reais. - JBS ON caiu 3,06 por cento, liderando a ponta negativa do Ibovespa. Os papéis da empresa têm mostrado forte volatilidade desde a delação de seus executivos, há cerca de duas semanas.

Mato Grosso faz jus ao passado histórico marcado a partir das conquistas auríferas

Mato Grosso faz jus ao passado histórico marcado a partir das conquistas auríferas
Com a maior produção anual de diamante do Brasil e a terceira maior de ouro, Mato Grosso faz jus ao passado histórico marcado pela origem de povoados a partir das conquistas auríferas. Numa das passagens mais conhecidas dos livros de história mato-grossense, Miguel Sutil chegou a atual Cuiabá atraído pela agricultura, na verdade. Parou numa região para descansar e mandou dois índios, Maybá (nome fictício) e o companheiro, procurarem mel. Chegando numa região de cerrado, com árvores frondosas, os dois pararam bruscamente diante da paisagem. À frente, diante de seus olhos semicerrados, Maybá via ouro em abundância brotando da terra.

Ao chegarem de sobressalto ao acampamento de Miguel Sutil, ela e o companheiro foram questionados pelo patrão, conforme o historiador Moisés Martins e a cronista Barbora de Sá. A demora dos índios fora por demais, levando Sutil a repreendê-los. “Vós viestes a buscar ouro ou mel?” e a seguir o índio “mete a mão no bolso do jaleco e tira um embrulho de folhas e o entregou ao amo. Surpreso, Sutil exclamou: “Ouro!, mas onde havia tanto ouro?” O índio só respondeu que “achara muito daquilo”. Sutil partiu imediatamente para o local descrito pelos índios e chegou perto da atual Igreja do Rosário.

As Lavras do Sutil foram descobertas em outubro de 1722. Uma avalanche de famílias de garimpeiros que antes moravam na “Forquilha”, atualmente Coxipó do Ouro, seguiram os passos do ouro de Sutil a ponto de o arraial ser elevado à categoria de Vila Real Bom Jesus de Cuyabá, em 10 de janeiro de 1727. Com o tempo, o ouro foi ficando escasso e novas regiões passaram a ser desbravadas. Os irmãos bandeirantes Paes de Barros se depararam com a exuberância de ouro no Vale do Rio Guaporé. Preocupados com uma eventual invasão espanhola, a coroa portuguesa se apressou em povoar a região e criar a Capitania de Mato Grosso, com a sede instituída em 1.752, em Vila Bela da Santíssima Trindade. Dom Antonio Rolim de Moura foi o primeiro governador e capitão geral da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá.


Na hoje chamada Baixada Cuiabana, o ouro foi a força motriz do surgimento de muitos povoados, depois transformados em cidades. Em 1730, os sorocabanos Antônio Aures e Damião Rodrigues descobriram ouro à margem do ribeirão chamado Cocais, a seis léguas de Cuiabá e a três quilômetros do local onde mais tarde se formou o povoado de Nossa Senhora do Livramento. Não muito distante, uma desenfreada corrida ao ouro vil ocorreu no núcleo inicial de povoamento do qual originou-se o município de Poconé. Não houve impedimento para o crescimento populacional, que contribuiu para a modificação do espaço demográfico do povoado e sua elevação à condição de arraial, em 21 de janeiro de 1871.

Com o esgotamento das vias auríferas, Poconé se sobressaiu com a pecuária pungente, ciclo econômico interrompido pela Guerra do Paraguai e epidemia de varíola. Contudo, eis que no fim da década de 1980, a redescoberta de ricos veios auríferos no município fez ressurgir a efervescência garimpeira do século XVIII. Os relatos são de João Carlos Vicente Ferreira e Pe. José Nunes de Moura e Silva, no livro “Cidades de Mato Grosso: Origem e significados de seus nomes”.

Conforme a obra, poucos anos depois da fundação de Cuiabá começou a movimentação para formação do núcleo que deu origem ao atual município de Diamantino. Não muito tempo depois, foram encontradas pedras diamantíferas com extração privativa da Coroa Portuguesa. “Tal achado fez com que o Governo fechasse todos os garimpos da região. Mas a mineração clandestina continuou. Foi criado o Destacamento Diamantino do Paraguai para inibir o garimpo ilegal, o qual assegurou a fixação do povoado de Diamantino”.

Outra cidade que tem origem no garimpo é Poxoréo. Desde o fim do século XIX, garimpeiros procuravam diamantes nas cabeceiras do Rio São Lourenço. O primeiro diamante foi encontrado em 29 de junho e, por isso, deram o nome de São Pedro ao córrego. A notícia se espalhou e o local encheu de gente. O município de Poxoréo foi criado em 05 de março de 1939.

Segundo levantamento preliminar, Poxoréo e Juína ainda produzem diamante, enquanto Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Peixoto de Azevedo, Nova Xavantina, Novo Mundo e Pontes e Lacerda ainda apresentam lavras de ouro. Nobres e Apiacás estão inseridos entre os municípios que têm calcário para adubar o solo agrícola do estado.


Conforme dados da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Mato Grosso é responsável por 87,2% da produção nacional de diamantes ao ano, com 49 mil quilates, sendo que a produção nacional é de 56 mil quilates. Em relação ao ouro, o Estado conta com 10 toneladas por ano, enquanto o total produzido no Brasil é 81 toneladas no mesmo período. Além do diamante, os mato-grossenses também ostentam o título de campeões na produção de calcário agrícola, com sete milhões de toneladas ao ano, e de reservas de granito, sendo elas em Alta Floresta, Apiacás e Jaciara.

Diante do potencial mato-grossense, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), propiciou a ida, em março deste ano, de uma comitiva de 30 pessoas, entre empresários e representantes de cooperativas de mineradores, ao maior evento mundial de mineração, em Toronto, no Canadá. “Como resultado desta viagem, os canadenses já anunciaram investimento de R$ 1,5 bilhão em mineração no Brasil. Até o fim do ano, saberemos quanto vem para Mato Grosso”, anuncia o presidente da Metamat, Marcos Vinicius Paes Barros.

Ele ressalta que as cooperativas de ouro e diamante que participaram de reuniões com grandes grupos mineradores no evento têm mais chances de captar investimentos do que as empresas particulares. “As grandes empresas são fechadas, elas não se abrem para outras, quem deve se dar bem são as cooperativas”, prevê.

Após a viagem da comitiva ao Canadá, o Governo do Estado lançou o projeto Pró-Mineração, ainda em fase de estudo pelas secretarias envolvidas para posterior envio à Assembleia Legislativa (ALMT). O projeto prevê o fomento do extrativismo mineral com segurança jurídica para o setor nas questões fiscal e tributária.

Das cidades do ouro à liderança nacional de diamante      

Das cidades do ouro à liderança nacional de diamante
     



Com a maior produção anual de diamante do Brasil e a terceira maior de ouro, Mato Grosso faz jus ao passado histórico marcado pela origem de povoados a partir das conquistas auríferas. Numa das passagens mais conhecidas dos livros de história mato-grossense, Miguel Sutil chegou a atual Cuiabá atraído pela agricultura, na verdade. Parou numa região para descansar e mandou dois índios, Maybá (nome fictício) e o companheiro, procurarem mel. Chegando numa região de cerrado, com árvores frondosas, os dois pararam bruscamente diante da paisagem. À frente, diante de seus olhos semicerrados, Maybá via ouro em abundância brotando da terra.
Ao chegarem de sobressalto ao acampamento de Miguel Sutil, ela e o companheiro foram questionados pelo patrão, conforme o historiador Moisés Martins e a cronista Barbora de Sá. A demora dos índios fora por demais, levando Sutil a repreendê-los. “Vós viestes a buscar ouro ou mel?” e a seguir o índio “mete a mão no bolso do jaleco e tira um embrulho de folhas e o entregou ao amo. Surpreso, Sutil exclamou: “Ouro!, mas onde havia tanto ouro?” O índio só respondeu que “achara muito daquilo”. Sutil partiu imediatamente para o local descrito pelos índios e chegou perto da atual Igreja do Rosário.
As Lavras do Sutil foram descobertas em outubro de 1722. Uma avalanche de famílias de garimpeiros que antes moravam na “Forquilha”, atualmente Coxipó do Ouro, seguiram os passos do ouro de Sutil a ponto de o arraial ser elevado à categoria de Vila Real Bom Jesus de Cuyabá, em 10 de janeiro de 1727. Com o tempo, o ouro foi ficando escasso e novas regiões passaram a ser desbravadas. Os irmãos bandeirantes Paes de Barros se depararam com a exuberância de ouro no Vale do Rio Guaporé. Preocupados com uma eventual invasão espanhola, a coroa portuguesa se apressou em povoar a região e criar a Capitania de Mato Grosso, com a sede instituída em 1.752, em Vila Bela da Santíssima Trindade. Dom Antonio Rolim de Moura foi o primeiro governador e capitão geral da Capitania de Mato Grosso e Cuiabá.
Na hoje chamada Baixada Cuiabana, o ouro foi a força motriz do surgimento de muitos povoados, depois transformados em cidades. Em 1730, os sorocabanos Antônio Aures e Damião Rodrigues descobriram ouro à margem do ribeirão chamado Cocais, a seis léguas de Cuiabá e a três quilômetros do local onde mais tarde se formou o povoado de Nossa Senhora do Livramento. Não muito distante, uma desenfreada corrida ao ouro vil ocorreu no núcleo inicial de povoamento do qual originou-se o município de Poconé. Não houve impedimento para o crescimento populacional, que contribuiu para a modificação do espaço demográfico do povoado e sua elevação à condição de arraial, em 21 de janeiro de 1871.
Com o esgotamento das vias auríferas, Poconé se sobressaiu com a pecuária pungente, ciclo econômico interrompido pela Guerra do Paraguai e epidemia de varíola. Contudo, eis que no fim da década de 1980, a redescoberta de ricos veios auríferos no município fez ressurgir a efervescência garimpeira do século XVIII. Os relatos são de João Carlos Vicente Ferreira e Pe. José Nunes de Moura e Silva, no livro “Cidades de Mato Grosso: Origem e significados de seus nomes”.
Conforme a obra, poucos anos depois da fundação de Cuiabá começou a movimentação para formação do núcleo que deu origem ao atual município de Diamantino. Não muito tempo depois, foram encontradas pedras diamantíferas com extração privativa da Coroa Portuguesa. “Tal achado fez com que o Governo fechasse todos os garimpos da região. Mas a mineração clandestina continuou. Foi criado o Destacamento Diamantino do Paraguai para inibir o garimpo ilegal, o qual assegurou a fixação do povoado de Diamantino”.
Outra cidade que tem origem no garimpo é Poxoréo. Desde o fim do século XIX, garimpeiros procuravam diamantes nas cabeceiras do Rio São Lourenço. O primeiro diamante foi encontrado em 29 de junho e, por isso, deram o nome de São Pedro ao córrego. A notícia se espalhou e o local encheu de gente. O município de Poxoréo foi criado em 05 de março de 1939.

Segundo levantamento preliminar, Poxoréo e Juína ainda produzem diamante, enquanto Poconé, Nossa Senhora do Livramento, Peixoto de Azevedo, Nova Xavantina, Novo Mundo e Pontes e Lacerda ainda apresentam lavras de ouro. Nobres e Apiacás estão inseridos entre os municípios que têm calcário para adubar o solo agrícola do estado.
Conforme dados da Companhia Mato-grossense de Mineração (Metamat), Mato Grosso é responsável por 87,2% da produção nacional de diamantes ao ano, com 49 mil quilates, sendo que a produção nacional é de 56 mil quilates. Em relação ao ouro, o Estado conta com 10 toneladas por ano, enquanto o total produzido no Brasil é 81 toneladas no mesmo período. Além do diamante, os mato-grossenses também ostentam o título de campeões na produção de calcário agrícola, com sete milhões de toneladas ao ano, e de reservas de granito, sendo elas em Alta Floresta, Apiacás e Jaciara.

Diante do potencial mato-grossense, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec-MT), propiciou a ida, em março deste ano, de uma comitiva de 30 pessoas, entre empresários e representantes de cooperativas de mineradores, ao maior evento mundial de mineração, em Toronto, no Canadá. “Como resultado desta viagem, os canadenses já anunciaram investimento de R$ 1,5 bilhão em mineração no Brasil. Até o fim do ano, saberemos quanto vem para Mato Grosso”, anuncia o presidente da Metamat, Marcos Vinicius Paes Barros.
Ele ressalta que as cooperativas de ouro e diamante que participaram de reuniões com grandes grupos mineradores no evento têm mais chances de captar investimentos do que as empresas particulares. “As grandes empresas são fechadas, elas não se abrem para outras, quem deve se dar bem são as cooperativas”, prevê.
Após a viagem da comitiva ao Canadá, o Governo do Estado lançou o projeto Pró-Mineração, ainda em fase de estudo pelas secretarias envolvidas para posterior envio à Assembleia Legislativa (ALMT). O projeto prevê o fomento do extrativismo mineral com segurança jurídica para o setor nas questões fiscal e tributária.