sexta-feira, 2 de junho de 2017

Esmeralda gigante de 360 kg é achada no norte da Bahia

Esmeralda gigante de 360 kg é achada no norte da Bahia

Pedra foi localizada por cooperativa, na cidade de Pindobaçu, e vendida para minerador na região




Esmeralda com mais de 300 kg é encontrada em Pindobaçu, no norte do estado
Esmeralda com mais de 300 kg é encontrada em Pindobaçu, no norte do estado
Uma esmeralda gigante, que pesa 360 kg e tem 1,3 metros de altura, foi encontrada há 25 dias na Mina da Carnaíba, no município de Pindobaçu, norte do estado. A região é conhecida pela exploração do mineral. Esta é a segunda pedra de grande porte encontrada na região. A primeira, achada em 2001, tinha 20 kg a mais e foi avaliada em cerca de R$ 1 bilhão.
A pedra foi localizada a 200 metros de profundidade pela Cooperativa Mineral da Bahia, que tem autorização para explorar a área, e vendida a um minerador da região. Por motivos de segurança, o dono da pedra bruta não quis dar entrevista e nem informou quanto pagou pela esmeralda. O advogado dele, Márcio Jandir, disse que o cliente já providenciou documentação para legalizar a propriedade da pedra adquirida por ele.
"Nós já fizemos toda a emissão do certificado de origem, exigencia do DNPM [Departamento Nacional de Produção Mineral]. O documento já foi emitido. Hoje o proprietário da pedra está autorizado a transitar com ela em território nacional e, obviamente, ele almeja fazer exposições com a pedra e apresentar em museus e bibliotecas", disse o advogado.
A esmeralda Bahia, encontrada em 2001, foi levada para os Estados Unidos ilegalmente e, durante vários anos, foi motivo de uma disputa judicial entre o governo brasileiro e o americano. Até que, em 2015, foi decidido que a pedra ficaria nos Estados Unidos.
Esmeralda foi achada por mineradora em Pindobaçu, norte da Bahia (Foto: Reprodução/ TV São Francisco) Esmeralda foi achada por mineradora em Pindobaçu, norte da Bahia (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Esmeralda foi achada por mineradora em Pindobaçu, norte da Bahia (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Esmeralda Bahia tem 20 kg a mais e foi encontrada na mesma mina, em 2001. Pedra está nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/ TV São Francisco) Esmeralda Bahia tem 20 kg a mais e foi encontrada na mesma mina, em 2001. Pedra está nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)
Esmeralda Bahia tem 20 kg a mais e foi encontrada na mesma mina, em 2001. Pedra está nos Estados Unidos (Foto: Reprodução/ TV São Francisco)

Esmeralda a pedra que fascina

Esmeralda:(do grego smaragdos) Pedra preciosa pertencente a familia dos berilos, de cor verde, verde amarelada, azul esverdeada, ou mesmo amarela, que ocorre em rochas graniticas e em pegmatitos. É um silicato natural de aluminio e berilo hexagonal, com pequena quantidade de oxido de cromo, que lhe dá a cor. Ocorre em rochas granilicas e em pegmatitos.


Os principais produtores são: Colombia,Brasil, India, e Paquistão, onde é chamada esmeralda oriental que é uma variedade de corindom, constituida de aluminio puro.A incomparável esmeralda. Não fora sua feliz descoberta, o Brasil não teria ascendido ao primeiro lugar como o principal produtor mundial de pedras preciosas. Com o seu verde intenso, misterioso e singular, a esmeralda em tempos antigos era considerada um símbolo de imortalidade e fé. Uma aura mística a envolveu desde sempre, talvez por causa da atração que ela parece exercer sobre o olhar humano, levando-o por seu interior às profundezas mais insondáveis. Por outro lado, devido ao seu valor consistentemente elevado, tornou-se um símbolo de status por excelência.


Muitas virtudes mágicas e terapêuticas foram atribuídas às esmeraldas nas mitologias antigas. É a pedra de Vênus, que favorece projetos amorosos, e também a da castidade, que se estilhaça se a mulher cometer pecado. Usada junto ao corpo, era tida como capaz de absorver o veneno do antraz, evitar epilepsia, curar disenteria e ajudar a mulher no trabalho de parto.


Apenas quatro países ainda a produzem: Zâmbia e Zimbabwe, na África, e Colômbia e Brasil, na América do Sul. Destes, o Brasil parece ser hoje o fornecedor mais estável, em virtude de sua posição geopolítica.


A Esmeralda é uma pedra preciosa muito cobiçada e valiosa. Veja abaixo algumas joias confeccionadas com esta preciosidade.




 

As Jóias mais caras do Mundo

As Jóias mais caras do Mundo


1º Lugar - Hope Diamond

Hope Diamond
O Hope Diamond (Diamante da Esperança), cujo valor estimado é 194 milhões de Euros é fotografado entre o Heart of Eternity Diamond (Diamante do Coração da Eternidade, em português) à esquerda e o Blue Heart Diamond (Diamante Coração Azul) à direita.
A peça foi encontrada na Índia cerca de 370 anos atrás e foi vendida ao Rei Luís 14º, da França, em 1668. Desde então, a jóia passou a ser chamada de French Blue e permaneceu na coleção da realeza francesa por cem anos.
O Hope Diamond foi roubado e reapareceu em Londres, na Inglaterra, remodelado como observamos hoje e, em seguida, foi para Nova Iorque para ser restaurado e limpo. Em 1958, a jóia foi doada ao Museu de História Natural de Washington, nos Estados Unidos, onde permanece até hoje.




2º Lugar - Diamante Rosa Intenso

Diamante Rosa Intenso
Empregado da casa de leilões Sotheby's segura o diamante rosa de 24,78 quilates, confeccionado sobre um anel, que foi visto pela última vez no mercado há cerca de 60 anos. A peça foi vendida em 16 de Novembro de 2010 por 36 milhões de Euros em Genebra, valor que bateu o recorde para uma jóia vendida em leilão.

3º Lugar - Diamante Wittelsbach

Diamante Wittelsback
Arrematado na casa de leilões Christie's em Dezembro de 2008, o diamante Wittelsbach custou 19 milhões de Euros ao comprador. O diamante cinza-azulado é um raro exemplar de 35,5 quilates e remonta ao século 17. O rei Philip 4º da Espanha entregou a jóia à filha, a Infanta Margarita Teresa, em 1664 como parte do seu dote.

4º Lugar - The Perfect Pink

The perfect Pink
O Perfect Pink tem 14,23 quilates, tinha preço estimado em 15 milhões de Euros e foi arrematado por um comprador anónimo por 18 milhões de Euros em 29 de novembro de 2010, em Hong Kong. O valor foi o maior obtido por uma casa de leilões na Ásia, segundo a Christie's, que vendeu a peça. Em quase 250 anos de história do leilão de jóias, apenas 18 diamantes com mais de dez quilates com o rosa intenso foi colocado em disputa, segundo a Christie's.

5º Lugar - Bulgari

Bulgari
Feito com duas pedras coloridas, que ficam sobre um anel, o Bulgari tem 9,72 quilates e data do início da década de 1970. O exemplar foi arrematado por um coleccionador asiático, que não se identificou por 11 milhões de Euros em maio de 2010 em um leilão promovido pela Christie's em Nova Iorque.

6º Lugar - Bracelete em forma de pantera

Bracelete em forma de pantera
O acessório da Cartier acima, feito em 1952, foi usado uma única vez pela duquesa de Windsor Wallis Simpson, cujo caso de amor com o rei Edward 8º levou à sua abdicação em 1936 no Reino Unido. A peça foi comprada em Londres, em Novembro de 2010, em um leilão da Sotheby's por 9.5 milhões de Euros. Há rumores de que a cantora Madonna tenha arrematado a peça, mas isso não foi confirmado.

7º Lugar - Tiara de diamantes e esmeraldas

Tiara de diamantes e esmeraldas
A peça, que pertenceu à coleção da princesa Katharina Henckel Von Donnersmarck e foi criada por volta do ano de 1900, tinha valor estimado de 7.7 milhões de Euros, mas foi arrematada por 9 milhões de Euros em maio do ano passado. 
Formada de uma coroa de diamantes, cuja base é uma linha central com 11 esmeraldas, a peça totaliza cerca de 500 quilates e foi arrematada na casa de leilões Sotheby's, na Suíça, em maio de 2011.

8º Lugar - Amor à Primeira Vista

Amor à primeira vista
Conhecida como Love At First Sight (Amor à Primeira Vista, em português), esta peça, em forma de coração e com 56,15 quilates, foi arrematada em Genebra, na Suíça, por 8.5 milhões de Euros, segundo a casa de leilões Christie's, que realizou a disputa. Agora a jóia faz parte da coleção da Coroa Britânica.

9º Lugar - Diamante Rosa

Diamante Rosa
Este exemplar, de 5 quilates, foi arrematado em um leilão da Christie's por 9 milhões de Euros em Dezembro de 2009 em Hong Kong, na China. O exemplar foi obtido na África do Sul e, de acordo com a Christie's, ao contrário dos outros diamantes coloridos, os de cor rosa vêm da exposição ao calor e à pressão ao longo do tempo.

10º Lugar - Pregadeira Empress Eugenie

Pregadeira Empress Eugenie
Um exemplar antigo de diamantes, que foi feito pelo artista François Kramer em 1855 para a mulher de Napoleão 3º, a imperatriz Eugenie, foi comprado pelo Museu do Louvre por 8 milhões de Euros em Abril de 2008 em Nova Iorque. A aquisição foi feita em uma disputa fechada da Christie's e teve o objectivo de levar a peça de volta à França.

11º Lugar - Diamante Azul e Rosa

Diamante azul e rosa
Este diamante de 6,01 quilates foi arrematado em Outubro de 2011 por 8 milhões de Euros em um leilão da Sotheby's em Hong Kong. O preço por quilate da peça bateu recorde e atingiu 1.2 milhão Euros, segundo a casa, e foi comprada por alguém que preferiu não se identificar.
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REGISTRO DE JÓIAS

REGISTRO DE JÓIAS

O produto do trabalho do designer de jóias é digno de proteção legal, no Brasil e no exterior, pelo chamado direito da propriedade intelectual, que abraça a disciplina da propriedade industrial e dos direitos autorais.

A proteção à propriedade industrial se perfaz através de registro perante o Instituto Nacional da Propriedade Industrial – INPI, enquanto que a proteção à propriedade artística - dos direitos autorais -, independe de registro, advindo, de imediato, com a criação da obra.

A jóia pode receber proteção legal cumulativa pelo direito da propriedade intelectual: sua forma plástica ornamental tridimensional pode ser registrada como desenho industrial e como marca tridimensional; o desenho, como tal, goza de proteção pelo direito autoral; e características técnicas e mecanismos funcionais presentes nas jóias podem ser protegidos por patentes de invenção ou de modelo de utilidade.

A análise de qual a forma de proteção adequada à jóia deve ser feita casuisticamente, vez que cada objeto guarda detalhes merecedores de apreciação individual. As diferenças entre elas são diversas, como função do registro, custos envolvidos, tempo de obtenção do registro, termo de validade, âmbito de proteção legal, dentre outras.

A proteção mais adequada ao design das jóias que serão reproduzidas em série e postas no comércio é por desenho industrial, em razão de ser a que fornece meios mais eficazes de coibir a pirataria, e também pelos baixos custos envolvidos com o registro e pela celeridade com que o INPI trata desses objetos efêmeros, que exigem imediato amparo legal. Tal registro será válido, pela letra da Lei da Propriedade Industrial (Lei 9.279/96), desde que seu objeto proporcione resultado visual novo e original na sua configuração externa e que possa servir de tipo de fabricação industrial.

Lembrando que a tutela jurídica dos direitos autorais nasce com a simples criação da obra, independentemente de qualquer registro, a apresentação de pedido de registro de desenho industrial no INPI produzirá, automaticamente, prova de titularidade ao desenhista, para fins de proteção pelo direito autoral.

Note-se que é de extrema importância que o pedido de registro de desenho industrial no INPI seja apresentado antes ou em até 180 dias de qualquer divulgação ao público do desenho, a fim de evitar a quebra do requisito da novidade. À guisa de esclarecimentos, o desenhista que leva o desenho de sua jóia à Escola Nacional de Belas Artes para registro, ou o divulga de qualquer forma, tem até 180 dias para apresentá-lo ao INPI para registro como desenho industrial. Findo este prazo, o objeto estará compreendido no estado da técnica (cairá domínio público), o que impede seu registro como desenho industrial.

Encerrando essa sinóptica exposição, vale enfatizar que o designer de jóias deve se preocupar com seu direito de exploração exclusiva do objeto do seu trabalho. Os danos causados pela pirataria vão muito além do arrefecimento das vendas diretas do titular de direitos da propriedade intelectual, decorrente da concorrência desleal estabelecida. O principal prejuízo ocorre com a vulgarização, ou diluição, de determinado objeto no mercado e a perda de seu efeito atrativo, o que compromete o futuro não só da jóia, mas também do desenhista, que não terá mais o mesmo apelo perante o público. Os exemplos de objetos, marcas e pessoas, físicas e jurídicas, que tiveram a imagem perante o público vulgarizada pela pirataria estão à solta no mercado, quando já não dele saíram, para confirmar o que aqui se diz.

Mina de ouro

O que têm em comum a rainha Sofia, da Espanha, e a cantora pop Britney Spears? As duas usam jóias feitas com pedras preciosas brasileiras. O Brasil é um dos únicos sete países do mundo com jazidas ainda generosas, prontas a ofertar grandes descobertas. O País é uma potência na produção de esmeraldas, ágatas e águas-marinhas, minerais cobiçados no mundo do luxo. É um mercado próspero. Segundo estatísticas do Instituto Brasileiro de Gemas e Metais Preciosos, o volume de exportações cresceu 27% em relação ao ano anterior, num total de US$ 242 milhões. A expectativa é atingir US$ 1 bilhão.
. A jóia da coroa, a pedra hoje adorada pelas pessoas de bom gosto, é uma turmalina encontrada no município de São José da Batalha, na Paraíba.
Entre os conhecedores, devido à localização geográfica, o mineral é conhecido como ?Paraíba?. ?Uma gema de cinco quilates desta pode custar US$ 75 mil, enquanto uma equivalente de diamante vale US$ 50 mil?, diz o gemólogo Walter Leite. Os diamantes, ressalta-se, são o patinho feio da turma. A exploração ainda é precária, pois depende de garimpeiros autônomos. ?A produção atual de diamantes é de 400 mil quilates anuais, enquanto a Austrália produz 31 milhões?, diz Leite. ?O Brasil tem capacidade para chegar a esse patamar desde que a exploração seja feita por mineradoras, e não mais por peneiras.?
 O negócio agrada a importadores e exportadores pelo aspecto econômico, sem dúvida, mas traz o charme histórico que faz toda a diferença quando se trata de vender as pedras no exterior. O ciclo da mineração do tempo do Brasil Colônia tem o romantismo afeito ao gosto europeu. É esse o tom que salta das páginas do livro Pedras Brasileiras (Editora Reler, R$ 120), da italiana Francesca Romana, há 18 anos radicada no Brasil, reputada desenhista de jóias de classe. Trata-se de um belo catálogo do que se encontra no rico solo brasileiro, e pode ajudar a organizar um negócio que, mesmo centenário, apenas agora, deixa a infância para entrar na adolescência.