sábado, 3 de junho de 2017

Andaluzita  

Andaluzita 

NOMES UTILIZADOS PELO MERCADOandaluzita, quiastolita, pedra-cruz.
CORNormalmente do verde amarronzado ou amarelado ao marrom alaranjado (muitas vezes ambas as cores pleocróicas verde e laranja são vistas pela coroa); pode ser somente verde, marrom, rosa, violeta (raro); quiastolita apresenta uma cruz escura em contraste com o fundo branco, cinza, avermelhado ou marrom claro.
VARIEDADESquiastolita, viridina (variedade verde, na qual traços de manganês substituem parte do alumínio).

Ametista

Ametista 

NOMES UTILIZADOS PELO MERCADOpedra de bispo, ametista siberiana.
CORDe roxo azulado ao roxo puro e ao roxo avermelhado.
VARIEDADESametrino, variedade bi-color de ametista com citrino, também chamada ametista citrino.

Alexandrita

Alexandrita 

NOMES UTILIZADOS PELO MERCADOnenhum conhecido
CORà luz do dia: verde amarelado, amarronzado, acinzentado ou azulado.
à luz incandescente: vermelho alaranjado, amarronzado ou arroxeado.
VARIEDADESalexandrita olho-de-gato (muito rara).

Água-marinha

Água-marinha 

NOMES UTILIZADOS PELO MERCADOágua-marinha de Madagascar - azul médio.
CORDe azul esverdeado ao azul, geralmente de tonalidade clara.
VARIEDADESágua-marinha olho-de-gato.

BENEFICIAMENTO DE DIAMANTES

BENEFICIAMENTO DE DIAMANTES



O comportamento do carbono na natureza sempre foi um assunto fascinante e desafiador para os estudiosos da Ciência Físico-Química.
Esse elemento químico se apresenta sob as formas, amorfas, lamelares e cristalinas, dependendo das condições de pressão, de temperatura e da presença, ou não, do oxigênio no momento de sua estruturação molecular.
O grande fascínio para humanidade é a forma cristalina - o enigmático e fascinante diamante, formado nas profundezas da terra, sob alta pressão, temperaturas elevadas e tempo de residência ou, melhor dizendo, tempo de permanência naquelas condições para estruturação das várias formas cristalinas. A maior ou menor pureza do cristal depende da composição química do magma vulcânico que envolve o cristal de diamante em formação e do tempo de exposição do mesmo àquelas condições.
As principais formações cristalinas do carbono são encontradas nos cones vulcânicos - os Kimberlitos, que, com o passar dos milênios, submetidos à erosão e metamosfismos diversos, liberam os cristais de diamante para as áreas circunvizinhas, concentrando-os, por ação da gravidade, nos leitos dos rios e cavidades rochosas.
O grande desafio para os pesquisadores foi a criação em laboratório das condições idênticas da formação dos cristais de diamante na natureza, sem deixar seqüelas, isto é, pistas capazes de denunciar a intervenção do homem.
Após anos de pesquisas conseguimos criar em laboratório essas condições, reproduzindo fielmente as condições do magma vulcânico, no interior do Kimberlito, durante a formação do cristal. Reproduzimos as condições físicas e químicas do interior do vulcão mas, logicamente, o fator tempo de contato (tempo de exposição entre o magma e o diamante) é importantíssimo e não temos condições de suprir esse detalhe, por isso criamos um ambiente químico capaz de acelerar as reações, entrando em ação a cinética química, a aceleração das reações química para compensar o fator tempo.
Aí entram em ação os reagentes químicos especialmente sintetizados para esse fim.
Esses reagentes irão compensar o exíguo tempo de exposição, catalisando e acelerando as reações físicas e químicas, criando condições de limpeza e purificação dos cristais e, muito importante, a perda em peso, quando acontece, é da ordem da terceira casa decimal do quilate. (Praticamente não há).
Entretanto, os resultados do beneficiamento são sempre imprevisíveis, dependem do sistema cristalino, da formação e da origem da pedra, do tipo de pigmento e das inclusões na rede cristalina formadora do cristal.
Nossa experiência tem demonstrado que cada pedra fornece um resultado diferente, como se o diamante tivesse características próprias, pedra a pedra.
Diríamos que não existem dois cristais de diamante capazes de fornecer resultados idênticos.
Cada pedra é uma pedra, uma caixa preta cujo resultado ou rendimento do tratamento é imprevisível. Porém, sempre se observa valor econômico agregado ao diamante após a operação de tratamento, com a vantagem da impossibilidade de detecção em laboratório de qualquer alteração do diamante provocada pelo homem, exatamente por o processo utilizado imitar a ação da natureza, havendo apenas uma diferenciação no fator tempo para purificação do diamante. O diamante industrial da região de Juina, por exemplo, após tratamento, passa à fazenda fina com uma valorização em torno de 1.000% (mil por cento).