segunda-feira, 5 de junho de 2017

Aço inoxidável é peça fundamental na indústria de laticínios

Aço inoxidável é peça fundamental na indústria de laticínios


Você sabia que o aço inoxidável é elemento primordial na indústria de laticínios há mais de 60 anos? Ele tem as propriedades de resistência e proteção contra a corrosão provocada pelo excremento da vaca em instalações agrícolas. O aço inoxidável também compõe os equipamentos básicos usados em todo o processo. Isso porque ele é higiênico, já que tem superfícies lisas e claras, que são mais facilmente higienizadas.
Na sala de ordenha, a higiene é primordial. Equipamentos de ordenha e tanques passam cuidadosamente por uma lavagem diária e esterilização de tubulações. O leite é monitorado pela contagem de bactérias e, se não for estritamente controlado, pode ser rejeitado. Além disso, o aço inoxidável se comporta de forma neutra, não altera o sabor ou o cheiro do leite fresco ou dos produtos oriundos do leite, nem reage com os ácidos láticos formados pelo leite em fermentação. Veja abaixo algumas das curiosidades do funcionamento da indústria de laticínios e como o aço inoxidável ajuda nesse processo.

Como é composto o leite?

A composição do leite fresco pode variar amplamente entre diferentes raças e durante estágios diferentes de lactação, mas contém tipicamente cerca de 87% de água. O resto é composto por sólidos na forma de lactose (carboidrato), gordura, proteína e minerais. O pH fica normalmente entre 6,6-6,8.

E qual o papel do aço inoxidável na indústria de laticínios?

O leite chega do úbere das vacas a 35°C. Depois ele é rapidamente resfriado até 4-6°C, para evitar o crescimento de bactérias, sendo mantido em tanques equipados com agitadores para a espera da coleta. Trocadores de calor são uma peça importante da indústria de laticínios para o resfriamento e aquecimento, sendo usados também para retirar o calor do leite cru.
O aço inoxidável também é utilizado nos caminhões tanque que transportam o leite das salas de ordenha para as fábricas onde ele é processado. Tanto no processamento do leite pasteurizado, quanto no leite em pó e na produção de queijo, iogurte, manteiga ou sorvete, os equipamentos de aço inoxidável são necessários para atender a regras de higiene bem rígidas.

As salas de ordenha robótica

As salas de ordenha robótica utilizam aço inoxidável. Elas fazem uso de uma nova abordagem aos métodos tradicionais, pois fornecem um sistema voluntário de ordenha para vacas. As ordenhadeiras se conectam automaticamente às tetas da vaca e desligam quando a ordenha termina. Um sistema informatizado garante que nenhuma vaca seja ordenhada em excesso. Bom para o animal e também para o fazendeiro, que ganha mais flexibilidade e tempo, além de mais informações sobre cada vaca.
Fonte: Vale

Cobre recua mais de 1% com alta do dólar e expectativa com dados da China

Cobre recua mais de 1% com alta do dólar e expectativa com dados da China


Os contratos futuros de cobre operam em queda nesta segunda-feira, em meio à subida do dólar no mercado internacional e com a expectativa com dados da China, a serem divulgados durante a semana. Por volta das 7h45, na London Metal Exchange (LME), o cobre para três meses caía 1,01%, a US$ 5.630,50 por tonelada. O contrato para julho, negociado na New York Mercantile Exchange (Nymex), cedia 1,03%, a US$ 2,5480 por libra-peso.
Ainda na LME, a tonelada do alumínio recuava 0,54%, a US$ 1.921,00; o chumbo cedia 0,88%, a US$ 2.093,00; o estanho operava em queda de 1,06%, a US$ 20.080,00; o zinco mergulhava 1,50%, a US$ 2.498,00; e o níquel caía 0,22%, a US$ 8.885,00. O fortalecimento do dólar tende a pesar as commodities listadas na moeda americana, incluindo o cobre e o ouro, uma vez que fica mais cara a comercialização para os investidores de fora do Estados Unidos.
Os investidores já operam com expectativa em relação à agenda da semana. Na quinta-feira desta semana, o Banco Central Europeu (BCE) anuncia a sua decisão para os juros. Antes, porém, na quarta-feira, são publicados os dados da balança comercial chinesa.
Fonte: Dow Jones Newswires

Deere & Company anuncia compra da Wirtgen Group por US$ 4,89 bi

Deere & Company anuncia compra da Wirtgen Group por US$ 4,89 bi


A Deere & Company assinou um acordo definitivo para comprar a Wirtgen Group, companhia internacional que opera no setor de construção de estradas. O valor da negociação foi de 4,357 bilhões de euros (US$ 4,89 bilhões) em dinheiro, sem considerar os débitos e outras despesas. A Wirtgen Group, com sede na Alemanha, apresentou vendas de 2,6 bilhões de euros no ano encerrado em 31 de dezembro de 2016. A empresa atua com soluções de máquinas móveis para construção de estradas e reabilitação de estradas, plantas para mineração e processamento de minerais ou material de reciclagem e para a produção de asfalto.
Segundo a Deere, a compra vai complementar o seu setor de construção e consolidar o grupo como um líder global no ramo de estradas. A empresa planeja manter as marcas atuais da Wirtgen Group, administração, trabalhadores, assim como a rede de distribuição. O grupo alemão atua em mais de 100 países, inclusive no Brasil. “Essa aquisição da Wirtgen Group está alinhada com nossa estratégia de longo prazo de expandir tanto nosso setor de agronegócio quanto de construção”, disse Samuel R. Allen, presidente e CEO da Deere & Company.
Fonte: Dow Jones Newswires

sábado, 3 de junho de 2017

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões

Diamantes em reservas de Rondônia pode render US$ 3,5 bilhões
A extração de diamantes das terras indígenas de Roosevelt, Parque Indígena Aripuanã e Serra Morena, no sul do estado de Rondônia e oeste do Mato Grosso pode render cerca de US$ 3,5 bilhões por ano caso seja regulamentada. “Pelo que já se encontrou de diamantes e pelo tamanho da área de incidências geológicas, mostram que poderíamos estar diante de uma das maiores reservas de diamante do mundo”, disse, nesta terça-feira, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, Luiz Paulo Barreto.
Atualmente, a extração de pedras preciosas em reservas indígenas no Brasil é proibida, mas é intenção do governo federal regulamentar o garimpo na terra dos índios Cinta-Larga, a partir de um processo gradativo, envolvendo os Ministérios da Justiça, Minas e Energia e da Fundação Nacional do Índio (Funai), responsável pelo acompanhamento do impacto que a exploração teria sobre os índios e a natureza.
Apesar do alto valor que poderá ser conseguido com a regulamentação do garimpo, o secretário alerta que será um processo demorado, e que as pedras não serão colocadas no mercado de forma imediata, para não afetar o preço dos diamantes. “O diamante é muito sensível, até a exploração você tem que medir, porque se nós tirarmos todo aquele diamante de uma vez e vendermos no mercado externo, o diamante teria preço de vidro”, destacou o secretário.
Ele estima que a capacidade total da reserva mineral seja de 15 kimberlitos, ou seja, 15 vezes maior do que a capacidade da maior mina de diamantes do mundo que fica na África, que possui de um a dois kimberlitos. “Há estudos de satélites que mostram incidências magnéticas, que seriam, mais ou menos, locais onde poderia haver diamantes”, revelou Barreto.
O secretário-executivo ressaltou que para chegar a essa etapa, primeiro será necessário evitar mais conflitos na região, onde foram mortos 29 garimpeiros, que entraram na reserva clandestinamente, no início do ano. São 1.200 indígenas que vivem no local e cerca de 6.000 garimpeiros interessados nas pedras. “Seria uma terceira etapa de regulamentação desse procedimento de maneira sistemática, razoável e controlada pelo Estado brasileiro”, lembrou ele.
Para isso, uma medida provisória publicada no Diário Oficial da União (DOU) determina que os índios entreguem, dentro de 15 dias, todos os diamantes que estão sob seu poder para que os técnicos da Caixa Econômica Federal possam avaliar e depois realizar um leilão. “São dois peritos em diamantes e estão levando equipamentos manuais que permitem com precisão saber se uma pedra é ou não é diamante”, explicou ele.
As pedras serão enviadas ao Rio de Janeiro, onde passarão por uma avaliação mais profunda e depois serão levadas à leilão de maneira coordenada pelos especialistas da Caixa. O dinheiro será revertido em benefício da própria comunidade indígena. Barreto explicou que os índios vão ter todas as garantias possíveis sobre a propriedade das pedras.
“Os índios tem a garantia sim de que essas pedras serão lacradas na sua frente, identificadas por técnicos da Caixa que estão no local e a partir daí terá a assinatura da Funai, da Caixa Econômica e do próprio índio”, garantiu.

Depois da jazida de ametista, garimpeiros encontram quartzo rutilado em Sento Sé

Embalado pela mina de ametista apelidada de Serra Pelada da Bahia, o município de Sento Sé vive a expectativa da possível descoberta de uma jazida com outra pedra preciosa de alto valor no mercado de joias. Nos últimos dois dias, garimpeiros da região relataram à prefeitura da cidade e aos compradores de gemas a existência de quartzo rutilado, também conhecido como rutilo dourado, no topo da Serra de São Pedro, no povoado do Piçarrão, próximo a um parque de energia eólica. Encontrado também em Novo Horizonte, na Chapada Diamantina, o mineral de cor fumê claro com fios grossos que parecem ouro por dentro pode custar o dobro da ametista e vem ganhando espaço no mercado internacional pela constituição única.
Corrida preparada
A notícia sobre o rutilo circulou entre grupos de WhatsApp formados por negociantes de pedras da região, que já organizaram para hoje uma visita em massa ao local da provável mina. A ideia é, comprovada a descoberta, abrir no mesmo dia os primeiros buracos para extração.
Em alerta
Avisado dos relatos sobre o rutilo dourado, o secretário de Meio Ambiente de Sento Sé, Izamar Reis,  percorreu o povoado do Piçarrão e conversou com garimpeiros que garantiram a existência da pedra. “Amanhã (hoje), faremos uma expedição no local. Caso a mina exista, será importante para a cidade, mas queremos evitar que ocorra o mesmo que aconteceu com a ametista, onde o garimpo nasceu sem controle. Aquela região está abrigada no Boqueirão da Onça, a maior área protegida do bioma caatinga do planeta, com 90% do território total”, justifica Izamar.